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Gympie-gympie: A planta mais perigosa do mundo que causa dor pior que a do parto

3 minutos
Gympie-gympie, também conhecida como gympie-ferrão ou por seu nome científico, Dendrocnide moroides, é uma planta extremadamente urticante. Conheça mais sobre ela!
Gympie-gympie: A planta mais perigosa do mundo que causa dor pior que a do parto
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 14 abril, 2023

Gympie-gympie é uma planta que prospera em ambientes tropicais. Ela foi encontrada pela primeira vez por garimpeiros nos anos 1860. Nativa da Austrália, ela é aparentemente inofensiva – mas, curiosamente, recebe nomes suspeitos, como “ferrão do mato” e até “planta do suicídio”.

Embora seja comumente conhecida como uma árvore, principalmente no exterior, a gympie-gympie é, na verdade, um arbusto que pode alcançar de 4 a 5 metros de altura. No entanto, na maioria das vezes, é encontrada em tamanhos muito menores que podem variar entre 0,1 a 1 metro.

Some figure

A gympie-gympie possui folhas ovais ou em forma de coração e frutos brancos ou vermelhos, todos cobertos por pequenos pelos urticantes. Quase minúsculos, esses pelos penetram a pele humana, que muitas vezes se fecha, dificultando sua remoção.

Ao encostar na planta, as pessoas sentem dores tão insuportáveis que algumas tomam atitudes extremas visando acabar com o sofrimento.

A dor causada pela “picada” da gympie-gympie

A dor da “picada” pode ser tão forte que a planta já foi apelidada de “planta do suicídio”, levando muitas pessoas ao suicídio por não conseguirem se livrar dos sintomas. A dor causada já foi descrita “como ser queimado com ácido quente e eletrocutado ao mesmo tempo.”

Ao saber o que aconteceu com uma australiana chamada Naomi Lewis, de 42 anos, é possível se ter uma ideia do tipo de dor.

Segundo uma reportagem do jornal ABC News no ano passado, enquanto estava pedalando em uma trilha na cidade de Cairns, no estado de Queensland, ela caiu em um barranco e encostou em uma árvore da espécie Dendrocnide moroides – a famosa gympie-gympie.

Naomi Lewis passou nove meses com dores provocadas pela planta e diz que elas são piores que a dor do parto.

Sem dúvida foi o início de um pesadelo que durou nove meses, período durante o qual Lewis teve constantes episódios de vômito e sentiu as piores dores que já teve na vida, provocadas pelo veneno da planta. Até hoje, após um longo período de tratamento que envolveu internação, doses de analgésicos e compressas térmicas, ainda dói.

“A dor era tão grande que comecei a vomitar. Lembro-me de pensar que estava completamente destruída. Foi muito, muito horrível. Tive quatro filhos, três partos cesáreas e um natural. Nenhum deles chega nem perto”.

Várias vítimas da árvore urticante australiana não aguentaram o sofrimento e cometeram suicídio. Isso porque as dores causadas pela planta podem durar anos, não havendo, até o momento, cura conhecida.

Características da planta mais perigosa do mundo

  • Gympie-gympie é um arbusto.
  • É comum em determinadas áreas selvagens da Austrália, já tendo sido encontrada também na Indonésia, em Nova Guiné e na Malásia.
  • Atualmente, é considerada uma espécie em extinção.
  • Apresenta folhas ovais ou em forma de coração e frutos brancos ou vermelhos, todos cobertos por pequenos pelos urticantes minúsculos.
  • Ao encostar na planta, a pele humana absorve esses micropelos e muitas vezes se fecha, dificultando se livrar deles.
  • Um único pelo pode ser responsável por uma dor imensurável, resultante da liberação de uma neurotoxina produzida pela planta como mecanismo de defesa.
  • A toxina da gympie-gympie é quimicamente estável e resistente ao calor – desse modo, folhas secas e antigas desse arbusto ainda podem causar a dor característica da “picada”.

O que fazer ao ser “picado”

Resistente à morfina, a “picada” da gympie-gympie não possui um tratamento extremamente eficaz. Especialistas ainda não acharam a cura para a dor decorrente do contato com a planta.

Após o contato com a planta, é importante não esfregar nem encostar na área, uma vez que o atrito pode fazer com que os pelos se quebrem — o que dificulta a sua remoção. A “picada” é tratada com ácido clorídrico diluído, que neutraliza o revestimento peptídico dos pelos. Então, esses pelos são removidos com o auxílio de cera quente, como uma depilação.

