Conheça os riscos de limpar muito a sua casa
É verdade que ter a casa limpa e organizada é o sonho de toda dona de casa.
Porém, muitas vezes a limpeza se transforma em uma obsessão e pode trazer problemas de saúde.
Por outro lado é preciso ter muito cuidado com os produtos que usamos porque uma boa parte deles são tóxicos e nocivos.
Fique por dentro dos riscos que existem em limpar muito a casa, só ficar com a gente e conferir o artigo!
Quando limpar muito a casa se torna uma obsessão
Todos os excessos são ruins, costuma-se dizer. Isto se cumpre inclusive quando pensamos que fazemos algo para o próprio bem daqueles que nos rodeiam.
No caso da limpeza da casa, muitas pessoas transformam essa tarefa em uma obsessão doentia.
Quando alguém insiste em limpar de maneira persistente e ansiosa, muda o humor e o ânimo e se a pessoa encontra um objeto fora do lugar ou começa a repassar pelo mesmo cômodo durante horas, é porque sofre de uma patologia.
Este tipo de comportamento transforma a pessoa em um “maníaco por limpeza” e não tem a capacidade de controlar suas ações.
A ideai da ordem e da limpeza é a única coisa que passa pela mente dessa pessoa.
Fala-se também de que o indivíduo sofre de um Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) que se caracteriza por uma obsessão irracional e uma compulsão por certa atividade ou tarefa.
Como detectar uma obsessão pela limpeza
No que se refere à limpeza, pode se dever a uma preocupação excessiva por ficar doente ou se contaminar.
Por isso a limpeza de certos espaços ou superfícies (como a bancada da cozinha, a mesa da copa ou a pia das mãos) se tornam uma viam de escape para acalmar a angústia e a ansiedade.
Não deixe de ler: Como limpar o forno: 5 métodos de limpeza
Quando há uma obsessão por algo é porque o pensamento é alterado e, assim, certas ações se repetem de forma persistente. Em muitos casos a pessoa nem se quer se dá conta de seu problema de limpar muito a casa, ou não quer reconhecê-lo.
É necessário prestar atenção em alguns sinais que podem nos indicar a presença de um transtorno obsessivo em relação à limpeza.
Alguns indícios que não podemos deixar de lado são:
- Passar horas limpando o banheiro.
- Organizar milimetricamente os objetos da sala.
- Limpar a cozinha cada vez que alguém usa.
- Andar com um pano ou espanador por toda a casa.
- Não poder dormir se algo está fora de lugar.
Isto não significa que se um dia do fim de semana nos ocupamos a limpar a fundo a casa, tenhamos um problema.
A obsessão começa quando, por causa da limpeza, perdemos outras atividades como, por exemplo, aproveitar o jardim em família ou ir ao teatro.
O uso excessivo de produtos de limpeza é prejudicial
Sem chegar ao extremo de ter uma obsessão com a limpeza, podemos falar de outro problema habitual nas casas atuais: o uso de certos produtos de limpeza que afetam nossa saúde e a de nossa família.
Quando nos dizem a palavra “contaminação”, com certeza pensamos em um lugar cheio de sujeira ou na poluição atmosférica.
Porém, em casa também podemos estar prejudicando ao meio ambiente com nossos hábitos cotidianos de limpeza.
Assim como você está lendo. Em uma casa normalmente guardamos entre 3 e 5 litros de materiais tóxicos em forma de produtos de limpeza e fertilizantes para plantas.
Os produtos de limpeza mais usados (detergente, alvejante, etc.) podem provocar vários efeitos nocivos, tais como:
- Problemas respiratórios.
- Transtornos no sistema endócrino.
- Irritação ocular.
Quais os riscos de limpar muito a casa
Os produtos de limpeza contaminam o ar de dentro das casas (o qual pode estar até 5 vezes mais turvo do que o ar da rua)
Além disso, não são estranhos os casos de erupções, náuseas e queimaduras causadas por estes produtos que se supõe que ajudam a limpar e desinfetar.
Quando entram em contato com a pele e os pulmões, os artigos de limpeza podem causar danos como, por exemplo, alergias ou intoxicação.
Também não podemos esquecer o uso de detergentes para a roupa, os quais atravessam a pele e cujas substâncias respiramos quando usamos as roupas.
O detergente que usamos para lavar louça contém uma substância chamada dioxano, que é a principal contaminante das águas subterrâneas.
Sua toxicidade é muito alto e não se degrada tão facilmente como outros componentes.
A água sanitária e seus efeitos na saúde
A água sanitária é considerada um dos produtos de limpeza mais potentes que existe, mas não é totalmente segura.
Descoberta em 1774, pode ser usada para branquear certos materiais e, como é solúvel em água, é usada na limpeza da casa já há muitos anos.
O poder antibacteriano da água sanitária (ou cloro) é muito potente.
Porém, ao invés de pensar que é nossa salvação na hora de matar microrganismos que nos adoecem, devemos lembrar que seu uso ao longo do tempo também afeta o nosso sistema imunológico (porque não sabe diferenciar as bactérias boas das ruins).
Além disso a água oxigenada causa queimaduras na pele, irritação nos olhos e mucosas, reações respiratórias e queda de pressão e de oxigênio no sangue.
Principalmente, é prejudicial para as crianças menores de 12 anos, em quem aumenta a possibilidade de sofrer problemas como sinusite, pneumonia ou bronquite.
Como se tudo isso não fosse suficiente, o cloro desequilibra o meio ambiente e contamina os solos, a água e o ar.
Em conclusão, a limpeza do lar deve ser uma tarefa agradável e não se tornar uma obsessão. Somente leve em conta de moderar no uso dos produtos químicos para evitar reações indesejáveis.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.