5 precauções e contraindicações do consumo de espirulina
Escrito e verificado por a nutricionista Florencia Villafañe
Nos últimos tempos, a espirulina ganhou espaço no setor alimentício porque seus benefícios para o organismo foram reconhecidos. No entanto, como qualquer componente dietético, seu uso tem precauções e contraindicações. Afinal, quem deve evitar o consumo de espirulina?
A espirulina é uma alga que cresce facilmente em áreas desérticas e ainda mais onde a água é alcalina. Pela quantidade de nutrientes que fornece, é considerada um superalimento. Por outro lado, isso não significa que a sua ingestão não tenha que ser feita com precauções.
Quais nutrientes podemos obter com o consumo de espirulina?
Embora esse alimento tenha sido consumido desde a antiguidade por civilizações como os astecas e os incas, há pouco tempo as suas propriedades importantes para a saúde humana foram redescobertas. Consequentemente, hoje em dia ela é valorizada e comercializada em pó, cápsulas, na sua forma líquida e em comprimidos.
Seu interior contém grandes quantidades de proteínas, ácidos graxos essenciais, antioxidantes, minerais como ferro, cobre e zinco e vitaminas A, E e do complexo B.
Benefícios da espirulina
Vários estudos destacam que, graças aos seus componentes, ela tem efeitos na prevenção de algumas doenças e no fortalecimento do sistema imunológico. Suas ações mais reconhecidas são as seguintes:
- É antioxidante e antiviral.
- Retém metais pesados.
- Regula a glicose no sangue e os níveis de colesterol.
Quais são as precauções e contraindicações do consumo de espirulina?
Apesar deste suplemento alimentar ser seguro para a maioria das pessoas, em alguns casos específicos o seu consumo deve ser evitado, pois pode ter alguns efeitos adversos. Vejamos com mais detalhes 5 situações que merecem atenção.
1. Pessoas com distúrbios hemorrágicos
A espirulina tem um efeito anticoagulante, o que significa que retarda a ação das plaquetas que bloqueiam as feridas nos vasos sanguíneos. Desta forma, a ação natural que permite parar o sangramento é afetada.
Nesse sentido, quem toma medicamentos com o mesmo efeito, para patologias como fibrilação atrial ou acidente vascular cerebral, deve evitar a espirulina. Pacientes com distúrbios hemorrágicos podem intensificar a aparição de hematomas e sangramento intenso.
2. Mulheres grávidas e lactentes
Não há dados totalmente precisos que exponham os efeitos deste suplemento durante a gravidez. No entanto, sabe-se que as algas podem estar contaminadas com toxinas ou metais.
O envenenamento por metais pesados é uma situação grave que afeta vários órgãos. O cérebro, os rins e os glóbulos vermelhos são suscetíveis ao acúmulo dessas toxinas, o que a médio prazo constitui um risco aumentado de desenvolver outras patologias.
A placenta e a unidade de comunicação entre o feto e a mãe também podem ser envenenadas com metais pesados. Portanto, na gravidez, podemos dizer que há contraindicação para o uso da espirulina.
3. Pessoas com doenças autoimunes
Apesar da sua ingestão fortalecer o sistema imunológico, em algumas situações, como na esclerose múltipla, lúpus, artrite reumatoide e outras patologias do mesmo tipo, a espirulina poderia reforçar esse efeito e, com isso, agravar essas condições. Portanto, é aconselhável não consumi-la.
4. Alérgicos
De acordo com alguns estudos, a espirulina pode ter um componente alergênico; portanto, existe a possibilidade de causar reações adversas. Embora você deva ser exposto a ela para detectar a alergia, aqueles que já sofrem de outras alergias alimentares devem tomar ainda mais precauções.
5. Pacientes com fenilcetonúria
A fenilcetonúria é uma doença hereditária com baixa taxa de ocorrência na população geral. Nesses pacientes, ocorre uma alteração no metabolismo do aminoácido denominado fenilalanina.
Para eles, a ingestão de produtos que contenham essa substância, como algas, é contraindicada. Se o fizerem, seu corpo será incapaz de atingir o metabolismo específico e os sintomas aparecerão.
O que devemos lembrar sobre o consumo de espirulina?
Para ficar claro, a espirulina é um alimento usado como suplemento, e não como medicamento. Seu consumo em doses adequadas é seguro na maioria das pessoas, exceto para as mencionadas na seção anterior.
No entanto, em alguns casos particulares, podem ocorrer efeitos colaterais, como erupção e coceira na pele, sede, prisão de ventre, dor de estômago e tonturas. Embora esse componente seja uma opção para o fornecimento de proteínas, ácidos graxos essenciais e outros nutrientes, isso não significa que não possa apresentar reações adversas.
Ao contrário do que todos acreditam, o fato de um produto ser natural não significa que sempre será seguro. Por este motivo, se você sofre de alguma doença, está amamentando ou tem alergia a determinados alimentos, é recomendável consultar o seu médico para entender se você pode incorporar essa alga à sua alimentação.