Some figure

Relatos dizem que só de ficar perto da planta já é possível que o indivíduo comece a se sentir mal, pois os micropelos das folhas são soltos constantemente no ar para protegê-la de outras espécies. Como a gympie-gympie disputa o pouco espaço de sol nas florestas australianas com outras plantas, ela não gosta de ter nenhum ser muito próximo. 

Gympie-gympie é uma planta que prospera em ambientes tropicais. Ela foi encontrada pela primeira vez por garimpeiros nos anos 1860. Nativa da Austrália, ela é aparentemente inofensiva – mas, curiosamente, recebe nomes suspeitos, como “ferrão do mato” e até “planta do suicídio”.

Embora seja comumente conhecida como uma árvore, principalmente no exterior, a gympie-gympie é, na verdade, um arbusto que pode alcançar de 4 a 5 metros de altura. No entanto, na maioria das vezes, é encontrada em tamanhos muito menores que podem variar entre 0,1 a 1 metro.

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A gympie-gympie possui folhas ovais ou em forma de coração e frutos brancos ou vermelhos, todos cobertos por pequenos pelos urticantes. Quase minúsculos, esses pelos penetram a pele humana, que muitas vezes se fecha, dificultando sua remoção.

Ao encostar na planta, as pessoas sentem dores tão insuportáveis que algumas tomam atitudes extremas visando acabar com o sofrimento.

A dor causada pela “picada” da gympie-gympie

A dor da “picada” pode ser tão forte que a planta já foi apelidada de “planta do suicídio”, levando muitas pessoas ao suicídio por não conseguirem se livrar dos sintomas. A dor causada já foi descrita “como ser queimado com ácido quente e eletrocutado ao mesmo tempo.”

Ao saber o que aconteceu com uma australiana chamada Naomi Lewis, de 42 anos, é possível se ter uma ideia do tipo de dor.

Segundo uma reportagem do jornal ABC News no ano passado, enquanto estava pedalando em uma trilha na cidade de Cairns, no estado de Queensland, ela caiu em um barranco e encostou em uma árvore da espécie Dendrocnide moroides – a famosa gympie-gympie.

Naomi Lewis passou nove meses com dores provocadas pela planta e diz que elas são piores que a dor do parto.

Sem dúvida foi o início de um pesadelo que durou nove meses, período durante o qual Lewis teve constantes episódios de vômito e sentiu as piores dores que já teve na vida, provocadas pelo veneno da planta. Até hoje, após um longo período de tratamento que envolveu internação, doses de analgésicos e compressas térmicas, ainda dói.

“A dor era tão grande que comecei a vomitar. Lembro-me de pensar que estava completamente destruída. Foi muito, muito horrível. Tive quatro filhos, três partos cesáreas e um natural. Nenhum deles chega nem perto”.

Várias vítimas da árvore urticante australiana não aguentaram o sofrimento e cometeram suicídio. Isso porque as dores causadas pela planta podem durar anos, não havendo, até o momento, cura conhecida.

Características da planta mais perigosa do mundo

  • Gympie-gympie é um arbusto.
  • É comum em determinadas áreas selvagens da Austrália, já tendo sido encontrada também na Indonésia, em Nova Guiné e na Malásia.
  • Atualmente, é considerada uma espécie em extinção.
  • Apresenta folhas ovais ou em forma de coração e frutos brancos ou vermelhos, todos cobertos por pequenos pelos urticantes minúsculos.
  • Ao encostar na planta, a pele humana absorve esses micropelos e muitas vezes se fecha, dificultando se livrar deles.
  • Um único pelo pode ser responsável por uma dor imensurável, resultante da liberação de uma neurotoxina produzida pela planta como mecanismo de defesa.
  • A toxina da gympie-gympie é quimicamente estável e resistente ao calor – desse modo, folhas secas e antigas desse arbusto ainda podem causar a dor característica da “picada”.

O que fazer ao ser “picado”

Resistente à morfina, a “picada” da gympie-gympie não possui um tratamento extremamente eficaz. Especialistas ainda não acharam a cura para a dor decorrente do contato com a planta.

Após o contato com a planta, é importante não esfregar nem encostar na área, uma vez que o atrito pode fazer com que os pelos se quebrem — o que dificulta a sua remoção. A “picada” é tratada com ácido clorídrico diluído, que neutraliza o revestimento peptídico dos pelos. Então, esses pelos são removidos com o auxílio de cera quente, como uma depilação.

Some figure

Relatos dizem que só de ficar perto da planta já é possível que o indivíduo comece a se sentir mal, pois os micropelos das folhas são soltos constantemente no ar para protegê-la de outras espécies. Como a gympie-gympie disputa o pouco espaço de sol nas florestas australianas com outras plantas, ela não gosta de ter nenhum ser muito próximo. 

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.