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Aprenda a amar sem apego e não sofrer na tentativa

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Amar sem apego não é sinônimo de amar menos, e sim de fazê-lo de modo maduro. Antes de buscar à pessoa ideal, devemos nos converter no que queremos encontrar
Aprenda a amar sem apego e não sofrer na tentativa
Última atualização: 18 março, 2022

Amar sem apego não é amar menos, nem construir um vínculo fraco com o ser amado.

Quando falamos de apego, é comum confundir com outros termos.

Não é o mesmo que a necessária relação mãe-filho que se constrói através do apego íntimo e incondicional para favorecer o crescimento e o adequado amadurecimento do bebê.

Quando falamos de relações de casal, a palavra “apego” implica em dependênciae a dependência deriva na perda de dignidade e na destruição da autoestima.

Essa despersonalização que, às vezes, estabelecemos ao fundirmos de corpo e alma com a pessoa amada não é saudável, nem justificável, nem responde a lógica alguma.

Nesse sentido, cedo ou tarde a frustração aparece, a chantagem, o vazio e a consequente dor.

Portanto, a seguir, propomos refletir sobre estas 5 chaves básicas que podem ajudá-lo a construir um relacionamento mais satisfatório, duradouro e feliz.

1. Evite ser um “viciado afetivo”: diga não aos apegos que trazem dor

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A base do apego em um relacionamento se ergue sobre uma série de processos psicológicos e afetivos muito concretos, bem como complexos.

  • Existem pessoas que, acima de qualquer coisa, precisam ser amadas.
  • É tal a necessidade, que chegam a confundir controle com carinho, ou ciúmes com paixão.
  • A saber, quem ama de verdade investe tempo, dedicação e esforços em dar felicidade. 

O amor não dói. O amor deve ser alegria, cumplicidade, harmonia e crescimento.

  • Os viciados afetivos experimentam o amor do mesmo modo que um viciado precisa de sua “droga”.
  • Não importam os efeitos secundários, não importa a dor ou aquela lenta autodestruição pessoal.
  • Nunca devemos chegar a estes extremos.
  • Por isso, entenda que qualquer tipo de dependência, seja de algo ou de alguém, tira nossa personalidade, deixamos de ser nós mesmos para nos converter em marionetes.

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2. Desapego não é desamor: é amar de forma madura

Elena tem 28 anos e faz 3 anos que sai com Rafael. Sua vida mudou muito neste tempo, tanto que inclusive deixou de sair com suas amigas, e seus projetos profissionais ficaram parados.

  • Não importa, diz a si mesma que sua única preocupação e sua única necessidade é fazer Rafael feliz.
  • Mesmo que, às vezes, sinta falta daquelas saídas com suas amigas, das conversas ou até mesmo de seu trabalho como jornalista.
  • À medida que o tempo passa, Elena se pergunta se está fazendo as coisas direito. Sabe que ama seu parceiro, mas sente que está no interior de um círculo que cada vez a oprime mais, que a deixa sem ar.
  • O que nossa protagonista deveria fazer neste caso não é deixar Rafael, é “se desapegar” dessa dependência afetiva e aprender a amar de modo maduro.
  • Amar alguém não implica em deixar de lado o que somos, o que nos identifica.
  • “Deixar tudo” por alguém fará com que, cedo ou tarde, se sinta frustrado.

Portanto, devemos aprender a nos priorizar, a dizer “me amo” e “te amo”.

3. O amor tem um limite e se chama dignidade

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O amor tem limites, fronteiras e barreiras inquebráveis. Dessa maneira, tê-las claras desde o início pode evitar sofrer de forma inútil.

  • A própria autoestima é um limite essencial.
  • Se nos subestimam, ridicularizam ou nos fazem sentir fracos, não é amor.
  • Se ofendem nossos valores e não os respeitam, não estamos ante uma relação saudável.

A dignidade pessoal não admite humilhações; é uma raiz de nosso crescimento pessoal que ninguém pode, nem deve arrancar e danificar.

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4. Cuidado com os amores infantis e egocêntricos

Existem pessoas assim, que entendem que uma relação é como uma fonte de “autoalimentação”, para preencher vazios, para aplacar a solidão e para ser servido e nutrido como a criança necessitada de afeto que, por outro lado, é incapaz de devolvê-lo.

O relacionamento saudável e feliz é como uma dança harmônica, no qual se dá e se oferece, se fala e se escuta, se ri e se faz rir, se cuida dos detalhes, se prioriza necessidades e se cuida e é cuidado.

As pessoas imaturas são aquelas que priorizam suas próprias necessidades frente às do parceiro, as que somente enxergam a si mesmas e seu universo faminto.

5. Converta-se primeiro na pessoa que quer encontrar

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Quando uma pessoa constrói um relacionamento baseado no apego, é comum que seu esquema mental se baseie na ideia de “não sou capaz de me carregar sozinha: sem a pessoa não sou ninguém”.

Chegar a estes extremos pessoais supõe, sem dúvida, estar a bordo de um abismo onde, cedo ou tarde, cai-se na depressão.

Dessa forma, é necessário evitar este tipo de vícios afetivos e iniciar um caminho “oposto”.

Ao invés de encontrar o parceiro ideal, preocupe-se primeiro em se converter naquela pessoa que deseja encontrar:

  • Alguém que ama a si mesmo.
  • Alguém que não teme a solidão.

Por isso, converta-se em uma pessoa sem vazios, forte emocionalmente e se encha de felicidade, alegria, motivações e sonhos.

Imagem principal cortesia de © wikiHow.com


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