Consequências da falta de cálcio no organismo
Escrito e verificado por nutricionista Saúl Sánchez Arias
A falta de cálcio no organismo tem um impacto negativo na saúde. Este mineral é um dos mais abundantes no corpo humano e é necessário garantir a sua contribuição de forma regular e contínua através da alimentação para evitar transtornos nos processos fisiológicos.
Felizmente, muitos dos produtos comumente consumidos na dieta contêm cálcio. A manutenção de uma dieta variada garante a entrada do referido nutriente em quantidades suficientes, embora o fornecimento de vitamina D também deva ser garantido para assegurar a sua absorção.
Embora seja abundante na natureza, existem pessoas que sofrem de deficiência de cálcio, por isso vamos contar quais são as consequências e por que é importante controlar a sua ingestão. Isso é particularmente importante na menopausa.
A falta de cálcio leva à osteoporose
A osteoporose é uma doença característica das mulheres que entraram na menopausa. Essa etapa da vida da mulher provoca uma desmineralização progressiva dos ossos que aumenta o risco de fraturas, o que condiciona o modo de vida de quem a sofre.
Depois que a doença começa a progredir, é difícil voltar atrás, por isso a prevenção é essencial. Os medicamentos e tratamentos disponíveis tentam estancar os danos já causados, mas a reposição óssea é quase impossível.
A deficiência de cálcio na idade adulta é considerada um fator de risco porque aumenta as chances de sofrer de osteoporose. É o que afirma uma pesquisa publicada na revista Maturitas, a qual relaciona uma correta contribuição do mineral a uma redução na incidência da patologia.
Em qualquer caso, é fundamental controlar o consumo do nutriente para não se exceder. Um aumento exagerado na ingestão leva a pedras nos rins. Portanto, a dose diária não deve ser superior a 2.000 miligramas.
Além do consumo de cálcio, recomenda-se a exposição frequente ao sol ou, caso contrário, a suplementação com vitamina D. Este micronutriente participa da absorção do mineral e do metabolismo ósseo. A administração das duas substâncias em conjunto ajuda a reduzir o risco de fraturas na vida adulta, conforme atesta um estudo publicado na revista Osteroporosis International.
Leia também: Exercícios para prevenir e tratar a osteoporose
Falta de cálcio em atletas
O cálcio não é apenas um nutriente importante para indivíduos sedentários. Ele também desempenha um papel importante no corpo do atleta.
Além de garantir o equilíbrio eletrolítico, a manutenção de níveis adequados de cálcio no corpo pode reduzir o risco de cãibras musculares. Por outro lado, já foi especulado que a suplementação com esse mineral diminuiria a incidência de cãibras nas pernas também em mulheres grávidas.
No entanto, a pesquisa publicada no Journal of Research in Medicinal Sciences não encontrou uma associação clara. A suspeita decorre da intervenção que o cálcio tem no metabolismo celular, tanto nos neurônios quanto nos miócitos (células musculares).
O cálcio está envolvido na transmissão do impulso nervoso. Uma perda excessiva desse mineral no atleta, por meio da sudorese, condicionaria a contratilidade muscular e o desempenho esportivo. Por esse motivo, é importante garantir a manutenção do equilíbrio eletrolítico ao consumir bebidas ricas em sais minerais durante o exercício, principalmente em situações de altas temperaturas.
Espasmos ou fasciculações
Outro sintoma de falta de cálcio na dieta é o aparecimento de espasmos musculares ou fasciculações. Isso nada mais é do que um conjunto de contrações musculares visíveis sob a pele.
Elas aparecem de forma espontânea e involuntária. É um processo que não faz mal ao organismo e, caso você vivencie essa sensação, não haverá necessidade de se preocupar.
Entretanto, se o sintoma se repetir, e em determinadas circunstâncias, vale a pena consultar um médico. Nas mulheres grávidas ou em pessoas hipertensas, por exemplo, os espasmos escondem um grande problema subjacente que se refere à circulação sanguínea. Não é uma emergência, mas o profissional solicitará exames de sangue para estudar o problema.
Não deixe de ler: 7 hábitos que ajudam a prevenir a osteoporose
Previna a hipocalcemia
Para prevenir essas situações de deficiência é importante ajustar o cálcio na dieta. É uma estratégia eficaz incluir com frequência certos alimentos, como por exemplo, oleaginosas, vegetais de folhas verdes e laticínios.
É importante destacar a importância de manter níveis adequados de vitamina D para melhorar a assimilação do mineral. A adequada produção dessa substância envolve exposição frequente ao sol. Caso não seja possível, você deve garantir a ingestão regular de peixes oleosos, ovos e laticínios.
Em caso de suspeita de deficiência de vitamina D, é aconselhável ir a um especialista para avaliar a sua suplementação. A falta dessa vitamina pode levar a um aumento do risco de doenças a médio prazo.
A falta de cálcio e as complicações a longo prazo
Uma das principais complicações derivadas da deficiência de cálcio é a osteoporose. Apesar de as mulheres serem mais propensas a desenvolver essa patologia, ela também pode ser encontrada e diagnosticada em homens.
Para reduzir o risco, é importante garantir a ingestão alimentar correta por meio da alimentação, além de monitorar os níveis de vitamina D. O consumo de vegetais e laticínios é uma boa opção na prevenção da doença.
