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Como lutar contra a bactéria que causa queimação, diarreia e inchaço

4 minutos
Recomenda-se aos pacientes com H. pylori que mantenham uma dieta saudável, com pouco sal, especiarias, condimentos e gorduras.
Como lutar contra a bactéria que causa queimação, diarreia e inchaço
Lourdes Martínez

Escrito e verificado por a farmacêutica Lourdes Martínez

Escrito por Valeria Sabater
Última atualização: 07 outubro, 2022

A bactéria Helicobacter pylori é um patógeno que pode afetar seriamente o estômago. Entre os seus principais sintomas, podemos mencionar a dor abdominal, a queimação, o desconforto na parte superior do estômago e as náuseas. No entanto, esses não são os únicos sintomas.

Essa bactéria é a causa mais comum de gastrite e úlcera gastroduodenal (úlcera péptica), de acordo com dados do Manual MSD.

Ela foi descoberta e descrita em 1983 e ficamos impressionados com a sua virulência quando se trata de infectar e se alojar em pacientes saudáveis.

Com um simples contato através de nossas mãos, a H. pylori se instala instantaneamente na mucosa do estômago ou do duodeno, causando grande desconforto.

Em locais em que as medidas higiênicas nem sempre são as mais adequadas, essa bactéria pode infectar com mais facilidade.

Embora seja verdade que a incidência é maior nesse tipo de condições, ninguém está isento de passar por alguns dias de convalescença, sentindo dores que, se não forem tratadas adequadamente, poderão levar à gastrite crônica ou às sempre perigosas úlceras.

Causas da propagação da bactéria Helicobacter pylori

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Até hoje, médicos e pesquisadores ainda não descobriram as causas pelas quais essa bactéria se aloja no nosso corpo. Porém, dada a sua facilidade na hora de nos contagiar, existe uma série de aspectos comuns:

  • É habitual contrair essa bactéria na infância. É uma época em que estamos mais vulneráveis às infecções e bactérias.
  • Os médicos nos dizem que quase 60% da população pode ter essa bactéria em seu interior de forma assintomática. E assim podemos continuar durante toda a vida sem que ela nos cause nenhum problema.
  • A via de transmissão é de pessoa para pessoa, ou por meio de água ou comida infectada.
  • Algumas pessoas nunca evidenciarão nenhum sintoma, mas outras, depois de certa idade, começam a sofrer de gastrite, úlceras gástricas, queimação, refluxos, etc.

Sintomas

Como dissemos antes, o mais comum é que a bactéria esteja em nosso estômago ou intestino e que continue lá sem provocar nenhum sintoma ou incomodo.

Assim, quem quiser saber com segurança se essa bactéria está em seu interior deve consultar um médico para fazer os exames necessários.

Consiste em analisar o hálito do paciente depois que ele tenha ingerido um líquido que contém um isótopo não radioativo. Se tivermos a bactéria, ela transformará a ureia em CO2 e amoníaco.

O CO2, então, passará para o sangue e será eliminado pelos pulmões, sendo detectado no ar expirado.

Caso o paciente já sofra de problemas digestivos, o mais comum é que o médico recomende a realização de uma endoscopia para analisar a mucosa do estômago.

No entanto, mesmo que a tenhamos hospedada em nosso estômago, é a partir dos 40 anos o período que podem surgir determinados problemas que podem nos dar uma pista de sua presença:

  • Gases.
  • Mau hálito.
  • Náuseas e vômitos.
  • Dor de estômago.
  • Distensão abdominal.
  • Notar que os alimentos não têm mais o mesmo gosto de antes.
  • Sentir-se saciado apesar de ter comido muito pouco.
  • Fezes pretas ou anemia (porque as úlceras estão causando danos às paredes do estômago).

Tratamento para a bactéria Helicobacter Pylori

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De acordo com o Manual do MSD, geralmente são usados medicamentos antibióticos e um inibidor da bomba de prótons para tratar a infecção causada pela H. pylori. A referida bomba ajuda a reduzir a produção de ácido em combinação com dois antibióticos e, às vezes, também com subsalicilato de bismuto.

Leia também: Antibióticos de amplo espectro: para que servem

Recomendações gerais sobre dieta

  • Evitar refeições abundantes.
  • Substituir as farinhas refinadas por integrais.
  • Comer devagar e de preferência em quantidades moderadas. Para isso, é aconselhável fazer cerca de 5-6 refeições por dia.
  • Descansar sentado por meia hora depois de comer uma refeição principal. Nunca deitado.
  • Evitar o consumo de bebidas irritantes, como refrigerantes, bebidas alcoólicas, sucos de frutas cítricas e sucos de tomate.
  • Evitar frituras, massas, molhos, alimentos condimentados e todas as preparações ricas em gorduras e óleos.
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  • Preparar os alimentos grelhados, cozidos no próprio suco, no vapor ou assados.
  • Beber água durante todo o dia, 30 ou 60 minutos antes ou depois de comer.
  • Reduzir o consumo de sal, temperos e condimentos, para evitar irritações no estômago.
  • Evitar bebidas e alimentos estimulantes (café, chocolate, etc.)

Caso você tenha dúvidas sobre como manter uma dieta adequada para o seu processo de recuperação, consulte o seu médico. Você vai ficar bem logo!

