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Não há motivo para agradar a todos

4 minutos
É normal querer agradar a todos, mas é um erro deixar de ser você mesmo para alcançar este objetivo.
Não há motivo para agradar a todos
Última atualização: 18 janeiro, 2019

Na escala mais alta de sofrimento desnecessário está sem dúvida a nossa preocupação por agradar a todos.

É muito possível que neste momento você diga a si mesmo que isso não o caracteriza, que não acontece com você e que você não se preocupa em ter que se ajustar aos gostos e preferências de todos para tentar se encaixar.

No entanto, de certa forma, todos já fizemos isso alguma vez e continuamos a fazê-lo em pequena escala.

Muitas vezes, para fazer parte dos ambientes sociais e afetivos, somos obrigados a harmonizar e sintonizar com os outros, e isso obriga muitas vezes a ter que agradar, a ser educado e até mesmo dizer “sim” quando queremos dizer “não”.

A chave de tudo isto está no equilíbrio, assertividade e inteligência emocional. Todos nós gostamos de agradar aos outros, que nos vejam como pessoas acessíveis, mas isto não nos deve fazer cair na escravidão de agradarmos a todos de uma mesma maneira.

Sugerimos que reflita sobre isso neste artigo.

A necessidade angustiante de agradar a todos

As pessoas precisam “amar”, e se alguém pensa o contrário, está errado. Amar significa, por exemplo, afinar nossas habilidades de sedução para atrair aquele possível parceiro que nos chama a atenção.

Gostar é como transmitir uma boa imagem em uma entrevista de emprego na qual se deseja obter um trabalho e uma projeção futura.

Queremos gostar das pessoas que se relacionam conosco para tê-los como amigos, e não podemos negar que às vezes temos que ceder um pouco com a nossa família para que haja harmonia.

No entanto, dar um pouco não significa perder muito. Trata-se de restabelecer o equilíbrio para que todos possam coexistir.

Porque se cada um de nós agir apenas em interesse próprio, marcando limites e levantando muros, perderemos o sentido de sociedade.

Leia também: Não é porque existe o perdão que as pessoas têm o direito de machucar os outros

Mas a pergunta que agora vem à cabeça deve ser a seguinte: onde está o limite? Onde se situa a fronteira entre a própria identidade e o que a sociedade exige para sentir integração?

Some figure

O processo íntimo de autoconhecimento

Todos nós temos nossa própria essência, e essa essência nada mais é do que uma bagagem pessoal na qual estão nossos valores, nossas emoções, autoestima e o autoconceito.

  • Esta jornada pessoal na qual vamos descobrindo nós mesmos é um processo que dura uma vida inteira.
  • Durante a adolescência é comum desenvolver essa necessidade de agradar a todos.
  • Nós acabamos de desembarcar em um mundo como seres sociais em busca das primeiras experiências e queremos, acima de tudo, nos sentirmos integrados.
  • Isso faz com que o adolescente sinta às vezes uma séria dissonância entre o que ele é, o que sente, e o que as outras pessoas querem dele.
  • A sociedade pede que sejam atraentes, perfeitos e independentes. A moda os homogeneíza de tal forma que suas peculiaridades e suas essências são excluídas. Isso não é a coisa certa.

Todos passaram por estas fases para despertar, finalmente, no equilíbrio interior; esse no qual descobrimos que nós gostamos de ser únicos, especiais e, ao mesmo tempo, diferentes do resto.

Leia também: Alimente as crianças com amor e seus medos morrerão de fome

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A aventura de ser você mesmo

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, ser quem somos não é fácil. De um lado estão as expectativas do ambiente, da família, da sociedade e do trabalho.

  • Somos convidados a ser bons filhos, bons parceiros e trabalhadores eficazes.
  • Às vezes acabamos experimentando na pele a chantagem.
  • Ainda, situações nas quais exigem certas coisas que vão contra nossos valores.
  • A aventura de ser si mesmo exige, quer goste ou não, experimentar pequenos confrontos.
  • No entanto, não veja isso como uma coisa ruim.

Definir limites para o que se quer e o que não se está disposto a fazer, permite que outros se relacionem muito melhor conosco; porque eles entendem como nós somos.

Nem todo mundo tem “bom gosto” para apreciá-lo

O mundo não termina com um “não, não gosto de você”. De fato, isso abre outros caminhos mais adequados.

  • Porque quem se esforça dia a dia para agradar a todos se afasta de si mesmo.
  • Afasta-se do caminho pessoal no qual estão a autoestima, o equilíbrio e a identidade.
  • Se alguém não tem o “bom gosto” de apreciar seu caráter, sua risada escandalosa, seu senso de humor, seu sarcasmo e sua paixão pela vida; não se preocupe.

Leia também: Amadurecer também é poder lidar com o que nos fez mal

Para cada pessoa que faz uma careta de nojo, há dezenas que simpatizam com você; com aquele ar vital que te define e te torna único. Então, não hesite em aproveitar todos os dias a aventura de ser você mesmo.

