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Quais são as funções da vitamina D no organismo?

4 minutos
Você sabia que a vitamina D também é conhecida como vitamina antiraquítica ou vitamina do sol? No entanto, ela não está envolvida apenas na formação óssea. Hoje descobriremos suas outras funções e como evitar o seu déficit.
Quais são as funções da vitamina D no organismo?
Anna Vilarrasa

Escrito e verificado por a nutricionista Anna Vilarrasa

Última atualização: 23 agosto, 2022

A vitamina D oferece muitos benefícios ao corpo, atuando como um hormônio e desempenhando um grande número de funções muito importantes. Ao contrário de muitas outras vitaminas, a D pode ser sintetizada de forma endógena.

Os receptores da vitamina D estão presentes em mais de 50 tecidos diferentes e estão envolvidos na regulação de mais de 200 genes. Isso a torna uma vitamina essencial para manter a saúdeÉ constituída por um conjunto de compostos solúveis em gordura. Podemos encontrá-la na forma de ergocalciferol (D2) e colecalciferol (D3).

Funções da vitamina D e seu papel na saúde

De acordo com as informações publicadas no International Journal for Vitamin and Nutrition Researchas funções mais proeminentes dessa vitamina são as seguintes:

  • Ajuda a manter o equilíbrio de cálcio e fósforo.
  • Facilita a absorção intestinal de cálcio.
  • Está envolvida no desenvolvimento celular.
  • É uma moduladora poderosa do sistema imunológico.
  • Participa da transmissão dos impulsos nervosos ao músculo.

Não há dúvida sobre a relação entre essa vitamina e a saúde óssea. Um déficit grave pode se manifestar na forma de raquitismo em crianças ou osteomalácia em adultos.

Embora essas condições não sejam comuns em nossas sociedades hoje, a presença de osteoporose é importante. Níveis adequados dessa vitamina podem prevenir o desenvolvimento desta doença que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas.

Nos últimos anos, os pesquisadores acumularam evidências científicas de seu papel em outros aspectos da saúde. Sabe-se cada vez mais sobre a sua possível implicação no desenvolvimento de doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatoide e esclerose múltipla), hipertensão, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. É o que afirma uma pesquisa publicada na revista Acta Medica Portuguesa.

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A vitamina D é um nutriente que está envolvido na saúde óssea. Além disso, participa de outras funções, como a transmissão de impulsos nervosos aos músculos.

A deficiência de vitamina D

A falta dessa vitamina já é um problema de saúde global. Devido ao importante papel que ela desempenha no organismo, não podemos subestimar as consequências desta situação.

Certamente, a principal causa desse déficit é a falta de exposição solar. Como veremos mais tarde, esta é a principal forma de obter vitamina D. Existem algumas condições que podem aumentar o risco de desenvolver uma deficiência de vitamina D:

  • Problemas intestinais que dificultam sua absorção, como os que podem ocorrer na doença de Crohn ou na doença celíaca.
  • Problemas renais ou hepáticos. O corpo precisa converter a vitamina D em uma forma ativa, e para isso é necessário o bom funcionamento desses órgãos.
  • Idade.
  • Alguns medicamentos reduzem a sua absorção.
  • Pouca exposição solar.
  • Pessoas com pele escura.
  • Pessoas com obesidade.

Leia também: Oligoelementos: o que são e por que são importantes?

Principais fontes desta vitamina

Para obter os benefícios que a vitamina D nos proporciona, é importante conhecer as fontes que nos permitem obtê-la em quantidades adequadas. Existem duas formas de consegui-la: através dos alimentos e através da síntese cutânea.

Vitamina D nos alimentos

As fontes de alimentos ricos nessa vitamina são um pouco escassas e alguns desses alimentos não são consumidos com frequência (como as vísceras). Os alimentos mais ricos nesta vitamina são:

  • Peixes gordurosos: arenque, cavalinha, sardinha, atum, salmão.
  • Fígado e outras carnes de órgãos, também em patês e foie gras.
  • Queijos gordurosos e manteiga.
  • Ovos: a vitamina D é encontrada na gema do ovo.
  • Cogumelos.
  • Alimentos fortificados: os alimentos enriquecidos com vitaminas e minerais estão se tornando mais comuns. Podemos encontrar alguns leites, bebidas vegetais, sucos e cereais matinais enriquecidos com vitamina D.
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Os peixes gordurosos são fontes de vitamina D. Além disso, podemos encontrar esse nutriente em outros alimentos, como queijos gordurosos, ovos e cereais enriquecidos.

