“Maid”: nova série da Netflix é baseada em uma história real e emocionante
No início deste mês de outubro, a Netflix disponibilizou uma nova minissérie que rapidamente começou a fazer sucesso entre o público. “Maid” (em português “Empregada doméstica”) conta a história de uma mãe solo que passa a trabalhar na limpeza de casas para se sustentar após fugir de um relacionamento abusivo.
O aspecto mais impactante da história é que os acontecimentos mostrados são baseados em fatos reais, vividos pela americana Stephanie Land, que escreveu um livro de memórias em 2019 intitulado “Maid: Hard Work, Low Pay, and a Mother’s Will to Survive” (em tradução livre, “Empregada doméstica: trabalho duro, salário baixo e a determinação de uma mãe em sobreviver”).
Conforme mencionado na biografia e divulgado pela revista The New York Times, Stephanie descobriu uma gravidez não planejada aos 28 anos. O pai do bebê era um homem com quem ela estava saindo há apenas quatro meses e que infelizmente vinha mostrando comportamentos abusivos cada vez mais graves.
Era comum que ele gritasse com ela, mas Stephanie chegou ao seu limite quando o parceiro deu um soco na parede que estava atrás dela durante uma briga. Nesse momento ela decidiu fugir com a filha, que tinha apenas 7 meses de idade.
Assim começou uma história de dificuldade financeira, burocracia governamental em busca de auxílio financeiro e condições de vida muito difíceis.
Em situação de rua
Ao fugir da casa do seu parceiro abusivo Stephanie buscou a ajuda do pai, mas rapidamente teve que partir novamente, pois o ambiente na casa dele também era violento e ela e sua filha precisavam de segurança.
Com isso a jovem não tinha mais para onde ir e ficou em situação de rua. Em um primeiro momento, ela viveu em um abrigo para pessoas sem-teto e com o tempo pôde se mudar para uma casa custeada pelo governo.
Foi aí que Stephanie começou a trabalhar no emprego que dá título à sua biografia. Ela recebia apenas nove dólares por hora para limpar a casa dos clientes. De acordo com o New York Times não havia garantias como férias, plano de saúde ou mesmo previsão de aumento de salário, mas o trabalho era intenso e os clientes exigentes.
As dificuldades
O trabalho era duro e Stephanie também precisava lidar com a saúde dela e da filha, que estavam sendo afetadas por mais de uma dificuldade: além dos problemas financeiros, a guarda compartilhada com o pai tornava a rotina da criança instável, situação que não é ideal para o desenvolvimento infantil.
Além disso, ao conseguir um apartamento para viver, Stephanie descobriu que seu lar estava infestado por um tipo de fungo conhecido como “mofo tóxico”. Como seu salário não era suficiente para resolver o problema, ela e filha foram adoecendo lentamente pelo contato constante com o fungo.
Enquanto se inscrevia em diversos programas governamentais de auxilio (sete no total) e lutava contra a burocracia para obter ajuda, Stephanie se dedicava como nunca ao trabalho e começou a se destacar pelo excelente serviço que oferecia.
Ela trabalhava de forma organizada, sempre limpando os cômodos da esquerda para a direita, sendo bastante detalhista. Com isso nenhum cliente tinha reclamações de seu trabalho, apenas elogios. Stephanie conta em seu livro que o chefe da empresa onde ela trabalhava chegou a dizer que ela era “a melhor funcionária do local”.
Infelizmente a qualidade no serviço não demorou a gerar consequências. Stephanie descobriu que sofreu um dano nos nervos, que foi provocado pelos movimentos repetitivos que ela fazia ao esfregar a casa dos clientes. Por conta disso, ela sofria com terríveis dores nos braços.
Após seis anos trabalhando como empregada doméstica, hoje em dia Stephanie tem 43 anos, é casada e vive com seu marido e três filhas, além de dois cachorros. Os dias de trabalho duro ficaram no passado, mas com certeza ainda fazem parte da memória e do caráter dessa mulher.
