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Como combater as brigas entre irmãos

5 minutos
Independentemente do motivo das brigas entre irmãos é muito importante ensinar-lhes, desde pequenos, que o respeito mútuo é algo que nunca pode faltar.
Como combater as brigas entre irmãos
Escrito por Thady Carabaño
Última atualização: 23 agosto, 2022

Descobrir a chegada de um irmão é sempre desconcertante, inclusive para as crianças que tenham pedido o irmãozinho para os pais. Tudo o que era normal se modifica com a chegada do novo bebê. Entre as mudanças que chegam estão as brigas entre irmãos.

As crianças têm razões para antagonizar com seus irmãos. Trazem consigo uma série de situações que implicam desde compartilhar o tempo e o amor dos pais, até compartilhar os brinquedos ou o quarto com o outro.

Não importa que tenham idades próximas ou distantes, saiba que haverá brigas entre irmãos. Caberá a nós então fazer o papel de pai, mediador ou árbitro. Não será fácil, mas fará com que seus filhos reconheçam que um irmão é o amigo ideal herdado dos pais.

Brigas entre irmãos

É normal que as crianças briguem, já que é uma demonstração de sua personalidade e do seu papel dentro da família.

Uma espécie de aviso de “territorialidade animal” se desenvolve nas crianças que gritam, insultam e contradizem tudo o que seus irmãos dizem, a fim de serem notados dentro “da manada”. Neste caso, a família.

As brigas entre irmãos são comuns. Isso é fato. Nosso papel é estabelecer os limites para que as crianças saibam que o espaço familiar pode ser harmônico, além de prevenir que se convertam em adultos difíceis. Para isso, leve em consideração as seguintes recomendações.

1. O respeito como primeiro limite

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Ensine aos seus filhos que o respeito não se negocia. Esse valor deve ser o primeiro dentro da família e ainda mais entre irmãos.

Sob nenhuma circunstância devem faltar o respeito um com o outro por meio de ofensas sobre sua pessoa, suas características ou condição física, e muito menos chegar na violência.

No momento que deter uma briga entre irmãos, deixe bem claro a importância do respeito. Seja firme: as crianças precisam entender que o respeito é importante e que é um limite que não deve ser ultrapassado, por mais chateados que estejam com o outro.

2. A reflexão e a desculpa

No momento em que intervir na briga, deve fazê-los ver o que fizeram. Deverá fazê-los refletir sobre o ocorrido. Não só sobre o que desencadeou a briga, como também tente estabelecer conexões emocionais entre eles.

Caso briguem por um brinquedo, mostre a importância de compartilhar com o irmão. Em seguida, devem pedir desculpas e perdoar, sem importar o tamanho da “ofensa”. Nenhuma briga pode ser tão grande a ponto de não poder perdoar o irmão.

Descubra: Irmãos, o vínculo que nasce do coração

3. Convide-os a resolver o problema

É importante dar ferramentas para as crianças resolverem seus próprios conflitos. No caso dos irmãos, é ainda mais necessário que saibam que os problemas devem ser resolvidos sem ultrapassar os limites do respeito, nem usar da violência.

O diálogo e a negociação devem ser o caminho para resolver suas diferenças. Se a situação se torna maior, antes de se agredirem devem pedir ajuda dos pais ou outros adultos de confiança.

O estabelecimento de limites claros permitirá que elas extrapolem suas habilidades para resolver conflitos em outros aspectos da vida, o que gerará melhores relações com amigos, professores e familiares.

4. Ter empatia com o outro

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No processo de reflexão da criança, é importante ensinar-lhe o exercício da empatia ou de “se colocar no lugar do outro”. Isso é fundamental para que entendam a posição de seu irmão, o que sentiu, o que foi que o afetou. É o melhor caminho para evitar futuros conflitos.

A pergunta chave que devemos fazer é: “O que sentiria se em vez do seu irmão tivesse sido você?”. Este exercício é positivo para muitos dos aspectos futuros da vida de seus filhos.

5. Crie espaços familiares

Uma das ferramentas benéficas para combater as brigas entre irmãos é gerar espaços de recreação e distração em família. Estes momentos permitem que as crianças relaxem, se unam e compartilhem o tempo com os pais e entre si.

