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Insuficiência ovariana primária

3 minutos
A insuficiência ovariana primária, a princípio, afeta a possibilidade de ter filhos, embora isso não ocorra em todos os casos. Uma mulher com essa anomalia deve levar uma vida saudável, mas também requer apoio.
Insuficiência ovariana primária
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

Às vezes, os ovários param de funcionar normalmente antes dos 40 anos. Essa anomalia é chamada de insuficiência ovariana primária ou falência ovariana prematura. Nos casos mais extremos, esse problema pode até começar na adolescência.

Normalmente, as mulheres têm uma redução significativa da fertilidade por volta dos 40 anos. Nessa idade, podem aparecer os primeiros sinais da menopausa, como ciclo menstrual irregular, ondas de calor e sintomas semelhantes. O que não é normal é que tudo isso aconteça antes dessa idade.

Às vezes, a insuficiência ovariana primária é confundida com a menopausa precoce, mas elas não são iguais. Quando a menopausa precoce acontece, os períodos menstruais da mulher param antes dos 40 anos e não há mais chance de engravidar.

Em contraste, na insuficiência ovariana primária, os períodos menstruais não desaparecem por completo. A menstruação aparece ocasionalmente e, portanto, existe a possibilidade da mulher engravidar, mesmo nessa condição. Na maioria dos casos, a ciência desconhece as razões pelas quais isso acontece.

Causas da insuficiência ovariana primária

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Estima-se que em 90% dos casos seja impossível estabelecer o que causa a insuficiência ovariana primária. Sabe-se que essa anomalia está relacionada a problemas nos folículos, que são pequenos sacos localizados dentro do ovário. Os óvulos se originam e se desenvolvem dentro deles.

Às vezes, os folículos deixam de funcionar completamente antes dos 40 anos de idade e, outras vezes, continuam a funcionar, mas de maneira defeituosa. Isso dá origem à insuficiência ovariana primária. Em alguns casos, esse problema está relacionado a uma das seguintes causas:

Sabe-se também que existem alguns fatores que predispõem à insuficiência ovariana primária. Estes são:

  • Antecedentes familiares: as mulheres que tem familiares que apresentaram esse tipo de anomalia são mais propensas.
  • Doenças genéticas: a insuficiência ovariana primária é mais comum nas mulheres com doenças genéticas, como a síndrome de Turner e a síndrome do X frágil.
  • Doenças concomitantes : particularmente doenças autoimunes ou infecções virais.
  • Tratamentos contra o câncer.
  • Idade: é mais comum em mulheres de 35 a 40 anos, embora possa ocorrer em qualquer idade.

Sintomas e diagnóstico

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Os sintomas da insuficiência ovariana primária são semelhantes aos da menopausa. Eles incluem o seguinte:

  • Irregularidade nos períodos menstruais: pode acontecer após a gravidez, suspensão das pílulas anticoncepcionais ou simplesmente ocorrer espontaneamente por vários anos.
  • Ondas de calor.
  • Suor noturno.
  • Dificuldade de engravidar.
  • Secura vaginal.
  • Redução do desejo sexual.
  • Mudanças de humor, dificuldade de concentração e irritabilidade.

Em alguns casos, essa anomalia gera algumas complicações, como esterilidade, osteoporose, doenças cardíacas, depressão ou ansiedade. Nos casos mais extremos, pode provocar demência. Para fazer o diagnóstico, é realizada uma entrevista com o médico e um exame pélvico.

É muito comum que o profissional peça exames, como o de gravidez, o teste do hormônio folículo estimulante (FSH), teste de estradiol, teste de prolactina, cariótipo e análise do gene FMR1.

Tratamentos

Em geral, o tratamento da insuficiência ovariana primária se concentra na correção dos efeitos da deficiência de estrogênio. Portanto, é comum que a medida central seja a terapia com estrogênio. Normalmente, a administração de estrogênio é acompanhada pela de progesterona para proteger o útero.

Com essa terapia, a mulher pode voltar a menstruar, mas a função ovariana não pode ser recuperada. Nas mulheres jovens, o tratamento costuma ser muito positivo. Nas mulheres mais velhas, há evidências de que a terapia pode dar origem a problemas cardiovasculares. O médico avaliará a conveniência de cada tipo de tratamento.

Outra medida comum é prescrever suplementos de cálcio e vitamina D, principalmente para prevenir a osteoporose. Uma das principais dificuldades para as mulheres é enfrentar a infertilidade precocemente. Dependendo do caso, a fertilização in vitro pode ser recomendada.

Uma mulher nessas circunstâncias requer apoio e compreensão. Contar com um parceiro é muito importante para o equilíbrio emocional. Da mesma forma, uma terapia psicológica pode ser conveniente para enfrentar melhor o diagnóstico e as consequências que a doença implica.

