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Conselhos para ajudar pessoas com pensamentos suicidas

4 minutos
É importante aprender a detectar se alguém tem pensamentos suicidas para poder fazer tudo o que estiver em nossas mãos para ajudar a pessoa a sair desse estado.
Conselhos para ajudar pessoas com pensamentos suicidas
Última atualização: 27 maio, 2022

É importante saber como podemos ajudar pessoas com pensamentos suicidas. Estas ideias não aparecem de um dia para o outro. São o resultado de um longo processo. Infelizmente, muitas vezes tal processo passa despercebido.

A depressão nem sempre tem manifestações tão evidentes.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 40 segundos uma pessoa se suicida. É uma das causas frequentes de morte entre pessoas de 15 a 44 anos. Afeta mais os homens do que as mulheres.

O mais importante é a prevenção. Deve-se estar atento aos sinais da depressão. Também é preciso saber detectar os sinais de que a pessoa está encubando pensamentos suicidas.

Uma intervenção a tempo pode ser decisiva.

Sinais de que algo anda mal

Some figure

O suicídio é mais comum entre pessoas mais jovens e as mais velhas. Em geral, trata-se de pessoas sem parceiro e com poucas relações de amizade. É comum que os pensamentos suicidas apareçam depois de uma perda afetiva.

Além do que foi dito antes, é preciso ficar atento a alguns sinais que denotam o desenvolvimento de pensamentos suicidas. Os mais habituais são os seguintes:

  • Falta de vontade de comer e perda de apetite.
  • Descuido na aparência pessoal.
  • Dormir durante muitas horas.
  • Ter etapas de insônia severas.
  • Isolamento e rejeição à companhia.
  • Tristeza ou irritabilidade frequentes.
  • Dizer frases como “quero morrer” ou “a vida não vale a pena”.
  • Falta de interesse por tudo.
  • Consumo frequente de álcool ou outras drogas.

Também há casos de depressão encoberta. Os sintomas são muito sutis e não são fáceis de detectar.

Nesses casos, o usual é que se mostrem evasivos quando lhes perguntam sobre sua vida pessoal. Também pode haver uma obsessão por estarem ocupados o tempo todo ou por rirem o tempo todo.

A solidão incuba pensamentos suicidas

Some figure

Se alguém está começando a incubar pensamentos suicidas, o mais importante é não deixá-lo sozinho.

A solidão não faz mais do que aumentar o estado de depressãoTambém contribui para que as soluções do problema se percam de vista.

A pessoa suicida, progressivamente, começa a fechar as portas de sua vida a tudo. Não quer conversar com ninguém. Também não quer sair e cada vez é mais difícil manter uma rotina.

Não é fácil, mas o que se deve fazer é tentar falar com essa pessoa.

O usual é que rejeite qualquer conversa. Por isso é necessário ser sutil e não incomodar com conselhos ou sinais de preocupação e angústia. Trata-se de impedir que se isole cada vez mais.

Ajudar pessoas com pensamentos suicidas

Some figure

Quando uma pessoa começa a expressar que preferiria morrer, sempre devemos levá-la a sério. Estes tipos de expressões não surgem porque sim, especialmente se forem recorrentes.

Nesses casos, sempre é preciso agir.

As ações que podem ser tomadas para ajudar pessoas com pensamentos suicidas e prevenir o pior são as seguintes:

  • É importante perguntar amavelmente a essa pessoa sobre o que ela sente. E, principalmente, escutar compreensivamente tudo o que diga.
  • Não julgar. Isso é decisivo. Nada do que essa pessoa diga deve ser objeto de juízo. Do contrário, se reprimirá na hora de dizer o que sente.
  • Se referir ao tema diretamente. Sempre é melhor abordar o tema sem rodeios. Perguntar se a pessoa pensou em se suicidar e respeitar o que for respondido.
  • Não entrar em pânico. O que a outra pessoa precisa é de um apoio sólido, não um problema adicional. É preciso manter a serenidade.
  • Ajudar a visualizar os efeitos do suicídio. É bom perguntar a essa pessoa qual efeito ela imagina que seu suicídio traria para os seus entes queridos.
  • Falar sobre o problema ou a perda. Mais do que encontrar soluções, o importante é permitir que essa pessoa manifeste o que sente.

O ideal é ajudá-la a encontrar uma nova perspectiva para abordar o problema ou a perda.

  • Dar ênfase ao positivo. Perguntar à pessoa sobre as coisas positivas que ainda restam em sua vida. Perguntar o que a impediu de cometer suicídio até agora.
  • Não deixar a pessoa sozinha.
  • Animar o outro a pedir ajuda. Este tipo de conduta deve ser abordada por um profissional. Sem pressionar, deve-se motivar o outro a procurar um psicólogo ou um psiquiatra.

Se se detecta que a pessoa é completamente relutante em receber ajuda e mostra sinais de descontrole, é hora de agir.

Deve-se alertar ao serviço de urgências, ou aos familiares mais próximos para que intervenham. Nunca se deve optar pela passividade ou por “esperar para ver o que acontece”.

Uma vida está em jogo.

Imagem principal oferecida por © wikiHow.com

É importante saber como podemos ajudar pessoas com pensamentos suicidas. Estas ideias não aparecem de um dia para o outro. São o resultado de um longo processo. Infelizmente, muitas vezes tal processo passa despercebido.

A depressão nem sempre tem manifestações tão evidentes.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 40 segundos uma pessoa se suicida. É uma das causas frequentes de morte entre pessoas de 15 a 44 anos. Afeta mais os homens do que as mulheres.

