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Adrenalina autoinjetável: como usá-la?

4 minutos
A adrenalina autoinjetável é um dispositivo que permite administrar este medicamento em si mesmo sem a intervenção de uma equipe de saúde.
Adrenalina autoinjetável: como usá-la?
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 20 dezembro, 2022

A adrenalina é um hormônio e um neurotransmissor que é usado quando uma pessoa tem uma parada cardíaca. Pode ser administrado de várias maneiras, mas hoje já temos a adrenalina autoinjetável.

Este dispositivo permite que o próprio paciente a administre sem a intervenção de uma equipe de saúde. Entretanto, é importante ensinar as crianças que podem precisar dela e os membros da família e cuidadores a usar a adrenalina autoinjetável para evitar complicações adicionais.

Esse tipo de administração tornou possível evitar inúmeras situações fatais. Em geral, a adrenalina é usada em situações de emergência, onde a vida do paciente está em grande perigo devido a uma parada cardíaca ou a um choque anafilático.

A adrenalina autoinjetável é um dispositivo que contém adrenalina em solução sob prescrição médica. Está disponível em duas apresentações com duas doses diferentes:

  • Dose de 0,15 mg: recomendada para crianças entre 10 e 25 kg de peso.
  • Dose de 0,30 mg: recomendada para pessoas com peso superior a 25 kg.

A adrenalina consegue aumentar consideravelmente a frequência cardíaca, contrair os vasos sanguíneos e dilatar as vias aéreas. É também o neurotransmissor secretado rapidamente em situações de perigo e de emergência, preparando o corpo para lidar com elas.

É importante ter em conta que a adrenalina é, especificamente, uma catecolamina. Sua estrutura química é uma monoamina sintetizada nas glândulas suprarrenais, cujos precursores são a fenilalanina e a tirosina.

Formas de administração da adrenalina autoinjetável

Some figure

Antes de focarmos na adrenalina autoinjetável, vejamos outras maneiras de administrar este medicamento.

Nos hospitais, essa catecolamina é preparada como uma solução a ser administrada por injeção. No entanto, existem mais caminhos que podem ser usados, ​​conforme necessário:

  • Intramuscular.
  • Subcutânea.
  • Intravenosa (IV): sob monitoramento cardíaco e previamente diluindo a solução de adrenalina em água para injeção de diferentes concentrações, conforme necessário.
  • Intracardíaca: somente em casos de extrema gravidade e se a via intravenosa não for praticável.

Descubra: Vacinas para a alergia: perguntas e respostas

Como é a adrenalina autoinjetável?

Há marcas de adrenalina autoinjetável no Brasil, mas são importadas, porque ainda não há laboratórios nacionais que a fabriquem.

As marcas existentes têm uma forma cilíndrica, semelhante a uma caneta de escrever. Em uma extremidade deste cilindro, há uma agulha protegida que servirá para a administração. Na outra extremidade do cilindro, há uma tampa de segurança que deve ser removida no momento da administração.

Quando a agulha é inserida, depois que a tampa de segurança é removida da outra extremidade, ela sai e penetra na área onde você deseja injetar a substância. Abaixo, veremos exatamente como usá-la corretamente.

Leia também: Epinefrina: modo de administração e indicações

Como usar a adrenalina autoinjetável

Some figure

A área recomendada para injetar adrenalina é na coxa, mesmo que seja através das roupas, pois esta é uma região com muita massa muscular.

Deve-se pressionar a caneta até ouvir um clique, para que a agulha atinja o músculo e a droga possa ser absorvida e distribuída corretamente. O injetável deve ser mantido por 10 segundos. Logo depois desse período, a agulha pode ser removida e a área pode ser massageada para facilitar a absorção.

Estes são os passos a seguir para o uso correto da adrenalina autoinjetável:

  1. Segure o cilindro com a mão, como se fosse um punhal.
  2. Retire a tampa localizada na parte mais larga do dispositivo.
  3. Apoie a parte estreita do dispositivo na coxa, onde há mais massa muscular. Você pode até fazê-lo através da roupa.
  4. Pressione perpendicularmente até ouvir um “clique”. Também pode ser administrada espetando-a com um golpe seco, em vez de pressioná-la.
  5. Mantenha a posição por cerca de 10 segundos, para garantir que toda a dose seja administrada.
  6. Remova e massageie, como dissemos, por mais 10 segundos para melhorar a absorção da adrenalina.

É preciso ensinar as crianças que podem precisar desse medicamento a utilizá-lo, bem como os membros da família e seus cuidadores, para evitar complicações adicionais.

Conclusão

A adrenalina é um medicamento administrado por diferentes vias, dependendo da situação clínica do paciente, para o tratamento de parada cardíaca e reações anafiláticas, principalmente.

Existem formulações autoinjetáveis ​​de adrenalina, entretanto, elas devem ser prescritas por um médico para o tratamento imediato do choque anafilático.

Consulte um profissional e tire todas as suas dúvidas para esclarecer como administrar este medicamento corretamente.

A adrenalina é um hormônio e um neurotransmissor que é usado quando uma pessoa tem uma parada cardíaca. Pode ser administrado de várias maneiras, mas hoje já temos a adrenalina autoinjetável.

