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É o mesmo cacto e suculenta?

4 minutos
Há uma razão poderosa e científica pela qual cactos e suculentas não são necessariamente a mesma coisa. Descubra aqui!
É o mesmo cacto e suculenta?
Última atualização: 08 janeiro, 2023

Há quem diga que um cacto e uma suculenta são a mesma coisa. No entanto, há ignorância por trás dessa afirmação. Embora existam semelhanças entre as duas plantas, existem diferenças.

Entendendo que é fácil se confundir, além de seus espinhos, queremos nos aprofundar nas características específicas. Entender que cactos e suculentas são diferentes permitirá que você cuide muito melhor deles. Você está interessado em saber mais?

Cactos: que características eles têm?

Os cactos agrupam mais de 15 gêneros e 73 espécies. Sua maior característica está nos espinhos.

Esses espinhos têm uma função de sobrevivência muito interessante. Primeiro, eles impedem que os animais os comam; ou, pelo menos, que a tarefa se torne muito mais difícil para eles.

Em segundo lugar, captam as gotas de orvalho que aparecem nas primeiras horas do dia, permitindo que a planta tenha líquido. Esta função é essencial porque deve ser lembrado que os cactos são espécies nativas de desertos e áreas áridas.

Segundo o Jardim Botânico da Universidade de Valência, os cactos fazem parte da família das suculentas, pois compartilham a capacidade de armazenar água em suas estruturas: caule, raiz e folhas. Essa instituição é enfática ao apontar que todos os cactos são suculentas, mas nem todas as suculentas são cactos.

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Todos os cactos são suculentas, mas nem todas as suculentas são cactos.

Agora, o que são suculentas?

De acordo com pesquisas sobre suculentas, essas plantas se distinguem por sua capacidade de armazenar água em diferentes estruturas, como já mencionamos. Além disso, possuem a particularidade de apresentar um metabolismo fotossintético denominado metabolismo ácido das crassuláceas (CAM em inglês).

Seus estômatos fecham durante o dia, mas abrem à noite. Isso evita mais perda de água.

É assim que os exemplares desta grande família sobrevivem tão bem em zonas áridas ou desérticas. Estima-se que existam cerca de 60 famílias botânicas de suculentas.

Quase todas as plantas que têm a capacidade de armazenar esse líquido vital estão agrupadas nelas. É o caso dos cactos e suculentas. Além disso, existem 2 outros grupos de suculentas que vale a pena mencionar:

  • Agaváceas: o ser humano as utiliza para a elaboração de alguns produtos alimentícios e bebidas alcoólicas. Exemplos são agave e sanseviera.
  • Apocináceas: com componente tóxico do qual se extrai o quinino, essas plantas costumam habitar solos tropicais e subtropicais.

Leia também: Plantas tóxicas para pets: conheça as plantas proibidas para cachorros e gatos

Então, o que são as suculentas não cactáceas?

As suculentas não cactáceas são aquelas plantas que pertencem a uma determinada família dentro das suculentas. Deve-se notar que elas formam um grupo específico, como o que constitui os cactos, as agaváceas ou as apocináceas.

As suculentas não cactáceas armazenam água em suas estruturas e que se caracterizam por ter aquelas lindas folhas carnudas e quase translúcidas que formam rosetas. Elas não têm espinhos, por isso usam pêlos minúsculos que cobrem sua superfície para capturar o orvalho.

Aloe vera é um exemplo. Dentro deste grupo podemos encontrar mais de 500 variedades que compartilham um caule curto do qual emergem suas folhas grossas com um desenho triangular.

Outro exemplo são os litops. Essas plantas em particular são conhecidas como pedras vivas em alguns lugares e ganharam espaço na decoração de casas. Possuem apenas duas folhas e seu tamanho é pequeno, chegando a mal atingir 4 centímetros.

Podemos também citar o sempervivum. Da Europa à América, esses vegetais são ainda menores, com apenas 3 centímetros de altura.

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As pedras vivas são usadas na decoração por causa de sua semelhança com as rochas.

Descubra: 7 plantas tropicais para decorar o interior da sua casa

Agora você já conhece a diferença!

Sabemos que este pode ser um tema complexo. Na verdade, é por isso que muitas pessoas se limitam a explicar que cactos e suculentas são a mesma coisa. Nada mais.

No entanto, queremos que você tenha o assunto bem claro. Vamos agora resumir as principais diferenças entre cactos, suculentas e suculentas não cactáceas.

Começaremos mencionando que as suculentas não cactáceas possuem folhas “acolchoadas”. Aquelas folhas que a gente tanto ama! Com elas armazenam a maior quantidade de água disponível. Elas são de diferentes tamanhos e formas. Dependendo de seu tipo específico, elas têm métodos de armazenamento de líquidos que variam entre si.

Por sua vez, os cactos têm um caule carnudo que é o que reserva água. Dependendo de suas espécies, eles podem ou não ter espinhos.

Eles também se distinguem das suculentas porque os cactos possuem uma aréola ou pequeno nódulo de onde nascem seus espinhos. Essas aréolas podem ser brancas ou de cores diferentes; é de lá que saem as flores das espécies que florecem.

Terminamos dizendo que os cuidados com cactos e suculentas não cactáceas, são semelhantes. O principal é evitar o encharcamento do substrato, pois o excesso de rega é prejudicial para ambos os tipos.

Há quem diga que um cacto e uma suculenta são a mesma coisa. No entanto, há ignorância por trás dessa afirmação. Embora existam semelhanças entre as duas plantas, existem diferenças.

