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Como as telas afetam a saúde ocular?

4 minutos
Há cada vez mais estudos a respeito de como as telas afetam a saúde ocular, uma vez que o uso de dispositivos eletrônicos está aumentando. A visão é um sentido muito exposto aos efeitos das telas, e falaremos sobre isso neste artigo.
Como as telas afetam a saúde ocular?
Leonardo Biolatto

Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto

Escrito por Leonardo Biolatto
Última atualização: 27 maio, 2022

No mundo da medicina, e precisamente na oftalmologia, surgem com cada vez mais frequência estudos a respeito de como as telas afetam a saúde ocular. As consultas relacionadas a distúrbios oculares decorrentes do uso de dispositivos eletrônicos têm aumentado.

Assim, surgiu o conceito da síndrome da visão de computador. Ela surge quando a exposição às telas é superior a três horas por dia, o brilho do dispositivo é maior do que o recomendado, e a distância entre a tela e os olhos é reduzida.

Como sabemos, as telas convivem com a gente o tempo todo. Utilizamos televisores, tablets, telefones celulares, computadores e, atualmente, as telas já foram incorporadas até nos eletrodomésticos. Nossos olhos vivem lidando com esses dispositivos.

Muitas vezes, são os telefones celulares que causam um maior impacto no nosso cansaço ocular. Ao utilizá-los a uma curta distância, forçamos a visão binocular dos nossos olhos.

Quando observamos a tela por um longo período, nossas pálpebras se movem até 30% menos do que normalmente. Isso reduz a quantidade de lágrimas e, portanto, reduz a hidratação do globo ocular.

Se você tiver dúvidas a respeito de como as telas afetam a sua saúde ocular, falaremos agora sobre seus sintomas e as recomendações que você deve seguir. Com medidas simples, podemos resolver o problema.

Sintomas associados às telas

Quando entendemos como as telas afetam a nossa saúde ocular, também reconhecemos que os sintomas associados são lógicos. São sintomas que estão ligados à fadiga ocular devido ao esforço excessivo.

Entre os sintomas mais comuns da síndrome da visão de computador, temos:

  • Visão turva ou dupla: chamada de diplopia em termos médicos.
  • Sensação de areia no globo ocular: levando a arranhões intensos.
  • Olhos vermelhos: devido à mesma irritação e inflamação, além dos arranhões.
  • Dor retro-orbital: é a dor localizada atrás dos olhos.
  • Dor de cabeça: a dor de cabeça vem da fadiga ocular, mas também está relacionada com a utilização do celular e a posição do crânio durante o uso.
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A exposição prolongada às telas de dispositivos móveis, como smartphones, está associada a problemas na saúde ocular.

Leia também: Fadiga visual digital: como as telas nos afetam

Como as telas afetam a saúde ocular?

Uma série de mecanismos são ativados, inconscientemente, para podermos usar as telas. Nosso corpo modifica formas e maneiras de executar as suas funções habituais para se adaptar aos dispositivos eletrônicos.

Uma das questões básicas que leva ao comprometimento da saúde ocular pelas telas é o foco. Nossos olhos, em repouso, focam-se facilmente a uma longa distância. No entanto, quando precisam se concentrar em algo que está próximo, implementam mecanismos de compensação que exigem esforço. Essas tarefas acomodatícias levam ao cansaço.

Além disso, a concentração que uma tela exige não é desprezível. Nossos olhos tendem a permanecer abertos por mais tempo, com um menor número de piscadas. Piscamos regularmente de 15 a 20 vezes por minuto, mas podemos fazer uma redução para 3 piscadas por minuto ao usar as telas.

Finalmente, e isso é algo em que iremos nos concentrar mais: as telas emitem uma quantidade considerável de luz azul. Essa luz azul é um fragmento do espectro de luz que tem a capacidade de penetrar na retina, atingir a mácula e deteriorá-la com o tempo.