Talvez, a princípio, encontre alguma resistência e tenha algumas discussões. Separá-los e conversar um momento com cada um deixará tudo em calma novamente.

6. Paciência e mais paciência

Para seguir com uma vida feliz junto com seus filhos, aplique grandes doses de calma e paciência frente a estas brigas. Sem dúvida, terão ocasiões em que sentirá um grande desgaste, até mesmo se julgará como pai e até poderá ficar triste.

No entanto, não perca a calma. Tudo passará e ficará bem. Quando sentir que a paciência está indo embora, pare e aplique uma dose a mais. Você pode. Caso as brigas se descontrolem, não hesite em buscar apoio de algum profissional da psicologia.

Os pais são peças chaves

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Para que as relação entre as crianças seja saudável, os pais devem dedicar igualmente o amor, a atenção e o tempo para cada um. É fundamental não estabelecer diferenças entre eles.

As distinções que alguns pais fazem entre os filhos racham a relação familiar. Estas geram relações antagônicas e competitivas entre os irmãos, que pode chegar até idades adultas.

Todas as crianças são iguais em uma coisa: papai e mamãe são o centro de seu mundo. Devemos entendê-lo como pais. É necessário evitar pensar que, porque um é maior do que o outro, deixará de demandar o amor que estava acostumado a receber.

Antes de ir leia: Uma irmã é mais do que uma amiga

Considerações finais

As brigas entre irmãos são naturais até um ponto:

  1. São um mecanismo para marcar o lugar dentro da família.
  2. Ajudam a desenvolver a personalidade.
  3. Ajudam a aprender a controlar as emoções.
  4. Fortalecem a autoestima.

É claro que, sempre que contarem com a devida orientação dos pais.

É esgotante o esquema de brigas entre irmãos? Claro que sim. No entanto, a orientação oportuna os ajudará a encontrar a melhor solução para resolver seus conflitos.

Certamente, todos que têm irmãos sabem o importante que são. Além disso, é possível até mesmo apreciar as “grandes brigas” da infância como recordações boas.

Finalmente, faz parte da criação dos filhos ensinar-lhes a apreciar essa extraordinária benção que é contar com um ou vários irmãos.

Descobrir a chegada de um irmão é sempre desconcertante, inclusive para as crianças que tenham pedido o irmãozinho para os pais. Tudo o que era normal se modifica com a chegada do novo bebê. Entre as mudanças que chegam estão as brigas entre irmãos.

As crianças têm razões para antagonizar com seus irmãos. Trazem consigo uma série de situações que implicam desde compartilhar o tempo e o amor dos pais, até compartilhar os brinquedos ou o quarto com o outro.

Não importa que tenham idades próximas ou distantes, saiba que haverá brigas entre irmãos. Caberá a nós então fazer o papel de pai, mediador ou árbitro. Não será fácil, mas fará com que seus filhos reconheçam que um irmão é o amigo ideal herdado dos pais.

Brigas entre irmãos

É normal que as crianças briguem, já que é uma demonstração de sua personalidade e do seu papel dentro da família.

Uma espécie de aviso de “territorialidade animal” se desenvolve nas crianças que gritam, insultam e contradizem tudo o que seus irmãos dizem, a fim de serem notados dentro “da manada”. Neste caso, a família.

As brigas entre irmãos são comuns. Isso é fato. Nosso papel é estabelecer os limites para que as crianças saibam que o espaço familiar pode ser harmônico, além de prevenir que se convertam em adultos difíceis. Para isso, leve em consideração as seguintes recomendações.

1. O respeito como primeiro limite

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Ensine aos seus filhos que o respeito não se negocia. Esse valor deve ser o primeiro dentro da família e ainda mais entre irmãos.

Sob nenhuma circunstância devem faltar o respeito um com o outro por meio de ofensas sobre sua pessoa, suas características ou condição física, e muito menos chegar na violência.

No momento que deter uma briga entre irmãos, deixe bem claro a importância do respeito. Seja firme: as crianças precisam entender que o respeito é importante e que é um limite que não deve ser ultrapassado, por mais chateados que estejam com o outro.