Entendendo que é fácil se confundir, além de seus espinhos, queremos nos aprofundar nas características específicas. Entender que cactos e suculentas são diferentes permitirá que você cuide muito melhor deles. Você está interessado em saber mais?

Cactos: que características eles têm?

Os cactos agrupam mais de 15 gêneros e 73 espécies. Sua maior característica está nos espinhos.

Esses espinhos têm uma função de sobrevivência muito interessante. Primeiro, eles impedem que os animais os comam; ou, pelo menos, que a tarefa se torne muito mais difícil para eles.

Em segundo lugar, captam as gotas de orvalho que aparecem nas primeiras horas do dia, permitindo que a planta tenha líquido. Esta função é essencial porque deve ser lembrado que os cactos são espécies nativas de desertos e áreas áridas.

Segundo o Jardim Botânico da Universidade de Valência, os cactos fazem parte da família das suculentas, pois compartilham a capacidade de armazenar água em suas estruturas: caule, raiz e folhas. Essa instituição é enfática ao apontar que todos os cactos são suculentas, mas nem todas as suculentas são cactos.

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Todos os cactos são suculentas, mas nem todas as suculentas são cactos.

Agora, o que são suculentas?

De acordo com pesquisas sobre suculentas, essas plantas se distinguem por sua capacidade de armazenar água em diferentes estruturas, como já mencionamos. Além disso, possuem a particularidade de apresentar um metabolismo fotossintético denominado metabolismo ácido das crassuláceas (CAM em inglês).

Seus estômatos fecham durante o dia, mas abrem à noite. Isso evita mais perda de água.

É assim que os exemplares desta grande família sobrevivem tão bem em zonas áridas ou desérticas. Estima-se que existam cerca de 60 famílias botânicas de suculentas.

Quase todas as plantas que têm a capacidade de armazenar esse líquido vital estão agrupadas nelas. É o caso dos cactos e suculentas. Além disso, existem 2 outros grupos de suculentas que vale a pena mencionar:

  • Agaváceas: o ser humano as utiliza para a elaboração de alguns produtos alimentícios e bebidas alcoólicas. Exemplos são agave e sanseviera.
  • Apocináceas: com componente tóxico do qual se extrai o quinino, essas plantas costumam habitar solos tropicais e subtropicais.

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Então, o que são as suculentas não cactáceas?

As suculentas não cactáceas são aquelas plantas que pertencem a uma determinada família dentro das suculentas. Deve-se notar que elas formam um grupo específico, como o que constitui os cactos, as agaváceas ou as apocináceas.

As suculentas não cactáceas armazenam água em suas estruturas e que se caracterizam por ter aquelas lindas folhas carnudas e quase translúcidas que formam rosetas. Elas não têm espinhos, por isso usam pêlos minúsculos que cobrem sua superfície para capturar o orvalho.

Aloe vera é um exemplo. Dentro deste grupo podemos encontrar mais de 500 variedades que compartilham um caule curto do qual emergem suas folhas grossas com um desenho triangular.

Outro exemplo são os litops. Essas plantas em particular são conhecidas como pedras vivas em alguns lugares e ganharam espaço na decoração de casas. Possuem apenas duas folhas e seu tamanho é pequeno, chegando a mal atingir 4 centímetros.

Podemos também citar o sempervivum. Da Europa à América, esses vegetais são ainda menores, com apenas 3 centímetros de altura.

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As pedras vivas são usadas na decoração por causa de sua semelhança com as rochas.

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Agora você já conhece a diferença!

Sabemos que este pode ser um tema complexo. Na verdade, é por isso que muitas pessoas se limitam a explicar que cactos e suculentas são a mesma coisa. Nada mais.

No entanto, queremos que você tenha o assunto bem claro. Vamos agora resumir as principais diferenças entre cactos, suculentas e suculentas não cactáceas.

Começaremos mencionando que as suculentas não cactáceas possuem folhas “acolchoadas”. Aquelas folhas que a gente tanto ama! Com elas armazenam a maior quantidade de água disponível. Elas são de diferentes tamanhos e formas. Dependendo de seu tipo específico, elas têm métodos de armazenamento de líquidos que variam entre si.

Por sua vez, os cactos têm um caule carnudo que é o que reserva água. Dependendo de suas espécies, eles podem ou não ter espinhos.

Eles também se distinguem das suculentas porque os cactos possuem uma aréola ou pequeno nódulo de onde nascem seus espinhos. Essas aréolas podem ser brancas ou de cores diferentes; é de lá que saem as flores das espécies que florecem.

Terminamos dizendo que os cuidados com cactos e suculentas não cactáceas, são semelhantes. O principal é evitar o encharcamento do substrato, pois o excesso de rega é prejudicial para ambos os tipos.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Mandujano, M. D. C., Carrillo-Angeles, I., Martínez-Peralta, C., & Golubov, J. (2010). Reproductive biology of Cactaceae. Desert plants, 197-230.
  • Martínez-Cortés, Magali; Manzanero-Medina, Gladys Isabel; Lustre-Sánchez, Hermes. Las plantas suculentas útiles de Santo Domingo. Polibotánica, núm. 43, 2017. Instituto Politécnico Nacional, México. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=62150424014
  • Vicente bueno, José Plumed. Monografías botánicas. Jardín Botánico de la Universitat de València. Volumen 4: Los cactus. ISBN: 978-84-9133-080-6

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.