Síntese cutânea e radiação solar

Esta é a fonte que fornece mais vitamina D ao nosso corpo. A radiação solar ultravioleta estimula a produção de vitamina D3 na epiderme. Estima-se, de acordo com a literatura científica atual, que exposições diárias de 5 a 15 minutos ao sol direto, na face e nos braços, seriam suficientes para prevenir a deficiência de vitamina D.

No entanto, existem alguns fatores que tornam esta síntese difícil:

  • À medida que envelhecemos, perdemos a capacidade de sintetizar vitamina D.
  • Quanto mais escuro o tom da pele, mais tempo de exposição ao sol é necessário.
  • Fatores de proteção maiores que 8 dificultam a penetração dos raios solares na pele.
  • A intensidade da luz solar não age da mesma forma no verão e no inverno, nem em todas as regiões do mundo.

Saiba mais: 5 dicas para cuidar da pele e evitar queimaduras solares

Embora a exposição regular ao sol seja necessária para obter níveis ideais de vitamina D, precisamos estar cientes dos riscos envolvidos. Os mais importantes são o câncer de pele e o envelhecimento precoce. Portanto, é importante seguir os conselhos de especialistas na hora de se expor ao sol.

As funções da vitamina D mostram que ela é um nutriente essencial

A deficiência dessa vitamina é detectada por meio de um exame de sangue. Este é o melhor método para saber se é necessário tomar um suplemento ou não. Tomar sol seguindo as recomendações médicas e ingerir alimentos ricos nessa vitamina é a melhor forma de prevenir o seu déficit.

A vitamina D oferece muitos benefícios ao corpo, atuando como um hormônio e desempenhando um grande número de funções muito importantes. Ao contrário de muitas outras vitaminas, a D pode ser sintetizada de forma endógena.

Os receptores da vitamina D estão presentes em mais de 50 tecidos diferentes e estão envolvidos na regulação de mais de 200 genes. Isso a torna uma vitamina essencial para manter a saúdeÉ constituída por um conjunto de compostos solúveis em gordura. Podemos encontrá-la na forma de ergocalciferol (D2) e colecalciferol (D3).

Funções da vitamina D e seu papel na saúde

De acordo com as informações publicadas no International Journal for Vitamin and Nutrition Researchas funções mais proeminentes dessa vitamina são as seguintes:

  • Ajuda a manter o equilíbrio de cálcio e fósforo.
  • Facilita a absorção intestinal de cálcio.
  • Está envolvida no desenvolvimento celular.
  • É uma moduladora poderosa do sistema imunológico.
  • Participa da transmissão dos impulsos nervosos ao músculo.

Não há dúvida sobre a relação entre essa vitamina e a saúde óssea. Um déficit grave pode se manifestar na forma de raquitismo em crianças ou osteomalácia em adultos.

Embora essas condições não sejam comuns em nossas sociedades hoje, a presença de osteoporose é importante. Níveis adequados dessa vitamina podem prevenir o desenvolvimento desta doença que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas.

Nos últimos anos, os pesquisadores acumularam evidências científicas de seu papel em outros aspectos da saúde. Sabe-se cada vez mais sobre a sua possível implicação no desenvolvimento de doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatoide e esclerose múltipla), hipertensão, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. É o que afirma uma pesquisa publicada na revista Acta Medica Portuguesa.

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A vitamina D é um nutriente que está envolvido na saúde óssea. Além disso, participa de outras funções, como a transmissão de impulsos nervosos aos músculos.

A deficiência de vitamina D

A falta dessa vitamina já é um problema de saúde global. Devido ao importante papel que ela desempenha no organismo, não podemos subestimar as consequências desta situação.

