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Dieta alcalina: por que ela está na moda?

5 minutos
Se decidirmos adotar uma dieta alcalina, é importante fazer isso aos poucos e não eliminar todos os alimentos ácidos de uma vez se não estivermos acostumados. Se nos precipitarmos, o corpo pode sofrer.
Dieta alcalina: por que ela está na moda?
Sofía Quintana Alonso

Revisado e aprovado por a fisioterapeuta Sofía Quintana Alonso

Última atualização: 23 agosto, 2022

“Que o alimento seja seu remédio e seu remédio seja seu alimento”, disse Hipócrates. Disso se trata a tão aclamada dieta alcalina: transformar a alimentação em um processo que cure o corpo e do qual possamos desfrutar.

Esse plano de alimentação tem o objetivo de reduzir o consumo dos alimentos ácidos e privilegia aqueles considerados alcalinos. Dessa forma, o pH do organismo se regula e a função de cada órgão se potencializa em sua máxima expressão.

Nessa disputa dos alimentos alcalinos contra os ácidos, os que devem prevalecer em seu cardápio são os frutos secos e tudo que for verde. Por outro lado, o açúcar e as gorduras devem ficar no esquecimento.

Dieta alcalina para regular o pH

A dieta alcalina tem uma filosofia fundamental que diz que, quando o ambiente celular é ácido, o corpo pode sofrer muitas doenças e piorar a saúde. Em um ambiente alcalino, o organismo se encontraria em seu melhor estado de saúde.

  • Na escala do pH, são 15 os níveis que distinguem o estado do organismo.
  • Essa medição vai do 0 ao 14, e o 7 é o estado neutro.
  • Do 0 ao 6 os valores de acidez são altos, e do 8 ao 14 o nível alcalino alcança sua expressão máxima.

Nesse sentido, manter um pH regulado é fundamental para o desenvolvimento das nossas capacidades. Essa fator influencia diretamente a pressão arterial, os processos metabólicos e respiratórios, e o comportamento dos vasos sanguíneos.

Por outro lado, a dieta alcalina regenera os tecidos e desinflama o organismo. Além disso, ela devolve os minerais e nutrientes que seu corpo não recebia há muito tempo.

Leia também: Síndrome metabólico

O organismo em desequilíbrio

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A sonolência é um distúrbio que pode interferir na realização de tarefas diárias. Além disso, aumenta o risco de acidentes.

Quando os alimentos ácidos prevalecem em nossa alimentação, são muitas as consequências que, com o passar dos anos, você poderá vir a lamentar. Por exemplo, a fadiga e a sensação de cansaço serão muito mais fortes e incômodas, e o organismo também pode ter problemas para absorver minerais e nutrientes e se regenerar.

A sociedade nos impulsiona para a “acidose”?

Com o constante bombardeio informativo dos meios publicitários, são muitas as estratégias que privilegiam os alimentos que nos fazem mal.

São cada vez maiores a presença publicitária na mídia dos produtos de origem animal. A carne, o frango, os ovos, os laticínios, as farinhas e o açúcar contêm altos níveis de ácidos. Por outro lado, as verduras frescas não têm tanto impacto midiático. Você escolhe!

Produtos que causam acidez do pH

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Um dos alimentos que podem aumentar a pressão arterial é a carne. Embora seu consumo moderado não seja um problema, em excesso é prejudicial.

São diversos os produtos e alimentos que desencadeiam diferentes doenças que nos prejudicam lentamente. Por exemplo, os medicamentos são geradores de ácido. Ao mesmo tempo, os adoçantes que alguns escolhem para eliminar o açúcar também são ruins e formam partículas com níveis extremos de acidez.

No geral, como já explicamos, os alimentos ácidos são: as carnes, os cereais, as leguminosas, o frango, o peixe e ovos. Por isso, uma das melhores decisões que podemos tomar na vida é corrigir imediatamente o desequilíbrio do pH do organismo.

O lado alcalino do pH

Na dieta alcalina devemos consumir cerca de 80% de alimentos com essa característica. Depois de recuperar as condições e de se acostumar com os resultados, podemos manter o equilíbrio do pH com uma distribuição de 60-40.

Os alimentos alcalinos mais comuns são os seguintes:

  • Frutas.
  • Verduras.
  • Sementes.
  • Oleaginosas.
  • Temperos e condimentos.

