Terapia gênica para curar a surdez de nascença
Revisado e aprovado por o biotecnólogo Alejandro Duarte
A terapia gênica pode ser a solução para a surdez de nascença. Essa terapia dispensaria o uso de implantes cocleares. Em alguns estudos com animais, os resultados foram muito animadores.
Você sabe o que é terapia gênica? E a surdez de nascença? Primeiramente, precisamos conhecer esses dois conceitos para entender essa nova linha de tratamento que tenta curar essa doença.
Terapia gênica: um novo campo da medicina
Os tratamentos baseados no genoma humano estão ganhando popularidade na cura de certas doenças, como o câncer. Esta terapia consiste na introdução de genes para combater as alterações no genoma que provocam doenças.
Um gene é uma porção do DNA que contém as informações necessárias para sintetizar uma proteína específica no corpo. Essas partes do DNA podem sofrer alterações, isto é, mutações, e codificar proteínas defeituosas, o que em muitos casos resulta no aparecimento de doenças. Assim, a terapia gênica procura corrigir esses defeitos genéticos.
No entanto, embora os testes de terapia gênica em humanos tenham avançado rapidamente, ainda existem muitas questões pendentes. Os cientistas se perguntam se os próprios genes terapêuticos podem causar doenças, e levantam questões relacionadas aos limites éticos desses procedimentos.
Em que consiste a surdez de nascença?
Surdez congênita ou de nascença é a hipoacusia (total ou parcial), ou seja, a incapacidade de ouvir desde o nascimento. Trata-se de uma questão hereditária. É uma deficiência auditiva tão grave que a criança é incapaz de processar informações linguísticas através do ouvido, com ou sem amplificação.
80% da surdez infantil é de nascença. Porém, a maioria das crianças surdas nasce em famílias que ouvem normalmente.
Você pode estar interessado em ler: Como proteger os ouvidos das atividades de verão?
Tratamentos atuais para a surdez de nascença
Atualmente, bebês com esse tipo de surdez precisam do uso de aparelhos auditivos ou, nos casos em que eles não funcionam, de cirurgia. Estes aparelhos são dispositivos colocados na orelha capazes de transformar ondas elétricas em ondas sonoras. Graças a uma alça circular e ajustável na cabeça, eles são presos aos ouvidos para a recepção do som.
A amplificação por aparelho auditivo deve ser iniciada o mais rápido possível após o diagnóstico de surdez. Quando a melhoria não é obtida pelos métodos acima, um implante coclear pode ser necessário.
Leia também: Doenças do recém-nascido tratadas com cirurgia
Terapia gênica para a surdez de nascença
Com os avanços da medicina, os pesquisadores se perguntam se seria possível aplicar tratamentos gênicos que tratam a surdez de um ponto de vista completamente diferente, sem a necessidade de implantes cocleares ou aparelhos auditivos. No entanto, essas técnicas ainda estão sendo estudadas em animais.
Os resultados de dois estudos em que esse tipo de terapia gênica foi aplicada foram publicados e parecem ter sido promissores para o tratamento de problemas auditivos.
Ambos os estudos foram direcionados a doenças auditivas de origem exclusivamente genética. Essa alteração auditiva afeta mais de 125 milhões de pessoas no mundo atualmente.
A dificuldade do tratamento se deve ao fato de que os cientistas usam vírus para introduzir os genes. Assim, há um risco de que esses microrganismos não consigam penetrar nas células do ouvido.
Um dos artigos publicados explica como um gene que produz uma proteína fluorescente foi introduzido nas células do ouvido de um rato, usando uma variante sintética de um vírus. Não houve efeitos colaterais nesse tipo de tratamento.
A terapia gênica pode ser a solução para a surdez de nascença. Essa terapia dispensaria o uso de implantes cocleares. Em alguns estudos com animais, os resultados foram muito animadores.
Você sabe o que é terapia gênica? E a surdez de nascença? Primeiramente, precisamos conhecer esses dois conceitos para entender essa nova linha de tratamento que tenta curar essa doença.
Terapia gênica: um novo campo da medicina
Os tratamentos baseados no genoma humano estão ganhando popularidade na cura de certas doenças, como o câncer. Esta terapia consiste na introdução de genes para combater as alterações no genoma que provocam doenças.
Um gene é uma porção do DNA que contém as informações necessárias para sintetizar uma proteína específica no corpo. Essas partes do DNA podem sofrer alterações, isto é, mutações, e codificar proteínas defeituosas, o que em muitos casos resulta no aparecimento de doenças. Assim, a terapia gênica procura corrigir esses defeitos genéticos.
No entanto, embora os testes de terapia gênica em humanos tenham avançado rapidamente, ainda existem muitas questões pendentes. Os cientistas se perguntam se os próprios genes terapêuticos podem causar doenças, e levantam questões relacionadas aos limites éticos desses procedimentos.
Em que consiste a surdez de nascença?
Surdez congênita ou de nascença é a hipoacusia (total ou parcial), ou seja, a incapacidade de ouvir desde o nascimento. Trata-se de uma questão hereditária. É uma deficiência auditiva tão grave que a criança é incapaz de processar informações linguísticas através do ouvido, com ou sem amplificação.
80% da surdez infantil é de nascença. Porém, a maioria das crianças surdas nasce em famílias que ouvem normalmente.
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Tratamentos atuais para a surdez de nascença
Atualmente, bebês com esse tipo de surdez precisam do uso de aparelhos auditivos ou, nos casos em que eles não funcionam, de cirurgia. Estes aparelhos são dispositivos colocados na orelha capazes de transformar ondas elétricas em ondas sonoras. Graças a uma alça circular e ajustável na cabeça, eles são presos aos ouvidos para a recepção do som.
A amplificação por aparelho auditivo deve ser iniciada o mais rápido possível após o diagnóstico de surdez. Quando a melhoria não é obtida pelos métodos acima, um implante coclear pode ser necessário.
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Terapia gênica para a surdez de nascença
Com os avanços da medicina, os pesquisadores se perguntam se seria possível aplicar tratamentos gênicos que tratam a surdez de um ponto de vista completamente diferente, sem a necessidade de implantes cocleares ou aparelhos auditivos. No entanto, essas técnicas ainda estão sendo estudadas em animais.
Os resultados de dois estudos em que esse tipo de terapia gênica foi aplicada foram publicados e parecem ter sido promissores para o tratamento de problemas auditivos.
Ambos os estudos foram direcionados a doenças auditivas de origem exclusivamente genética. Essa alteração auditiva afeta mais de 125 milhões de pessoas no mundo atualmente.
A dificuldade do tratamento se deve ao fato de que os cientistas usam vírus para introduzir os genes. Assim, há um risco de que esses microrganismos não consigam penetrar nas células do ouvido.
Um dos artigos publicados explica como um gene que produz uma proteína fluorescente foi introduzido nas células do ouvido de um rato, usando uma variante sintética de um vírus. Não houve efeitos colaterais nesse tipo de tratamento.
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- Lastra, O. L. V. (2006). Terapia génica. Medicina Interna de Mexico.
- Rozalén, J., Ceña, V., & Jordán Joaquín. (2003). Terapia génica. Vectores de expresión. Ambito Farmaceutico.
- Izquierdo, M. (1999). Terapia genica. Revisiones En Cancer.
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