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Fases do mal de Parkinson

4 minutos
Existem várias maneiras de classificar os estágios do mal de Parkinson. Nas mais aceitas há cinco fases, das quais uma corresponde a sintomas leves, duas a moderados e três a sintomas graves.
Fases do mal de Parkinson
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

O mal de Parkinson ocorre em várias fases, mas nem todos os que são assombrados por esta doença passam por todas elas. Essa patologia costuma ter uma evolução lenta, que pode ser muito diferente de uma pessoa para outra.

Em todos os casos ocorre uma deterioração progressiva; no entanto, com a ajuda de medicamentos e terapias de reabilitação, é possível retardar seu progresso de uma forma notória. Portanto, nem todos os afetados chegam às fases mais graves. Interessado em saber mais sobre isso? Continue lendo!

O que é o mal de Parkinson?

O mal de Parkinson é uma patologia do sistema nervoso que afeta o movimento. Esta é uma desordem degenerativa na qual as células cerebrais que produzem o hormônio dopamina param de fazê-lo.

É considerada a doença neurodegenerativa mais comum depois do Alzheimer. Afeta homens e mulheres igualmente; a maioria são pacientes com mais de 50 anos. Seus sintomas aparecem gradualmente, e não há uma cura definitiva.

Os tremores são o sintoma mais típico da doença, mas às vezes, em vez deles, há rigidez ou limitação de movimento. Há também prejuízos na postura e equilíbrio, lentidão nos movimentos e modificações na fala e na escrita.

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O mal de Parkinson é uma das doenças neurodegenerativas mais prevalentes na população.

Você pode se interessar: Tratamento de auriculopuntura contra o Parkinson

Os estágios leves e moderados do mal de Parkinson

Existem várias categorizações, mas a mais convencional é a classificação de Hoehn e Yahr, que divide o mal de Parkinson em cinco estágios. As fases iniciais correspondem a sintomas mais leves, enquanto nas segundas há manifestações graves. Vejamos os detalhes abaixo.

Fase 1

Na fase 1 há sintomas leves, que geralmente são reduzidos a tremores em uma área específica do corpo. A pessoa afetada pode sentir as pernas pesadas e ver mudanças em sua escrita.

Também pode haver uma menor expressividade facial, má postura e balanço reduzido do braço ao andar. Se o tratamento começar nesta fase, os sintomas melhoram ao longo do processo e a pessoa afetada mantém sua autonomia.

Fase 2

Na segunda fase, os sintomas da fase 1 se intensificam. Tremores e rigidez aparecem em ambos os lados do corpo, embora a mudança possa ser mínima de um dos lados.

Também é possível aumentar a dificuldade de andar e manter o equilíbrio. Muitas vezes há limitações para falar. Problemas com a conclusão de tarefas físicas também se tornarão mais evidentes. Apesar de tudo, a autonomia permanece.

Você também pode estar interessado: Menina de 12 anos cria aplicativo para se comunicar com sua avó com Alzheimer

Fase 3

Os sintomas se tornam perceptíveis, especialmente porque a pessoa afetada terá grandes problemas para andar em linha reta. Os reflexos diminuem e há sérios problemas com o equilíbrio.

Embora o paciente possa completar algumas tarefas diárias, muitas delas serão impossíveis de realizar. A autonomia é afetada. Nas fases dois e três, o medicamento começa a ser eficaz por menos tempo, levando a aumentos graduais das doses.

Fases severas

As fases quatro e cinco são consideradas estágios graves do mal de Parkinson. Neste ponto, a autonomia é notoriamente comprometida e os sintomas são evidentes.

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Nos estágios mais avançados da doença de Parkinson, o paciente perde a sua autonomia.

Fase 4

Na fase 4 os pacientes conseguem andar, mas com grandes limitações. Normalmente precisam usar um andador ou outro auxílio técnico. A rigidez e a lentidão nos movimentos se tornam muito visíveis.

Durante esta fase os tremores podem desaparecer, mas a ciência não sabe as razões pelas quais isso acontece. Em vez disso, há uma maior rigidez. Uma pessoa na fase 4 não pode completar as suas tarefas diárias por conta própria e precisará de um cuidador.

Fase 5

Quando a patologia evolui para esta fase, o paciente afetado não consegue andar ou ficar de pé sem perder o equilíbrio. Ele não pode cuidar de si mesmo e precisa de ajuda contínua.

Mais comumente, nesta fase o paciente não responde mais aos medicamentos. Isso requer tratamentos mais invasivos, como o Duodopa, que é um medicamento administrado no intestino.

As fases do mal de Parkinson são progressivas

Não há um tempo de duração definido para cada etapa. Acredita-se que o processo possa durar entre 10 e 14 anos, da fase 1 à fase 5. No entanto, muitos pacientes nunca chegam aos estágios graves da doença.

Nos últimos anos, tratamentos cada vez mais eficazes têm sido desenvolvidos para casos gravesEstes incluem estimulação cerebral profunda, ultrassom focal e terapias com células-tronco.

