As crianças não precisam de celulares, precisam do seu tempo
De acordo com dados estatísticos 70% das crianças de 12 anos já possuem um celular, e quase 90% delas tem acesso desde idades bem precoces aos dispositivos eletrônicos que seus pais usam.
Fica claro que vivemos em uma sociedade digitalizada onde a internet, os celulares, tablets e computadores são uma boa ferramenta de trabalho, de conhecimento e de conexão com outras pessoas.
Agora veja bem, toda mãe e todo pai sabe a fascinação que estes instrumentos despertam nas crianças desde muito cedo.
Por isso é comum os presentear com muitos destes dispositivos que, de alguma forma, começam a determinar o modo com o qual irão interagir com o mundo e com nós mesmos.
É necessário, então, estabelecer um equilíbrio, e lembrar sempre que o melhor presente que podemos oferecer a uma criança é nosso tempo.
As crianças devem crescer em harmonia com tudo que o mundo pode oferecer
Não se trata de restringir, nem de censurar determinadas coisas como fez, por exemplo, Steve Jobs com seus filhos ao proibir que tivessem contato com celulares, computadores ou tablets.
Em certas ocasiões, “o ato” de proibir gera nas crianças mais curiosidade, mais necessidade. Logo, o essencial é permiti-los crescer em harmonia, conhecendo tudo o que mundo pode oferecer.
E o que a sociedade e seus contextos mais próximos podem oferecer?
Cultura
Faça com que seus filhos tenham ao alcance das mãos livros para consultar, para ver, tocar, para cheirar. Façam com que sejam autênticos companheiros cotidianos.
Sirva de modelo
Faça com que seus filhos se acostumem a vê-lo lendo livros físicos. Não faça uso exclusivo dos dispositivos eletrônicos.
Estabeleça horários para cada atividade
Procure fazer com o computador ou o videogame não sejam algo habitual. Basta poucas horas por semana.
O mundo não passa pela tela de um computador
É preciso que os pequenos saiam para brincar, que desfrutem de seus amigos, que experimentem o que é cair e se levantar, correr pelo campo, brincar com um animal…
Qual a melhor idade para comprar um celular para as crianças?
Se em algum momento você se fez esta mesma pergunta, é porque possivelmente seus filhos estão o pressionando. Mas, antes de dar este passo, é importante refletir sobre estes fatores.
- O fato de comprar um celular requer desembolso econômico que cada família terá de refletir se é necessário, e se a criança é suficientemente madura e responsável para fazer uso dele.
- Antes de adquirir estes dispositivos, eduque a criança com relação ao uso destes.
- A idade na qual podemos presentar nossos filhos com um telefone dependerá se a criança compreende a responsabilidade que isso requer e os riscos implícitos com o uso, por exemplo, das redes sociais.
O ideal é que, chegada à adolescência, as crianças possam fazer uso destes dispositivos nas áreas comuns da casa, sempre sob controle dos pais para gerenciar o uso dos perfis e a informação que publicam.
Descubra também se é ruim dormir ao lado do celular
Presenteie-os com seu tempo antes dos dispositivos eletrônicos
A educação de uma criança começa desde o primeiro dia em que ela chega ao mundo: as rotinas que mostramos, o tipo de criação, de afeto e o tipo de disciplina determinarão, sem dúvidas, o vínculo que teremos com elas.
O uso de celulares e computadores dentro dos quartos e de porta fechada pode gerar muitos problemas com a chegada da adolescência.
Corremos o risco de ter filhos fechados e que entendem o mundo somente através de suas telas, e que irão perder a capacidade de se comunicar conosco.
Presenteie-os com seu tempo desde cedo. Mesmo que com nossas responsabilidades profissionais nem sempre possamos conciliar a vida profissional com a familiar, vale a pena saber os seguintes fatores:
- O tempo que compartilhamos com nossos filhos deve ser sempre de qualidade. Desconecte-se dos celulares e saia para passear com eles, escute suas inquietudes e preocupações sem julgar e sem punir. Faça uso do reforço positivo.
- Facilite o contato de seu filho com a sociedade, mostre os esportes para que ele escolha, ofereça novas atividades para descobrir: o desenho, a música, a dança…
- Uma criança envolvida com múltiplos estímulos é uma criança mais interessada pela realidade do que pela internet.
- As novas tecnologias são excelentes ferramentas para aprender e descobrir, mas não devem ocupar 100% de seu tempo, nem sequer 50%.
Leia também meu filho é minha fraqueza e a razão pela qual sou forte
Torne-se um modelo cotidiano na vida de seus filhos e mostre a beleza das relações humanas cara a cara, os esportes, o prazer da leitura, de se permitir ser livre dos celulares durante horas para desfrutar o aqui e o agora.
De acordo com dados estatísticos 70% das crianças de 12 anos já possuem um celular, e quase 90% delas tem acesso desde idades bem precoces aos dispositivos eletrônicos que seus pais usam.
Fica claro que vivemos em uma sociedade digitalizada onde a internet, os celulares, tablets e computadores são uma boa ferramenta de trabalho, de conhecimento e de conexão com outras pessoas.
Agora veja bem, toda mãe e todo pai sabe a fascinação que estes instrumentos despertam nas crianças desde muito cedo.