Na escala mais alta de sofrimento desnecessário está sem dúvida a nossa preocupação por agradar a todos.

É muito possível que neste momento você diga a si mesmo que isso não o caracteriza, que não acontece com você e que você não se preocupa em ter que se ajustar aos gostos e preferências de todos para tentar se encaixar.

No entanto, de certa forma, todos já fizemos isso alguma vez e continuamos a fazê-lo em pequena escala.

Muitas vezes, para fazer parte dos ambientes sociais e afetivos, somos obrigados a harmonizar e sintonizar com os outros, e isso obriga muitas vezes a ter que agradar, a ser educado e até mesmo dizer “sim” quando queremos dizer “não”.

A chave de tudo isto está no equilíbrio, assertividade e inteligência emocional. Todos nós gostamos de agradar aos outros, que nos vejam como pessoas acessíveis, mas isto não nos deve fazer cair na escravidão de agradarmos a todos de uma mesma maneira.

Sugerimos que reflita sobre isso neste artigo.

A necessidade angustiante de agradar a todos

As pessoas precisam “amar”, e se alguém pensa o contrário, está errado. Amar significa, por exemplo, afinar nossas habilidades de sedução para atrair aquele possível parceiro que nos chama a atenção.

Gostar é como transmitir uma boa imagem em uma entrevista de emprego na qual se deseja obter um trabalho e uma projeção futura.

Queremos gostar das pessoas que se relacionam conosco para tê-los como amigos, e não podemos negar que às vezes temos que ceder um pouco com a nossa família para que haja harmonia.

No entanto, dar um pouco não significa perder muito. Trata-se de restabelecer o equilíbrio para que todos possam coexistir.

Porque se cada um de nós agir apenas em interesse próprio, marcando limites e levantando muros, perderemos o sentido de sociedade.

Leia também: Não é porque existe o perdão que as pessoas têm o direito de machucar os outros

Mas a pergunta que agora vem à cabeça deve ser a seguinte: onde está o limite? Onde se situa a fronteira entre a própria identidade e o que a sociedade exige para sentir integração?

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O processo íntimo de autoconhecimento

Todos nós temos nossa própria essência, e essa essência nada mais é do que uma bagagem pessoal na qual estão nossos valores, nossas emoções, autoestima e o autoconceito.

  • Esta jornada pessoal na qual vamos descobrindo nós mesmos é um processo que dura uma vida inteira.
  • Durante a adolescência é comum desenvolver essa necessidade de agradar a todos.
  • Nós acabamos de desembarcar em um mundo como seres sociais em busca das primeiras experiências e queremos, acima de tudo, nos sentirmos integrados.
  • Isso faz com que o adolescente sinta às vezes uma séria dissonância entre o que ele é, o que sente, e o que as outras pessoas querem dele.
  • A sociedade pede que sejam atraentes, perfeitos e independentes. A moda os homogeneíza de tal forma que suas peculiaridades e suas essências são excluídas. Isso não é a coisa certa.

Todos passaram por estas fases para despertar, finalmente, no equilíbrio interior; esse no qual descobrimos que nós gostamos de ser únicos, especiais e, ao mesmo tempo, diferentes do resto.

Leia também: Alimente as crianças com amor e seus medos morrerão de fome

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A aventura de ser você mesmo

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, ser quem somos não é fácil. De um lado estão as expectativas do ambiente, da família, da sociedade e do trabalho.

  • Somos convidados a ser bons filhos, bons parceiros e trabalhadores eficazes.
  • Às vezes acabamos experimentando na pele a chantagem.
  • Ainda, situações nas quais exigem certas coisas que vão contra nossos valores.
  • A aventura de ser si mesmo exige, quer goste ou não, experimentar pequenos confrontos.
  • No entanto, não veja isso como uma coisa ruim.

Definir limites para o que se quer e o que não se está disposto a fazer, permite que outros se relacionem muito melhor conosco; porque eles entendem como nós somos.

Nem todo mundo tem “bom gosto” para apreciá-lo

O mundo não termina com um “não, não gosto de você”. De fato, isso abre outros caminhos mais adequados.

  • Porque quem se esforça dia a dia para agradar a todos se afasta de si mesmo.
  • Afasta-se do caminho pessoal no qual estão a autoestima, o equilíbrio e a identidade.
  • Se alguém não tem o “bom gosto” de apreciar seu caráter, sua risada escandalosa, seu senso de humor, seu sarcasmo e sua paixão pela vida; não se preocupe.

Leia também: Amadurecer também é poder lidar com o que nos fez mal

Para cada pessoa que faz uma careta de nojo, há dezenas que simpatizam com você; com aquele ar vital que te define e te torna único. Então, não hesite em aproveitar todos os dias a aventura de ser você mesmo.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • de Castro, N. M. (2017). “O meu objetivo de vida é agradar os outros”. Um caso de baixa autoestima na perspectiva da Análise Comportamental Clínica.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.