Às vezes, os ovários param de funcionar normalmente antes dos 40 anos. Essa anomalia é chamada de insuficiência ovariana primária ou falência ovariana prematura. Nos casos mais extremos, esse problema pode até começar na adolescência.

Normalmente, as mulheres têm uma redução significativa da fertilidade por volta dos 40 anos. Nessa idade, podem aparecer os primeiros sinais da menopausa, como ciclo menstrual irregular, ondas de calor e sintomas semelhantes. O que não é normal é que tudo isso aconteça antes dessa idade.

Às vezes, a insuficiência ovariana primária é confundida com a menopausa precoce, mas elas não são iguais. Quando a menopausa precoce acontece, os períodos menstruais da mulher param antes dos 40 anos e não há mais chance de engravidar.

Em contraste, na insuficiência ovariana primária, os períodos menstruais não desaparecem por completo. A menstruação aparece ocasionalmente e, portanto, existe a possibilidade da mulher engravidar, mesmo nessa condição. Na maioria dos casos, a ciência desconhece as razões pelas quais isso acontece.

Causas da insuficiência ovariana primária

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Estima-se que em 90% dos casos seja impossível estabelecer o que causa a insuficiência ovariana primária. Sabe-se que essa anomalia está relacionada a problemas nos folículos, que são pequenos sacos localizados dentro do ovário. Os óvulos se originam e se desenvolvem dentro deles.

Às vezes, os folículos deixam de funcionar completamente antes dos 40 anos de idade e, outras vezes, continuam a funcionar, mas de maneira defeituosa. Isso dá origem à insuficiência ovariana primária. Em alguns casos, esse problema está relacionado a uma das seguintes causas:

Sabe-se também que existem alguns fatores que predispõem à insuficiência ovariana primária. Estes são:

  • Antecedentes familiares: as mulheres que tem familiares que apresentaram esse tipo de anomalia são mais propensas.
  • Doenças genéticas: a insuficiência ovariana primária é mais comum nas mulheres com doenças genéticas, como a síndrome de Turner e a síndrome do X frágil.
  • Doenças concomitantes : particularmente doenças autoimunes ou infecções virais.
  • Tratamentos contra o câncer.
  • Idade: é mais comum em mulheres de 35 a 40 anos, embora possa ocorrer em qualquer idade.

Sintomas e diagnóstico

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Os sintomas da insuficiência ovariana primária são semelhantes aos da menopausa. Eles incluem o seguinte:

  • Irregularidade nos períodos menstruais: pode acontecer após a gravidez, suspensão das pílulas anticoncepcionais ou simplesmente ocorrer espontaneamente por vários anos.
  • Ondas de calor.
  • Suor noturno.
  • Dificuldade de engravidar.
  • Secura vaginal.
  • Redução do desejo sexual.
  • Mudanças de humor, dificuldade de concentração e irritabilidade.

Em alguns casos, essa anomalia gera algumas complicações, como esterilidade, osteoporose, doenças cardíacas, depressão ou ansiedade. Nos casos mais extremos, pode provocar demência. Para fazer o diagnóstico, é realizada uma entrevista com o médico e um exame pélvico.

É muito comum que o profissional peça exames, como o de gravidez, o teste do hormônio folículo estimulante (FSH), teste de estradiol, teste de prolactina, cariótipo e análise do gene FMR1.

Tratamentos

Em geral, o tratamento da insuficiência ovariana primária se concentra na correção dos efeitos da deficiência de estrogênio. Portanto, é comum que a medida central seja a terapia com estrogênio. Normalmente, a administração de estrogênio é acompanhada pela de progesterona para proteger o útero.

Com essa terapia, a mulher pode voltar a menstruar, mas a função ovariana não pode ser recuperada. Nas mulheres jovens, o tratamento costuma ser muito positivo. Nas mulheres mais velhas, há evidências de que a terapia pode dar origem a problemas cardiovasculares. O médico avaliará a conveniência de cada tipo de tratamento.

Outra medida comum é prescrever suplementos de cálcio e vitamina D, principalmente para prevenir a osteoporose. Uma das principais dificuldades para as mulheres é enfrentar a infertilidade precocemente. Dependendo do caso, a fertilização in vitro pode ser recomendada.

Uma mulher nessas circunstâncias requer apoio e compreensão. Contar com um parceiro é muito importante para o equilíbrio emocional. Da mesma forma, uma terapia psicológica pode ser conveniente para enfrentar melhor o diagnóstico e as consequências que a doença implica.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Juárez, K., Lara, R., & García, J. (2012). Insuficiencia ovárica prematura: una revisión. Revista chilena de obstetricia y ginecología, 77(2), 148-153.
  • Scucces, M. (2008). Insuficiencia ovárica prematura. Revista de Obstetricia y Ginecologia de Venezuela.
  • López Villaverde, V., Flores Aznar, E., & Romeu Sarrió, A. (2015). Insuficiencia Ovárica Primaria (Iop). Guía de Práctica Clínica.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.