Por isso é comum os presentear com muitos destes dispositivos que, de alguma forma, começam a determinar o modo com o qual irão interagir com o mundo e com nós mesmos.
É necessário, então, estabelecer um equilíbrio, e lembrar sempre que o melhor presente que podemos oferecer a uma criança é nosso tempo.
As crianças devem crescer em harmonia com tudo que o mundo pode oferecer
Não se trata de restringir, nem de censurar determinadas coisas como fez, por exemplo, Steve Jobs com seus filhos ao proibir que tivessem contato com celulares, computadores ou tablets.
Em certas ocasiões, “o ato” de proibir gera nas crianças mais curiosidade, mais necessidade. Logo, o essencial é permiti-los crescer em harmonia, conhecendo tudo o que mundo pode oferecer.
E o que a sociedade e seus contextos mais próximos podem oferecer?
Cultura
Faça com que seus filhos tenham ao alcance das mãos livros para consultar, para ver, tocar, para cheirar. Façam com que sejam autênticos companheiros cotidianos.
Sirva de modelo
Faça com que seus filhos se acostumem a vê-lo lendo livros físicos. Não faça uso exclusivo dos dispositivos eletrônicos.
Estabeleça horários para cada atividade
Procure fazer com o computador ou o videogame não sejam algo habitual. Basta poucas horas por semana.
O mundo não passa pela tela de um computador
É preciso que os pequenos saiam para brincar, que desfrutem de seus amigos, que experimentem o que é cair e se levantar, correr pelo campo, brincar com um animal…
Qual a melhor idade para comprar um celular para as crianças?
Se em algum momento você se fez esta mesma pergunta, é porque possivelmente seus filhos estão o pressionando. Mas, antes de dar este passo, é importante refletir sobre estes fatores.
- O fato de comprar um celular requer desembolso econômico que cada família terá de refletir se é necessário, e se a criança é suficientemente madura e responsável para fazer uso dele.
- Antes de adquirir estes dispositivos, eduque a criança com relação ao uso destes.
- A idade na qual podemos presentar nossos filhos com um telefone dependerá se a criança compreende a responsabilidade que isso requer e os riscos implícitos com o uso, por exemplo, das redes sociais.
O ideal é que, chegada à adolescência, as crianças possam fazer uso destes dispositivos nas áreas comuns da casa, sempre sob controle dos pais para gerenciar o uso dos perfis e a informação que publicam.
Descubra também se é ruim dormir ao lado do celular
Presenteie-os com seu tempo antes dos dispositivos eletrônicos
A educação de uma criança começa desde o primeiro dia em que ela chega ao mundo: as rotinas que mostramos, o tipo de criação, de afeto e o tipo de disciplina determinarão, sem dúvidas, o vínculo que teremos com elas.
O uso de celulares e computadores dentro dos quartos e de porta fechada pode gerar muitos problemas com a chegada da adolescência.
Corremos o risco de ter filhos fechados e que entendem o mundo somente através de suas telas, e que irão perder a capacidade de se comunicar conosco.
Presenteie-os com seu tempo desde cedo. Mesmo que com nossas responsabilidades profissionais nem sempre possamos conciliar a vida profissional com a familiar, vale a pena saber os seguintes fatores:
- O tempo que compartilhamos com nossos filhos deve ser sempre de qualidade. Desconecte-se dos celulares e saia para passear com eles, escute suas inquietudes e preocupações sem julgar e sem punir. Faça uso do reforço positivo.
- Facilite o contato de seu filho com a sociedade, mostre os esportes para que ele escolha, ofereça novas atividades para descobrir: o desenho, a música, a dança…
- Uma criança envolvida com múltiplos estímulos é uma criança mais interessada pela realidade do que pela internet.
- As novas tecnologias são excelentes ferramentas para aprender e descobrir, mas não devem ocupar 100% de seu tempo, nem sequer 50%.
Leia também meu filho é minha fraqueza e a razão pela qual sou forte
Torne-se um modelo cotidiano na vida de seus filhos e mostre a beleza das relações humanas cara a cara, os esportes, o prazer da leitura, de se permitir ser livre dos celulares durante horas para desfrutar o aqui e o agora.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Besolí, G., Palomas, N., & Chamarro, A. (2018). Uso del móvil en padres, niños y adolescentes: Creencias acerca de sus riesgos y beneficios. Aloma: Revista de Psicologia, Ciències de l’Educació i de l’Esport, 36(1). http://revistaaloma.net/index.php/aloma/article/view/328
- Guía Antares. (2015). El peligro de las redes sociales. http://cpal.edu.pe/uploads/recursos/publicaciones/el-peligro-de-las-redes-sociales-en-ninos-y-adolescentes.pdf
- Bringué, X. & Sábada, Ch. (2011). La Generación Interactiva en Madrid. Niños y adolescentes ante las pantallas. Foro Generaciones Interactivas – Fundación Telefónica. https://dadun.unav.edu/bitstream/10171/20593/1/GGII-Madrid-final.pdf
- Brindova, D., Pavelka, J., Ševčikova, A., Žežula, I., van Dijk, J. P., Reijneveld, S. A., & Geckova, A. M. (2014). How parents can affect excessive spending of time on screen-based activities. BMC public health, 14(1), 1261. https://link.springer.com/article/10.1186/1471-2458-14-1261
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.