No início deste mês de outubro, a Netflix disponibilizou uma nova minissérie que rapidamente começou a fazer sucesso entre o público. “Maid” (em português “Empregada doméstica”) conta a história de uma mãe solo que passa a trabalhar na limpeza de casas para se sustentar após fugir de um relacionamento abusivo.
O aspecto mais impactante da história é que os acontecimentos mostrados são baseados em fatos reais, vividos pela americana Stephanie Land, que escreveu um livro de memórias em 2019 intitulado “Maid: Hard Work, Low Pay, and a Mother’s Will to Survive” (em tradução livre, “Empregada doméstica: trabalho duro, salário baixo e a determinação de uma mãe em sobreviver”).
Conforme mencionado na biografia e divulgado pela revista The New York Times, Stephanie descobriu uma gravidez não planejada aos 28 anos. O pai do bebê era um homem com quem ela estava saindo há apenas quatro meses e que infelizmente vinha mostrando comportamentos abusivos cada vez mais graves.
Era comum que ele gritasse com ela, mas Stephanie chegou ao seu limite quando o parceiro deu um soco na parede que estava atrás dela durante uma briga. Nesse momento ela decidiu fugir com a filha, que tinha apenas 7 meses de idade.
Assim começou uma história de dificuldade financeira, burocracia governamental em busca de auxílio financeiro e condições de vida muito difíceis.
Em situação de rua
Ao fugir da casa do seu parceiro abusivo Stephanie buscou a ajuda do pai, mas rapidamente teve que partir novamente, pois o ambiente na casa dele também era violento e ela e sua filha precisavam de segurança.
Com isso a jovem não tinha mais para onde ir e ficou em situação de rua. Em um primeiro momento, ela viveu em um abrigo para pessoas sem-teto e com o tempo pôde se mudar para uma casa custeada pelo governo.
Foi aí que Stephanie começou a trabalhar no emprego que dá título à sua biografia. Ela recebia apenas nove dólares por hora para limpar a casa dos clientes. De acordo com o New York Times não havia garantias como férias, plano de saúde ou mesmo previsão de aumento de salário, mas o trabalho era intenso e os clientes exigentes.
As dificuldades
O trabalho era duro e Stephanie também precisava lidar com a saúde dela e da filha, que estavam sendo afetadas por mais de uma dificuldade: além dos problemas financeiros, a guarda compartilhada com o pai tornava a rotina da criança instável, situação que não é ideal para o desenvolvimento infantil.
Além disso, ao conseguir um apartamento para viver, Stephanie descobriu que seu lar estava infestado por um tipo de fungo conhecido como “mofo tóxico”. Como seu salário não era suficiente para resolver o problema, ela e filha foram adoecendo lentamente pelo contato constante com o fungo.
Enquanto se inscrevia em diversos programas governamentais de auxilio (sete no total) e lutava contra a burocracia para obter ajuda, Stephanie se dedicava como nunca ao trabalho e começou a se destacar pelo excelente serviço que oferecia.
Ela trabalhava de forma organizada, sempre limpando os cômodos da esquerda para a direita, sendo bastante detalhista. Com isso nenhum cliente tinha reclamações de seu trabalho, apenas elogios. Stephanie conta em seu livro que o chefe da empresa onde ela trabalhava chegou a dizer que ela era “a melhor funcionária do local”.
Infelizmente a qualidade no serviço não demorou a gerar consequências. Stephanie descobriu que sofreu um dano nos nervos, que foi provocado pelos movimentos repetitivos que ela fazia ao esfregar a casa dos clientes. Por conta disso, ela sofria com terríveis dores nos braços.
Após seis anos trabalhando como empregada doméstica, hoje em dia Stephanie tem 43 anos, é casada e vive com seu marido e três filhas, além de dois cachorros. Os dias de trabalho duro ficaram no passado, mas com certeza ainda fazem parte da memória e do caráter dessa mulher.
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