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As doenças autoimunes mais frequentes

4 minutos
As doenças autoimunes são aquelas nas quais nosso próprio sistema imunológico ataca por engano tecidos e estruturas do nosso organismo. São conhecidas mais de 50 doenças autoimunes. A seguir, vamos explicar as mais frequentes.
As doenças autoimunes mais frequentes
Alejandro Duarte

Revisado e aprovado por o biotecnólogo Alejandro Duarte

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 15 janeiro, 2023

As doenças autoimunes se desenvolvem quando nosso próprio sistema imunológico ataca nossas células e tecidos. Nosso organismo não os reconhece como próprios e os destrói como se fossem estranhos.

O sistema imunológico é formado por vários órgãos e células, cuja missão é defender nosso organismo contra infecções, certas doenças e substâncias estranhas.

Não se sabe detalhadamente qual é a causa pela qual o sistema imunológico ataca estruturas do nosso próprio corpo. Em alguns casos, acredita-se que isso ocorre devido à exposição a determinados microrganismos, como vírus ou bactérias, ou a fatores ambientais em pessoas que têm uma predisposição genética.

São conhecidas mais de 50 doenças autoimunes e, apesar de cada doença ser diferente, o mau funcionamento do sistema imunológico é comum em todas. Além disso, os sintomas da maioria das doenças autoimunes têm aspectos comuns, como cansaço, tontura, sensação de mal-estar e febre.

A seguir, veremos com mais detalhes as doenças autoimunes mais frequentes:

No entanto, antes de entrar em detalhes, vamos falar um pouco sobre a prevenção desse tipo de doença.

Como prevenir as doenças autoimunes?

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No caso das doenças autoimunes, é difícil falar de sensibilização e prevenção, pois nem sequer sabe-se ao certo a origem desse tipo de distúrbio.

No entanto, sabe-se que muitas dessas doenças surgem como combinação de predisposição genética e fatores ambientais. Por isso, podemos falar de certas estratégias de cuidado ou prevenção associadas a esse tipo de doença.

Algumas dessas medidas são:

  • Infecções infantis: descobriu-se que as infecções durante a primeira infância conferem proteção contra os transtornos autoimunes. É claro que não se deve buscar o contágio de forma intencional, mas também é verdade que não se deve colocar em prática cuidados extremos de higiene.
  • Dieta: é fundamental para a prevenção e o tratamento, pois bons hábitos alimentares ajudarão a manter o organismo no melhor estado de saúde possível.
  • Exercício físico: assim como o ponto anterior, um organismo melhor preparado e em forma vai combater melhor a sintomatologia de qualquer doença, incluindo as doenças autoimunes.
  • Suplementos: os probióticos, como Lactobacillus, são um fator protetor. Quando são administrados em mulheres grávidas com dermatite e em recém-nascidos, é possível reduzir a incidência de doenças nas crianças.
  • Hábitos não saudáveis: evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas, assim como o sedentarismo e a ingestão de fast-food, vai proporcionar um estado de saúde adequado. Em muitos casos, esses tipos de hábitos podem ser os desencadeadores.

Principais doenças autoimunes

Artrite reumatoide

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Essa doença autoimune é uma doença crônica e degenerativa que se caracteriza por provocar a inflamação da membrana sinovial das articulações e dos tecidos circundantes. Como na maioria dos casos, afeta mais as mulheres que os homens.

A membrana sinovial é a membrana que alimenta, protege e reveste as cartilagens.

Em alguns casos, a artrite reumatoide pode lesar órgãos e sistemas, como o coração, os rins e os pulmões. É por isso que também é considerada uma doença sistêmica.

Leia mais: Como a alimentação influencia no controle da artrite?

Lúpus eritematoso sistêmico

Como seu próprio nome indica, além de ser uma doença autoimune, também é uma doença sistêmica. Isso significa que pode afetar muitos órgãos, como a pele, as articulações, os rins, o coração, etc. É uma doença crônica que atinge, sobretudo, as mulheres e costuma começar na juventude.

No entanto, metade dos pacientes que apresentam lúpus têm um comprometimento quase exclusivo da pele e das articulações. Assim, a doença frequentemente causa, no nariz e nas bochechas, um eritema com formato de asas de borboleta.

Diabetes tipo I

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A diabetes mellitus tipo I é uma doença que, além de ser autoimune, é uma doença metabólica e se caracteriza por uma destruição seletiva das células beta do pâncreas.

As células beta são responsáveis pela síntese da insulina. Por isso, ao serem destruídas, ocorre uma consequente deficiência desse hormônio. Pode se desenvolver em qualquer idade, embora seja diagnosticada com mais frequência em crianças, adolescentes e jovens adultos.

Leia mais: Resistência à insulina, descubra por que é tão comum

Esclerose múltipla

No sistema nervoso central (SNC), distinguem-se duas partes principais: o cérebro e a medula espinhal. Envolvendo e protegendo as fibras nervosas do SNC, há um material chamado mielina. A mielina facilita a condução dos impulsos elétricos entre as fibras nervosas.

A esclerose múltipla faz com que a mielina se perca em muitas áreas. Portanto, a habilidade dos nervos de conduzir impulsos elétricos é interrompida. O sistema imunológico pode atacar os neurônios de diferentes partes, provocando sintomas variados dependendo da área envolvida.