O mais importante é a prevenção. Deve-se estar atento aos sinais da depressão. Também é preciso saber detectar os sinais de que a pessoa está encubando pensamentos suicidas.

Uma intervenção a tempo pode ser decisiva.

Sinais de que algo anda mal

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O suicídio é mais comum entre pessoas mais jovens e as mais velhas. Em geral, trata-se de pessoas sem parceiro e com poucas relações de amizade. É comum que os pensamentos suicidas apareçam depois de uma perda afetiva.

Além do que foi dito antes, é preciso ficar atento a alguns sinais que denotam o desenvolvimento de pensamentos suicidas. Os mais habituais são os seguintes:

  • Falta de vontade de comer e perda de apetite.
  • Descuido na aparência pessoal.
  • Dormir durante muitas horas.
  • Ter etapas de insônia severas.
  • Isolamento e rejeição à companhia.
  • Tristeza ou irritabilidade frequentes.
  • Dizer frases como “quero morrer” ou “a vida não vale a pena”.
  • Falta de interesse por tudo.
  • Consumo frequente de álcool ou outras drogas.

Também há casos de depressão encoberta. Os sintomas são muito sutis e não são fáceis de detectar.

Nesses casos, o usual é que se mostrem evasivos quando lhes perguntam sobre sua vida pessoal. Também pode haver uma obsessão por estarem ocupados o tempo todo ou por rirem o tempo todo.

A solidão incuba pensamentos suicidas

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Se alguém está começando a incubar pensamentos suicidas, o mais importante é não deixá-lo sozinho.

A solidão não faz mais do que aumentar o estado de depressãoTambém contribui para que as soluções do problema se percam de vista.

A pessoa suicida, progressivamente, começa a fechar as portas de sua vida a tudo. Não quer conversar com ninguém. Também não quer sair e cada vez é mais difícil manter uma rotina.

Não é fácil, mas o que se deve fazer é tentar falar com essa pessoa.

O usual é que rejeite qualquer conversa. Por isso é necessário ser sutil e não incomodar com conselhos ou sinais de preocupação e angústia. Trata-se de impedir que se isole cada vez mais.

Ajudar pessoas com pensamentos suicidas

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Quando uma pessoa começa a expressar que preferiria morrer, sempre devemos levá-la a sério. Estes tipos de expressões não surgem porque sim, especialmente se forem recorrentes.

Nesses casos, sempre é preciso agir.

As ações que podem ser tomadas para ajudar pessoas com pensamentos suicidas e prevenir o pior são as seguintes:

  • É importante perguntar amavelmente a essa pessoa sobre o que ela sente. E, principalmente, escutar compreensivamente tudo o que diga.
  • Não julgar. Isso é decisivo. Nada do que essa pessoa diga deve ser objeto de juízo. Do contrário, se reprimirá na hora de dizer o que sente.
  • Se referir ao tema diretamente. Sempre é melhor abordar o tema sem rodeios. Perguntar se a pessoa pensou em se suicidar e respeitar o que for respondido.
  • Não entrar em pânico. O que a outra pessoa precisa é de um apoio sólido, não um problema adicional. É preciso manter a serenidade.
  • Ajudar a visualizar os efeitos do suicídio. É bom perguntar a essa pessoa qual efeito ela imagina que seu suicídio traria para os seus entes queridos.
  • Falar sobre o problema ou a perda. Mais do que encontrar soluções, o importante é permitir que essa pessoa manifeste o que sente.

O ideal é ajudá-la a encontrar uma nova perspectiva para abordar o problema ou a perda.

  • Dar ênfase ao positivo. Perguntar à pessoa sobre as coisas positivas que ainda restam em sua vida. Perguntar o que a impediu de cometer suicídio até agora.
  • Não deixar a pessoa sozinha.
  • Animar o outro a pedir ajuda. Este tipo de conduta deve ser abordada por um profissional. Sem pressionar, deve-se motivar o outro a procurar um psicólogo ou um psiquiatra.

Se se detecta que a pessoa é completamente relutante em receber ajuda e mostra sinais de descontrole, é hora de agir.

Deve-se alertar ao serviço de urgências, ou aos familiares mais próximos para que intervenham. Nunca se deve optar pela passividade ou por “esperar para ver o que acontece”.

Uma vida está em jogo.

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  • Córdova Osnaya, M., Rosales Murillo, M. D. P., Caballero Avila, R., & Rosales Pérez, J. C. (2007). Ideación suicida en jóvenes universitarios: su asociación con diversos aspectos psicosociodemográficos. Psicología Iberoamericana15(2).
  • Gallego, L. V. (2009). El pensamiento de suicidio en la adolescencia (Vol. 4). Universidad de Deusto.
  • Gómez, N. A. N., Plaza, S. L. O., Ramírez, I. D. L., Monroy, L. G. D., & Vega, H. A. R. (2010). Perfil multidimensional de personas que han realizado intento de suicidio. Pensamiento psicológico4(10).
  • Cada 40 segundos se suicida una persona. (2019). Retrieved 25 December 2020, from https://www.who.int/es/news/item/09-09-2019-suicide-one-person-dies-every-40-seconds
  • Stotland, N. L. (2010). Disguised depression deserves a diagnosis. American Journal of Psychiatry, 167(7), 867-867.
  • Universidad Autónoma de Madrid – Centro de Psicología Aplicada. Retrieved 25 December 2020, from https://www.uam.es/UAM/CPA

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