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Tipos de esclerose múltipla

4 minutos
Existem diferentes tipos de esclerose múltipla, e todos eles são sérios. Seu diagnóstico e tratamento são complexos, pois cada profissional deve adaptar o plano terapêutico individualmente.
Tipos de esclerose múltipla
Leonardo Biolatto

Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto

Escrito por Leonardo Biolatto
Última atualização: 27 maio, 2022

A esclerose múltipla é uma doença grave com um resultado fatal. Infelizmente, existem diferentes tipos de esclerose múltipla, e nem sempre é fácil identificá-los para diferenciar uns dos outros.

Esta é uma patologia crônica que não tem cura; portanto, receber seu diagnóstico é uma notícia alarmante que desarma qualquer expectativa nos pacientes e em seus familiares.

Pela sua complexidade, devemos acrescentar que foram classificadas diferentes formas do transtorno, e todas elas são sérias. Se a equipe médica não conseguir identificar o tipo em questão para cada paciente, o início do tratamento adequado será adiado.

Por ser uma patologia neurológica, acaba sendo uma causa muito comum de incapacidade, pois tende a aparecer em adultos jovens, geralmente com menos de 40 anos de idade. São pacientes que abandonam estudo e trabalho na maior parte do tempo.

Todos os tipos de esclerose múltipla são autoimunes, o que significa que o corpo ataca seus próprios componentes. Neste caso, os anticorpos produzidos pelo próprio corpo destroem a mielina, que é uma substância que reveste os nervos. Graças à mielina, a transmissão de impulsos nervosos ocorre; sua destruição prejudica a conectividade neural.

Sintomas de esclerose múltipla

Quase todos os tipos de esclerose múltipla compartilham sintomas. O que geralmente varia é a forma de apresentação e o tipo de evolução ao longo do tempo.

Os principais sinais da doença se manifestam no sistema locomotor. Os pacientes sentem fraqueza nos membros, têm dificuldade de andar e perdem o equilíbrio. Os braços também enfraquecem e derrubam objetos, como copos.

As cãibras são sintomas comuns, acompanhadas de dores musculares involuntárias. Mesmo que a pessoa queira relaxar a região específica do corpo, em geral ela não consegue.

Juntamente com as cãibras, ocorrem tremores e espasmos nos músculos afetados. É desnecessário dizer que isso impede as atividades do cotidiano, ou seja, compromete a qualidade de vida.

Outro sistema afetado é o digestivo. Diferentes tipos de esclerose múltipla causam prisão de ventre e retenção de urina. Isso acontece porque os nervos que devem carregar as informações do movimento peristáltico estão sem mielina.

Por último, outros órgãos com grande afetação são os olhosAlguns pacientes começam a notar a visão dupla antes de sofrerem cãibras ou fraquezas nos membros. Os globos oculares também podem se movimentar de forma rápida e descontrolada.

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A esclerose múltipla destrói a mielina nervosa e diminui a transmissão de informações entre os neurônios.

Continue lendo: Como as telas afetam a saúde ocular?

Tipos de esclerose múltipla

Os protocolos diagnósticos para a doença identificaram quatro tipos de esclerose múltipla:

  • EMRR: é a esclerose múltipla recorrente. É assim chamada porque se alterna entre períodos de surtos agudos com muitos sintomas, e outros de meses sem sinais da patologia. O início dos surtos está geralmente ligado a um novo setor neurológico afetado pela falta de mielina. Esta é a variedade mais comum das quatro.
  • EMPS: A esclerose múltipla secundária progressiva é aquela que começa como EMRR, mas evolui para uma forma de sintomas constantes, sem períodos de descanso. Seu nome secundário refere-se à mudança de fase que é experimentada de EMRR para EMPS.
  • EMPP: Esta é a esclerose múltipla primária progressiva. Quase não há períodos sem sintomas, e ela começa progressivamente do zero, sem evoluir a partir de uma forma EMRR; motivo pelo qual difere do tipo anterior.
  • EMPR: Este é o tipo menos comum de esclerose múltipla, chamada de esclerose múltipla progressiva recorrente. Nela, os surtos agudos se sobrepõem.
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Na maioria dos casos, todos os tipos de esclerose causam incapacidade nos pacientes. Muitos deles não serão capazes de voltar para a escola ou para o trabalho.

Saiba mais: 7 dicas para prevenir as doenças neurodegenerativas

Diagnóstico e tratamento

A comunidade científica internacional concordou que os critérios de McDonald são o padrão para diagnosticar todos os tipos de esclerose múltipla. Como já ficou claro, devemos esperar a evolução para saber de que tipo de esclerose múltipla o paciente sofre.

O tratamento é semelhante em todas as variedades. Os corticosteroides são usados para crises agudas com sinais de evolução da perda de mielina. Para períodos de intervalo, medicamentos que modificam a evolução são prescritos.

Juntamente com os medicamentos, a reabilitação através de várias terapias que se concentram nas habilidades perdidas é fundamental. Cinesiologistas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais estão envolvidos nesse trabalho.

Os diferentes tipos de esclerose múltipla coincidem em gravidade

Apesar de existirem diferentes tipos de esclerose múltipla, a doença sempre é grave. Sua evolução é crônica e progressiva, com a perda de funções ao longo do tempo. Ainda não há como curá-la, embora muito progresso tenha sido feito em relação à farmacologia envolvida.

A esclerose múltipla é uma doença grave com um resultado fatal. Infelizmente, existem diferentes tipos de esclerose múltipla, e nem sempre é fácil identificá-los para diferenciar uns dos outros.

