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Transtorno de somatização: a dor emocional que se expressa como dor física

3 minutos
A ciência entende a somatização como um transtorno mental que responde através de sintomas físicos. É como se fosse uma resposta do corpo, expressando todos os nossos conflitos mentais.
Transtorno de somatização: a dor emocional que se expressa como dor física
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 12 dezembro, 2022

O transtorno de somatização é caracterizado por um ou mais sintomas físicos crônicos acompanhados por níveis significativos e desproporcionais de angústia, preocupação e dificuldade em desempenhar funções diárias, relacionadas a esses sintomas.

Estados de estresse sobrepostos durante muito tempo, quando a pessoa se encontra em uma constante luta interna para resolver uma determinada situação externa em que não tem o “controle” de alguns fatores fazem com que esta pessoa entre em “desamparo aprendido”, entendendo que não adianta fazer muita coisa, visto que não obterá resultados satisfatórios ou mesmo nenhum resultado.

É exatamente neste ponto de desgaste em que as emoções e os sentimentos não são expressam através do choro e da fala, manifestando-se através dos processos de somatização. Nesse sentido, na somatização as pessoas não choram com os olhos, mas choram com algum órgão do corpo. Os estados emocionais represados encontram a via do físico para se expressar.

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Neste contexto, as emoções se comunicam através da dor e de desconfortos, surgindo dores de cabeça persistentes, alergias, dores estomacais, azia, refluxo, problemas nas articulações, dores musculares, insônia e tremores no corpo, entre outros sintomas.

Quando as dores físicas tornam-se constantes, a pessoa busca ajuda médica e faz uma série de exames, não encontrando a causa orgânica através de exames clínicos e laboratoriais que explique aquela dor. Em outras palavras, os sintomas e as dores não são justificadas por um problema físico. Após a realização de todos os procedimentos clínicos e ambulatoriais necessários, constata-se que a dor é de fato de origem emocional.

Características do transtorno de somatização

A pessoa com o transtorno de sintomas somáticos fica preocupada com seus sintomas físicos, sobretudo com a gravidade que podem ter. Para essas pessoas, as preocupações quanto à saúde são geralmente o foco principal da vida e, às vezes, elas não conseguem pensar em mais nada.

O transtorno de sintoma somático causa muito sofrimento e prejuízos na vida social, profissional e acadêmica. A ansiedade é a sua causa mais comum. Além disso, traumas e preocupação elevada podem levar a pessoa a desenvolver esse quadro.

Os sintomas físicos normalmente começam antes dos 30 anos, às vezes, durante a infância. A maioria das pessoas apresenta muitos sintomas, mas algumas apresentam apenas um sintoma grave, normalmente dor. Os sintomas podem ser específicos (como dor no abdômen) ou vagos (como fadiga). Qualquer parte do corpo pode ser o foco da preocupação.

A principal preocupação da pessoa é com os sintomas físicos, como dor, fraqueza, fadiga, náusea ou outras sensações corporais. A pessoa pode não apresentar um problema de saúde que cause ou contribua para os sintomas. No entanto, quando existe de fato um problema de saúde, a pessoa que apresenta transtorno de sintomas somáticos tem uma resposta exagerada.

Causas

Alguns atores genéticos podem ser predisponentes ao desenvolvimento do transtorno de somatização, mas nesses casos o peso maior são os fatores ambientais, sejam eles internos ou externos. Portanto, as principais causas são as de ordem emocional, em que o organismo não suporta as constantes situações de estresse sobrepostas e sem tempo de elaboração.

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Tratamento

Quem tem esse transtorno precisa de suporte emocional especializado, além de apoio da família. Para tratar o quadro, é recomendável recorrer à terapia cognitivo-comportamental.

Se houver transtornos subjacentes, como depressão e ansiedade, é necessário tratar a doença, lançando mão de medicação psiquiátrica de acordo com cada paciente. Essa estratégia pode auxiliar efetivamente no controle dos incômodos provocados pelo transtorno de sintomas somáticos, reduzindo o desconforto físico e psicológico.

