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Não se despedace para manter os outros inteiros

4 minutos
Embora não seja ruim se entregar pelos outros, temos que nos assegurar de que este ato seja recíproco e devemos aprender a não sofrer quando não podemos atender às suas necessidades.
Não se despedace para manter os outros inteiros
Última atualização: 24 janeiro, 2019

É muito comum, especialmente entre nós mulheres, querermos cumprir de qualquer maneira todas as necessidades dos outros. E sofremos se não podemos fazê-lo. Entretanto, não se despedace para isso.

Tudo isso nos dá nobreza, especialmente porque o fazemos por livre-arbítrio. É assim que nós entendemos que é dar amor aos nossos parceiros, filhos ou amigos. E, além disso, nós não esperamos nada em troca.

Agora… Você é uma daquelas que realmente pensa que não merece nada em troca por seus esforços diários? Hoje, em nosso espaço nós convidamos você a refletir sobre isso.

Quando o nosso coração é quebrado em pedaços pelos outros, caímos em pedaços quase todos os dias, e não percebemos. Chega um momento em que, quem faz isso ao longo de sua vida, está consciente das graves carências que o seu coração sofre.

Para ter uma ideia do que significa “nos despedaçarmos”, deixemos de lado a parte simbólica para entender ilustrativamente:

Saiba como: Indicativos de que a relação com seu parceiro não funciona

  • Quando priorizamos os desejos de nosso parceiro por sobre os nossos. Isso é algo que podemos fazer uma, duas, três vezes, mas o que acontece quando a outra pessoa tem certeza de que vamos sempre fazer?
  • Quando algum familiar usa chantagem emocional ou vitimização para receber ajuda e favores constantes.
  • Quando nos deixamos levar por essas amizades tóxicas, por vezes, acostumadas a contar seus sofrimentos diários sem se preocuparem, em nenhum momento, em saber como estamos ou o que pensamos e sentimos.
  • Retardar a cada dia o que gostamos de fazer, porque os outros sempre têm precedência.

A chave é o equilíbrio

Você vê que é muito complicado de reconhecer? Porque… Como dizer a nós mesmos que vamos parar de cuidar das outras pessoas para fazer o que nós gostamos?

Se não priorizarmos apenas um dia, mas um mês após outro, vai chegar um momento em que perderemos a nossa identidade. A essência que nos define em nossos gostos, paixões, sonhos e autoestima. Então, não se despedace pelos demais ao ponto de perder sua essência.

Você tem o direito de esperar reciprocidadeDê amor mas não se despedace

Não se despedace para manter os outros inteiros

Algumas pessoas têm uma ideia errada do que são os relacionamentos afetivos, incluindo a amizade. Todo relacionamento não é somente uma interação, é uma troca afetiva e satisfatória, onde ambas as partes oferecem afetos, informação e energias por igual.

  • Qualquer relacionamento que se baseia em uma direção, no “eu dou, eu atendo, eu me importo, eu me ofereço…” acaba ferido e muito carente.

Nós, seres humanos, como seres sociais e emocionais, precisamos ser reconhecidos como pessoas que devem receber todo tipo de atenção e afetos. O reconhecimento nos posiciona no mundo, e isso é algo que precisamos, crianças e adultos…

Leia também: A cada dia, sou mais humana, menos perfeita e mais feliz

  • É comum que, quando amamos alguém, nem sequer pensemos duas vezes em dar tudo à outra pessoa.
  •  É o que a psicologia popular entende por síndrome de Wendy, em que uma das partes implicadas deixa de viver pela outra pessoa procurando sua felicidade, deixando de lado a sua própria autoestima.

O direito à reciprocidade: ninguém é egoísta por esperar algo em troca

Não se engane: esperarmos que os outros também nos levem em conta não é ser egoísta. A reciprocidade é a base das relações sociais e, como tal, nós devemos praticá-la e, por sua vez, recebê-la. Então, não se despedace pelos demais.

A reciprocidade é dar e oferecer, é reconhecer e ser reconhecido

  • A reciprocidade é ter o direito de dizer “não posso”, “agora não é possível” ou “não desejo fazer,” porque sabemos que a outra pessoa nos entende e entende que nem sempre vamos estar disponíveis e que nós temos necessidades próprias.
  •  Você tem o direito de recusar, de dizer não. E nem por isso você não é uma pessoa má ou egoísta. Ninguém tem o direito de se sentir ofendido, porque não entende que você também precisa de seu espaço pessoal, onde ser você mesma; se for assim é porque que não leva você em consideração.
  • Se formos cedendo todos os dias em todos estes aspectos, vai chegar um momento em que nos sentiremos frustradas. A frustração leva à insatisfação e a insatisfação à infelicidade.
Some figure

No momento em que somos conscientes desta infelicidade, corremos o risco de ter depressão. Se você não tiver esse equilíbrio interior, aquele bem estar que nos dá força e integridade, será muito difícil continuar respeitando os outros. Continuar oferecendo felicidade.

Para dar o melhor de nós mesmos precisamos estar bem

E para estar bem, nós precisamos ser reconhecidos como pessoas, que nos respeitem e que nos considerem. Então, não se despedace!

Ninguém é egoísta por si só. Isso se chama integridade, se chama amar a si mesmo, algo que deveríamos cultivar todos os dias de nossas vidas.

