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A vida não é mais a mesma após a morte de nossos pais

3 minutos
Ainda que seja a lei da vida, ninguém está preparado para perder seus pais. Por isso, devemos dar a nós mesmos tempo para enfrentar esta nova situação e fazer isso sem rancores.
A vida não é mais a mesma após a morte de nossos pais
Última atualização: 14 julho, 2021

É a lei da vida que os filhos vivam mais que os pais. No entanto, não é por ser algo natural que podemos aceitar uma perda tão sensível como é a morte das pessoas que deram tudo por nós.

Sempre que tivermos um vínculo familiar significativo, enriquecedor e terno, toda ausência, toda separação, supõe uma fonte de sofrimento que ninguém nos ensinou a enfrentar ou a gerenciar.

A morte de uma mãe ou de um pai é um vazio que nunca curaremos. No entanto, aprenderemos a viver com esta ferida, com este buraco no coração que aliviaremos com boas lembranças, fotografias ou com o legado que conservaremos para sempre em nosso coração.

Hoje, convidamos todos a refletir sobre isso e a conhecer algumas estratégias que podem ser usadas para enfrentar estes momentos de crise tão duros.

A morte de nossos pais, um momento para o qual ninguém está preparado

A dor da morte será de acordo com a união que tivemos com este pai ou com esta mãe. Não importa também se a nossa vida já era independente, se já tínhamos nossa própria família.

Em nosso interior, continuamos sendo a pessoa que precisa de conselhos, que agradece um abraço paternal, um olhar confiante de nossa mãe nos oferecendo o alivio que só ela podia nos dar.

Somos seres sociais e afetivos, e a união que estabelecemos com nossos pais é tão íntima que, quando ocorre a perda, se fragmentam muitas dimensões em nosso interior.

Por isso, propomos levar em conta os seguintes aspectos.

Leia também: Dormir de lado no último trimestre da gravidez pode reduzir o risco de morte fetal

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Cada pessoa viverá o luto de uma forma

O luto é o processo pessoal através do qual chegamos a aceitar a perda da pessoa querida. As fases deveriam ser as seguintes:

  • A negação
  • A raiva
  • A negociação
  • A expressão da dor emocional
  • A aceitação

Apesar de estas serem as etapas mais comuns, e que o mais habitual seja que este processo tenha uma duração de cerca de três meses; temos que entender que cada pessoa irá enfrentar a situação de uma maneira.

Com isso queremos dizer que não devemos nos ofender se um irmão ou outro familiar parece não ser afetado, ou se reage de forma muito exagerada. A dor se canaliza de formas muito diferentes e nem todos somos igualmente hábeis para lidar com ela.

Trata-se somente de encontrar seu próprio “canal”, o que mais o alivia. Fale com as pessoas mais próximas a você, permaneça em solidão, observe fotografias e chore o quanto precisar.

O sofrimento, dia após dia, será menor e ainda que você não acredite; poderá voltar a avançar novamente.

Leia também: Meu parceiro quer terminar a relação, mas eu não

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A necessidade de voltar a sorrir para honrar a memória de nossos pais

A morte de nossos pais nunca é totalmente superada, porque é uma ferida em nossas raízes. No entanto, aprenderemos a viver sem eles e nos permitiremos ser felizes de novo, sempre e quando levarmos em conta estes aspectos:

Nossos pais jamais desejariam que vivêssemos dominados pela tristeza. Pode parecer duro, mas é necessário que voltemos a sorrir por eles e que nossa felicidade de hoje seja um modo de honrar sua lembrança.

Não hesite em encher sua mente de momentos positivos que passaram, momentos enriquecedores que ofereçam força e alivio.

Os grandes momentos que você compartilhou com seu pai ou com sua mãe são presentes emocionais que; por sua vez, devem ser transmitidos aos seus filhos. São um legado de amor e afeto e que, além disso, nos une com uma origem que não devemos perder.

