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Castigo físico nas crianças e suas consequências

3 minutos
O castigo físico é um método de crianção tão antigo como controverso do qual se obtém mais problemas que benefícios. Não deveríamos impor aos filhos este tipo de sanção para educá-los.
Castigo físico nas crianças e suas consequências
Última atualização: 27 agosto, 2018

O castigo físico tem sido usado durante décadas como maneira de impor disciplina. No entanto, foi demonstrado que este tipo de punição não é efetivo. Pelo contrário, é evidente o dano que por anos foi imposto a meninos e meninas com este tipo de práticas.

Apesar disso, ainda existem muitos pais que consideram o castigo físico como a forma ideal de educar ou corrigir comportamentos nos filhos. O método corretivo utilizado costuma incluir bofetadas, beliscões, puxadas de cabelo e fortes surras. E o que resulta mais preocupante é que cada vez mais são os casos reportados sobre este tipo de castigo.

Castigo físico ou abuso físico

Existe uma tênue linha que separa o chamado castigo físico do abuso. Ambos se caracterizam por desatinados comportamentos violentos contra crianças e adolescentes que os pais pretendem controlar.

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O primeiro pode ser definido como a intenção de provocar uma experiência dolorosa na criança, mas sem causar lesões, com o objetivo de corrigir o comportamento do pequeno. O segundo costuma infligir lesões físicas, algumas vezes sem a intenção de machucá-la. O abuso físico pode ser o resultado do castigo excessivo ou desmedido.

No entanto, este tipo de disciplina afeta demais a psique do pequeno, gerando uma série de problemas na saúde mental e emocional do jovem.

Leia também: Como ser um bom pai

Consequências do castigo físico nas crianças

Apesar das campanhas para erradicar a violência que este método promove, o castigo físico é a maneira mais comum e aceita de violência infantilAinda que seus defensores afirmem que com isso se consegue a obediência imediata da criança, não é uma estratégia efetiva para que o pequeno internalize as regras ou normas que queremos ensinar.

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A seguir listamos algumas das consequências mais evidentes deste tipo de castigo nas crianças.

  • Prejudica a autoestima da criança, tornando-a propensa à insegurança, ao medo e ao isolamento social.
  • Limita a autonomia dos pequenos, tornando-os em adultos submissos e influenciáveis.
  • Deteriora o desenvolvimento emocional das crianças, gerando sentimentos de angústia, tristeza e ansiedade.
  • Aumenta nas crianças a sensação de abandono, solidão e falta de afeto.
  • Compromete o correto desenvolvimento de habilidades sociais essenciais para a solução de conflitos.
  • Influencia no pequeno comportamentos agressivos e violentos contra amigos e companheiros de sala.
  • Interfere negativamente nos processos de aprendizado do pequeno, inibindo sua criatividade, sentimentos e inteligência emocional.
  • Ensina a ver a violência como método apropriado para resolver conflitos.
  • Deteriora a saúde mental e a capacidade cognitiva da criança.
  • Promove uma atitude positiva acerca do castigo físico em sua vida adulta e replicam o método com seus próprios filhos.
  • Incita o desenvolvimento de problemas de comportamento com o ambiente externo (destruição de propriedade, furtos, desobediência civil, vandalismo).

Outras repercussões do castigo físico nas crianças

Ainda que os danos mentais costumem ser proporcionais ao tipo de sanção, demonstrou-se que as crianças vítimas deste tipo de violência costumam se converter em maltratadores. 

Isso não acontece diretamente como uma tendência de infligir dor nos outros. Mas sim porque não conhecem outra maneira de impor disciplina. Durante seu crescimento vão enfrentando conflitos que resolverão com a única ferramenta que conhecem, a violência.

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Determinou-se que as reprimendas físicas costumam ser um dos principais motivos pelos quais alguns jovens se iniciam no uso e abuso de substâncias como as drogas e o álcool.

Outras consequências incluem transtornos de personalidade, no estado de ânimo e no sono. Isso é causado pelo aumento do cortisol (hormônio do estresse), o que poderá levar a um desajuste neurobiológico.

Considerações finais

Como conclusão, podemos dizer que o castigo físico dilapida o normal desenvolvimento emocional e psicológico de nossos filhos. Por tal razão, devemos evitar esta prática e empreender outras técnicas que ajudem a melhorar a relação com nossos pequenos.

Estas técnicas positivas incluem o reforço dos comportamentos desejados, ignorar aqueles que resultem conflitivos ou realizar chamadas de atenção que façam com que a criança identifique a atitude errada. Ensine ao seu filho, com amor e paciência, como deve se comportar.

