Automutilação em adolescentes: como lidar com essa situação?
Revisado e aprovado por bióloga, médica María Belén del Río
O ato de se machucar intencionalmente é conhecido como “automutilação”. Fatores como status familiar, contexto social e o uso excessivo de novas tecnologias contribuíram para aumentar o número de casos. Neste artigo, refletiremos sobre esse problema que deve ser evitado a tempo, pois pode levar a situações mais graves. Também vamos investigar as causas da automutilação em adolescentes e possíveis maneiras de lidar com elas.
Automutilação em adolescentes
A automutilação em adolescentes é um problema familiar e social. Não apenas pelo fato em si, mas também porque este pode ser considerado um sinal de alerta precoce de uma tentativa de suicídio posterior, se o problema não for tratado adequadamente, ou de um distúrbio mental.
Existem vários fatores que podem promover a automutilação em jovens. No entanto, é importante observar que, independentemente do conjunto de fatores, todos os casos devem ser tratados com ajuda profissional assim que forem detectados. Somente um profissional pode indicar quais são as melhores maneiras de enfrentar o problema e encontrar uma boa solução.
Quais fatores familiares estão relacionados à automutilação em adolescentes?
Os estudos mostram que alguns fatores familiares que podem influenciar a automutilação em adolescentes. Estes seriam os seguintes:
- Abuso físico ou sexual
- Casos de suicídio na família.
- Transtornos psicológicos em parentes diretos.
- Famílias disfuncionais ou não estruturadas.
- Problemas de comunicação e vínculo emocional entre pais e filhos. Ambientes nos quais predominam a raiva, a irritabilidade e as explosões emocionais.
Leia também: Hábitos ocultos das pessoas com depressão
Abordar a angústia emocional do adolescente
Os fatores mencionados levam ao desequilíbrio emocional dos jovens e, portanto, à autoagressão. Assim, o fato de se machucarem seria uma maneira (errada) de tentar reduzir a grande angústia que sentem.
Em muitos casos, os sinais podem ser tão sutis que é difícil identificá-los a olho nu. No entanto, se isso puder ser feito, será imprescindível não deixar passar. Uma boa maneira de cuidar desse aspecto é fazer algumas perguntas.
- As expressões emocionais dos adolescentes são respeitadas, compreendidas e incentivadas? Por vezes, a família pode se sentir sobrecarregada com expressões emocionais muito frequentes e intensas.
- Ou, pelo contrário, são os pais que aumentam a angústia dos filhos com críticas ou envolvimento excessivo?
- O adolescente poderia estar procurando uma maneira de chamar a atenção dos pais para suas necessidades emocionais? Ou talvez para evitar as demandas dos pais?
Diante dessas situações familiares, as pesquisas sugerem que quanto mais rejeição ou pressão houver por parte de seus pais, mais raiva e frustração o adolescente sentirá. É por isso que ele encara a problemática como um desafio, e mostra ainda mais oposição a qualquer proposta.
Leia também: Ferramentas mentais para quando chega a depressão
O ambiente social e as novas tecnologias
Além do contexto familiar, existem outros fatores que também influenciam os casos de automutilação em adolescentes. A vulnerabilidade emocional deve ser levada em consideração nesse importante estágio de mudança.
O adolescente não é apenas mais sensível à situação familiar, mas também ao seu ambiente social. Nesse sentido, há também uma atitude de rebelião diante das regras e de imitação com alguns colegas. Isso facilita que a autolesão seja algo sedutor para eles, uma “moda”.
Finalmente, não podemos esquecer o papel das novas tecnologias. O uso excessivo destas pode levar o adolescente a idealizar uma vida virtual em que a violência predomina, por exemplo.
Como abordar a automutilação em adolescentes?
É altamente recomendável buscar apoio profissional para descobrir quais são os fatores que afetam cada jovem, bem como as características da sua personalidade. Existem cada vez mais campanhas e programas de prevenção que facilitam o acesso a bons psicólogos que podem ajudar.
Lembre-se de que, em alguns casos, pode haver um distúrbio mental. No entanto, o aumento de casos de automutilação em adolescentes mostra que, na maioria das vezes, trata-se de uma grande dificuldade para gerenciar as emoções. Por isso, o mais importante é solicitar ajuda profissional e seguir as suas instruções.
Finalmente, os pais não devem esquecer que o adolescente que está se machucando está sofrendo, e o que mais precisa é de compreensão e afeto. Ouça-o, estenda-lhe a mão e mantenha a serenidade o tempo todo. Como vimos, outros tipos de atitudes causarão apenas mais rejeição e oposição por sua parte, algo que vai tornar o problema ainda mais difícil de lidar.
