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Tratamento de auriculopuntura contra o Parkinson

4 minutos
A doença de Parkinson é um distúrbio degenerativo do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal).
Tratamento de auriculopuntura contra o Parkinson
Última atualização: 07 fevereiro, 2021

Embora o mal de Parkinson seja incurável até momento, houve alguns avanços no tratamento; um deles tem a ver com um tratamento de auriculopuntura.

Sabe-se que o tratamento farmacológico para o mal de Parkinson não é curativo. Quase sempre, implica em um aumento das doses aos pacientes em algum momento de sua vida. Mas isso não implica necessariamente numa melhor qualidade de vida, embora esse seja o objetivo principal.

Uma descoberta de origem alemã

Descoberta na Alemanha em 2001, esta terapia provou ser adequada para tratar o mal de Parkinson e outras doenças neurodegenerativas, tais como: esclerose múltipla, síndrome das pernas inquietas, demência vascular, doença de Pick, doença de Alzheimer, entre outras.

Em que ela consiste? Bom, consiste em implantar microimplantes de titânio no tecido cartilaginoso da orelha.

Em outras palavras, após uma avaliação do estado de saúde do paciente, é implementado pequenas e finas agulhas (titânio) na cartilagem da orelha.

É um procedimento completamente indolor, sem efeitos colaterais adversos. Sabe-se que já conseguiu melhorar a qualidade de vida de mais de 5.000 pessoas no mundo.

Não deixe de ler: Você tem risco de desenvolver Parkinson? Conheça 7 sinais que podem ajudá-lo a descobrir

Como é o tratamento de auriculopuntura?

Para entender a grande conquista deste tratamento é necessário lembrar que o Parkinson surge quando os neurônios produzem uma quantidade insuficiente de dopamina, resultado da deterioração da substância negra compacta no cérebro, entre outros fatores.

Isso se traduz em uma alteração motora que, pouco a pouco, manifesta-se com o empobrecimento dos movimentos. O que significa que as pessoas afetadas pelo Parkinson se tornam cada vez mais lentas e perdem a flexibilidade, a coordenação e o equilíbrio.

Portanto, o ponto de partida é a cartilagem do pavilhão auricular, que possui numerosas terminações nervosas. Nele, as agulhas são colocadas sob a pele através de um sistema de pressão adaptado para ativar o corpo de mecanismos próprios que estavam em estado de espera. Isso regula a produção de dopamina ou de outros neurotransmissores.

Esta técnica também é conhecida como “agulha permanente” ou “implantologia auricular”.

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No entanto, o sucesso do tratamento reside no fato de que, uma vez realizado o implante, é obtido um estímulo natural permanente que pode reduzir os sintomas e diminuir a progressão da doença.

Os principais fatores levados em consideração antes da implantação são: os sintomas do paciente, estado psicológico, gravidade da doença e medicamentos tomados (até o momento).

A evolução do tratamento

O tratamento de auriculopuntura tem sido sistematicamente refinado e, atualmente, oferece um espectro muito mais amplo de pontos de microimplante, dependendo dos sintomas de cada paciente. Com isso, é possível fornecer muito mais atenção personalizada do que antes.

Ao contrário da acupuntura tradicional, esse tratamento permite colocar, em uma única intervenção, muito mais agulhas.

É preciso notar que as agulhas de titânio são permanentemente incorporadas no tecido da cartilagem, portanto, os pacientes não precisam substituir as agulhas. Porém, algum acompanhamento é necessário.

Nota: é essencial realizar um estudo do paciente para determinar o número de agulhas que ele precisará.

O testemunho dos pacientes

Pacientes com a doença de Parkinson que já receberam o tratamento com auriculopuntura comentam que experimentaram, entre outros, os seguintes benefícios:

  • Alívio da ansiedade.
  • Maior facilidade de movimento.
  • Diminuição da rigidez muscular.
  • Alívio da dor e de outros desconfortos físicos.
  • Melhoria do equilíbrio (graças ao fortalecimento da musculatura paravertebral).
  • Finalmente, diminuição das doses de medicamentos e aumento do bem-estar.

Alguns desses pacientes testemunham a sua melhora aqui.

Center for Neuroregenerative Medicine atende pacientes de todo o mundo há quinze anos, de forma totalmente personalizada. A instituição mantém uma linha de pesquisa de vanguarda que, sem dúvida, consegue manter a qualidade do tratamento e dos profissionais.

Confira ademais: Mulher de 65 anos afirma que pode “cheirar” o Parkinson

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Sobre o tratamento com medicamentos

Os especialistas da Parkinson Madrid Association indicam o seguinte em relação ao tratamento desta doença:

“Este tratamento destina-se apenas a melhorar os sintomas derivados da perda e morte neuronais. Como consequência disso, as pessoas que sofrem de Parkinson devem tomar os medicamentos antiparkinsonianos por toda a vida, dependendo da dose e combinação de medicamentos que o neurologista julgar mais apropriado para o seu caso particular.”

Portanto, a auriculopuntura é uma opção complementar ao plano de tratamento prescrito pelo médico.

Embora o mal de Parkinson seja incurável até momento, houve alguns avanços no tratamento; um deles tem a ver com um tratamento de auriculopuntura.

Sabe-se que o tratamento farmacológico para o mal de Parkinson não é curativo. Quase sempre, implica em um aumento das doses aos pacientes em algum momento de sua vida. Mas isso não implica necessariamente numa melhor qualidade de vida, embora esse seja o objetivo principal.