Quatro benefícios da dieta alcalina

Segundo os adeptos da dieta alcalina, ela é capaz de proporcionar quatro benefícios específicos, descritos em maiores detalhes a seguir.

1. Antienvelhecimento

Com esse plano de alimentação, o que se busca é conseguir um pH de 7,36, o que revitaliza as células. Em contrapartida, com uma dieta ácida, estas se deterioram e aceleram o envelhecimento.

2. Maior energia

Com os nutrientes e minerais proporcionados ao organismo, o funcionamento celular melhorará consideravelmente. Dessa maneira, minerais como potássio, cálcio, sódio e magnésio serão uma injeção de energia pura para o corpo.

Você pode se interessar: Quais são os nutrientes das leguminosas?

3. Sistema imunológico mais forte

Em um meio ácido o sangue será o lugar ideal para alojar vírus, bactérias e, portanto, doenças. Pelo contrário, em um ambiente alcalino, estaremos mais fortalecidos. 

4. Peso ideal

Mesmo que a perda de peso não seja a finalidade principal dessa dieta, sua prática traz esses resultados. Depois de adotar esse tipo de alimentação, você queimará gordura rapidamente e pode conseguir alcançar seu manequim ideal. 

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Conselhos para uma boa dieta alcalina

É importante manter algumas sugestões em mente antes de incorporar esse plano de refeições em sua rotina:

  • Comece aos poucos: Eliminar todos os alimentos ácidos de uma vez causará um impacto negativo. Deve ser uma transição lenta: lembre-se de que é o começo de um novo estilo de vida.
  • Distribuição 80-20: Não queira ver os resultados rapidamente e saiba que não é necessário comer somente alimentos alcalinos. Abra exceções quando puder, não há problema nisso. Divida seu prato com 80% de alimentos alcalinos e 20% de alimentos ácidos.
  • Substitua alimentos: Troque o arroz branco pelo arroz integral ou pela quinoa. Todas as receitas tradicionais podem ter sua versão alcalina.

Por fim, lembre-se de consultar a todo momento a visão de um especialista, pois nem todos os organismos têm as mesmas condições e suas necessidades podem ser diferentes. Além disso, não se esqueça do exercício e, claro, aproveite o processo.

“Que o alimento seja seu remédio e seu remédio seja seu alimento”, disse Hipócrates. Disso se trata a tão aclamada dieta alcalina: transformar a alimentação em um processo que cure o corpo e do qual possamos desfrutar.

Esse plano de alimentação tem o objetivo de reduzir o consumo dos alimentos ácidos e privilegia aqueles considerados alcalinos. Dessa forma, o pH do organismo se regula e a função de cada órgão se potencializa em sua máxima expressão.

Nessa disputa dos alimentos alcalinos contra os ácidos, os que devem prevalecer em seu cardápio são os frutos secos e tudo que for verde. Por outro lado, o açúcar e as gorduras devem ficar no esquecimento.

Dieta alcalina para regular o pH

A dieta alcalina tem uma filosofia fundamental que diz que, quando o ambiente celular é ácido, o corpo pode sofrer muitas doenças e piorar a saúde. Em um ambiente alcalino, o organismo se encontraria em seu melhor estado de saúde.

  • Na escala do pH, são 15 os níveis que distinguem o estado do organismo.
  • Essa medição vai do 0 ao 14, e o 7 é o estado neutro.
  • Do 0 ao 6 os valores de acidez são altos, e do 8 ao 14 o nível alcalino alcança sua expressão máxima.

Nesse sentido, manter um pH regulado é fundamental para o desenvolvimento das nossas capacidades. Essa fator influencia diretamente a pressão arterial, os processos metabólicos e respiratórios, e o comportamento dos vasos sanguíneos.

Por outro lado, a dieta alcalina regenera os tecidos e desinflama o organismo. Além disso, ela devolve os minerais e nutrientes que seu corpo não recebia há muito tempo.

Leia também: Síndrome metabólico

O organismo em desequilíbrio

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A sonolência é um distúrbio que pode interferir na realização de tarefas diárias. Além disso, aumenta o risco de acidentes.

