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Carinho também cura

3 minutos
Em determinadas ocasiões as carícias têm um efeito mais benéfico do que o de qualquer medicamento. Graças ao contato nos sentimos integrados e reafirmados, e afastamos a tristeza e a depressão.
Carinho também cura
Última atualização: 15 março, 2019

Há uma parte do nosso corpo que sempre temos em vista, são duas inquietas companheiras com a qual trabalhamos, nos limpamos e nos expressamos… as mãos; e quando as usamos para dar carinho exercitamos uma linguagem mágica para se comunicar e curar.

Leia mais: Abraços que curam

 O poder curativo do carinho

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De acordo com vários estudos da “American Journal Psychiatry” as carícias são gestos terapêuticos cheios de significado e expressões; que tem mais poder sobre nós do que qualquer remédio.

Um abraço, uma mão passando por nosso rosto propicia a liberação de ocitocina. Este hormônio é capaz de induzir o corpo a um estado de relaxamento; sendo uma grande defesa contra a tristeza e a depressão.   

Esses estímulos positivos que recebemos alcançam uma importância grande: determinam nossa maturidade emocional e também nossa evolução como pessoas.

Por exemplo: Existem várias notícias sobre crianças sem família que por azar tiveram que crescer em orfanatos onde a pobreza, a escassa atenção social e a marginalidade, marcaram sua posterior maturidade.

Tratavam-se de crianças que deixavam de chorar simplesmente porque perdiam a esperança de serem atendidas. Crianças que às vezes chegavam à adolescência desenvolvendo uma neurose, sendo mal adaptadas ao seu meio e sofrendo problemas de personalidade.

Tudo isso ainda ganha um peso maior se compararmos com aquelas pessoas que tiveram uma infância na qual houve muito contato físico e carícias.

Pegar bebês nos braços ou/e ter contato pele a pele é imprescindível para o desenvolvimento emocional e social dos mesmos.

Isso é algo que não podemos nos esquecer. Os gestos de carinho, tais como os abraços ou o simples contato de uma mão sobre nós provocam a liberação e expressão de sentimentos compartilhados.

Além disso, propiciam a intimidade e demonstram não somente afeto, mas também entrega.

Saiba mais: Carinho é tocar com respeito a alma do outro

Carinho para aliviar o estresse

O contato humano tem um claro efeito tranquilizante; trata-se de um simples calmante com o qual nos sentimos integrados e reafirmados.

Além disso, se uma pessoa não recebe contato nenhum pode entrar em um processo de tristeza e isolamento, o que é muito fácil levar a uma depressão.

E isso é aplicável a todas as idades: crianças que se sentem abandonadas, casais com pouco contato físico e afetivo que vão perdendo pouco a pouco o vínculo até chegar ao fracasso, idosos sem estímulos significativos ao seu redor.

Os exemplos são múltiplos e a base continua sendo a mesma: as pessoas são o que são devido ao contato e ao afeto, à compaixão e à ternura, ao simples exercício de dar e receber.

Às vezes até mesmo os animais nos mostram isso com suas atitudes.

Lembre-se dos animais de estimação; os cães e gatos sempre esperando a gente chegar em casa para ficarem próximos e se sentarem em nosso colo.

Obrigam, de alguma forma a fazermos carinho neles, nos dando seu sincero afeto sem perguntas ou explicações; como se o mais importante em seu mundo fosse simplesmente isso: se sentirem queridos. Sentir uma carícia.

Há uma parte do nosso corpo que sempre temos em vista, são duas inquietas companheiras com a qual trabalhamos, nos limpamos e nos expressamos… as mãos; e quando as usamos para dar carinho exercitamos uma linguagem mágica para se comunicar e curar.

Leia mais: Abraços que curam

 O poder curativo do carinho

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De acordo com vários estudos da “American Journal Psychiatry” as carícias são gestos terapêuticos cheios de significado e expressões; que tem mais poder sobre nós do que qualquer remédio.

Um abraço, uma mão passando por nosso rosto propicia a liberação de ocitocina. Este hormônio é capaz de induzir o corpo a um estado de relaxamento; sendo uma grande defesa contra a tristeza e a depressão.   

Esses estímulos positivos que recebemos alcançam uma importância grande: determinam nossa maturidade emocional e também nossa evolução como pessoas.

Por exemplo: Existem várias notícias sobre crianças sem família que por azar tiveram que crescer em orfanatos onde a pobreza, a escassa atenção social e a marginalidade, marcaram sua posterior maturidade.

Tratavam-se de crianças que deixavam de chorar simplesmente porque perdiam a esperança de serem atendidas. Crianças que às vezes chegavam à adolescência desenvolvendo uma neurose, sendo mal adaptadas ao seu meio e sofrendo problemas de personalidade.

Tudo isso ainda ganha um peso maior se compararmos com aquelas pessoas que tiveram uma infância na qual houve muito contato físico e carícias.

Pegar bebês nos braços ou/e ter contato pele a pele é imprescindível para o desenvolvimento emocional e social dos mesmos.

Isso é algo que não podemos nos esquecer. Os gestos de carinho, tais como os abraços ou o simples contato de uma mão sobre nós provocam a liberação e expressão de sentimentos compartilhados.

Além disso, propiciam a intimidade e demonstram não somente afeto, mas também entrega.

Saiba mais: Carinho é tocar com respeito a alma do outro

Carinho para aliviar o estresse

O contato humano tem um claro efeito tranquilizante; trata-se de um simples calmante com o qual nos sentimos integrados e reafirmados.

Além disso, se uma pessoa não recebe contato nenhum pode entrar em um processo de tristeza e isolamento, o que é muito fácil levar a uma depressão.

E isso é aplicável a todas as idades: crianças que se sentem abandonadas, casais com pouco contato físico e afetivo que vão perdendo pouco a pouco o vínculo até chegar ao fracasso, idosos sem estímulos significativos ao seu redor.

Os exemplos são múltiplos e a base continua sendo a mesma: as pessoas são o que são devido ao contato e ao afeto, à compaixão e à ternura, ao simples exercício de dar e receber.

Às vezes até mesmo os animais nos mostram isso com suas atitudes.

Lembre-se dos animais de estimação; os cães e gatos sempre esperando a gente chegar em casa para ficarem próximos e se sentarem em nosso colo.

Obrigam, de alguma forma a fazermos carinho neles, nos dando seu sincero afeto sem perguntas ou explicações; como se o mais importante em seu mundo fosse simplesmente isso: se sentirem queridos. Sentir uma carícia.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Bátiz, J. (2010). Cuidar con caricias. Gaceta Médica de Bilbao, 107(2), 39–40. https://doi.org/10.1016/S0304-4858(10)70013-5
  • Oxitocina – Todo sobre la Oxitocina. (n.d.). Retrieved February 14, 2019, from https://www.infooxitocina.com/#que-es-la-oxitocina
  • Papí, A. G. (n.d.). EL PODER DE LAS CARICIAS. Retrieved from http://www.laligadelalecheandalucia.es/wp-content/uploads/2015/03/Resumen-El-poder-de-las-caricias.pdf

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