A bactéria Helicobacter pylori é um patógeno que pode afetar seriamente o estômago. Entre os seus principais sintomas, podemos mencionar a dor abdominal, a queimação, o desconforto na parte superior do estômago e as náuseas. No entanto, esses não são os únicos sintomas.

Essa bactéria é a causa mais comum de gastrite e úlcera gastroduodenal (úlcera péptica), de acordo com dados do Manual MSD.

Ela foi descoberta e descrita em 1983 e ficamos impressionados com a sua virulência quando se trata de infectar e se alojar em pacientes saudáveis.

Com um simples contato através de nossas mãos, a H. pylori se instala instantaneamente na mucosa do estômago ou do duodeno, causando grande desconforto.

Em locais em que as medidas higiênicas nem sempre são as mais adequadas, essa bactéria pode infectar com mais facilidade.

Embora seja verdade que a incidência é maior nesse tipo de condições, ninguém está isento de passar por alguns dias de convalescença, sentindo dores que, se não forem tratadas adequadamente, poderão levar à gastrite crônica ou às sempre perigosas úlceras.

Causas da propagação da bactéria Helicobacter pylori

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Até hoje, médicos e pesquisadores ainda não descobriram as causas pelas quais essa bactéria se aloja no nosso corpo. Porém, dada a sua facilidade na hora de nos contagiar, existe uma série de aspectos comuns:

  • É habitual contrair essa bactéria na infância. É uma época em que estamos mais vulneráveis às infecções e bactérias.
  • Os médicos nos dizem que quase 60% da população pode ter essa bactéria em seu interior de forma assintomática. E assim podemos continuar durante toda a vida sem que ela nos cause nenhum problema.
  • A via de transmissão é de pessoa para pessoa, ou por meio de água ou comida infectada.
  • Algumas pessoas nunca evidenciarão nenhum sintoma, mas outras, depois de certa idade, começam a sofrer de gastrite, úlceras gástricas, queimação, refluxos, etc.

Sintomas

Como dissemos antes, o mais comum é que a bactéria esteja em nosso estômago ou intestino e que continue lá sem provocar nenhum sintoma ou incomodo.

Assim, quem quiser saber com segurança se essa bactéria está em seu interior deve consultar um médico para fazer os exames necessários.

Consiste em analisar o hálito do paciente depois que ele tenha ingerido um líquido que contém um isótopo não radioativo. Se tivermos a bactéria, ela transformará a ureia em CO2 e amoníaco.

O CO2, então, passará para o sangue e será eliminado pelos pulmões, sendo detectado no ar expirado.

Caso o paciente já sofra de problemas digestivos, o mais comum é que o médico recomende a realização de uma endoscopia para analisar a mucosa do estômago.

No entanto, mesmo que a tenhamos hospedada em nosso estômago, é a partir dos 40 anos o período que podem surgir determinados problemas que podem nos dar uma pista de sua presença:

  • Gases.
  • Mau hálito.
  • Náuseas e vômitos.
  • Dor de estômago.
  • Distensão abdominal.
  • Notar que os alimentos não têm mais o mesmo gosto de antes.
  • Sentir-se saciado apesar de ter comido muito pouco.
  • Fezes pretas ou anemia (porque as úlceras estão causando danos às paredes do estômago).

Tratamento para a bactéria Helicobacter Pylori

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De acordo com o Manual do MSD, geralmente são usados medicamentos antibióticos e um inibidor da bomba de prótons para tratar a infecção causada pela H. pylori. A referida bomba ajuda a reduzir a produção de ácido em combinação com dois antibióticos e, às vezes, também com subsalicilato de bismuto.

Leia também: Antibióticos de amplo espectro: para que servem

Recomendações gerais sobre dieta

  • Evitar refeições abundantes.
  • Substituir as farinhas refinadas por integrais.
  • Comer devagar e de preferência em quantidades moderadas. Para isso, é aconselhável fazer cerca de 5-6 refeições por dia.
  • Descansar sentado por meia hora depois de comer uma refeição principal. Nunca deitado.
  • Evitar o consumo de bebidas irritantes, como refrigerantes, bebidas alcoólicas, sucos de frutas cítricas e sucos de tomate.
  • Evitar frituras, massas, molhos, alimentos condimentados e todas as preparações ricas em gorduras e óleos.
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  • Preparar os alimentos grelhados, cozidos no próprio suco, no vapor ou assados.
  • Beber água durante todo o dia, 30 ou 60 minutos antes ou depois de comer.
  • Reduzir o consumo de sal, temperos e condimentos, para evitar irritações no estômago.
  • Evitar bebidas e alimentos estimulantes (café, chocolate, etc.)

Caso você tenha dúvidas sobre como manter uma dieta adequada para o seu processo de recuperação, consulte o seu médico. Você vai ficar bem logo!


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  • Enroth, H., & Engstrand, L. (2016). Helicobacter pylori. In International Encyclopedia of Public Health. https://doi.org/10.1016/B978-0-12-803678-5.00200-9
  • Ota, H., Hayama, M., Kaneko, Y., Matsumoto, T., Kawakami, Y., Kumagai, T., … Katsuyama, T. (2006). Helicobacter pylori infection. Japanese Journal of Clinical Chemistry. https://doi.org/10.1093/jac/32.suppl_A.61
  • Park, S. F. (2006). Helicobacter pylori. In Emerging Foodborne Pathogens. https://doi.org/10.1533/9781845691394.2.429

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.