Uma descoberta de origem alemã

Descoberta na Alemanha em 2001, esta terapia provou ser adequada para tratar o mal de Parkinson e outras doenças neurodegenerativas, tais como: esclerose múltipla, síndrome das pernas inquietas, demência vascular, doença de Pick, doença de Alzheimer, entre outras.

Em que ela consiste? Bom, consiste em implantar microimplantes de titânio no tecido cartilaginoso da orelha.

Em outras palavras, após uma avaliação do estado de saúde do paciente, é implementado pequenas e finas agulhas (titânio) na cartilagem da orelha.

É um procedimento completamente indolor, sem efeitos colaterais adversos. Sabe-se que já conseguiu melhorar a qualidade de vida de mais de 5.000 pessoas no mundo.

Não deixe de ler: Você tem risco de desenvolver Parkinson? Conheça 7 sinais que podem ajudá-lo a descobrir

Como é o tratamento de auriculopuntura?

Para entender a grande conquista deste tratamento é necessário lembrar que o Parkinson surge quando os neurônios produzem uma quantidade insuficiente de dopamina, resultado da deterioração da substância negra compacta no cérebro, entre outros fatores.

Isso se traduz em uma alteração motora que, pouco a pouco, manifesta-se com o empobrecimento dos movimentos. O que significa que as pessoas afetadas pelo Parkinson se tornam cada vez mais lentas e perdem a flexibilidade, a coordenação e o equilíbrio.

Portanto, o ponto de partida é a cartilagem do pavilhão auricular, que possui numerosas terminações nervosas. Nele, as agulhas são colocadas sob a pele através de um sistema de pressão adaptado para ativar o corpo de mecanismos próprios que estavam em estado de espera. Isso regula a produção de dopamina ou de outros neurotransmissores.

Esta técnica também é conhecida como “agulha permanente” ou “implantologia auricular”.

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No entanto, o sucesso do tratamento reside no fato de que, uma vez realizado o implante, é obtido um estímulo natural permanente que pode reduzir os sintomas e diminuir a progressão da doença.

Os principais fatores levados em consideração antes da implantação são: os sintomas do paciente, estado psicológico, gravidade da doença e medicamentos tomados (até o momento).

A evolução do tratamento

O tratamento de auriculopuntura tem sido sistematicamente refinado e, atualmente, oferece um espectro muito mais amplo de pontos de microimplante, dependendo dos sintomas de cada paciente. Com isso, é possível fornecer muito mais atenção personalizada do que antes.

Ao contrário da acupuntura tradicional, esse tratamento permite colocar, em uma única intervenção, muito mais agulhas.

É preciso notar que as agulhas de titânio são permanentemente incorporadas no tecido da cartilagem, portanto, os pacientes não precisam substituir as agulhas. Porém, algum acompanhamento é necessário.

Nota: é essencial realizar um estudo do paciente para determinar o número de agulhas que ele precisará.

O testemunho dos pacientes

Pacientes com a doença de Parkinson que já receberam o tratamento com auriculopuntura comentam que experimentaram, entre outros, os seguintes benefícios:

  • Alívio da ansiedade.
  • Maior facilidade de movimento.
  • Diminuição da rigidez muscular.
  • Alívio da dor e de outros desconfortos físicos.
  • Melhoria do equilíbrio (graças ao fortalecimento da musculatura paravertebral).
  • Finalmente, diminuição das doses de medicamentos e aumento do bem-estar.

Alguns desses pacientes testemunham a sua melhora aqui.

Center for Neuroregenerative Medicine atende pacientes de todo o mundo há quinze anos, de forma totalmente personalizada. A instituição mantém uma linha de pesquisa de vanguarda que, sem dúvida, consegue manter a qualidade do tratamento e dos profissionais.

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Sobre o tratamento com medicamentos

Os especialistas da Parkinson Madrid Association indicam o seguinte em relação ao tratamento desta doença:

“Este tratamento destina-se apenas a melhorar os sintomas derivados da perda e morte neuronais. Como consequência disso, as pessoas que sofrem de Parkinson devem tomar os medicamentos antiparkinsonianos por toda a vida, dependendo da dose e combinação de medicamentos que o neurologista julgar mais apropriado para o seu caso particular.”

Portanto, a auriculopuntura é uma opção complementar ao plano de tratamento prescrito pelo médico.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Tomlinson, C. L., Patel, S., Meek, C., Herd, C. P., Clarke, C. E., Stowe, R., … Ives, N. (2013). Physiotherapy versus placebo or no intervention in Parkinson’s disease. Cochrane Database of Systematic Reviews. https://doi.org/10.1002/14651858.CD002817.pub4
  • Williams, A., Gill, S., Varma, T., Jenkinson, C., Quinn, N., Mitchell, R., … Wheatley, K. (2010). Deep brain stimulation plus best medical therapy versus best medical therapy alone for advanced Parkinson’s disease (PD SURG trial): a randomised, open-label trial. The Lancet Neurology. https://doi.org/10.1016/S1474-4422(10)70093-4
  • Silvério-Lopes, S., & Seroiska, M. A. (2013). Auriculoterapia para Analgesia. In Analgesia por Acupuntura. https://doi.org/10.7436/2013.anac.01
  • Wardavoir, H. (2011). Terapias manuales reflejas. EMC – Kinesiterapia – Medicina Física. https://doi.org/10.1016/S1293-2965(11)71087-8

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