Com informações de Psicologia do Brasil e MSD Manuals.

O transtorno de somatização é caracterizado por um ou mais sintomas físicos crônicos acompanhados por níveis significativos e desproporcionais de angústia, preocupação e dificuldade em desempenhar funções diárias, relacionadas a esses sintomas.

Estados de estresse sobrepostos durante muito tempo, quando a pessoa se encontra em uma constante luta interna para resolver uma determinada situação externa em que não tem o “controle” de alguns fatores fazem com que esta pessoa entre em “desamparo aprendido”, entendendo que não adianta fazer muita coisa, visto que não obterá resultados satisfatórios ou mesmo nenhum resultado.

É exatamente neste ponto de desgaste em que as emoções e os sentimentos não são expressam através do choro e da fala, manifestando-se através dos processos de somatização. Nesse sentido, na somatização as pessoas não choram com os olhos, mas choram com algum órgão do corpo. Os estados emocionais represados encontram a via do físico para se expressar.

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Neste contexto, as emoções se comunicam através da dor e de desconfortos, surgindo dores de cabeça persistentes, alergias, dores estomacais, azia, refluxo, problemas nas articulações, dores musculares, insônia e tremores no corpo, entre outros sintomas.

Quando as dores físicas tornam-se constantes, a pessoa busca ajuda médica e faz uma série de exames, não encontrando a causa orgânica através de exames clínicos e laboratoriais que explique aquela dor. Em outras palavras, os sintomas e as dores não são justificadas por um problema físico. Após a realização de todos os procedimentos clínicos e ambulatoriais necessários, constata-se que a dor é de fato de origem emocional.

Características do transtorno de somatização

A pessoa com o transtorno de sintomas somáticos fica preocupada com seus sintomas físicos, sobretudo com a gravidade que podem ter. Para essas pessoas, as preocupações quanto à saúde são geralmente o foco principal da vida e, às vezes, elas não conseguem pensar em mais nada.

O transtorno de sintoma somático causa muito sofrimento e prejuízos na vida social, profissional e acadêmica. A ansiedade é a sua causa mais comum. Além disso, traumas e preocupação elevada podem levar a pessoa a desenvolver esse quadro.

Os sintomas físicos normalmente começam antes dos 30 anos, às vezes, durante a infância. A maioria das pessoas apresenta muitos sintomas, mas algumas apresentam apenas um sintoma grave, normalmente dor. Os sintomas podem ser específicos (como dor no abdômen) ou vagos (como fadiga). Qualquer parte do corpo pode ser o foco da preocupação.

A principal preocupação da pessoa é com os sintomas físicos, como dor, fraqueza, fadiga, náusea ou outras sensações corporais. A pessoa pode não apresentar um problema de saúde que cause ou contribua para os sintomas. No entanto, quando existe de fato um problema de saúde, a pessoa que apresenta transtorno de sintomas somáticos tem uma resposta exagerada.

Causas

Alguns atores genéticos podem ser predisponentes ao desenvolvimento do transtorno de somatização, mas nesses casos o peso maior são os fatores ambientais, sejam eles internos ou externos. Portanto, as principais causas são as de ordem emocional, em que o organismo não suporta as constantes situações de estresse sobrepostas e sem tempo de elaboração.

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Tratamento

Quem tem esse transtorno precisa de suporte emocional especializado, além de apoio da família. Para tratar o quadro, é recomendável recorrer à terapia cognitivo-comportamental.

Se houver transtornos subjacentes, como depressão e ansiedade, é necessário tratar a doença, lançando mão de medicação psiquiátrica de acordo com cada paciente. Essa estratégia pode auxiliar efetivamente no controle dos incômodos provocados pelo transtorno de sintomas somáticos, reduzindo o desconforto físico e psicológico.

Com informações de Psicologia do Brasil e MSD Manuals.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.