Nos últimos tempos, a espirulina ganhou espaço no setor alimentício porque seus benefícios para o organismo foram reconhecidos. No entanto, como qualquer componente dietético, seu uso tem precauções e contraindicações. Afinal, quem deve evitar o consumo de espirulina?
A espirulina é uma alga que cresce facilmente em áreas desérticas e ainda mais onde a água é alcalina. Pela quantidade de nutrientes que fornece, é considerada um superalimento. Por outro lado, isso não significa que a sua ingestão não tenha que ser feita com precauções.
Quais nutrientes podemos obter com o consumo de espirulina?
Embora esse alimento tenha sido consumido desde a antiguidade por civilizações como os astecas e os incas, há pouco tempo as suas propriedades importantes para a saúde humana foram redescobertas. Consequentemente, hoje em dia ela é valorizada e comercializada em pó, cápsulas, na sua forma líquida e em comprimidos.
Seu interior contém grandes quantidades de proteínas, ácidos graxos essenciais, antioxidantes, minerais como ferro, cobre e zinco e vitaminas A, E e do complexo B.
Benefícios da espirulina
Vários estudos destacam que, graças aos seus componentes, ela tem efeitos na prevenção de algumas doenças e no fortalecimento do sistema imunológico. Suas ações mais reconhecidas são as seguintes:
- É antioxidante e antiviral.
- Retém metais pesados.
- Regula a glicose no sangue e os níveis de colesterol.
Quais são as precauções e contraindicações do consumo de espirulina?
Apesar deste suplemento alimentar ser seguro para a maioria das pessoas, em alguns casos específicos o seu consumo deve ser evitado, pois pode ter alguns efeitos adversos. Vejamos com mais detalhes 5 situações que merecem atenção.
1. Pessoas com distúrbios hemorrágicos
A espirulina tem um efeito anticoagulante, o que significa que retarda a ação das plaquetas que bloqueiam as feridas nos vasos sanguíneos. Desta forma, a ação natural que permite parar o sangramento é afetada.
Nesse sentido, quem toma medicamentos com o mesmo efeito, para patologias como fibrilação atrial ou acidente vascular cerebral, deve evitar a espirulina. Pacientes com distúrbios hemorrágicos podem intensificar a aparição de hematomas e sangramento intenso.
2. Mulheres grávidas e lactentes
Não há dados totalmente precisos que exponham os efeitos deste suplemento durante a gravidez. No entanto, sabe-se que as algas podem estar contaminadas com toxinas ou metais.
O envenenamento por metais pesados é uma situação grave que afeta vários órgãos. O cérebro, os rins e os glóbulos vermelhos são suscetíveis ao acúmulo dessas toxinas, o que a médio prazo constitui um risco aumentado de desenvolver outras patologias.
A placenta e a unidade de comunicação entre o feto e a mãe também podem ser envenenadas com metais pesados. Portanto, na gravidez, podemos dizer que há contraindicação para o uso da espirulina.
3. Pessoas com doenças autoimunes
Apesar da sua ingestão fortalecer o sistema imunológico, em algumas situações, como na esclerose múltipla, lúpus, artrite reumatoide e outras patologias do mesmo tipo, a espirulina poderia reforçar esse efeito e, com isso, agravar essas condições. Portanto, é aconselhável não consumi-la.
4. Alérgicos
De acordo com alguns estudos, a espirulina pode ter um componente alergênico; portanto, existe a possibilidade de causar reações adversas. Embora você deva ser exposto a ela para detectar a alergia, aqueles que já sofrem de outras alergias alimentares devem tomar ainda mais precauções.
5. Pacientes com fenilcetonúria
A fenilcetonúria é uma doença hereditária com baixa taxa de ocorrência na população geral. Nesses pacientes, ocorre uma alteração no metabolismo do aminoácido denominado fenilalanina.
Para eles, a ingestão de produtos que contenham essa substância, como algas, é contraindicada. Se o fizerem, seu corpo será incapaz de atingir o metabolismo específico e os sintomas aparecerão.
O que devemos lembrar sobre o consumo de espirulina?
Para ficar claro, a espirulina é um alimento usado como suplemento, e não como medicamento. Seu consumo em doses adequadas é seguro na maioria das pessoas, exceto para as mencionadas na seção anterior.
No entanto, em alguns casos particulares, podem ocorrer efeitos colaterais, como erupção e coceira na pele, sede, prisão de ventre, dor de estômago e tonturas. Embora esse componente seja uma opção para o fornecimento de proteínas, ácidos graxos essenciais e outros nutrientes, isso não significa que não possa apresentar reações adversas.
Ao contrário do que todos acreditam, o fato de um produto ser natural não significa que sempre será seguro. Por este motivo, se você sofre de alguma doença, está amamentando ou tem alergia a determinados alimentos, é recomendável consultar o seu médico para entender se você pode incorporar essa alga à sua alimentação.
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