2. A reflexão e a desculpa

No momento em que intervir na briga, deve fazê-los ver o que fizeram. Deverá fazê-los refletir sobre o ocorrido. Não só sobre o que desencadeou a briga, como também tente estabelecer conexões emocionais entre eles.

Caso briguem por um brinquedo, mostre a importância de compartilhar com o irmão. Em seguida, devem pedir desculpas e perdoar, sem importar o tamanho da “ofensa”. Nenhuma briga pode ser tão grande a ponto de não poder perdoar o irmão.

Descubra: Irmãos, o vínculo que nasce do coração

3. Convide-os a resolver o problema

É importante dar ferramentas para as crianças resolverem seus próprios conflitos. No caso dos irmãos, é ainda mais necessário que saibam que os problemas devem ser resolvidos sem ultrapassar os limites do respeito, nem usar da violência.

O diálogo e a negociação devem ser o caminho para resolver suas diferenças. Se a situação se torna maior, antes de se agredirem devem pedir ajuda dos pais ou outros adultos de confiança.

O estabelecimento de limites claros permitirá que elas extrapolem suas habilidades para resolver conflitos em outros aspectos da vida, o que gerará melhores relações com amigos, professores e familiares.

4. Ter empatia com o outro

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No processo de reflexão da criança, é importante ensinar-lhe o exercício da empatia ou de “se colocar no lugar do outro”. Isso é fundamental para que entendam a posição de seu irmão, o que sentiu, o que foi que o afetou. É o melhor caminho para evitar futuros conflitos.

A pergunta chave que devemos fazer é: “O que sentiria se em vez do seu irmão tivesse sido você?”. Este exercício é positivo para muitos dos aspectos futuros da vida de seus filhos.

5. Crie espaços familiares

Uma das ferramentas benéficas para combater as brigas entre irmãos é gerar espaços de recreação e distração em família. Estes momentos permitem que as crianças relaxem, se unam e compartilhem o tempo com os pais e entre si.

Talvez, a princípio, encontre alguma resistência e tenha algumas discussões. Separá-los e conversar um momento com cada um deixará tudo em calma novamente.

6. Paciência e mais paciência

Para seguir com uma vida feliz junto com seus filhos, aplique grandes doses de calma e paciência frente a estas brigas. Sem dúvida, terão ocasiões em que sentirá um grande desgaste, até mesmo se julgará como pai e até poderá ficar triste.

No entanto, não perca a calma. Tudo passará e ficará bem. Quando sentir que a paciência está indo embora, pare e aplique uma dose a mais. Você pode. Caso as brigas se descontrolem, não hesite em buscar apoio de algum profissional da psicologia.

Os pais são peças chaves

Some figure

Para que as relação entre as crianças seja saudável, os pais devem dedicar igualmente o amor, a atenção e o tempo para cada um. É fundamental não estabelecer diferenças entre eles.

As distinções que alguns pais fazem entre os filhos racham a relação familiar. Estas geram relações antagônicas e competitivas entre os irmãos, que pode chegar até idades adultas.

Todas as crianças são iguais em uma coisa: papai e mamãe são o centro de seu mundo. Devemos entendê-lo como pais. É necessário evitar pensar que, porque um é maior do que o outro, deixará de demandar o amor que estava acostumado a receber.

Antes de ir leia: Uma irmã é mais do que uma amiga

Considerações finais

As brigas entre irmãos são naturais até um ponto:

  1. São um mecanismo para marcar o lugar dentro da família.
  2. Ajudam a desenvolver a personalidade.
  3. Ajudam a aprender a controlar as emoções.
  4. Fortalecem a autoestima.

É claro que, sempre que contarem com a devida orientação dos pais.

É esgotante o esquema de brigas entre irmãos? Claro que sim. No entanto, a orientação oportuna os ajudará a encontrar a melhor solução para resolver seus conflitos.

Certamente, todos que têm irmãos sabem o importante que são. Além disso, é possível até mesmo apreciar as “grandes brigas” da infância como recordações boas.

Finalmente, faz parte da criação dos filhos ensinar-lhes a apreciar essa extraordinária benção que é contar com um ou vários irmãos.


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