Logo image
Logo image

Dicas para fazer sexo quando tem gente em casa

4 minutos
Nem sempre temos um espaço exclusivo para morar com nosso parceiro. Portanto, saber se adaptar é fundamental para poder continuar tendo relações sexuais, mesmo que haja pessoas em casa.
Dicas para fazer sexo quando tem gente em casa
Elena Sanz

Escrito e verificado por a psicóloga Elena Sanz

Escrito por Elena Sanz
Última atualização: 12 agosto, 2023

Nem todo mundo pode se dar ao luxo de morar com o parceiro em um espaço exclusivo para os dois. Isso pode dificultar os momentos de intimidade do casal e, a longo prazo, deteriorar a qualidade do vínculo. Por isso, compartilhamos várias dicas para fazer sexo quando tem gente em casa.

Algumas pessoas não se sentem à vontade com esse tipo de prática quando há outras pessoas em casa, sejam elas colegas de quarto, filhos ou outros parentes. No entanto, pode ser difícil ter momentos a sós e a intimidade com o parceiro não deve ser abandonada por esse motivo.

Embora devamos ser respeitosos e atenciosos na convivência, os benefícios das relações sexuais tanto individualmente quanto no nível do vínculo afetivo são inúmeros. Por isso, é importante não negligenciar esse aspecto e tentar se adaptar às circunstâncias.

Recorra ao sexo oral

O sexo oral é uma alternativa interessante para fazer sexo quando tem gente em casa. Em primeiro lugar, porque nos ajuda a sair da rotina e experimentar novas sensações. Mas, também, porque nos permite ser mais discretos, silenciosos e, portanto, mais respeitosos com o resto da casa.

Veja: Falta de sexo adoece: ficar sem transar prejudica corpo e mente

Seja silencioso

Seja qual for a prática sexual que planejamos realizar como casal, o silêncio é uma das chaves principais. Não só por respeito ao resto dos moradores, mas porque, desta forma, evitamos ser surpreendidos, interrompidos ou repreendidos pelos outros.

Portanto, embora às vezes seja difícil controlar as expressões de prazer, devemos fazer um esforço. O que se deseja é que o que acontece na privacidade fique apenas entre os participantes.

Certifique-se de que o colchão não faz barulho

No entanto, nossas manifestações audíveis não são as únicas que podem perturbar os demais. Também é importante verificar se o som do colchão (e de qualquer outro elemento da cama, como a cabeceira) não atrapalha o ambiente da casa.

Se o ruído não puder ser evitado, considere fazer sexo em outro local que não seja a cama, desde que seja possível sem perturbar os outros membros da família.

Escolha posições tradicionais

A rotina é uma das principais inimigas do sexo e, por isso, é importante inovar nas práticas e posições sexuais que realizamos. Porém, talvez seja preferível reservar essa criatividade para momentos de maior intimidade.

Quando há mais gente em casa, o ideal seria optar por posições tradicionais que sabemos, com certeza, que nos permitirão manter a discrição.

Veja: Diocese afasta padre que confessou ter feito sexo com o noivo de um casamento celebrado por ele

Altas horas da madrugada

A escolha do horário também é uma questão relevante. Em determinados momentos do dia, a atividade em casa será maior; e, pelo mesmo motivo, nesses períodos é mais provável que sejamos interrompidos.

Então, aquelas horas em que as demais pessoas da casa estão descansando podem nos proporcionar uma privacidade extra. Porém, devemos considerar que nesse momento o silêncio reinante será maior e teremos que respeitar o sono dos demais.

O celular no silencioso

Silenciar o celular é uma prática importante quando queremos ter um momento de intimidade a dois. Não só na hora de ter relações sexuais, mas sempre que buscamos um espaço de conexão real com nosso parceiro sentimental.

Dessa forma, evitaremos distrações e poderemos nos concentrar totalmente na presença e na companhia do outro. Mas, além disso, assim garantiremos que nenhum som chame a atenção dos demais moradores para o nosso quarto ou para o espaço que escolhemos.

Dicas para fazer sexo em casa quando você tem filhos pequenos

Some figure

Casais com filhos pequenos podem achar mais difícil encontrar um espaço e horário apropriados para fazer sexo.

Os bebês ainda são muito dependentes dos adultos, precisam de atenção e supervisão quase constantes. Mesmo assim, existem algumas dicas para não descuidar da vida sexual a dois enquanto os filhos são pequenos.

Estabelecer uma rotina

Rotinas e horários são positivos e necessários para as crianças, pois lhes proporcionam segurança e estabilidade. Mas, além disso, podem se tornar os melhores aliados do casal.

Se soubermos os horários em que cada membro da família estará realizando cada atividade, será mais fácil planejarmos um encontro íntimo. À noite, depois que as crianças são colocadas na cama, cada casal tem um tempo valioso a sós.

Ser previdente

Da mesma forma, a previsão pode poupar muitos problemas e inconveniências. Portanto, antes de começar, devemos nos certificar de que temos tudo o que precisamos para não ter que sair do quarto mais tarde. E, claro, não devemos esquecer de fechar a porta.

Critério

Tal como nas recomendações gerais, também nesse caso particular é importante tentar ser discreto e silencioso. Apesar de fazerem parte da mesma família, é preferível que as crianças não ouçam nada que possa assustá-las ou levá-las a buscar atenção.

Uma questão de preferência pessoal

Apesar de tudo o que foi dito acima, há pessoas que não se sentem à vontade para fazer sexo quando tem gente em casa. Nesses casos, não há necessidade de insistir. A sexualidade deve ser livre e desfrutada por ambos.

Com o tempo, vão se abrindo novos espaços íntimos que permitirão um encontro satisfatório sem a proximidade de outros familiares ou moradores. Enquanto isso, resta apenas manter o envolvimento do casal por meio de demonstrações de afeto e comunicação.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Torres, M. R. M., Cortés, M. G., & Heredia, M. E. R. (2017). La satisfacción marital y los recursos psicológicos en las parejas con y sin hijos pequeños en pro del bienestar familiar. Uaricha10, 79-96.
  • Brewer, G., & Hendrie, C. A. (2011). Evidence to suggest that copulatory vocalizations in women are not a reflexive consequence of orgasm. Archives of Sexual Behavior40(3), 559-564.
  • Lorenz, T. K., Heiman, J. R., & Demas, G. E. (2018). Interactions among sexual activity, menstrual cycle phase, and immune function in healthy women. The Journal of Sex Research55(9), 1087-1095.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.