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Epinefrina: modo de administração e indicações

4 minutos
A epinefrina ou adrenalina é uma droga administrada por diferentes vias, dependendo da situação clínica do paciente, para o tratamento de parada cardíaca e reações anafiláticas, principalmente. 
Epinefrina: modo de administração e indicações
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 16 janeiro, 2023

A epinefrina, mais conhecida como adrenalina, é um hormônio e um neurotransmissor usado em situações de emergência em que há parada cardíaca.

Esta droga tem sido historicamente usada para tratar broncoespasmo e hipoglicemia. No entanto, hoje em dia temos medicamentos mais específicos para essas patologias.

Esta substância aumenta a frequência cardíaca, contrai os vasos sanguíneos, dilata as vias aéreas, e participa na reação de luta ou fuga do sistema nervoso em situações de emergência.

Assim então, falando de uma forma um pouco mais técnica, a adrenalina é uma catecolamina. É uma monoamina que é sintetizada nas glândulas suprarrenais, e cujos precursores são a fenilalanina e a tirosina.

Como a epinefrina é administrada? 

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Primeiramente, a epinefrina é preparada como uma solução a ser administrada com um injetável. Além disso, pode ser administrada de diferentes maneiras, conforme necessário:

  • Intramuscular (IM)
  • Subcutânea
  • Intravenosa (IV).
  • Intracardíaca: somente em casos de extrema gravidade, e se a via intravenosa não for praticável.

Os dois últimos tipos de administração devem ser realizados no hospital, sob monitoramento cardíaco, e previamente diluindo a solução de epinefrina em água para injeção, que pode ser:

  • Solução de cloreto de sódio a 0,9%
  • Glicose 5%
  • Glicose 5% em solução de cloreto de sódio a 0,9%.

Além disso, para evitar a degradação do fármaco pela luz ou oxidação, recomenda-se a utilização do produto apenas após a sua diluição. Quanto à dosagem e via de administração, ambos os parâmetros dependerão do diagnóstico e da situação clínica do paciente.

No entanto, em uma situação de emergência, o profissional sempre se deve usar uma via rápida de administração, assim como a via intravenosa.

Indicações da epinefrina 

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Como vimos, a epinefrina é uma solução que se coleta em uma ampola de diferentes concentrações. Entre suas aplicações médicas podemos mencionar o seguinte:

Parada cardíaca 

Além da parada cardíaca, a adrenalina também é administrada para tratar outros problemas cardíacos, como arritmias que resultam de um gasto cardíaco diminuído ou ausente.

Por outro lado, a ação da epinefrina é causar a vasoconstrição e aumentar o gasto cardíaco. Em outras palavras, ela contrai o coração e aumenta sua frequência cardíaca para “revivê-lo”.

Descubra: Como reconhecer as diferenças entre um infarto, uma parada cardíaca e um ataque cardíaco

Anafilaxia 

A epinefrina também é usada como tratamento de primeira linha para a anafilaxia. Esta patologia é desencadeada quando uma condição alérgica piora, e pode levar à morte por broncoconstrição extrema.

Nestes casos, esta droga é adequada por seus efeitos dilatadores ao nível do trato respiratório.

Administração conjunta com anestésicos locais 

A epinefrina é adicionada a uma série de anestésicos locais que são administrados como injetáveis. A razão para essa combinação é que os efeitos vasoconstritores da adrenalina permitem retardar a absorção e, dessa forma, prolongar o efeito do anestésico.

Além disso, alguns dos efeitos adversos do uso de anestésicos locais com epinefrina podem se dever à ação desta última, como por exemplo:

  • Apreensão
  • Taquicardia
  • Tremores

Quais são os possíveis efeitos adversos? 

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O uso desta substância não é isento de possíveis efeitos adversos e complicações, especialmente em sua administração intravenosa e intracardíaca. As possíveis reações adversas à epinefrina são:

  • Palpitações e tremores.
  • Taquicardia
  • Arritmias cardíacas
  • Ansiedade e hipertensão.
  • Dores de cabeça
  • Edema pulmonar agudo.

Além disso, seu uso é contraindicado em uma série de pacientes, como aqueles que estão sendo tratados com drogas betabloqueadoras não seletivas.

Essa contraindicação se deve ao fato de que a interação de ambas as drogas poderia causar hipertensão grave, levando inclusive à hemorragia cerebral.

Embora muitas pessoas acreditem que a administração de epinefrina possa causar insuficiência cardíaca devido ao seu alto efeito vasoconstritor, isso não é verdade.

As artérias coronárias têm apenas um tipo de receptor que, ao interagir com a adrenalina, desencadeia sinais de vasodilatação, e não vasoconstrição.

Você também pode estar interessado em ler: Remédio com alho e limão para limpar as artérias e baixar o colesterol

Conclusão 

Em primeiro lugar, a epinefrina ou adrenalina é uma droga administrada por diferentes vias, dependendo da situação clínica do paciente, para o tratamento de parada cardíaca e reações anafiláticas, principalmente.

Além disso, existem formulações de epinefrina preparadas para autoinjeção, que são indicadas em pacientes com risco de sofrer choque anafilático.

Finalmente, como todos os medicamentos, essa catecolamina não é isenta de efeitos adversos, o que deve ser levado em conta no momento de administrar a solução de epinefrina.