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Todos nós, em algum momento, iremos fazer frente a um adeus para o qual não estaremos preparados. No entanto, o amor de hoje será a força de amanhã. Aprenda a viver o presente, a desfrutar das pessoas que você ama com plenitude e com sinceridade.

É a lei da vida que os filhos vivam mais que os pais. No entanto, não é por ser algo natural que podemos aceitar uma perda tão sensível como é a morte das pessoas que deram tudo por nós.

Sempre que tivermos um vínculo familiar significativo, enriquecedor e terno, toda ausência, toda separação, supõe uma fonte de sofrimento que ninguém nos ensinou a enfrentar ou a gerenciar.

A morte de uma mãe ou de um pai é um vazio que nunca curaremos. No entanto, aprenderemos a viver com esta ferida, com este buraco no coração que aliviaremos com boas lembranças, fotografias ou com o legado que conservaremos para sempre em nosso coração.

Hoje, convidamos todos a refletir sobre isso e a conhecer algumas estratégias que podem ser usadas para enfrentar estes momentos de crise tão duros.

A morte de nossos pais, um momento para o qual ninguém está preparado

A dor da morte será de acordo com a união que tivemos com este pai ou com esta mãe. Não importa também se a nossa vida já era independente, se já tínhamos nossa própria família.

Em nosso interior, continuamos sendo a pessoa que precisa de conselhos, que agradece um abraço paternal, um olhar confiante de nossa mãe nos oferecendo o alivio que só ela podia nos dar.

Somos seres sociais e afetivos, e a união que estabelecemos com nossos pais é tão íntima que, quando ocorre a perda, se fragmentam muitas dimensões em nosso interior.

Por isso, propomos levar em conta os seguintes aspectos.

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Cada pessoa viverá o luto de uma forma

O luto é o processo pessoal através do qual chegamos a aceitar a perda da pessoa querida. As fases deveriam ser as seguintes:

  • A negação
  • A raiva
  • A negociação
  • A expressão da dor emocional
  • A aceitação

Apesar de estas serem as etapas mais comuns, e que o mais habitual seja que este processo tenha uma duração de cerca de três meses; temos que entender que cada pessoa irá enfrentar a situação de uma maneira.

Com isso queremos dizer que não devemos nos ofender se um irmão ou outro familiar parece não ser afetado, ou se reage de forma muito exagerada. A dor se canaliza de formas muito diferentes e nem todos somos igualmente hábeis para lidar com ela.

Trata-se somente de encontrar seu próprio “canal”, o que mais o alivia. Fale com as pessoas mais próximas a você, permaneça em solidão, observe fotografias e chore o quanto precisar.

O sofrimento, dia após dia, será menor e ainda que você não acredite; poderá voltar a avançar novamente.

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A necessidade de voltar a sorrir para honrar a memória de nossos pais

A morte de nossos pais nunca é totalmente superada, porque é uma ferida em nossas raízes. No entanto, aprenderemos a viver sem eles e nos permitiremos ser felizes de novo, sempre e quando levarmos em conta estes aspectos:

Nossos pais jamais desejariam que vivêssemos dominados pela tristeza. Pode parecer duro, mas é necessário que voltemos a sorrir por eles e que nossa felicidade de hoje seja um modo de honrar sua lembrança.

Não hesite em encher sua mente de momentos positivos que passaram, momentos enriquecedores que ofereçam força e alivio.

Os grandes momentos que você compartilhou com seu pai ou com sua mãe são presentes emocionais que; por sua vez, devem ser transmitidos aos seus filhos. São um legado de amor e afeto e que, além disso, nos une com uma origem que não devemos perder.

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Todos nós, em algum momento, iremos fazer frente a um adeus para o qual não estaremos preparados. No entanto, o amor de hoje será a força de amanhã. Aprenda a viver o presente, a desfrutar das pessoas que você ama com plenitude e com sinceridade.


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Melo, R. (2004). Processo de Luto: o inevitável percurso face a inevitabilidade da morte.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.