O castigo físico tem sido usado durante décadas como maneira de impor disciplina. No entanto, foi demonstrado que este tipo de punição não é efetivo. Pelo contrário, é evidente o dano que por anos foi imposto a meninos e meninas com este tipo de práticas.

Apesar disso, ainda existem muitos pais que consideram o castigo físico como a forma ideal de educar ou corrigir comportamentos nos filhos. O método corretivo utilizado costuma incluir bofetadas, beliscões, puxadas de cabelo e fortes surras. E o que resulta mais preocupante é que cada vez mais são os casos reportados sobre este tipo de castigo.

Castigo físico ou abuso físico

Existe uma tênue linha que separa o chamado castigo físico do abuso. Ambos se caracterizam por desatinados comportamentos violentos contra crianças e adolescentes que os pais pretendem controlar.

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O primeiro pode ser definido como a intenção de provocar uma experiência dolorosa na criança, mas sem causar lesões, com o objetivo de corrigir o comportamento do pequeno. O segundo costuma infligir lesões físicas, algumas vezes sem a intenção de machucá-la. O abuso físico pode ser o resultado do castigo excessivo ou desmedido.

No entanto, este tipo de disciplina afeta demais a psique do pequeno, gerando uma série de problemas na saúde mental e emocional do jovem.

Leia também: Como ser um bom pai

Consequências do castigo físico nas crianças

Apesar das campanhas para erradicar a violência que este método promove, o castigo físico é a maneira mais comum e aceita de violência infantilAinda que seus defensores afirmem que com isso se consegue a obediência imediata da criança, não é uma estratégia efetiva para que o pequeno internalize as regras ou normas que queremos ensinar.

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A seguir listamos algumas das consequências mais evidentes deste tipo de castigo nas crianças.

  • Prejudica a autoestima da criança, tornando-a propensa à insegurança, ao medo e ao isolamento social.
  • Limita a autonomia dos pequenos, tornando-os em adultos submissos e influenciáveis.
  • Deteriora o desenvolvimento emocional das crianças, gerando sentimentos de angústia, tristeza e ansiedade.
  • Aumenta nas crianças a sensação de abandono, solidão e falta de afeto.
  • Compromete o correto desenvolvimento de habilidades sociais essenciais para a solução de conflitos.
  • Influencia no pequeno comportamentos agressivos e violentos contra amigos e companheiros de sala.
  • Interfere negativamente nos processos de aprendizado do pequeno, inibindo sua criatividade, sentimentos e inteligência emocional.
  • Ensina a ver a violência como método apropriado para resolver conflitos.
  • Deteriora a saúde mental e a capacidade cognitiva da criança.
  • Promove uma atitude positiva acerca do castigo físico em sua vida adulta e replicam o método com seus próprios filhos.
  • Incita o desenvolvimento de problemas de comportamento com o ambiente externo (destruição de propriedade, furtos, desobediência civil, vandalismo).

Outras repercussões do castigo físico nas crianças

Ainda que os danos mentais costumem ser proporcionais ao tipo de sanção, demonstrou-se que as crianças vítimas deste tipo de violência costumam se converter em maltratadores. 

Isso não acontece diretamente como uma tendência de infligir dor nos outros. Mas sim porque não conhecem outra maneira de impor disciplina. Durante seu crescimento vão enfrentando conflitos que resolverão com a única ferramenta que conhecem, a violência.

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Determinou-se que as reprimendas físicas costumam ser um dos principais motivos pelos quais alguns jovens se iniciam no uso e abuso de substâncias como as drogas e o álcool.

Outras consequências incluem transtornos de personalidade, no estado de ânimo e no sono. Isso é causado pelo aumento do cortisol (hormônio do estresse), o que poderá levar a um desajuste neurobiológico.

Considerações finais

Como conclusão, podemos dizer que o castigo físico dilapida o normal desenvolvimento emocional e psicológico de nossos filhos. Por tal razão, devemos evitar esta prática e empreender outras técnicas que ajudem a melhorar a relação com nossos pequenos.

Estas técnicas positivas incluem o reforço dos comportamentos desejados, ignorar aqueles que resultem conflitivos ou realizar chamadas de atenção que façam com que a criança identifique a atitude errada. Ensine ao seu filho, com amor e paciência, como deve se comportar.


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  • Barcelata, B., & Álvarez, A. (2005). Patrones De Interacción Familiar De Madres Y Padres Generadores De Violencia Y Maltrato Infantil. Acta Colombiana de Psicología.

  • Carreño, C. I., & Rey, A. (2010). Reflexiones en torno a la comprensión del maltrato infantil * Towards Understanding Child Abuse. Universitas Psychologica.

  • Benavides Delgado, J., & Miranda, S. (2007). Actitud crítica hacia el castigo físico en niños víctimas de maltrato infantil. Universitas Psychologica.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.