A falta de cálcio no organismo tem um impacto negativo na saúde. Este mineral é um dos mais abundantes no corpo humano e é necessário garantir a sua contribuição de forma regular e contínua através da alimentação para evitar transtornos nos processos fisiológicos.
Felizmente, muitos dos produtos comumente consumidos na dieta contêm cálcio. A manutenção de uma dieta variada garante a entrada do referido nutriente em quantidades suficientes, embora o fornecimento de vitamina D também deva ser garantido para assegurar a sua absorção.
Embora seja abundante na natureza, existem pessoas que sofrem de deficiência de cálcio, por isso vamos contar quais são as consequências e por que é importante controlar a sua ingestão. Isso é particularmente importante na menopausa.
A falta de cálcio leva à osteoporose
A osteoporose é uma doença característica das mulheres que entraram na menopausa. Essa etapa da vida da mulher provoca uma desmineralização progressiva dos ossos que aumenta o risco de fraturas, o que condiciona o modo de vida de quem a sofre.
Depois que a doença começa a progredir, é difícil voltar atrás, por isso a prevenção é essencial. Os medicamentos e tratamentos disponíveis tentam estancar os danos já causados, mas a reposição óssea é quase impossível.
A deficiência de cálcio na idade adulta é considerada um fator de risco porque aumenta as chances de sofrer de osteoporose. É o que afirma uma pesquisa publicada na revista Maturitas, a qual relaciona uma correta contribuição do mineral a uma redução na incidência da patologia.
Em qualquer caso, é fundamental controlar o consumo do nutriente para não se exceder. Um aumento exagerado na ingestão leva a pedras nos rins. Portanto, a dose diária não deve ser superior a 2.000 miligramas.
Além do consumo de cálcio, recomenda-se a exposição frequente ao sol ou, caso contrário, a suplementação com vitamina D. Este micronutriente participa da absorção do mineral e do metabolismo ósseo. A administração das duas substâncias em conjunto ajuda a reduzir o risco de fraturas na vida adulta, conforme atesta um estudo publicado na revista Osteroporosis International.
Leia também: Exercícios para prevenir e tratar a osteoporose
Falta de cálcio em atletas
O cálcio não é apenas um nutriente importante para indivíduos sedentários. Ele também desempenha um papel importante no corpo do atleta.
Além de garantir o equilíbrio eletrolítico, a manutenção de níveis adequados de cálcio no corpo pode reduzir o risco de cãibras musculares. Por outro lado, já foi especulado que a suplementação com esse mineral diminuiria a incidência de cãibras nas pernas também em mulheres grávidas.
No entanto, a pesquisa publicada no Journal of Research in Medicinal Sciences não encontrou uma associação clara. A suspeita decorre da intervenção que o cálcio tem no metabolismo celular, tanto nos neurônios quanto nos miócitos (células musculares).
O cálcio está envolvido na transmissão do impulso nervoso. Uma perda excessiva desse mineral no atleta, por meio da sudorese, condicionaria a contratilidade muscular e o desempenho esportivo. Por esse motivo, é importante garantir a manutenção do equilíbrio eletrolítico ao consumir bebidas ricas em sais minerais durante o exercício, principalmente em situações de altas temperaturas.
Espasmos ou fasciculações
Outro sintoma de falta de cálcio na dieta é o aparecimento de espasmos musculares ou fasciculações. Isso nada mais é do que um conjunto de contrações musculares visíveis sob a pele.
Elas aparecem de forma espontânea e involuntária. É um processo que não faz mal ao organismo e, caso você vivencie essa sensação, não haverá necessidade de se preocupar.
Entretanto, se o sintoma se repetir, e em determinadas circunstâncias, vale a pena consultar um médico. Nas mulheres grávidas ou em pessoas hipertensas, por exemplo, os espasmos escondem um grande problema subjacente que se refere à circulação sanguínea. Não é uma emergência, mas o profissional solicitará exames de sangue para estudar o problema.
Não deixe de ler: 7 hábitos que ajudam a prevenir a osteoporose
Previna a hipocalcemia
Para prevenir essas situações de deficiência é importante ajustar o cálcio na dieta. É uma estratégia eficaz incluir com frequência certos alimentos, como por exemplo, oleaginosas, vegetais de folhas verdes e laticínios.
É importante destacar a importância de manter níveis adequados de vitamina D para melhorar a assimilação do mineral. A adequada produção dessa substância envolve exposição frequente ao sol. Caso não seja possível, você deve garantir a ingestão regular de peixes oleosos, ovos e laticínios.
Em caso de suspeita de deficiência de vitamina D, é aconselhável ir a um especialista para avaliar a sua suplementação. A falta dessa vitamina pode levar a um aumento do risco de doenças a médio prazo.
A falta de cálcio e as complicações a longo prazo
Uma das principais complicações derivadas da deficiência de cálcio é a osteoporose. Apesar de as mulheres serem mais propensas a desenvolver essa patologia, ela também pode ser encontrada e diagnosticada em homens.
Para reduzir o risco, é importante garantir a ingestão alimentar correta por meio da alimentação, além de monitorar os níveis de vitamina D. O consumo de vegetais e laticínios é uma boa opção na prevenção da doença.
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