Quando os alimentos ácidos prevalecem em nossa alimentação, são muitas as consequências que, com o passar dos anos, você poderá vir a lamentar. Por exemplo, a fadiga e a sensação de cansaço serão muito mais fortes e incômodas, e o organismo também pode ter problemas para absorver minerais e nutrientes e se regenerar.

A sociedade nos impulsiona para a “acidose”?

Com o constante bombardeio informativo dos meios publicitários, são muitas as estratégias que privilegiam os alimentos que nos fazem mal.

São cada vez maiores a presença publicitária na mídia dos produtos de origem animal. A carne, o frango, os ovos, os laticínios, as farinhas e o açúcar contêm altos níveis de ácidos. Por outro lado, as verduras frescas não têm tanto impacto midiático. Você escolhe!

Produtos que causam acidez do pH

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Um dos alimentos que podem aumentar a pressão arterial é a carne. Embora seu consumo moderado não seja um problema, em excesso é prejudicial.

São diversos os produtos e alimentos que desencadeiam diferentes doenças que nos prejudicam lentamente. Por exemplo, os medicamentos são geradores de ácido. Ao mesmo tempo, os adoçantes que alguns escolhem para eliminar o açúcar também são ruins e formam partículas com níveis extremos de acidez.

No geral, como já explicamos, os alimentos ácidos são: as carnes, os cereais, as leguminosas, o frango, o peixe e ovos. Por isso, uma das melhores decisões que podemos tomar na vida é corrigir imediatamente o desequilíbrio do pH do organismo.

O lado alcalino do pH

Na dieta alcalina devemos consumir cerca de 80% de alimentos com essa característica. Depois de recuperar as condições e de se acostumar com os resultados, podemos manter o equilíbrio do pH com uma distribuição de 60-40.

Os alimentos alcalinos mais comuns são os seguintes:

  • Frutas.
  • Verduras.
  • Sementes.
  • Oleaginosas.
  • Temperos e condimentos.

Quatro benefícios da dieta alcalina

Segundo os adeptos da dieta alcalina, ela é capaz de proporcionar quatro benefícios específicos, descritos em maiores detalhes a seguir.

1. Antienvelhecimento

Com esse plano de alimentação, o que se busca é conseguir um pH de 7,36, o que revitaliza as células. Em contrapartida, com uma dieta ácida, estas se deterioram e aceleram o envelhecimento.

2. Maior energia

Com os nutrientes e minerais proporcionados ao organismo, o funcionamento celular melhorará consideravelmente. Dessa maneira, minerais como potássio, cálcio, sódio e magnésio serão uma injeção de energia pura para o corpo.

Você pode se interessar: Quais são os nutrientes das leguminosas?

3. Sistema imunológico mais forte

Em um meio ácido o sangue será o lugar ideal para alojar vírus, bactérias e, portanto, doenças. Pelo contrário, em um ambiente alcalino, estaremos mais fortalecidos. 

4. Peso ideal

Mesmo que a perda de peso não seja a finalidade principal dessa dieta, sua prática traz esses resultados. Depois de adotar esse tipo de alimentação, você queimará gordura rapidamente e pode conseguir alcançar seu manequim ideal. 

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Conselhos para uma boa dieta alcalina

É importante manter algumas sugestões em mente antes de incorporar esse plano de refeições em sua rotina:

  • Comece aos poucos: Eliminar todos os alimentos ácidos de uma vez causará um impacto negativo. Deve ser uma transição lenta: lembre-se de que é o começo de um novo estilo de vida.
  • Distribuição 80-20: Não queira ver os resultados rapidamente e saiba que não é necessário comer somente alimentos alcalinos. Abra exceções quando puder, não há problema nisso. Divida seu prato com 80% de alimentos alcalinos e 20% de alimentos ácidos.
  • Substitua alimentos: Troque o arroz branco pelo arroz integral ou pela quinoa. Todas as receitas tradicionais podem ter sua versão alcalina.

Por fim, lembre-se de consultar a todo momento a visão de um especialista, pois nem todos os organismos têm as mesmas condições e suas necessidades podem ser diferentes. Além disso, não se esqueça do exercício e, claro, aproveite o processo.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Dapcich V, Salvador Castell G, Ribas Barba L, Pérez Rodrigo C, Aranceta Bartrina J, M. S. L. (2004). Guía de la alimentación saludable. Senc, 105. https://doi.org/10.1016/S1138-0322(09)71742-0
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