 

A epinefrina, mais conhecida como adrenalina, é um hormônio e um neurotransmissor usado em situações de emergência em que há parada cardíaca.

Esta droga tem sido historicamente usada para tratar broncoespasmo e hipoglicemia. No entanto, hoje em dia temos medicamentos mais específicos para essas patologias.

Esta substância aumenta a frequência cardíaca, contrai os vasos sanguíneos, dilata as vias aéreas, e participa na reação de luta ou fuga do sistema nervoso em situações de emergência.

Assim então, falando de uma forma um pouco mais técnica, a adrenalina é uma catecolamina. É uma monoamina que é sintetizada nas glândulas suprarrenais, e cujos precursores são a fenilalanina e a tirosina.

Como a epinefrina é administrada? 

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Primeiramente, a epinefrina é preparada como uma solução a ser administrada com um injetável. Além disso, pode ser administrada de diferentes maneiras, conforme necessário:

  • Intramuscular (IM)
  • Subcutânea
  • Intravenosa (IV).
  • Intracardíaca: somente em casos de extrema gravidade, e se a via intravenosa não for praticável.

Os dois últimos tipos de administração devem ser realizados no hospital, sob monitoramento cardíaco, e previamente diluindo a solução de epinefrina em água para injeção, que pode ser:

  • Solução de cloreto de sódio a 0,9%
  • Glicose 5%
  • Glicose 5% em solução de cloreto de sódio a 0,9%.

Além disso, para evitar a degradação do fármaco pela luz ou oxidação, recomenda-se a utilização do produto apenas após a sua diluição. Quanto à dosagem e via de administração, ambos os parâmetros dependerão do diagnóstico e da situação clínica do paciente.

No entanto, em uma situação de emergência, o profissional sempre se deve usar uma via rápida de administração, assim como a via intravenosa.

Indicações da epinefrina 

Some figure

Como vimos, a epinefrina é uma solução que se coleta em uma ampola de diferentes concentrações. Entre suas aplicações médicas podemos mencionar o seguinte:

Parada cardíaca 

Além da parada cardíaca, a adrenalina também é administrada para tratar outros problemas cardíacos, como arritmias que resultam de um gasto cardíaco diminuído ou ausente.

Por outro lado, a ação da epinefrina é causar a vasoconstrição e aumentar o gasto cardíaco. Em outras palavras, ela contrai o coração e aumenta sua frequência cardíaca para “revivê-lo”.

Descubra: Como reconhecer as diferenças entre um infarto, uma parada cardíaca e um ataque cardíaco

Anafilaxia 

A epinefrina também é usada como tratamento de primeira linha para a anafilaxia. Esta patologia é desencadeada quando uma condição alérgica piora, e pode levar à morte por broncoconstrição extrema.

Nestes casos, esta droga é adequada por seus efeitos dilatadores ao nível do trato respiratório.

Administração conjunta com anestésicos locais 

A epinefrina é adicionada a uma série de anestésicos locais que são administrados como injetáveis. A razão para essa combinação é que os efeitos vasoconstritores da adrenalina permitem retardar a absorção e, dessa forma, prolongar o efeito do anestésico.

Além disso, alguns dos efeitos adversos do uso de anestésicos locais com epinefrina podem se dever à ação desta última, como por exemplo:

  • Apreensão
  • Taquicardia
  • Tremores

Quais são os possíveis efeitos adversos? 

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O uso desta substância não é isento de possíveis efeitos adversos e complicações, especialmente em sua administração intravenosa e intracardíaca. As possíveis reações adversas à epinefrina são:

  • Palpitações e tremores.
  • Taquicardia
  • Arritmias cardíacas
  • Ansiedade e hipertensão.
  • Dores de cabeça
  • Edema pulmonar agudo.

Além disso, seu uso é contraindicado em uma série de pacientes, como aqueles que estão sendo tratados com drogas betabloqueadoras não seletivas.

Essa contraindicação se deve ao fato de que a interação de ambas as drogas poderia causar hipertensão grave, levando inclusive à hemorragia cerebral.

Embora muitas pessoas acreditem que a administração de epinefrina possa causar insuficiência cardíaca devido ao seu alto efeito vasoconstritor, isso não é verdade.

As artérias coronárias têm apenas um tipo de receptor que, ao interagir com a adrenalina, desencadeia sinais de vasodilatação, e não vasoconstrição.

Você também pode estar interessado em ler: Remédio com alho e limão para limpar as artérias e baixar o colesterol

Conclusão 

Em primeiro lugar, a epinefrina ou adrenalina é uma droga administrada por diferentes vias, dependendo da situação clínica do paciente, para o tratamento de parada cardíaca e reações anafiláticas, principalmente.

Além disso, existem formulações de epinefrina preparadas para autoinjeção, que são indicadas em pacientes com risco de sofrer choque anafilático.

Finalmente, como todos os medicamentos, essa catecolamina não é isenta de efeitos adversos, o que deve ser levado em conta no momento de administrar a solução de epinefrina.

 


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Luis Navarro J. C. (2000). Adrenalina (Epinefrina). Revista de Emergencias y Catástrofes.
  • Cardona Dahl, V. (2010). Guía de actuación en anafilaxia. Medicina Clínica. https://doi.org/10.1016/j.medcli.2010.10.003
  • Ateneo, E. El. (2006). Drogas vasoactivas en el paciente critico. Medicina Intensiva.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.