Este artigo foi útil pra você? Sendo assim, continue na nossa página com mais dicas para o seu bem-estar.

É muito comum, especialmente entre nós mulheres, querermos cumprir de qualquer maneira todas as necessidades dos outros. E sofremos se não podemos fazê-lo. Entretanto, não se despedace para isso.

Tudo isso nos dá nobreza, especialmente porque o fazemos por livre-arbítrio. É assim que nós entendemos que é dar amor aos nossos parceiros, filhos ou amigos. E, além disso, nós não esperamos nada em troca.

Agora… Você é uma daquelas que realmente pensa que não merece nada em troca por seus esforços diários? Hoje, em nosso espaço nós convidamos você a refletir sobre isso.

Quando o nosso coração é quebrado em pedaços pelos outros, caímos em pedaços quase todos os dias, e não percebemos. Chega um momento em que, quem faz isso ao longo de sua vida, está consciente das graves carências que o seu coração sofre.

Para ter uma ideia do que significa “nos despedaçarmos”, deixemos de lado a parte simbólica para entender ilustrativamente:

Saiba como: Indicativos de que a relação com seu parceiro não funciona

  • Quando priorizamos os desejos de nosso parceiro por sobre os nossos. Isso é algo que podemos fazer uma, duas, três vezes, mas o que acontece quando a outra pessoa tem certeza de que vamos sempre fazer?
  • Quando algum familiar usa chantagem emocional ou vitimização para receber ajuda e favores constantes.
  • Quando nos deixamos levar por essas amizades tóxicas, por vezes, acostumadas a contar seus sofrimentos diários sem se preocuparem, em nenhum momento, em saber como estamos ou o que pensamos e sentimos.
  • Retardar a cada dia o que gostamos de fazer, porque os outros sempre têm precedência.

A chave é o equilíbrio

Você vê que é muito complicado de reconhecer? Porque… Como dizer a nós mesmos que vamos parar de cuidar das outras pessoas para fazer o que nós gostamos?

Se não priorizarmos apenas um dia, mas um mês após outro, vai chegar um momento em que perderemos a nossa identidade. A essência que nos define em nossos gostos, paixões, sonhos e autoestima. Então, não se despedace pelos demais ao ponto de perder sua essência.

Você tem o direito de esperar reciprocidadeDê amor mas não se despedace

Não se despedace para manter os outros inteiros

Algumas pessoas têm uma ideia errada do que são os relacionamentos afetivos, incluindo a amizade. Todo relacionamento não é somente uma interação, é uma troca afetiva e satisfatória, onde ambas as partes oferecem afetos, informação e energias por igual.

  • Qualquer relacionamento que se baseia em uma direção, no “eu dou, eu atendo, eu me importo, eu me ofereço…” acaba ferido e muito carente.

Nós, seres humanos, como seres sociais e emocionais, precisamos ser reconhecidos como pessoas que devem receber todo tipo de atenção e afetos. O reconhecimento nos posiciona no mundo, e isso é algo que precisamos, crianças e adultos…

Leia também: A cada dia, sou mais humana, menos perfeita e mais feliz

  • É comum que, quando amamos alguém, nem sequer pensemos duas vezes em dar tudo à outra pessoa.
  •  É o que a psicologia popular entende por síndrome de Wendy, em que uma das partes implicadas deixa de viver pela outra pessoa procurando sua felicidade, deixando de lado a sua própria autoestima.

O direito à reciprocidade: ninguém é egoísta por esperar algo em troca

Não se engane: esperarmos que os outros também nos levem em conta não é ser egoísta. A reciprocidade é a base das relações sociais e, como tal, nós devemos praticá-la e, por sua vez, recebê-la. Então, não se despedace pelos demais.

A reciprocidade é dar e oferecer, é reconhecer e ser reconhecido

  • A reciprocidade é ter o direito de dizer “não posso”, “agora não é possível” ou “não desejo fazer,” porque sabemos que a outra pessoa nos entende e entende que nem sempre vamos estar disponíveis e que nós temos necessidades próprias.
  •  Você tem o direito de recusar, de dizer não. E nem por isso você não é uma pessoa má ou egoísta. Ninguém tem o direito de se sentir ofendido, porque não entende que você também precisa de seu espaço pessoal, onde ser você mesma; se for assim é porque que não leva você em consideração.
  • Se formos cedendo todos os dias em todos estes aspectos, vai chegar um momento em que nos sentiremos frustradas. A frustração leva à insatisfação e a insatisfação à infelicidade.
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No momento em que somos conscientes desta infelicidade, corremos o risco de ter depressão. Se você não tiver esse equilíbrio interior, aquele bem estar que nos dá força e integridade, será muito difícil continuar respeitando os outros. Continuar oferecendo felicidade.

Para dar o melhor de nós mesmos precisamos estar bem

E para estar bem, nós precisamos ser reconhecidos como pessoas, que nos respeitem e que nos considerem. Então, não se despedace!

Ninguém é egoísta por si só. Isso se chama integridade, se chama amar a si mesmo, algo que deveríamos cultivar todos os dias de nossas vidas.

Este artigo foi útil pra você? Sendo assim, continue na nossa página com mais dicas para o seu bem-estar.


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Rachlin, H. (2002). Altruism and selfishness. Behavioral and Brain Sciences. https://doi.org/10.1017/S0140525X02000055


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