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Útero didelfo: Entenda o caso da mãe com dois úteros que deu à luz gêmeos concebidos de formas diferentes

3 minutos
A australiana Madeline Kaklikos, que possui uma condição rara chamada útero didelfo, deu à luz um bebê por meio de fertilização in vitro e outro de maneira natural.
Útero didelfo: Entenda o caso da mãe com dois úteros que deu à luz gêmeos concebidos de formas diferentes
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 26 maio, 2023

Madeline Kaklikos, de 24 anos, mora na Austrália e foi diagnosticada com útero didelfo, uma condição rara. Ela deu à luz gêmeos concebidos em dias e formas diferentes: um dos bebês foi concebido por meio fertilização in vitro e outro de maneira natural semanas depois da concepção do primeiro filho.

Some figure

Madeline, que mora em Melbourne, estava tentando engravidar desde 2020. Quando tinha 18 anos, em 2017, no entanto, ela foi diagnosticada com a síndrome dos ovários policísticos e, posteriormente, descobriu que tinha útero didelfo.

O que é útero didelfo?

O útero didelfo, ou duplo, é uma anomalia uterina congênita caracterizada pela formação de dois hemiúteros e dois colos uterinos, embora, em alguns casos, as duas cavidades se unam ao mesmo cérvix.

Em determinadas situações, mulheres com essa condição também apresentam duplicação da parte superior da vagina.

A principal consequência do útero didelfo para a saúde feminina é o risco aumentado de problemas obstétricos. O espaço limitado dos hemiúteros não impede a concepção, mas pode provocar abortamentos, restrição no crescimento fetal, perdas gestacionais no segundo trimestre e parto prematuro.

As malformações uterinas são decorrentes de falhas na etapa de desenvolvimento embrionário. Apesar de ser um achado clínico pouco comum, esse tipo de alteração anatômica tende a afetar o funcionamento normal do útero, levando a problemas de fertilidade e complicações gestacionais.

O caso de Madeline Kaklikos

A australiana e o companheiro Jon, de 27 anos, tinham planos de começar uma família juntos desde 2020. Mas, após inúmeras tentativas sem sucesso, o casal decidiu passar em uma consulta médica e descobriram que o jovem possui um útero didelfo. Por isso, eles iniciaram um tratamento de fertilização in vitro e, após dez sessões, Madeline conseguiu engravidar.

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Aos 18 anos de idade, Madeline descobriu que sofria da síndrome dos ovários policísticos, distúrbio hormonal que pode gerar infertilidade. Mesmo com dificuldades, ela e seu marido Jon decidiram tentar engravidar. Foi então que o casal descobriu a raridade de Madeleine: 2 úteros em um só organismo. O chamado útero didelfo se resume a uma malformação do órgão, de origem congênita, resultando na sua duplicação.

“Houve alguns distúrbios enquanto o ultrassonografista examinava o bebê, e, instantaneamente, entrei em pânico e me perguntei se algo estava errado’’, contou a mãe em entrevista ao Caters News, da Austrália.

O médico então contou ao casal que não havia apenas um bebê, e sim dois. “Meu queixo caiu no chão e a cor sumiu do rosto do meu marido. Achei que o médico estava brincando conosco”, ela relatou.

No ultrassom foi possível ver que um dos bebês é menor do que outro, logo os médicos acreditam que ele teria sido gerado com uma semana de diferença de forma natural.

“Quando engravidei de dois bebês, os médicos me disseram que essa era uma gravidez em 50 milhões, porque Nate estava em um útero e Cole estava no outro, e eles também foram concebidos de maneiras diferentes e em momentos diferentes”.

No dia 20 de fevereiro de 2023, Madeline deu à luz Nate e Cole. Após o nascimento, os gêmeos tiveram que permanecer no hospital em incubadoras nos primeiros dias antes receberam alta e poderem ir para casa com os pais.

“Ao abraçar meus gêmeos recém-nascidos pela primeira vez, tive aquela sensação de que todo mundo fala, um sentimento que nunca pensei que experimentaria depois das rodadas infernais de fertilização in vitro e mais de dois anos tentando ter um bebê, mas lá estava eu, não apenas com um, mas com dois bebês”, contou a mãe.

“Ter gêmeos recém-nascidos é agitado, mas eles estão com três meses agora e estão bem”, afirmou ela. “Estamos amando a vida como pais de nossos gêmeos milagrosos”, concluiu a mãe.

