Empresa mexicana produz plástico com cascas de laranja que se biodegrada em 90 dias
O plástico é um dos materiais mais utilizados em nossos ambientes. Pois é, é barato, resistente, fácil de manusear e fácil de carregar tanto para produtores quanto para compradores.
No entanto, apesar de seus amplos usos, representa um grande perigo para o planeta. Isso porque é um dos produtos que mais polui o meio ambiente; Pode levar até 1.000 anos para se decompor.
Por isso, em todo esse tempo, são geradas infinitas emissões de dióxido de carbono que prejudicam a qualidade do ar. Além disso, esses mesmos resíduos tóxicos contaminam o solo e os ambientes em que são depositados.
Assim, tornou-se um dos recursos que mais está afetando a qualidade da água. Pois as substâncias que dele se dissolvem mudam completamente as condições naturais.
Além disso, quando não são jogados no lixo, acabam cobrindo os dutos. É assim que, além de causar inundações, faz com que os ambientes fiquem poluídos por conterem uma grande quantidade de lixo.
Por outro lado, um dos grandes problemas é que está sendo depositado em fontes de água. Desta forma, por possuir elementos tóxicos, pode causar a morte de animais que venham a interagir com aquele material.
Além disso, também pode causar o afogamento de animais aquáticos. Eles ficam presos e têm dificuldade para se soltar novamente e respirar com facilidade.
Um projeto para mudar essa realidade
Diante desse problema preocupante, uma mexicana chamada Giselle Mendoza decidiu criar uma estratégia que reduzisse o impacto ambiental. Ela a criou quando estava participando do Global Student Entrepreneur Awards, uma competição para empreendedores.
A situação que a motivou foi saber que seu país é um dos lugares que mais consome plástico. Assim, no processo de análise, Giselle descobriu que as cascas de laranja são um elemento com o qual os plásticos biodegradáveis podem ser produzidos. Seus componentes permitem que o material se decomponha em 90 dias e retorne à terra de forma natural.
Além disso, o projeto permite resolver outro problema relevante. Pois bem, verificou-se que a grande maioria das indústrias que trabalham com laranjas as descartam muito cedo e fazem com que os aterros sanitários se encham desnecessariamente.
Dessa forma, ao utilizá-las na produção de plástico, elas são reaproveitadas, evitando que gerem altos níveis de CO2 e dando folga aos aterros sanitários.
Por todas essas constatações, a iniciativa de Giselle Mendoza foi premiada em primeiro lugar no concurso. A mulher recebeu o último empurrão que precisava para colocar sua estratégia em prática.
A produção de plástico biodegradável
Atualmente, Giselle é proprietária de uma empresa chamada GECO Technologies, que se dedica à implementação desse tipo de bioplástico. Além disso, coleta toda a matéria-prima que as indústrias que trabalham com laranja decidem deixar de usar antecipadamente.
No entanto, está claro que este passo que ela deu é apenas o começo. Pois bem, seu grande sonho é poder construir uma fábrica na qual sejam produzidas grandes quantidades de plásticos feitos de cascas de laranja.
Da mesma forma, ela revelou à mídia que sua empresa está analisando outras alternativas. Isso porque eles também têm em mente poder construir muito mais tipos de plásticos biodegradáveis.
De que outra forma combater o problema?
Todos podem ajudar a acabar com esse tipo de poluição com alguns hábitos diários. Para fazer isso, em primeiro lugar, é uma boa ideia parar de usar plásticos descartáveis, pois eles enchem os aterros muito rapidamente e produzem uma grande quantidade de gases.
Além disso, uma decisão importante também é reciclar em casa. Dessa forma, o plástico pode ser reaproveitado muitas vezes e evitar que se aglomere de forma prejudicial ao meio ambiente.
Finalmente, é vital evitar ao máximo o uso de plásticos tradicionais. Para isso, é importante que os cidadãos entendam que materiais como o vidro podem cumprir as mesmas funções, mas são mais amigáveis ao meio ambiente.
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- Benavides H. León G. NFORMACIÓN TECNICA SOBRE GASES DE EFECTO INVERNADERO Y EL CAMBIO CLIMÁTICO [Internet]. Colombia: IDEAM; 2007. [citado 03 de enero de 2022].
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