Peixe em mau estado: como identificar?
Revisado e aprovado por a pedagoga em educação física e nutricionista Elisa Morales Lupayante
A ingestão de proteínas na dieta se alternou com peixes deliciosos, frescos ou congelados. Isso é muito benéfico para a saúde porque os peixes fazem parte dos alimentos de primeira ordem graças ao seu alto valor nutricional e à sua fácil digestão.
Existem muitos métodos de conservação e transporte de peixes que buscam garantir um alimento fresco por mais tempo. No entanto, em algumas ocasiões, por uma razão ou outra, essas medidas não são atendidas.
Por isso, é preciso saber como identificar um peixe em mau estado. Atualmente, o fato de diferenciar se um peixe está fresco ou não é um pouco mais complicado graças ao estilo de venda contemporâneo: as embalagens.
Nas últimas décadas, o primordial na venda de produtos é a comodidade. Por isso, muitas pessoas não pensam duas vezes e dão preferências aos peixes sem as vísceras, em filés e sem a cabeça. Assim, é mais provável consumir – sem saber – um peixe que não esteja fresco, visto que, em sua maioria, é comprado congelado.
Peixe em mau estado
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) considera que os métodos sensoriais são uma das formas mais eficazes de reconhecer um peixe em mau estado. De acordo com a organização internacional, isso implica:
“Reconhecer, medir, analisar e interpretar reações características dos alimentos, percebidas através dos sentidos da visão, do olfato, do paladar, do tato e da audição”.
Assim, temos que usar os sentidos para determinar certas características do peixe que nos permitem saber se ele perdeu sua qualidade para o consumo.
- O cheiro. Os peixes em mau estado apresentam um odor fétido, rançoso e, às vezes, com um cheiro de amônia.
- A pele. Um peixe em mau estado tem uma pele muito macia, as escamas e a carne são facilmente desprendidas.
- Os olhos. Em más condições, os olhos dos peixes ficam afundados, a córnea leitosa e a pupila cinzenta, como se tivessem catarata.
- As brânquias estão localizadas atrás da cabeça e, quando em mau estado, ficam amareladas ou cinzas.
- O intestino. Essa área é a primeira afetada pelo envelhecimento. Em mau estado, o intestino fica inchado ou flácido e afundado.
Leia também? 6 benefícios do óleo de peixe para a sua saúde
Peixes em bom estado
Obviamente, também podemos usar os sentidos para determinar o frescor desse alimento. Nesse caso, as características devem corresponder ao seguinte:
- O cheiro. O peixe fresco tem um cheiro semelhante a algas e ao mar, e conserva todos os seus nutrientes.
- A pele. Ao contrário do caso anterior, quando o peixe está fresco, sua pele exibe uma cor viva, e as escamas são duras e brilhantes.
- Os olhos. Quando fresco, o peixe tem olhos protuberantes, a pupila preta e brilhante.
- As brânquias. Em boas condições, as brânquias são rosadas ou avermelhadas, , dependendo da espécie, limpas, brilhantes e sem mucosidade.
- Tripa. A carne é dura e não escorregadia.
Dicas para evitar surpresas desagradáveis
Para não desperdiçar alimentos, é aconselhável cozinhar o peixe poucos dias depois de comprá-lo no supermercado. Se você não puder fazer isso, pode congelá-lo para, dessa forma, garantir a integridade do produto.
Na verdade, a FAO também observa que o congelamento prolonga a vida útil de todas as espécies de peixes. Assim, suas propriedades podem ser conservadas e o risco de intoxicação alimentar é evitado. Contudo, ainda é necessário considerar o seguinte:
- A ingestão de peixes armazenados há algumas semanas no congelador de estabelecimentos pode trazer alguns riscos.
- Isso se deve ao fato de não sabermos se naquele tempo existiram falhas no serviço elétrico com possíveis interrupções.
No entanto, cabe destacar que os produtos congelados adequadamente não costumam durar mais de dois dias uma vez descongelados.
Por outro lado, o congelar o produtos depois de tê-lo descongelado nunca é recomendado. Se descobrirmos peixes descongelados devido a falhas ou avarias na energia do congelador, o ideal é descartar o produto.
A refrigeração e o congelamento apenas evitam a proliferação de mais bactérias, mas não chegam a matá-las. Isso favorece a aceleração do processo de decomposição. Em suma, se tiverem ocorrido alterações nas técnicas de conservação, os peixes devem ser descartados.
Recomendamos a leitura deste artigo: 7 tipos de peixes que podem ser prejudiciais para a saúde
O grau de umidade
Para cozinhar um peixe, é necessário estar atento a embalagem do produto e verificar se há muito líquido congelado ou se está seco. Quando o líquido está presente no saco ou no recipiente, é um sinal de que pode ter havido uma falha elétrica que causou um descongelamento.
Se o processo de congelamento for adequado, mesmo se a embalagem estiver seca, certifique-se de que o peixe está fresco. Para isso, descongele, olhe e cheire. Se o produto tiver aparência e cheiro normais, pode ser consumido. Caso contrário, sua ingestão não é recomendada.
O peixe que não for consumido no mesmo dia deve ser colocado em água salgada por um tempo. É preciso secá-lo bem e depois armazená-lo na geladeira.
Por fim, podemos verificar se está está fresco ou em mau estado no momento de comer. Aqui o sabor é avaliado: se o peixe não está com gosto amargo ou ácido e outras características. Nossas papilas gustativas podem ajudar a identificar um peixe velho. Se tudo estiver em ordem, você pode comer sem problemas.
