O que é e como a radiação eletromagnética nos afeta?
Revisado e aprovado por a médica Maricela Jiménez López
A maioria dos estudos foca nas consequências das radiações ionizantes, deixando de lado as não ionizantes. Uma radiação eletromagnética é todo aquele processo no qual se emite energia, em forma de ondas e partículas materiais no espaço.
Para diferenciá-las temos que levar em conta a sua frequência: quanto maior, maior será sua energia. As ondas são vibrações que se deslocam no vazio à velocidade da luz e praticamente fora do alcance da vista humana.
Existem radiações que são inofensivas para os seres vivos. São chamadas não ionizantes. Não representam nenhum perigo porque as ligações atômicas não se rompem e mantém as moléculas unidas. São as ondas eletromagnéticas.
Em geral, nos expomos às ondas de rádio AM e FM, micro-ondas, radiação infravermelha, ondas e radiação ultravioleta. No extremo oposto encontramos as radiações ionizantes, nas quais os átomos se rompem e ionizam as células que provocam danos irreversíveis para a pessoa e inclusive a morte.
Estas radiações surgem da desintegração dos átomos instáveis de substâncias radioativas (por exemplo o urânio). São basicamente três tipos de radiação: alfa, beta e gama.
- Alfa (α): são pouco penetrantes e podem atravessar uma folha de papel. Isso é extremamente prejudicial porque significa que, uma vez que impregnam um lugar, vão continuar a contaminar qualquer alimento ou bebida que se encontre próximo. Com somente tocar ou ingerir algum destes alimentos as moléculas se rompem.
- Beta (β): é muito mais penetrante que a alfa e pode atravessar uma camada de alumínio. No entanto, é menos perigosa.
- Gama (γ): são muito penetrantes e de origem nuclear; e é necessário blocos grossos como o concreto para que não consiga passar.
Efeitos nocivos das radiações eletromagnéticas
A radiação eletromagnética causa efeitos biológicos no ser humano, mas não são necessariamente prejudiciais. Por exemplo, quando escutamos música, dançamos ou lemos um livro existe uma mudança biológica que não afeta o organismo, pois este tem a capacidade de compensar o efeito.
No entanto, quando o corpo se expõe às ondas eletromagnéticas e o efeito biológico sai da classe normal, afeta a saúde. De acordo com o estudo científico sobre o efeito dos campos eletromagnéticos no sistema endócrino humano e doenças associadas, aparecem casos de:
- Esclerose.
- Redução dos glóbulos vermelhos no sangue.
- Câncer cerebral, de mama, leucemia, etc.
- Transtornos cardiopulmonares: taquicardia e pressão arterial
Leia também: Mitos e curiosidades sobre o filtro solar
Também podem aparecer outros transtornos que podem ser considerados leves como:
- Fadiga.
- Hipertensão.
- Dor nas articulações.
- Dermatite e alterações cutâneas.
- Alterações no desenvolvimento das crianças.
- Problemas de visão: cataratas e perda de visão.
- Problemas reprodutivos: alteração do ciclo menstrual, abortos, infertilidade.
- Transtornos neurológicos: confusão mental, irritabilidade, dor de cabeça e insônia.
Efeitos na gravidez
De acordo com relatórios da OMS, até o momento não há evidências sólidas sobre a relação entre a exposição a campos eletromagnéticos e riscos específicos da gravidez, como abortos espontâneos, malformações, baixo peso ao nascer e doenças congênitas.
Apesar disso, existem registros pontuais em que se sugere certa relação entre problemas de saúde em gestantes e a exposição presumida a campos eletromagnéticos. Para ser mais preciso, já houve casos de prematuridade e baixo peso ao nascer em bebês de trabalhadoras nesses ambientes.
Como reduzir a radiação eletromagnética?
Mesmo que as grandes companhias não aceitem que os aparelhos eletrodomésticos, telefones ou computadores afetem a saúde, estão sendo analisados estudos que revelarão os resultados em 10 ou 20 anos.
É praticamente impossível eliminar a exposição à radiação eletromagnética, mas podemos reduzi-las com algumas indicações:
- Evite o uso de mantas elétricas.
- Desligue o Bluetooth se não precisa utilizá-lo.
- Evite os lugares fechados com ar-condicionado.
- Desligue e desconecte os aparelhos que não estão sendo utilizados.
- Afaste-se da televisão, pois ela gera ondas ao seu redor.
- Limite o uso dos celulares principalmente a crianças menores de 14 anos.
- Em relação às luminárias de mesa, é importante que tenham focos incandescentes.
- Quando esquentar algo no forno de micro-ondas, mantenha-se afastado até que o processo termine.
- Se utilizar um aquecedor ou ventilador, coloque-o pelo menos a um metro de distância das camas.
- Não coloque a máquina de lavar roupas ou secadora próxima do quarto, pois a radiação passa pela parede.
- É recomendado carregar o aparelho celular e logo desconectar. Se é necessário que esteja conectado, mantenha o encaixe longe do corpo.
- As pessoas mais propensas a sofrer os efeitos das radiações são as crianças, mulheres grávidas e idosos.
Em resumo, os seres humanos estão expostos a milhões de radiações más e boas. No entanto, a única coisa que podemos fazer é tentar reduzi-las seguindo as recomendações expostas neste artigo.