O mal de Parkinson ocorre em várias fases, mas nem todos os que são assombrados por esta doença passam por todas elas. Essa patologia costuma ter uma evolução lenta, que pode ser muito diferente de uma pessoa para outra.

Em todos os casos ocorre uma deterioração progressiva; no entanto, com a ajuda de medicamentos e terapias de reabilitação, é possível retardar seu progresso de uma forma notória. Portanto, nem todos os afetados chegam às fases mais graves. Interessado em saber mais sobre isso? Continue lendo!

O que é o mal de Parkinson?

O mal de Parkinson é uma patologia do sistema nervoso que afeta o movimento. Esta é uma desordem degenerativa na qual as células cerebrais que produzem o hormônio dopamina param de fazê-lo.

É considerada a doença neurodegenerativa mais comum depois do Alzheimer. Afeta homens e mulheres igualmente; a maioria são pacientes com mais de 50 anos. Seus sintomas aparecem gradualmente, e não há uma cura definitiva.

Os tremores são o sintoma mais típico da doença, mas às vezes, em vez deles, há rigidez ou limitação de movimento. Há também prejuízos na postura e equilíbrio, lentidão nos movimentos e modificações na fala e na escrita.

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O mal de Parkinson é uma das doenças neurodegenerativas mais prevalentes na população.

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Os estágios leves e moderados do mal de Parkinson

Existem várias categorizações, mas a mais convencional é a classificação de Hoehn e Yahr, que divide o mal de Parkinson em cinco estágios. As fases iniciais correspondem a sintomas mais leves, enquanto nas segundas há manifestações graves. Vejamos os detalhes abaixo.

Fase 1

Na fase 1 há sintomas leves, que geralmente são reduzidos a tremores em uma área específica do corpo. A pessoa afetada pode sentir as pernas pesadas e ver mudanças em sua escrita.

Também pode haver uma menor expressividade facial, má postura e balanço reduzido do braço ao andar. Se o tratamento começar nesta fase, os sintomas melhoram ao longo do processo e a pessoa afetada mantém sua autonomia.

Fase 2

Na segunda fase, os sintomas da fase 1 se intensificam. Tremores e rigidez aparecem em ambos os lados do corpo, embora a mudança possa ser mínima de um dos lados.

Também é possível aumentar a dificuldade de andar e manter o equilíbrio. Muitas vezes há limitações para falar. Problemas com a conclusão de tarefas físicas também se tornarão mais evidentes. Apesar de tudo, a autonomia permanece.

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Fase 3

Os sintomas se tornam perceptíveis, especialmente porque a pessoa afetada terá grandes problemas para andar em linha reta. Os reflexos diminuem e há sérios problemas com o equilíbrio.

Embora o paciente possa completar algumas tarefas diárias, muitas delas serão impossíveis de realizar. A autonomia é afetada. Nas fases dois e três, o medicamento começa a ser eficaz por menos tempo, levando a aumentos graduais das doses.

Fases severas

As fases quatro e cinco são consideradas estágios graves do mal de Parkinson. Neste ponto, a autonomia é notoriamente comprometida e os sintomas são evidentes.

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Nos estágios mais avançados da doença de Parkinson, o paciente perde a sua autonomia.

Fase 4

Na fase 4 os pacientes conseguem andar, mas com grandes limitações. Normalmente precisam usar um andador ou outro auxílio técnico. A rigidez e a lentidão nos movimentos se tornam muito visíveis.

Durante esta fase os tremores podem desaparecer, mas a ciência não sabe as razões pelas quais isso acontece. Em vez disso, há uma maior rigidez. Uma pessoa na fase 4 não pode completar as suas tarefas diárias por conta própria e precisará de um cuidador.

Fase 5

Quando a patologia evolui para esta fase, o paciente afetado não consegue andar ou ficar de pé sem perder o equilíbrio. Ele não pode cuidar de si mesmo e precisa de ajuda contínua.

Mais comumente, nesta fase o paciente não responde mais aos medicamentos. Isso requer tratamentos mais invasivos, como o Duodopa, que é um medicamento administrado no intestino.

As fases do mal de Parkinson são progressivas

Não há um tempo de duração definido para cada etapa. Acredita-se que o processo possa durar entre 10 e 14 anos, da fase 1 à fase 5. No entanto, muitos pacientes nunca chegam aos estágios graves da doença.

Nos últimos anos, tratamentos cada vez mais eficazes têm sido desenvolvidos para casos gravesEstes incluem estimulação cerebral profunda, ultrassom focal e terapias com células-tronco.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Kouli A, Torsney KM, Kuan WL. Parkinson’s Disease: Etiology, Neuropathology, and Pathogenesis. In: Stoker TB, Greenland JC, editors. Parkinson’s Disease: Pathogenesis and Clinical Aspects [Internet]. Brisbane (AU): Codon Publications; 2018 Dec 21. Chapter 1. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK536722/ doi: 10.15586/codonpublications.parkinsonsdisease.2018.ch1
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