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Como os gritos prejudicam as crianças

4 minutos
Diferentes investigações sugeriram que gritar poderia prejudicar as crianças a nível emocional, cerebral e físico. Descubra tudo a respeito neste artigo.
Como os gritos prejudicam as crianças
Última atualização: 27 maio, 2022

Gritar com as crianças nunca é a melhor opção para educá-las. Acredite ou não, os gritos também são uma forma de violência que pode causar danos a longo prazo à personalidade, e ao cérebro da criança.

Em seguida, dizemos por que é melhor educar de maneira respeitosa, evitando gritar com as crianças. Não perca este artigo e descubra como você pode disciplinar com amor e empatia.

Os gritos dos pais

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De acordo com os dados publicados no livro “Vencendo a Raiva: 7 estratégias para desarmar nossa emoção mais perigosa” do psiquiatra Joseph Shrand, Ph.D., quando você começa a levantar a voz é ativado o sistema límbico da criança. O mesmo é responsável pela resposta instintiva «lutar ou fugir».

Assim, quando você grita para as crianças em vez de fazê-las escutar e prestar atenção, alcança o efeito contrário. Isso faz com que elas gritem, sozinhas, ou escapem e se fechem.

Além disso, gritar não é bom nem para você nem para seus filhos. Vamos ver juntos que consequências podem chegar a ter os gritos nas mentes dos pequenos.

Não perca: Dia contra o abuso infantil: proteger as crianças é responsabilidade de todos

Por que evitar gritar com as crianças

1. Gritar geraria mudanças no cérebro infantil

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Um estudo de 2011 concluiu que a exposição precoce e contínua ao estresse gerado pelos gritos pode mudar a forma como o cérebro processa as informações recebidas através da linguagem.

Gritar com as crianças pode mudar o modo como o cérebro infantil se desenvolve, processando as informações e os eventos negativos de maneira mais exaustiva e rápida que a positiva.

2. Gritar com as crianças causaria depressão e a baixa autoestima

Você se lembra de como se sentiu quando sua mãe, pai, ou professor gritavam com você? Quando você grita com as crianças provoca medo, frustração e tristeza. No entanto, além dessas emoções transitórias, pode afetar seriamente a psique da criança.

Elevar a sua voz para que seus filhos ouçam você transmite uma mensagem alta e clara: “eles não são bons o suficiente para fazer as coisas direito, como você espera”. A falta de paciência e tolerância pode fazê-los sentir que não estão à altura das suas expectativas, prejudicando assim a sua autoestima.

Por outro lado, algumas pesquisas sugerem que o abuso verbal pode ser a causa de problemas psicológicos na vida adulta. De fato, gritar tem sido associado com a depressão e ansiedade, e até mesmo com ações autodestrutivas, como abuso de álcool e drogas, ou atividades sexuais de risco.

3. O abuso emocional agravaria os problemas comportamentais

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Como explicamos no início do artigo, gritar com as crianças faz com que o sistema límbico responda, por meio de um processo de defesa ou de fuga. Em muitos casos, longe de consertar um problema, elevar a voz aos seus filhos pode piorar a situação, aumentando a rebeldia e a teimosia, chegando até mesmo a se colocar em perigo.

Os pesquisadores observaram que as crianças de 13 anos estudadas, que vivenciaram situações estressantes devido aos gritos de seus pais, aumentaram os comportamentos negativos a médio prazo. Por isso, agora que você sabe, evite gritar com as crianças se não quiser que a situação se torne ainda mais complicada.

4. Gritar ensina-lhes um caminho errado para lidar com o que lhes acontece

Sem dúvida alguma, os pais são o espelho no qual as crianças se olham. Se não soubermos administrar nossas emoções, como podemos esperar que elas saibam? Ao perder o controle nós os ensinamos a se comportarem como nós. Quando gritamos, mostramos a eles que esta é a maneira de conseguir o que desejam.

Por que não falamos em vez de gritar? Por que não ensinamos as crianças a lidarem com suas frustrações de maneira positiva? Vamos dar o exemplo para que amanhã elas se tornem adultos confiantes, empáticos e respeitosos com os outros.

Descubra ademais: 7 modos de começar bem o dia para combater o estresse e ansiedade

5. Gritar pode afetar a saúde física das crianças

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Alguns estudos chegaram à conclusão de que o estresse que as crianças experimentam diante da exposição aos gritos contínuos pode levar a doenças crônicas. Essas doenças podem ser causadas pela descarga endócrina gerada pelo estresse.

Entre os possíveis problemas físicos encontramos:

  • Artrite
  • Enxaqueca ou dores de cabeça severas
  • Problemas nas costas e pescoço
  • Outras dores crônicas

Em conclusão, se quisermos que nossos filhos se tornem adultos felizes, emocionalmente empáticos, resilientes e saudáveis, precisamos aprender a administrar nossas emoções primeiro. Gritar com as crianças não é a solução para nossos problemas, nem fará nossos filhos aprenderem ou se vestirem mais rápido.

Finalmente, desista de gritar hoje mesmo, e tente técnicas de educação respeitosa e positiva. Quando você sentir que está prestes a explodir, afaste-se, respire, e recupere a calma. Raciocine e volte ao seu nível. Lembre-se de que você é o espelho no qual seus filhos se olham, e que a valorização que terão de si mesmos depende em grande parte de você.