A maioria dos estudos foca nas consequências das radiações ionizantes, deixando de lado as não ionizantes. Uma radiação eletromagnética é todo aquele processo no qual se emite energia, em forma de ondas e partículas materiais no espaço.
Para diferenciá-las temos que levar em conta a sua frequência: quanto maior, maior será sua energia. As ondas são vibrações que se deslocam no vazio à velocidade da luz e praticamente fora do alcance da vista humana.
Existem radiações que são inofensivas para os seres vivos. São chamadas não ionizantes. Não representam nenhum perigo porque as ligações atômicas não se rompem e mantém as moléculas unidas. São as ondas eletromagnéticas.
Em geral, nos expomos às ondas de rádio AM e FM, micro-ondas, radiação infravermelha, ondas e radiação ultravioleta. No extremo oposto encontramos as radiações ionizantes, nas quais os átomos se rompem e ionizam as células que provocam danos irreversíveis para a pessoa e inclusive a morte.
Estas radiações surgem da desintegração dos átomos instáveis de substâncias radioativas (por exemplo o urânio). São basicamente três tipos de radiação: alfa, beta e gama.
- Alfa (α): são pouco penetrantes e podem atravessar uma folha de papel. Isso é extremamente prejudicial porque significa que, uma vez que impregnam um lugar, vão continuar a contaminar qualquer alimento ou bebida que se encontre próximo. Com somente tocar ou ingerir algum destes alimentos as moléculas se rompem.
- Beta (β): é muito mais penetrante que a alfa e pode atravessar uma camada de alumínio. No entanto, é menos perigosa.
- Gama (γ): são muito penetrantes e de origem nuclear; e é necessário blocos grossos como o concreto para que não consiga passar.
Efeitos nocivos das radiações eletromagnéticas
A radiação eletromagnética causa efeitos biológicos no ser humano, mas não são necessariamente prejudiciais. Por exemplo, quando escutamos música, dançamos ou lemos um livro existe uma mudança biológica que não afeta o organismo, pois este tem a capacidade de compensar o efeito.
No entanto, quando o corpo se expõe às ondas eletromagnéticas e o efeito biológico sai da classe normal, afeta a saúde. De acordo com o estudo científico sobre o efeito dos campos eletromagnéticos no sistema endócrino humano e doenças associadas, aparecem casos de:
- Esclerose.
- Redução dos glóbulos vermelhos no sangue.
- Câncer cerebral, de mama, leucemia, etc.
- Transtornos cardiopulmonares: taquicardia e pressão arterial
Leia também: Mitos e curiosidades sobre o filtro solar
Também podem aparecer outros transtornos que podem ser considerados leves como:
- Fadiga.
- Hipertensão.
- Dor nas articulações.
- Dermatite e alterações cutâneas.
- Alterações no desenvolvimento das crianças.
- Problemas de visão: cataratas e perda de visão.
- Problemas reprodutivos: alteração do ciclo menstrual, abortos, infertilidade.
- Transtornos neurológicos: confusão mental, irritabilidade, dor de cabeça e insônia.
Efeitos na gravidez
De acordo com relatórios da OMS, até o momento não há evidências sólidas sobre a relação entre a exposição a campos eletromagnéticos e riscos específicos da gravidez, como abortos espontâneos, malformações, baixo peso ao nascer e doenças congênitas.
Apesar disso, existem registros pontuais em que se sugere certa relação entre problemas de saúde em gestantes e a exposição presumida a campos eletromagnéticos. Para ser mais preciso, já houve casos de prematuridade e baixo peso ao nascer em bebês de trabalhadoras nesses ambientes.
Como reduzir a radiação eletromagnética?
Mesmo que as grandes companhias não aceitem que os aparelhos eletrodomésticos, telefones ou computadores afetem a saúde, estão sendo analisados estudos que revelarão os resultados em 10 ou 20 anos.
É praticamente impossível eliminar a exposição à radiação eletromagnética, mas podemos reduzi-las com algumas indicações:
- Evite o uso de mantas elétricas.
- Desligue o Bluetooth se não precisa utilizá-lo.
- Evite os lugares fechados com ar-condicionado.
- Desligue e desconecte os aparelhos que não estão sendo utilizados.
- Afaste-se da televisão, pois ela gera ondas ao seu redor.
- Limite o uso dos celulares principalmente a crianças menores de 14 anos.
- Em relação às luminárias de mesa, é importante que tenham focos incandescentes.
- Quando esquentar algo no forno de micro-ondas, mantenha-se afastado até que o processo termine.
- Se utilizar um aquecedor ou ventilador, coloque-o pelo menos a um metro de distância das camas.
- Não coloque a máquina de lavar roupas ou secadora próxima do quarto, pois a radiação passa pela parede.
- É recomendado carregar o aparelho celular e logo desconectar. Se é necessário que esteja conectado, mantenha o encaixe longe do corpo.
- As pessoas mais propensas a sofrer os efeitos das radiações são as crianças, mulheres grávidas e idosos.
Em resumo, os seres humanos estão expostos a milhões de radiações más e boas. No entanto, a única coisa que podemos fazer é tentar reduzi-las seguindo as recomendações expostas neste artigo.
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