A ingestão de proteínas na dieta se alternou com peixes deliciosos, frescos ou congelados. Isso é muito benéfico para a saúde porque os peixes fazem parte dos alimentos de primeira ordem graças ao seu alto valor nutricional e à sua fácil digestão.
Existem muitos métodos de conservação e transporte de peixes que buscam garantir um alimento fresco por mais tempo. No entanto, em algumas ocasiões, por uma razão ou outra, essas medidas não são atendidas.
Por isso, é preciso saber como identificar um peixe em mau estado. Atualmente, o fato de diferenciar se um peixe está fresco ou não é um pouco mais complicado graças ao estilo de venda contemporâneo: as embalagens.
Nas últimas décadas, o primordial na venda de produtos é a comodidade. Por isso, muitas pessoas não pensam duas vezes e dão preferências aos peixes sem as vísceras, em filés e sem a cabeça. Assim, é mais provável consumir – sem saber – um peixe que não esteja fresco, visto que, em sua maioria, é comprado congelado.
Peixe em mau estado
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) considera que os métodos sensoriais são uma das formas mais eficazes de reconhecer um peixe em mau estado. De acordo com a organização internacional, isso implica:
“Reconhecer, medir, analisar e interpretar reações características dos alimentos, percebidas através dos sentidos da visão, do olfato, do paladar, do tato e da audição”.
Assim, temos que usar os sentidos para determinar certas características do peixe que nos permitem saber se ele perdeu sua qualidade para o consumo.
- O cheiro. Os peixes em mau estado apresentam um odor fétido, rançoso e, às vezes, com um cheiro de amônia.
- A pele. Um peixe em mau estado tem uma pele muito macia, as escamas e a carne são facilmente desprendidas.
- Os olhos. Em más condições, os olhos dos peixes ficam afundados, a córnea leitosa e a pupila cinzenta, como se tivessem catarata.
- As brânquias estão localizadas atrás da cabeça e, quando em mau estado, ficam amareladas ou cinzas.
- O intestino. Essa área é a primeira afetada pelo envelhecimento. Em mau estado, o intestino fica inchado ou flácido e afundado.
Leia também? 6 benefícios do óleo de peixe para a sua saúde
Peixes em bom estado
Obviamente, também podemos usar os sentidos para determinar o frescor desse alimento. Nesse caso, as características devem corresponder ao seguinte:
- O cheiro. O peixe fresco tem um cheiro semelhante a algas e ao mar, e conserva todos os seus nutrientes.
- A pele. Ao contrário do caso anterior, quando o peixe está fresco, sua pele exibe uma cor viva, e as escamas são duras e brilhantes.
- Os olhos. Quando fresco, o peixe tem olhos protuberantes, a pupila preta e brilhante.
- As brânquias. Em boas condições, as brânquias são rosadas ou avermelhadas, , dependendo da espécie, limpas, brilhantes e sem mucosidade.
- Tripa. A carne é dura e não escorregadia.
Dicas para evitar surpresas desagradáveis
Para não desperdiçar alimentos, é aconselhável cozinhar o peixe poucos dias depois de comprá-lo no supermercado. Se você não puder fazer isso, pode congelá-lo para, dessa forma, garantir a integridade do produto.
Na verdade, a FAO também observa que o congelamento prolonga a vida útil de todas as espécies de peixes. Assim, suas propriedades podem ser conservadas e o risco de intoxicação alimentar é evitado. Contudo, ainda é necessário considerar o seguinte:
- A ingestão de peixes armazenados há algumas semanas no congelador de estabelecimentos pode trazer alguns riscos.
- Isso se deve ao fato de não sabermos se naquele tempo existiram falhas no serviço elétrico com possíveis interrupções.
No entanto, cabe destacar que os produtos congelados adequadamente não costumam durar mais de dois dias uma vez descongelados.
Por outro lado, o congelar o produtos depois de tê-lo descongelado nunca é recomendado. Se descobrirmos peixes descongelados devido a falhas ou avarias na energia do congelador, o ideal é descartar o produto.
A refrigeração e o congelamento apenas evitam a proliferação de mais bactérias, mas não chegam a matá-las. Isso favorece a aceleração do processo de decomposição. Em suma, se tiverem ocorrido alterações nas técnicas de conservação, os peixes devem ser descartados.
Recomendamos a leitura deste artigo: 7 tipos de peixes que podem ser prejudiciais para a saúde
O grau de umidade
Para cozinhar um peixe, é necessário estar atento a embalagem do produto e verificar se há muito líquido congelado ou se está seco. Quando o líquido está presente no saco ou no recipiente, é um sinal de que pode ter havido uma falha elétrica que causou um descongelamento.
Se o processo de congelamento for adequado, mesmo se a embalagem estiver seca, certifique-se de que o peixe está fresco. Para isso, descongele, olhe e cheire. Se o produto tiver aparência e cheiro normais, pode ser consumido. Caso contrário, sua ingestão não é recomendada.
O peixe que não for consumido no mesmo dia deve ser colocado em água salgada por um tempo. É preciso secá-lo bem e depois armazená-lo na geladeira.
Por fim, podemos verificar se está está fresco ou em mau estado no momento de comer. Aqui o sabor é avaliado: se o peixe não está com gosto amargo ou ácido e outras características. Nossas papilas gustativas podem ajudar a identificar um peixe velho. Se tudo estiver em ordem, você pode comer sem problemas.
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