Gritar com as crianças nunca é a melhor opção para educá-las. Acredite ou não, os gritos também são uma forma de violência que pode causar danos a longo prazo à personalidade, e ao cérebro da criança.

Em seguida, dizemos por que é melhor educar de maneira respeitosa, evitando gritar com as crianças. Não perca este artigo e descubra como você pode disciplinar com amor e empatia.

Os gritos dos pais

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De acordo com os dados publicados no livro “Vencendo a Raiva: 7 estratégias para desarmar nossa emoção mais perigosa” do psiquiatra Joseph Shrand, Ph.D., quando você começa a levantar a voz é ativado o sistema límbico da criança. O mesmo é responsável pela resposta instintiva «lutar ou fugir».

Assim, quando você grita para as crianças em vez de fazê-las escutar e prestar atenção, alcança o efeito contrário. Isso faz com que elas gritem, sozinhas, ou escapem e se fechem.

Além disso, gritar não é bom nem para você nem para seus filhos. Vamos ver juntos que consequências podem chegar a ter os gritos nas mentes dos pequenos.

Não perca: Dia contra o abuso infantil: proteger as crianças é responsabilidade de todos

Por que evitar gritar com as crianças

1. Gritar geraria mudanças no cérebro infantil

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Um estudo de 2011 concluiu que a exposição precoce e contínua ao estresse gerado pelos gritos pode mudar a forma como o cérebro processa as informações recebidas através da linguagem.

Gritar com as crianças pode mudar o modo como o cérebro infantil se desenvolve, processando as informações e os eventos negativos de maneira mais exaustiva e rápida que a positiva.

2. Gritar com as crianças causaria depressão e a baixa autoestima

Você se lembra de como se sentiu quando sua mãe, pai, ou professor gritavam com você? Quando você grita com as crianças provoca medo, frustração e tristeza. No entanto, além dessas emoções transitórias, pode afetar seriamente a psique da criança.

Elevar a sua voz para que seus filhos ouçam você transmite uma mensagem alta e clara: “eles não são bons o suficiente para fazer as coisas direito, como você espera”. A falta de paciência e tolerância pode fazê-los sentir que não estão à altura das suas expectativas, prejudicando assim a sua autoestima.

Por outro lado, algumas pesquisas sugerem que o abuso verbal pode ser a causa de problemas psicológicos na vida adulta. De fato, gritar tem sido associado com a depressão e ansiedade, e até mesmo com ações autodestrutivas, como abuso de álcool e drogas, ou atividades sexuais de risco.

3. O abuso emocional agravaria os problemas comportamentais

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Como explicamos no início do artigo, gritar com as crianças faz com que o sistema límbico responda, por meio de um processo de defesa ou de fuga. Em muitos casos, longe de consertar um problema, elevar a voz aos seus filhos pode piorar a situação, aumentando a rebeldia e a teimosia, chegando até mesmo a se colocar em perigo.

Os pesquisadores observaram que as crianças de 13 anos estudadas, que vivenciaram situações estressantes devido aos gritos de seus pais, aumentaram os comportamentos negativos a médio prazo. Por isso, agora que você sabe, evite gritar com as crianças se não quiser que a situação se torne ainda mais complicada.

4. Gritar ensina-lhes um caminho errado para lidar com o que lhes acontece

Sem dúvida alguma, os pais são o espelho no qual as crianças se olham. Se não soubermos administrar nossas emoções, como podemos esperar que elas saibam? Ao perder o controle nós os ensinamos a se comportarem como nós. Quando gritamos, mostramos a eles que esta é a maneira de conseguir o que desejam.

Por que não falamos em vez de gritar? Por que não ensinamos as crianças a lidarem com suas frustrações de maneira positiva? Vamos dar o exemplo para que amanhã elas se tornem adultos confiantes, empáticos e respeitosos com os outros.

Descubra ademais: 7 modos de começar bem o dia para combater o estresse e ansiedade

5. Gritar pode afetar a saúde física das crianças

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Alguns estudos chegaram à conclusão de que o estresse que as crianças experimentam diante da exposição aos gritos contínuos pode levar a doenças crônicas. Essas doenças podem ser causadas pela descarga endócrina gerada pelo estresse.

Entre os possíveis problemas físicos encontramos:

  • Artrite
  • Enxaqueca ou dores de cabeça severas
  • Problemas nas costas e pescoço
  • Outras dores crônicas

Em conclusão, se quisermos que nossos filhos se tornem adultos felizes, emocionalmente empáticos, resilientes e saudáveis, precisamos aprender a administrar nossas emoções primeiro. Gritar com as crianças não é a solução para nossos problemas, nem fará nossos filhos aprenderem ou se vestirem mais rápido.

Finalmente, desista de gritar hoje mesmo, e tente técnicas de educação respeitosa e positiva. Quando você sentir que está prestes a explodir, afaste-se, respire, e recupere a calma. Raciocine e volte ao seu nível. Lembre-se de que você é o espelho no qual seus filhos se olham, e que a valorização que terão de si mesmos depende em grande parte de você.


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