Certamente, a principal causa desse déficit é a falta de exposição solar. Como veremos mais tarde, esta é a principal forma de obter vitamina D. Existem algumas condições que podem aumentar o risco de desenvolver uma deficiência de vitamina D:

  • Problemas intestinais que dificultam sua absorção, como os que podem ocorrer na doença de Crohn ou na doença celíaca.
  • Problemas renais ou hepáticos. O corpo precisa converter a vitamina D em uma forma ativa, e para isso é necessário o bom funcionamento desses órgãos.
  • Idade.
  • Alguns medicamentos reduzem a sua absorção.
  • Pouca exposição solar.
  • Pessoas com pele escura.
  • Pessoas com obesidade.

Leia também: Oligoelementos: o que são e por que são importantes?

Principais fontes desta vitamina

Para obter os benefícios que a vitamina D nos proporciona, é importante conhecer as fontes que nos permitem obtê-la em quantidades adequadas. Existem duas formas de consegui-la: através dos alimentos e através da síntese cutânea.

Vitamina D nos alimentos

As fontes de alimentos ricos nessa vitamina são um pouco escassas e alguns desses alimentos não são consumidos com frequência (como as vísceras). Os alimentos mais ricos nesta vitamina são:

  • Peixes gordurosos: arenque, cavalinha, sardinha, atum, salmão.
  • Fígado e outras carnes de órgãos, também em patês e foie gras.
  • Queijos gordurosos e manteiga.
  • Ovos: a vitamina D é encontrada na gema do ovo.
  • Cogumelos.
  • Alimentos fortificados: os alimentos enriquecidos com vitaminas e minerais estão se tornando mais comuns. Podemos encontrar alguns leites, bebidas vegetais, sucos e cereais matinais enriquecidos com vitamina D.
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Os peixes gordurosos são fontes de vitamina D. Além disso, podemos encontrar esse nutriente em outros alimentos, como queijos gordurosos, ovos e cereais enriquecidos.

Síntese cutânea e radiação solar

Esta é a fonte que fornece mais vitamina D ao nosso corpo. A radiação solar ultravioleta estimula a produção de vitamina D3 na epiderme. Estima-se, de acordo com a literatura científica atual, que exposições diárias de 5 a 15 minutos ao sol direto, na face e nos braços, seriam suficientes para prevenir a deficiência de vitamina D.

No entanto, existem alguns fatores que tornam esta síntese difícil:

  • À medida que envelhecemos, perdemos a capacidade de sintetizar vitamina D.
  • Quanto mais escuro o tom da pele, mais tempo de exposição ao sol é necessário.
  • Fatores de proteção maiores que 8 dificultam a penetração dos raios solares na pele.
  • A intensidade da luz solar não age da mesma forma no verão e no inverno, nem em todas as regiões do mundo.

Saiba mais: 5 dicas para cuidar da pele e evitar queimaduras solares

Embora a exposição regular ao sol seja necessária para obter níveis ideais de vitamina D, precisamos estar cientes dos riscos envolvidos. Os mais importantes são o câncer de pele e o envelhecimento precoce. Portanto, é importante seguir os conselhos de especialistas na hora de se expor ao sol.

As funções da vitamina D mostram que ela é um nutriente essencial

A deficiência dessa vitamina é detectada por meio de um exame de sangue. Este é o melhor método para saber se é necessário tomar um suplemento ou não. Tomar sol seguindo as recomendações médicas e ingerir alimentos ricos nessa vitamina é a melhor forma de prevenir o seu déficit.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Stöcklin, E., & Eggersdorfer, M. (2013). Vitamin D, an essential nutrient with versatile functions in nearly all organs. International Journal for Vitamin and Nutrition Research83(2), 92–100. https://doi.org/10.1024/0300-9831/a000151
  • Religi A., Backes C., Chatelan A., Bulliard JL., et al., Estimation of exposure durations for vitamin D production and sunburn risk in Switzerland. J Expo Sci Environ Epidemiol, 2019. 29 (6): 742-752
  • Cardoso AT., Nanji L., Costa J., Vaz Carneiro A., Analysis of the cochrane review: vitamin D supplementation for prevention of cancer in adults. Acta Med Port, 2014. 27 (4): 411-3.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.