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Erros que os pais cometem ao tentar disciplinar os filhos

4 minutos
Crianças não chegam com manual de instruções e por isso muitos pais entram em desespero em determinadas situações. Não é fácil disciplinar e dar limites aos filhos.
Erros que os pais cometem ao tentar disciplinar os filhos
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 11 janeiro, 2023

As crianças devem ser levadas a compreender as regras, tanto as de convívio social quanto as regras da casa, desde cedo. Quando elas sabem o que podem fazer e o que não podem, fica mais fácil cobrar delas esses comportamentos. No entanto, disciplinar os filhos não sempre é uma tarefa fácil e acabamos cometendo erros.

Esses erros não devem ser motivo de remorso ou culpa, e sim de reflexão para que, a partir disso, os pais mudem o que precisa ser mudado e aprendam a disciplinar os filhos da maneira mais efetiva e saudável.

Baseado no livro Cuore di papà (Coração de pai) do psicólogo e psicoterapeuta italiano Osvaldo Poli, o site espanhol Hacer Familia publicou uma lista com dez erros que os pais costumam cometer na hora de disciplinar os pequenos. Se você tem filhos, aproveite a leitura dos tópicos abaixo para fazer uma autoavaliação. Lembre-se de que sempre é tempo de tentar ser um pai e uma mãe melhor.

Gritar

Quando você grita com seu filho, ele automaticamente para de ouvir o que você está “dizendo”. Mesmo que pare de fazer o que estava fazendo de errado, faz isso por medo e não porque entendeu que aquilo era errado. Além disso, se o grito é usado com frequência na hora de tentar corrigir a criança, com o tempo ela passará a não reagir mais a eles.

Incoerência entre dizer e agir

Sem dúvida, esse é o erro mais comum da maioria dos pais. O hábito de estipular consequências que nunca são aplicadas ou então prometer algo da boca para fora, por exemplo, demonstra que os pais têm uma autoridade fraca.

E não pense que as crianças não percebem isso. Então, quando decidir que um mau comportamento do seu filho terá uma determinada consequência, aplique-a todas as vezes que esse mau comportamento acontecer. O mesmo princípio deve ser adotado para as promessas que você faz ao seu pequeno.

Não conhecer bem o seu filho

Você tem que saber o que funciona para um filho pode não funcionar para o outro. Cada criança é única e quando você não se esforça para conhecer bem o seu filho – seu temperamento, suas limitações, seus pontos fortes e fracos, etc. –, pode cometer o erro de aplicar técnicas de disciplina que não irão funcionar bem com ele. E, pior, depois ainda acreditar que seu filho é que é uma “criança difícil”.

Você precisa conversar com seu pequeno e mergulhar na pessoa que ele é e no coração que ele tem. Conhecendo-o verdadeiramente será mais fácil tomar decisões mais assertivas em sua educação.

Usar o medo como uma ameaça

Se você é daqueles pais que, para evitar um mau comportamento do seu filho, faz ameaças como “Cuidado que o bicho papão vai vir te buscar à noite”, é melhorar refletir sobre as consequências que isso pode trazer.

Some figure

O medo nunca é uma boa ferramenta para fazer uma criança aprender o que deve ou não fazer. Esse tipo de ameaça pode até fazer com seu filho obedeça em um primeiro momento, mas, além de não ser efetivo a longo prazo, o medo usado como uma forma de intimidação pode favorecer o desenvolvimento de outros medos irracionais ao longo da vida de seu filho. 

Impor punições irreais

Às vezes, no calor do momento, os pais impõem punições exageradas e desproporcionais ao comportamento da criança, como: “Se você fizer isso, nunca mais vai no parquinho” ou então “Nunca mais vai comer doce”. É claro que você vai levar seu filho ao parquinho novamente. E é claro que ele vai comer doce de novo.

As punições irreais não ajudam a criança a desenvolver a virtude da obediência porque jamais serão cumpridas.

Autoridade dividida

Sabe aquela história de “Por mim, eu não deixo, mas pergunta para sua mãe”. Incoerências e desencontros no exercício da autoridade dos pais transmitem aos filhos uma mensagem de desunião na família, e isso deixa a criança confusa em relação ao que ela deve ou não fazer.

A falta de um critério comum entre o pai e a mãe definitivamente dificulta muito o trabalho educativo. Para evitar isso, é fundamental que os pais conversem muito sobre a educação dos filhos e jamais tirem a autoridade um do outro na frente das crianças, permitindo o que o outro já negou, por exemplo.