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Segundo a medicina, a chance de isso acontecer é de 1 em 50 milhões, já que as crianças foram concebidas de maneiras distintas, uma por fertilização in vitro e outra naturalmente, e se desenvolveram em úteros diferentes.

Madeline Kaklikos, de 24 anos, mora na Austrália e foi diagnosticada com útero didelfo, uma condição rara. Ela deu à luz gêmeos concebidos em dias e formas diferentes: um dos bebês foi concebido por meio fertilização in vitro e outro de maneira natural semanas depois da concepção do primeiro filho.

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Madeline, que mora em Melbourne, estava tentando engravidar desde 2020. Quando tinha 18 anos, em 2017, no entanto, ela foi diagnosticada com a síndrome dos ovários policísticos e, posteriormente, descobriu que tinha útero didelfo.

O que é útero didelfo?

O útero didelfo, ou duplo, é uma anomalia uterina congênita caracterizada pela formação de dois hemiúteros e dois colos uterinos, embora, em alguns casos, as duas cavidades se unam ao mesmo cérvix.

Em determinadas situações, mulheres com essa condição também apresentam duplicação da parte superior da vagina.

A principal consequência do útero didelfo para a saúde feminina é o risco aumentado de problemas obstétricos. O espaço limitado dos hemiúteros não impede a concepção, mas pode provocar abortamentos, restrição no crescimento fetal, perdas gestacionais no segundo trimestre e parto prematuro.

As malformações uterinas são decorrentes de falhas na etapa de desenvolvimento embrionário. Apesar de ser um achado clínico pouco comum, esse tipo de alteração anatômica tende a afetar o funcionamento normal do útero, levando a problemas de fertilidade e complicações gestacionais.

O caso de Madeline Kaklikos

A australiana e o companheiro Jon, de 27 anos, tinham planos de começar uma família juntos desde 2020. Mas, após inúmeras tentativas sem sucesso, o casal decidiu passar em uma consulta médica e descobriram que o jovem possui um útero didelfo. Por isso, eles iniciaram um tratamento de fertilização in vitro e, após dez sessões, Madeline conseguiu engravidar.

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Aos 18 anos de idade, Madeline descobriu que sofria da síndrome dos ovários policísticos, distúrbio hormonal que pode gerar infertilidade. Mesmo com dificuldades, ela e seu marido Jon decidiram tentar engravidar. Foi então que o casal descobriu a raridade de Madeleine: 2 úteros em um só organismo. O chamado útero didelfo se resume a uma malformação do órgão, de origem congênita, resultando na sua duplicação.

“Houve alguns distúrbios enquanto o ultrassonografista examinava o bebê, e, instantaneamente, entrei em pânico e me perguntei se algo estava errado’’, contou a mãe em entrevista ao Caters News, da Austrália.

O médico então contou ao casal que não havia apenas um bebê, e sim dois. “Meu queixo caiu no chão e a cor sumiu do rosto do meu marido. Achei que o médico estava brincando conosco”, ela relatou.

No ultrassom foi possível ver que um dos bebês é menor do que outro, logo os médicos acreditam que ele teria sido gerado com uma semana de diferença de forma natural.

“Quando engravidei de dois bebês, os médicos me disseram que essa era uma gravidez em 50 milhões, porque Nate estava em um útero e Cole estava no outro, e eles também foram concebidos de maneiras diferentes e em momentos diferentes”.

No dia 20 de fevereiro de 2023, Madeline deu à luz Nate e Cole. Após o nascimento, os gêmeos tiveram que permanecer no hospital em incubadoras nos primeiros dias antes receberam alta e poderem ir para casa com os pais.

“Ao abraçar meus gêmeos recém-nascidos pela primeira vez, tive aquela sensação de que todo mundo fala, um sentimento que nunca pensei que experimentaria depois das rodadas infernais de fertilização in vitro e mais de dois anos tentando ter um bebê, mas lá estava eu, não apenas com um, mas com dois bebês”, contou a mãe.

“Ter gêmeos recém-nascidos é agitado, mas eles estão com três meses agora e estão bem”, afirmou ela. “Estamos amando a vida como pais de nossos gêmeos milagrosos”, concluiu a mãe.

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Segundo a medicina, a chance de isso acontecer é de 1 em 50 milhões, já que as crianças foram concebidas de maneiras distintas, uma por fertilização in vitro e outra naturalmente, e se desenvolveram em úteros diferentes.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.