A luz azul das telas e a saúde ocular

A luz azul emitida pelas telas eletrônicas proporciona benefícios e causa danos. Graças a essa luz azul, os dispositivos podem consumir menos energia, mas foi demonstrado que ela é perigosa para a saúde da retina.

O sol também emite luz azul; portanto, nossos olhos a conhecem desde os primeiros dias em que nascemos. O problema é que a luz azul das telas chega até nós de uma fonte mais próxima dos globos oculares, e é daí que vem o dano.

Fisicamente falando, a luz azul é de ondas curtas e de alta energia. Por essas características, os olhos precisam fazer mais esforço para focalizar.

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A luz emitida pelas telas de dispositivos móveis é perigosa para a saúde da retina.

Você também pode se interessar: Como ter olhos saudáveis?

Recomendações para reduzir o impacto das telas

Existem algumas medidas básicas que podemos aplicar na vida cotidiana para reduzir os efeitos das telas em nossa saúde ocular:

  • Descanse os olhos: para o trabalho no computador, é essencial definir momentos de relaxamento da visão. É uma boa prática olhar para longe da tela a cada vinte minutos por cerca de vinte segundos.
  • Estabeleça uma distância saudável para os dispositivos: devemos ter as telas a pelo menos 60 centímetros dos nossos olhos. Para telas maiores, como a televisão, a distância mínima é de 2 metros.
  • Piscada: como já sabemos que piscamos menos na frente das telas, seria prudente forçar nossa piscada quando passamos muito tempo diante de dispositivos eletrônicos. A ação de piscar causará mais lacrimejamento e umedecerá o globo ocular.
  • Boa iluminação: o uso de dispositivos eletrônicos em ambientes com pouca luz é contraproducente. Nossos olhos se forçam demais e o efeito do brilho na retina aumenta.

Não se trata de parar de usar telas. Hoje isso é impossível no mundo em que vivemos. O que devemos fazer é praticar essas recomendações para reduzir o efeito prejudicial das telas na nossa saúde ocular.

No mundo da medicina, e precisamente na oftalmologia, surgem com cada vez mais frequência estudos a respeito de como as telas afetam a saúde ocular. As consultas relacionadas a distúrbios oculares decorrentes do uso de dispositivos eletrônicos têm aumentado.

Assim, surgiu o conceito da síndrome da visão de computador. Ela surge quando a exposição às telas é superior a três horas por dia, o brilho do dispositivo é maior do que o recomendado, e a distância entre a tela e os olhos é reduzida.

Como sabemos, as telas convivem com a gente o tempo todo. Utilizamos televisores, tablets, telefones celulares, computadores e, atualmente, as telas já foram incorporadas até nos eletrodomésticos. Nossos olhos vivem lidando com esses dispositivos.

Muitas vezes, são os telefones celulares que causam um maior impacto no nosso cansaço ocular. Ao utilizá-los a uma curta distância, forçamos a visão binocular dos nossos olhos.

Quando observamos a tela por um longo período, nossas pálpebras se movem até 30% menos do que normalmente. Isso reduz a quantidade de lágrimas e, portanto, reduz a hidratação do globo ocular.

Se você tiver dúvidas a respeito de como as telas afetam a sua saúde ocular, falaremos agora sobre seus sintomas e as recomendações que você deve seguir. Com medidas simples, podemos resolver o problema.

Sintomas associados às telas

Quando entendemos como as telas afetam a nossa saúde ocular, também reconhecemos que os sintomas associados são lógicos. São sintomas que estão ligados à fadiga ocular devido ao esforço excessivo.

Entre os sintomas mais comuns da síndrome da visão de computador, temos:

  • Visão turva ou dupla: chamada de diplopia em termos médicos.
  • Sensação de areia no globo ocular: levando a arranhões intensos.
  • Olhos vermelhos: devido à mesma irritação e inflamação, além dos arranhões.
  • Dor retro-orbital: é a dor localizada atrás dos olhos.
  • Dor de cabeça: a dor de cabeça vem da fadiga ocular, mas também está relacionada com a utilização do celular e a posição do crânio durante o uso.
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A exposição prolongada às telas de dispositivos móveis, como smartphones, está associada a problemas na saúde ocular.