Informações: Sempre família.

As crianças devem ser levadas a compreender as regras, tanto as de convívio social quanto as regras da casa, desde cedo. Quando elas sabem o que podem fazer e o que não podem, fica mais fácil cobrar delas esses comportamentos. No entanto, disciplinar os filhos não sempre é uma tarefa fácil e acabamos cometendo erros.

Esses erros não devem ser motivo de remorso ou culpa, e sim de reflexão para que, a partir disso, os pais mudem o que precisa ser mudado e aprendam a disciplinar os filhos da maneira mais efetiva e saudável.

Baseado no livro Cuore di papà (Coração de pai) do psicólogo e psicoterapeuta italiano Osvaldo Poli, o site espanhol Hacer Familia publicou uma lista com dez erros que os pais costumam cometer na hora de disciplinar os pequenos. Se você tem filhos, aproveite a leitura dos tópicos abaixo para fazer uma autoavaliação. Lembre-se de que sempre é tempo de tentar ser um pai e uma mãe melhor.

Gritar

Quando você grita com seu filho, ele automaticamente para de ouvir o que você está “dizendo”. Mesmo que pare de fazer o que estava fazendo de errado, faz isso por medo e não porque entendeu que aquilo era errado. Além disso, se o grito é usado com frequência na hora de tentar corrigir a criança, com o tempo ela passará a não reagir mais a eles.

Incoerência entre dizer e agir

Sem dúvida, esse é o erro mais comum da maioria dos pais. O hábito de estipular consequências que nunca são aplicadas ou então prometer algo da boca para fora, por exemplo, demonstra que os pais têm uma autoridade fraca.

E não pense que as crianças não percebem isso. Então, quando decidir que um mau comportamento do seu filho terá uma determinada consequência, aplique-a todas as vezes que esse mau comportamento acontecer. O mesmo princípio deve ser adotado para as promessas que você faz ao seu pequeno.

Não conhecer bem o seu filho

Você tem que saber o que funciona para um filho pode não funcionar para o outro. Cada criança é única e quando você não se esforça para conhecer bem o seu filho – seu temperamento, suas limitações, seus pontos fortes e fracos, etc. –, pode cometer o erro de aplicar técnicas de disciplina que não irão funcionar bem com ele. E, pior, depois ainda acreditar que seu filho é que é uma “criança difícil”.

Você precisa conversar com seu pequeno e mergulhar na pessoa que ele é e no coração que ele tem. Conhecendo-o verdadeiramente será mais fácil tomar decisões mais assertivas em sua educação.

Usar o medo como uma ameaça

Se você é daqueles pais que, para evitar um mau comportamento do seu filho, faz ameaças como “Cuidado que o bicho papão vai vir te buscar à noite”, é melhorar refletir sobre as consequências que isso pode trazer.

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O medo nunca é uma boa ferramenta para fazer uma criança aprender o que deve ou não fazer. Esse tipo de ameaça pode até fazer com seu filho obedeça em um primeiro momento, mas, além de não ser efetivo a longo prazo, o medo usado como uma forma de intimidação pode favorecer o desenvolvimento de outros medos irracionais ao longo da vida de seu filho. 

Impor punições irreais

Às vezes, no calor do momento, os pais impõem punições exageradas e desproporcionais ao comportamento da criança, como: “Se você fizer isso, nunca mais vai no parquinho” ou então “Nunca mais vai comer doce”. É claro que você vai levar seu filho ao parquinho novamente. E é claro que ele vai comer doce de novo.

As punições irreais não ajudam a criança a desenvolver a virtude da obediência porque jamais serão cumpridas.

Autoridade dividida

Sabe aquela história de “Por mim, eu não deixo, mas pergunta para sua mãe”. Incoerências e desencontros no exercício da autoridade dos pais transmitem aos filhos uma mensagem de desunião na família, e isso deixa a criança confusa em relação ao que ela deve ou não fazer.

A falta de um critério comum entre o pai e a mãe definitivamente dificulta muito o trabalho educativo. Para evitar isso, é fundamental que os pais conversem muito sobre a educação dos filhos e jamais tirem a autoridade um do outro na frente das crianças, permitindo o que o outro já negou, por exemplo.

Informações: Sempre família.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.