O ato de se machucar intencionalmente é conhecido como “automutilação”. Fatores como status familiar, contexto social e o uso excessivo de novas tecnologias contribuíram para aumentar o número de casos. Neste artigo, refletiremos sobre esse problema que deve ser evitado a tempo, pois pode levar a situações mais graves. Também vamos investigar as causas da automutilação em adolescentes e possíveis maneiras de lidar com elas.
Automutilação em adolescentes
A automutilação em adolescentes é um problema familiar e social. Não apenas pelo fato em si, mas também porque este pode ser considerado um sinal de alerta precoce de uma tentativa de suicídio posterior, se o problema não for tratado adequadamente, ou de um distúrbio mental.
Existem vários fatores que podem promover a automutilação em jovens. No entanto, é importante observar que, independentemente do conjunto de fatores, todos os casos devem ser tratados com ajuda profissional assim que forem detectados. Somente um profissional pode indicar quais são as melhores maneiras de enfrentar o problema e encontrar uma boa solução.
Quais fatores familiares estão relacionados à automutilação em adolescentes?
Os estudos mostram que alguns fatores familiares que podem influenciar a automutilação em adolescentes. Estes seriam os seguintes:
- Abuso físico ou sexual
- Casos de suicídio na família.
- Transtornos psicológicos em parentes diretos.
- Famílias disfuncionais ou não estruturadas.
- Problemas de comunicação e vínculo emocional entre pais e filhos. Ambientes nos quais predominam a raiva, a irritabilidade e as explosões emocionais.
Leia também: Hábitos ocultos das pessoas com depressão
Abordar a angústia emocional do adolescente
Os fatores mencionados levam ao desequilíbrio emocional dos jovens e, portanto, à autoagressão. Assim, o fato de se machucarem seria uma maneira (errada) de tentar reduzir a grande angústia que sentem.
Em muitos casos, os sinais podem ser tão sutis que é difícil identificá-los a olho nu. No entanto, se isso puder ser feito, será imprescindível não deixar passar. Uma boa maneira de cuidar desse aspecto é fazer algumas perguntas.
- As expressões emocionais dos adolescentes são respeitadas, compreendidas e incentivadas? Por vezes, a família pode se sentir sobrecarregada com expressões emocionais muito frequentes e intensas.
- Ou, pelo contrário, são os pais que aumentam a angústia dos filhos com críticas ou envolvimento excessivo?
- O adolescente poderia estar procurando uma maneira de chamar a atenção dos pais para suas necessidades emocionais? Ou talvez para evitar as demandas dos pais?
Diante dessas situações familiares, as pesquisas sugerem que quanto mais rejeição ou pressão houver por parte de seus pais, mais raiva e frustração o adolescente sentirá. É por isso que ele encara a problemática como um desafio, e mostra ainda mais oposição a qualquer proposta.
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O ambiente social e as novas tecnologias
Além do contexto familiar, existem outros fatores que também influenciam os casos de automutilação em adolescentes. A vulnerabilidade emocional deve ser levada em consideração nesse importante estágio de mudança.
O adolescente não é apenas mais sensível à situação familiar, mas também ao seu ambiente social. Nesse sentido, há também uma atitude de rebelião diante das regras e de imitação com alguns colegas. Isso facilita que a autolesão seja algo sedutor para eles, uma “moda”.
Finalmente, não podemos esquecer o papel das novas tecnologias. O uso excessivo destas pode levar o adolescente a idealizar uma vida virtual em que a violência predomina, por exemplo.
Como abordar a automutilação em adolescentes?
É altamente recomendável buscar apoio profissional para descobrir quais são os fatores que afetam cada jovem, bem como as características da sua personalidade. Existem cada vez mais campanhas e programas de prevenção que facilitam o acesso a bons psicólogos que podem ajudar.
Lembre-se de que, em alguns casos, pode haver um distúrbio mental. No entanto, o aumento de casos de automutilação em adolescentes mostra que, na maioria das vezes, trata-se de uma grande dificuldade para gerenciar as emoções. Por isso, o mais importante é solicitar ajuda profissional e seguir as suas instruções.
Finalmente, os pais não devem esquecer que o adolescente que está se machucando está sofrendo, e o que mais precisa é de compreensão e afeto. Ouça-o, estenda-lhe a mão e mantenha a serenidade o tempo todo. Como vimos, outros tipos de atitudes causarão apenas mais rejeição e oposição por sua parte, algo que vai tornar o problema ainda mais difícil de lidar.
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