Homem recupera o tesouro da família com mapa deixado pelo pai, refugiado da Segunda Guerra Mundial
Uma história de tesouro perdido, que certamente parece saída de um romance, foi noticiada pelos jornais britânicos. Em 1939, uma família judia enterrou uma grande quantidade de prata no quintal de sua casa no leste da Polônia e fugiu da região por causa da Segunda Guerra Mundial. O neto do chefe da família, Adam Glazewski, conseguiu recuperar o tesouro depois de oitenta anos de busca.
Em setembro de 1939, o lado oeste da Polônia foi invadido pela Alemanha nazista e algumas semanas depois a União Soviética fez o mesmo pela fronteira oposta. Antes da chegada das forças de Stalin à cidade de Lviv (hoje na atual Ucrânia), a família Glazewski enterrou a prataria da casa e fugiu. Adam, o patriarca, tentou enfrentar os invasores, mas acabou expulso e quase foi executado.
O chefe da família ficou na propriedade para enfrentar os russos, mas foi expulso de suas terras e quase executado. Os quatro filhos recomeçaram a vida em diversos cantos do mundo, incluindo a África do Sul.
O chefe da família tinha quatro filhos, que, após deixarem a propriedade, se estabeleceram em diversas partes do mundo e nunca mais retornaram ao local.
O filho Gustaw foi para a África do Sul e, antes de partir, desenhou um mapa de memória do tesouro enterrado no quintal da casa de sua família. O mapa foi entregue ao seu filho Jan em 1989, com algumas instruções. Foi apenas em 2019 que Jan iniciou uma busca pelo tesouro perdido da família.
Com o mapa em mãos, Jan levou mais de uma década para viajar a Lviv pela primeira vez, em busca dos pertences. “Foi uma agulha no palheiro”, avaliou o neto do patriarca, conforme reportado pelo tabloide Daily Star. Isso porque grande parte das estruturas originais foi destruída no decorrer da guerra ou cedeu com o passar dos anos.
Mesmo assim, com a ajuda de uma sobrinha e com o uso detectores de metais ucranianos, eles obtiveram resultados.
De acordo com o professor aposentado, o mapa detalhado do tesouro que seu pai havia desenhado de memória mostrava a localização original do solar da família, mas a casa havia sido destruída pelos russos. Mesmo diante dessa dificuldade, Jan conseguiu localizar as fundações da antiga casa.
“Havia uma linha pontilhada que atravessava um campo cultivado — que hoje é apenas mato. Segundo o mapa, eu teria de caminhar 100 metros e depois descer uma ladeira. As instruções de meu pai diziam: ‘Onde a floresta começa, você deve cavar para obter nossa prata’.”
Depois de muita pesquisa e exploração, Jan finalmente encontrou a caixa que continha artefatos valiosos. Ao abrir o baú com cuidado, ficou emocionado ao ver as joias que pertenciam à sua avó, além de pratarias e outros itens da família. Depois de 80 anos, esse acontecimento honrava sua história.
“Uma das coisas que pegamos foi uma caixa de joias, e minha sobrinha disse: ‘Essas provavelmente foram embaladas por sua mãe; são as joias de sua mãe’. Então, aqui estava eu, tocando coisas que ela havia guardado 80 anos antes. Foi uma coisa muito emocionante para mim.”
O valor do tesouro é incalculável para a família, que considera a descoberta uma forma de honrar sua história e memória.
As pedras preciosas que foram avaliadas em milhares de dólares são importantes, mas nada supera o resgate de desafios e episódios de superação vivenciados pelos judeus.
Para Jan, o tesouro não tem preço. O ex-acadêmico agora trabalha para que os itens sejam exibidos em um museu de Ivano-Frankivsk, cidade vizinha de Lviv. “É a realização de um sonho em vida”, avaliou Jan. “Desde pequeno, queria encontrar o tesouro.”
Uma história de tesouro perdido, que certamente parece saída de um romance, foi noticiada pelos jornais britânicos. Em 1939, uma família judia enterrou uma grande quantidade de prata no quintal de sua casa no leste da Polônia e fugiu da região por causa da Segunda Guerra Mundial. O neto do chefe da família, Adam Glazewski, conseguiu recuperar o tesouro depois de oitenta anos de busca.
Em setembro de 1939, o lado oeste da Polônia foi invadido pela Alemanha nazista e algumas semanas depois a União Soviética fez o mesmo pela fronteira oposta. Antes da chegada das forças de Stalin à cidade de Lviv (hoje na atual Ucrânia), a família Glazewski enterrou a prataria da casa e fugiu. Adam, o patriarca, tentou enfrentar os invasores, mas acabou expulso e quase foi executado.
O chefe da família ficou na propriedade para enfrentar os russos, mas foi expulso de suas terras e quase executado. Os quatro filhos recomeçaram a vida em diversos cantos do mundo, incluindo a África do Sul.
O chefe da família tinha quatro filhos, que, após deixarem a propriedade, se estabeleceram em diversas partes do mundo e nunca mais retornaram ao local.
O filho Gustaw foi para a África do Sul e, antes de partir, desenhou um mapa de memória do tesouro enterrado no quintal da casa de sua família. O mapa foi entregue ao seu filho Jan em 1989, com algumas instruções. Foi apenas em 2019 que Jan iniciou uma busca pelo tesouro perdido da família.
Com o mapa em mãos, Jan levou mais de uma década para viajar a Lviv pela primeira vez, em busca dos pertences. “Foi uma agulha no palheiro”, avaliou o neto do patriarca, conforme reportado pelo tabloide Daily Star. Isso porque grande parte das estruturas originais foi destruída no decorrer da guerra ou cedeu com o passar dos anos.
Mesmo assim, com a ajuda de uma sobrinha e com o uso detectores de metais ucranianos, eles obtiveram resultados.
De acordo com o professor aposentado, o mapa detalhado do tesouro que seu pai havia desenhado de memória mostrava a localização original do solar da família, mas a casa havia sido destruída pelos russos. Mesmo diante dessa dificuldade, Jan conseguiu localizar as fundações da antiga casa.
“Havia uma linha pontilhada que atravessava um campo cultivado — que hoje é apenas mato. Segundo o mapa, eu teria de caminhar 100 metros e depois descer uma ladeira. As instruções de meu pai diziam: ‘Onde a floresta começa, você deve cavar para obter nossa prata’.”
Depois de muita pesquisa e exploração, Jan finalmente encontrou a caixa que continha artefatos valiosos. Ao abrir o baú com cuidado, ficou emocionado ao ver as joias que pertenciam à sua avó, além de pratarias e outros itens da família. Depois de 80 anos, esse acontecimento honrava sua história.
“Uma das coisas que pegamos foi uma caixa de joias, e minha sobrinha disse: ‘Essas provavelmente foram embaladas por sua mãe; são as joias de sua mãe’. Então, aqui estava eu, tocando coisas que ela havia guardado 80 anos antes. Foi uma coisa muito emocionante para mim.”
O valor do tesouro é incalculável para a família, que considera a descoberta uma forma de honrar sua história e memória.
As pedras preciosas que foram avaliadas em milhares de dólares são importantes, mas nada supera o resgate de desafios e episódios de superação vivenciados pelos judeus.
Para Jan, o tesouro não tem preço. O ex-acadêmico agora trabalha para que os itens sejam exibidos em um museu de Ivano-Frankivsk, cidade vizinha de Lviv. “É a realização de um sonho em vida”, avaliou Jan. “Desde pequeno, queria encontrar o tesouro.”
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