Leia também: Fadiga visual digital: como as telas nos afetam

Como as telas afetam a saúde ocular?

Uma série de mecanismos são ativados, inconscientemente, para podermos usar as telas. Nosso corpo modifica formas e maneiras de executar as suas funções habituais para se adaptar aos dispositivos eletrônicos.

Uma das questões básicas que leva ao comprometimento da saúde ocular pelas telas é o foco. Nossos olhos, em repouso, focam-se facilmente a uma longa distância. No entanto, quando precisam se concentrar em algo que está próximo, implementam mecanismos de compensação que exigem esforço. Essas tarefas acomodatícias levam ao cansaço.

Além disso, a concentração que uma tela exige não é desprezível. Nossos olhos tendem a permanecer abertos por mais tempo, com um menor número de piscadas. Piscamos regularmente de 15 a 20 vezes por minuto, mas podemos fazer uma redução para 3 piscadas por minuto ao usar as telas.

Finalmente, e isso é algo em que iremos nos concentrar mais: as telas emitem uma quantidade considerável de luz azul. Essa luz azul é um fragmento do espectro de luz que tem a capacidade de penetrar na retina, atingir a mácula e deteriorá-la com o tempo.

A luz azul das telas e a saúde ocular

A luz azul emitida pelas telas eletrônicas proporciona benefícios e causa danos. Graças a essa luz azul, os dispositivos podem consumir menos energia, mas foi demonstrado que ela é perigosa para a saúde da retina.

O sol também emite luz azul; portanto, nossos olhos a conhecem desde os primeiros dias em que nascemos. O problema é que a luz azul das telas chega até nós de uma fonte mais próxima dos globos oculares, e é daí que vem o dano.

Fisicamente falando, a luz azul é de ondas curtas e de alta energia. Por essas características, os olhos precisam fazer mais esforço para focalizar.

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A luz emitida pelas telas de dispositivos móveis é perigosa para a saúde da retina.

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Recomendações para reduzir o impacto das telas

Existem algumas medidas básicas que podemos aplicar na vida cotidiana para reduzir os efeitos das telas em nossa saúde ocular:

  • Descanse os olhos: para o trabalho no computador, é essencial definir momentos de relaxamento da visão. É uma boa prática olhar para longe da tela a cada vinte minutos por cerca de vinte segundos.
  • Estabeleça uma distância saudável para os dispositivos: devemos ter as telas a pelo menos 60 centímetros dos nossos olhos. Para telas maiores, como a televisão, a distância mínima é de 2 metros.
  • Piscada: como já sabemos que piscamos menos na frente das telas, seria prudente forçar nossa piscada quando passamos muito tempo diante de dispositivos eletrônicos. A ação de piscar causará mais lacrimejamento e umedecerá o globo ocular.
  • Boa iluminação: o uso de dispositivos eletrônicos em ambientes com pouca luz é contraproducente. Nossos olhos se forçam demais e o efeito do brilho na retina aumenta.

Não se trata de parar de usar telas. Hoje isso é impossível no mundo em que vivemos. O que devemos fazer é praticar essas recomendações para reduzir o efeito prejudicial das telas na nossa saúde ocular.


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  • Prado Montes, Ana, et al. “Síndrome de Fatiga ocular y su relación con el medio laboral.” Medicina y Seguridad del Trabajo 63.249 (2017): 345-361.
  • CATTIAUX, L. (2019). LA LUZ. In El mensaje reencontrado. https://doi.org/10.2307/j.ctvt7x5xm.7
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  • Síndrome de Fatiga ocular y su relación con el medio laboral. (2017). Medicina y Seguridad Del Trabajo.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.