Este dispositivo permite que o próprio paciente a administre sem a intervenção de uma equipe de saúde. Entretanto, é importante ensinar as crianças que podem precisar dela e os membros da família e cuidadores a usar a adrenalina autoinjetável para evitar complicações adicionais.

Esse tipo de administração tornou possível evitar inúmeras situações fatais. Em geral, a adrenalina é usada em situações de emergência, onde a vida do paciente está em grande perigo devido a uma parada cardíaca ou a um choque anafilático.

A adrenalina autoinjetável é um dispositivo que contém adrenalina em solução sob prescrição médica. Está disponível em duas apresentações com duas doses diferentes:

  • Dose de 0,15 mg: recomendada para crianças entre 10 e 25 kg de peso.
  • Dose de 0,30 mg: recomendada para pessoas com peso superior a 25 kg.

A adrenalina consegue aumentar consideravelmente a frequência cardíaca, contrair os vasos sanguíneos e dilatar as vias aéreas. É também o neurotransmissor secretado rapidamente em situações de perigo e de emergência, preparando o corpo para lidar com elas.

É importante ter em conta que a adrenalina é, especificamente, uma catecolamina. Sua estrutura química é uma monoamina sintetizada nas glândulas suprarrenais, cujos precursores são a fenilalanina e a tirosina.

Formas de administração da adrenalina autoinjetável

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Antes de focarmos na adrenalina autoinjetável, vejamos outras maneiras de administrar este medicamento.

Nos hospitais, essa catecolamina é preparada como uma solução a ser administrada por injeção. No entanto, existem mais caminhos que podem ser usados, ​​conforme necessário:

  • Intramuscular.
  • Subcutânea.
  • Intravenosa (IV): sob monitoramento cardíaco e previamente diluindo a solução de adrenalina em água para injeção de diferentes concentrações, conforme necessário.
  • Intracardíaca: somente em casos de extrema gravidade e se a via intravenosa não for praticável.

Descubra: Vacinas para a alergia: perguntas e respostas

Como é a adrenalina autoinjetável?

Há marcas de adrenalina autoinjetável no Brasil, mas são importadas, porque ainda não há laboratórios nacionais que a fabriquem.

As marcas existentes têm uma forma cilíndrica, semelhante a uma caneta de escrever. Em uma extremidade deste cilindro, há uma agulha protegida que servirá para a administração. Na outra extremidade do cilindro, há uma tampa de segurança que deve ser removida no momento da administração.

Quando a agulha é inserida, depois que a tampa de segurança é removida da outra extremidade, ela sai e penetra na área onde você deseja injetar a substância. Abaixo, veremos exatamente como usá-la corretamente.

Leia também: Epinefrina: modo de administração e indicações

Como usar a adrenalina autoinjetável

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A área recomendada para injetar adrenalina é na coxa, mesmo que seja através das roupas, pois esta é uma região com muita massa muscular.

Deve-se pressionar a caneta até ouvir um clique, para que a agulha atinja o músculo e a droga possa ser absorvida e distribuída corretamente. O injetável deve ser mantido por 10 segundos. Logo depois desse período, a agulha pode ser removida e a área pode ser massageada para facilitar a absorção.

Estes são os passos a seguir para o uso correto da adrenalina autoinjetável:

  1. Segure o cilindro com a mão, como se fosse um punhal.
  2. Retire a tampa localizada na parte mais larga do dispositivo.
  3. Apoie a parte estreita do dispositivo na coxa, onde há mais massa muscular. Você pode até fazê-lo através da roupa.
  4. Pressione perpendicularmente até ouvir um “clique”. Também pode ser administrada espetando-a com um golpe seco, em vez de pressioná-la.
  5. Mantenha a posição por cerca de 10 segundos, para garantir que toda a dose seja administrada.
  6. Remova e massageie, como dissemos, por mais 10 segundos para melhorar a absorção da adrenalina.

É preciso ensinar as crianças que podem precisar desse medicamento a utilizá-lo, bem como os membros da família e seus cuidadores, para evitar complicações adicionais.

Conclusão

A adrenalina é um medicamento administrado por diferentes vias, dependendo da situação clínica do paciente, para o tratamento de parada cardíaca e reações anafiláticas, principalmente.

Existem formulações autoinjetáveis ​​de adrenalina, entretanto, elas devem ser prescritas por um médico para o tratamento imediato do choque anafilático.

Consulte um profissional e tire todas as suas dúvidas para esclarecer como administrar este medicamento corretamente.


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  • Cardona Dahl, V. (2011). Guía de actuación en anafilaxia. Medicina Clínica. https://doi.org/10.1016/j.medcli.2010.10.003
  • Comité de Medicamentos de la Asociación Española de Pediatría. (2015). Adrenalina. In Pediamécum.
  • Morales-Cané, I., Valverde-León, M. D. R., & Rodríguez-Borrego, M. A. (2016). A adrenalina durante parada cardíaca: Revisão sistemática e meta-análise. Revista Latino-Americana de Enfermagem. https://doi.org/10.1590/1518-8345.1317.2821

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.