Esta é uma patologia crônica que não tem cura; portanto, receber seu diagnóstico é uma notícia alarmante que desarma qualquer expectativa nos pacientes e em seus familiares.

Pela sua complexidade, devemos acrescentar que foram classificadas diferentes formas do transtorno, e todas elas são sérias. Se a equipe médica não conseguir identificar o tipo em questão para cada paciente, o início do tratamento adequado será adiado.

Por ser uma patologia neurológica, acaba sendo uma causa muito comum de incapacidade, pois tende a aparecer em adultos jovens, geralmente com menos de 40 anos de idade. São pacientes que abandonam estudo e trabalho na maior parte do tempo.

Todos os tipos de esclerose múltipla são autoimunes, o que significa que o corpo ataca seus próprios componentes. Neste caso, os anticorpos produzidos pelo próprio corpo destroem a mielina, que é uma substância que reveste os nervos. Graças à mielina, a transmissão de impulsos nervosos ocorre; sua destruição prejudica a conectividade neural.

Sintomas de esclerose múltipla

Quase todos os tipos de esclerose múltipla compartilham sintomas. O que geralmente varia é a forma de apresentação e o tipo de evolução ao longo do tempo.

Os principais sinais da doença se manifestam no sistema locomotor. Os pacientes sentem fraqueza nos membros, têm dificuldade de andar e perdem o equilíbrio. Os braços também enfraquecem e derrubam objetos, como copos.

As cãibras são sintomas comuns, acompanhadas de dores musculares involuntárias. Mesmo que a pessoa queira relaxar a região específica do corpo, em geral ela não consegue.

Juntamente com as cãibras, ocorrem tremores e espasmos nos músculos afetados. É desnecessário dizer que isso impede as atividades do cotidiano, ou seja, compromete a qualidade de vida.

Outro sistema afetado é o digestivo. Diferentes tipos de esclerose múltipla causam prisão de ventre e retenção de urina. Isso acontece porque os nervos que devem carregar as informações do movimento peristáltico estão sem mielina.

Por último, outros órgãos com grande afetação são os olhosAlguns pacientes começam a notar a visão dupla antes de sofrerem cãibras ou fraquezas nos membros. Os globos oculares também podem se movimentar de forma rápida e descontrolada.

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A esclerose múltipla destrói a mielina nervosa e diminui a transmissão de informações entre os neurônios.

Continue lendo: Como as telas afetam a saúde ocular?

Tipos de esclerose múltipla

Os protocolos diagnósticos para a doença identificaram quatro tipos de esclerose múltipla:

  • EMRR: é a esclerose múltipla recorrente. É assim chamada porque se alterna entre períodos de surtos agudos com muitos sintomas, e outros de meses sem sinais da patologia. O início dos surtos está geralmente ligado a um novo setor neurológico afetado pela falta de mielina. Esta é a variedade mais comum das quatro.
  • EMPS: A esclerose múltipla secundária progressiva é aquela que começa como EMRR, mas evolui para uma forma de sintomas constantes, sem períodos de descanso. Seu nome secundário refere-se à mudança de fase que é experimentada de EMRR para EMPS.
  • EMPP: Esta é a esclerose múltipla primária progressiva. Quase não há períodos sem sintomas, e ela começa progressivamente do zero, sem evoluir a partir de uma forma EMRR; motivo pelo qual difere do tipo anterior.
  • EMPR: Este é o tipo menos comum de esclerose múltipla, chamada de esclerose múltipla progressiva recorrente. Nela, os surtos agudos se sobrepõem.
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Na maioria dos casos, todos os tipos de esclerose causam incapacidade nos pacientes. Muitos deles não serão capazes de voltar para a escola ou para o trabalho.

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Diagnóstico e tratamento

A comunidade científica internacional concordou que os critérios de McDonald são o padrão para diagnosticar todos os tipos de esclerose múltipla. Como já ficou claro, devemos esperar a evolução para saber de que tipo de esclerose múltipla o paciente sofre.

O tratamento é semelhante em todas as variedades. Os corticosteroides são usados para crises agudas com sinais de evolução da perda de mielina. Para períodos de intervalo, medicamentos que modificam a evolução são prescritos.

Juntamente com os medicamentos, a reabilitação através de várias terapias que se concentram nas habilidades perdidas é fundamental. Cinesiologistas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais estão envolvidos nesse trabalho.

Os diferentes tipos de esclerose múltipla coincidem em gravidade

Apesar de existirem diferentes tipos de esclerose múltipla, a doença sempre é grave. Sua evolução é crônica e progressiva, com a perda de funções ao longo do tempo. Ainda não há como curá-la, embora muito progresso tenha sido feito em relação à farmacologia envolvida.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Thompson, Alan J., et al. “Diagnosis of multiple sclerosis: 2017 revisions of the McDonald criteria.” The Lancet Neurology 17.2 (2018): 162-173.
  • Bermejo, Pedro E., Celia Oreja-Guevara, and Exuperio Díez-Tejedor. “El dolor en la esclerosis múltiple: prevalencia, mecanismos, tipos y tratamiento.” Rev Neurol 50.2 (2010): 101-8.
  • Olascoaga, Javier. “Calidad de vida y esclerosis múltiple.” Rev Neurol 51.5 (2010): 279-88.
  • Paes, Renata Alves, et al. “Neuropsicología de la esclerosis múltiple primaria progresiva.” Rev Neurol 49.7 (2009): 343-8.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.