As doenças autoimunes se desenvolvem quando nosso próprio sistema imunológico ataca nossas células e tecidos. Nosso organismo não os reconhece como próprios e os destrói como se fossem estranhos.

O sistema imunológico é formado por vários órgãos e células, cuja missão é defender nosso organismo contra infecções, certas doenças e substâncias estranhas.

Não se sabe detalhadamente qual é a causa pela qual o sistema imunológico ataca estruturas do nosso próprio corpo. Em alguns casos, acredita-se que isso ocorre devido à exposição a determinados microrganismos, como vírus ou bactérias, ou a fatores ambientais em pessoas que têm uma predisposição genética.

São conhecidas mais de 50 doenças autoimunes e, apesar de cada doença ser diferente, o mau funcionamento do sistema imunológico é comum em todas. Além disso, os sintomas da maioria das doenças autoimunes têm aspectos comuns, como cansaço, tontura, sensação de mal-estar e febre.

A seguir, veremos com mais detalhes as doenças autoimunes mais frequentes:

No entanto, antes de entrar em detalhes, vamos falar um pouco sobre a prevenção desse tipo de doença.

Como prevenir as doenças autoimunes?

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No caso das doenças autoimunes, é difícil falar de sensibilização e prevenção, pois nem sequer sabe-se ao certo a origem desse tipo de distúrbio.

No entanto, sabe-se que muitas dessas doenças surgem como combinação de predisposição genética e fatores ambientais. Por isso, podemos falar de certas estratégias de cuidado ou prevenção associadas a esse tipo de doença.

Algumas dessas medidas são:

  • Infecções infantis: descobriu-se que as infecções durante a primeira infância conferem proteção contra os transtornos autoimunes. É claro que não se deve buscar o contágio de forma intencional, mas também é verdade que não se deve colocar em prática cuidados extremos de higiene.
  • Dieta: é fundamental para a prevenção e o tratamento, pois bons hábitos alimentares ajudarão a manter o organismo no melhor estado de saúde possível.
  • Exercício físico: assim como o ponto anterior, um organismo melhor preparado e em forma vai combater melhor a sintomatologia de qualquer doença, incluindo as doenças autoimunes.
  • Suplementos: os probióticos, como Lactobacillus, são um fator protetor. Quando são administrados em mulheres grávidas com dermatite e em recém-nascidos, é possível reduzir a incidência de doenças nas crianças.
  • Hábitos não saudáveis: evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas, assim como o sedentarismo e a ingestão de fast-food, vai proporcionar um estado de saúde adequado. Em muitos casos, esses tipos de hábitos podem ser os desencadeadores.

Principais doenças autoimunes

Artrite reumatoide

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Essa doença autoimune é uma doença crônica e degenerativa que se caracteriza por provocar a inflamação da membrana sinovial das articulações e dos tecidos circundantes. Como na maioria dos casos, afeta mais as mulheres que os homens.

A membrana sinovial é a membrana que alimenta, protege e reveste as cartilagens.

Em alguns casos, a artrite reumatoide pode lesar órgãos e sistemas, como o coração, os rins e os pulmões. É por isso que também é considerada uma doença sistêmica.

Leia mais: Como a alimentação influencia no controle da artrite?

Lúpus eritematoso sistêmico

Como seu próprio nome indica, além de ser uma doença autoimune, também é uma doença sistêmica. Isso significa que pode afetar muitos órgãos, como a pele, as articulações, os rins, o coração, etc. É uma doença crônica que atinge, sobretudo, as mulheres e costuma começar na juventude.

No entanto, metade dos pacientes que apresentam lúpus têm um comprometimento quase exclusivo da pele e das articulações. Assim, a doença frequentemente causa, no nariz e nas bochechas, um eritema com formato de asas de borboleta.

Diabetes tipo I

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A diabetes mellitus tipo I é uma doença que, além de ser autoimune, é uma doença metabólica e se caracteriza por uma destruição seletiva das células beta do pâncreas.

As células beta são responsáveis pela síntese da insulina. Por isso, ao serem destruídas, ocorre uma consequente deficiência desse hormônio. Pode se desenvolver em qualquer idade, embora seja diagnosticada com mais frequência em crianças, adolescentes e jovens adultos.

Leia mais: Resistência à insulina, descubra por que é tão comum

Esclerose múltipla

No sistema nervoso central (SNC), distinguem-se duas partes principais: o cérebro e a medula espinhal. Envolvendo e protegendo as fibras nervosas do SNC, há um material chamado mielina. A mielina facilita a condução dos impulsos elétricos entre as fibras nervosas.

A esclerose múltipla faz com que a mielina se perca em muitas áreas. Portanto, a habilidade dos nervos de conduzir impulsos elétricos é interrompida. O sistema imunológico pode atacar os neurônios de diferentes partes, provocando sintomas variados dependendo da área envolvida.


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  • Lupus eritematoso sistémico (LES): Qué es, síntomas, diagnóstico y tratamiento. Retrieved from https://inforeuma.com/enfermedades-reumaticas/lupus/
  • Martinez-Altarriba, M. C., Ramos-Campoy, O., Luna-Calcaño, I. M., & Arrieta-Antón, E. (2015). Revisión de la esclerosis múltiple (2). diagnóstico y tratamiento. Medicina De Familia. SEMERGEN, 41(6), 324-328. doi:10.1016/j.semerg.2014.07.011

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.