Carinho é tocar com respeito a alma do outro
Escrito e verificado por o psicólogo Bernardo Peña
Tratar com carinho é tocar com respeito a alma daqueles que amamos. É usar as palavras e o tom certo e, acima de tudo, é ver a outra pessoa como parte de si mesmo.
Zick Rubin foi o primeiro psicólogo que investigou o tema do carinho e a forma como ele afetava as nossas relações pessoais.
Este autor, além disso, nos indicou que há diferenças sutis entre o amor e o carinho. Diz ele, que é comum, por exemplo, fazer uso de uma cortesia carinhosa com aquelas pessoas que fazem parte do nosso círculo mais próximo.
No entanto, o amor que sentimos por nossos parceiros ou por um filho precisa de um carinho muito mais íntimo. Deve ser significativo e, acima de tudo, construtivo. Porque graças a este tipo de afeto e tratamento nós fortalecemos o vínculo com as pessoas do nosso círculo imediato.
Nós convidamos você a refletir sobre isso.
A psicologia do carinho, uma arte que nasce do coração
O carinho é, sobretudo, uma estratégia social que nos permite criar intimidade e cultivar laços mais significativos e duradouros. Os especialistas em psicologia emocional demonstram isso.
E ninguém duvida. Em nossos relacionamentos pessoais, sejam eles de amizade, familiares ou amorosos, atitudes de aspereza ou frieza geram desconfiança e infelicidade.
Recomendamos que você leia também: Quero um abraço que acabe com todas as minhas dúvidas
Nosso cérebro social dispõe de uma variedade de estruturas orientadas por uma série de neurotransmissores que permitem nos “conectar” uns com os outros.
A oxitocina, por exemplo, é ao mesmo tempo um hormônio e um neurotransmissor. É um dos componentes bioquímicos mais importantes para propiciar o carinho, o amor e a necessidade de cuidado e atenção.
A oxitocina é a chave na criação de um bebê.
Você sabia que, apesar do carinho ser um gesto fundamental no comportamento afetivo dos seres humanos, ele também é comum nos animais? Eles também conhecem a linguagem do carinho e, na verdade, são grandes artesãos quando se trata dessa emoção.
A vida sem carinho é um copo vazio
Uma vida sem esta expressão emocional significa que não nos sentimos reafirmados em nossos relacionamentos pessoais.
Além disso, devemos ter em mente que as crianças que são criadas sem carinho, sem atenção e sem demonstração de afeto têm uma maturação cerebral diferente.
- O medo, o estresse emocional e a baixa autoestima são traços muito comuns nas crianças que passam por uma infância traumática. E pela carência de um amor sincero.
- Por sua vez, os adultos também podem vir a sentir essas carências. Se no relacionamento amoroso, não formos tratados com carinho, respeito e proximidade estaremos sofrendo um tipo de abuso emocional.
Um muro inteiro de sofrimento, que devemos evitar, será erguido quando:
- A frieza responde com agressão,
- A comunicação faz uso da ironia,
- Evitamos as carícias ou o olhar nos olhos do parceiro.
Leia também: 9 atividades que podemos fazer em casal para inovar no relacionamento
O carinho é uma energia que flui entre as pessoas
É claro que você já tinha notado. Mas quando tratamos as pessoas que nos rodeiam com afeto, respeito e atenção, uma espécie de energia emocional se acende. Então, todos ganhamos com isso.
Propiciá-la, gerar este tipo de energia positiva enriquecedora, não custa nada e vale muito. Portanto, não pense duas vezes antes de praticar as seguintes estratégias:
- Olhe com atenção toda vez que uma pessoa falar com você.
- Seja próximo, faça uso da escuta empática, de palavras de reafirmação: eu o compreendo, sei o que você está passando, você está certo, eu me coloco em seu lugar…
- Use micro-gestos que atraem as emoções positivas: sorriso, carícias, um toque no ombro, risadas sonoras que arranquem gargalhadas…
- Não hesite em utilizar um tom de voz sereno, onde não haja gritos e não exista um tom de escárnio ou de desprezo.
Por último, a cada vez que nós colocarmos em prática estes comportamentos, também não devemos hesitar em exigi-los.
Você merece respeito e merece desfrutar estes gestos. Neles, se encontra o amor sincero, esse sentimento que é capaz de acariciar a nossa alma com respeito.
Gostou do nosso artigo? Sendo assim, continue na nossa página com mais dicas para o seu bem-estar.
Tratar com carinho é tocar com respeito a alma daqueles que amamos. É usar as palavras e o tom certo e, acima de tudo, é ver a outra pessoa como parte de si mesmo.
Zick Rubin foi o primeiro psicólogo que investigou o tema do carinho e a forma como ele afetava as nossas relações pessoais.
Este autor, além disso, nos indicou que há diferenças sutis entre o amor e o carinho. Diz ele, que é comum, por exemplo, fazer uso de uma cortesia carinhosa com aquelas pessoas que fazem parte do nosso círculo mais próximo.
No entanto, o amor que sentimos por nossos parceiros ou por um filho precisa de um carinho muito mais íntimo. Deve ser significativo e, acima de tudo, construtivo. Porque graças a este tipo de afeto e tratamento nós fortalecemos o vínculo com as pessoas do nosso círculo imediato.
Nós convidamos você a refletir sobre isso.
A psicologia do carinho, uma arte que nasce do coração
O carinho é, sobretudo, uma estratégia social que nos permite criar intimidade e cultivar laços mais significativos e duradouros. Os especialistas em psicologia emocional demonstram isso.
E ninguém duvida. Em nossos relacionamentos pessoais, sejam eles de amizade, familiares ou amorosos, atitudes de aspereza ou frieza geram desconfiança e infelicidade.
Recomendamos que você leia também: Quero um abraço que acabe com todas as minhas dúvidas
Nosso cérebro social dispõe de uma variedade de estruturas orientadas por uma série de neurotransmissores que permitem nos “conectar” uns com os outros.
A oxitocina, por exemplo, é ao mesmo tempo um hormônio e um neurotransmissor. É um dos componentes bioquímicos mais importantes para propiciar o carinho, o amor e a necessidade de cuidado e atenção.
A oxitocina é a chave na criação de um bebê.
Você sabia que, apesar do carinho ser um gesto fundamental no comportamento afetivo dos seres humanos, ele também é comum nos animais? Eles também conhecem a linguagem do carinho e, na verdade, são grandes artesãos quando se trata dessa emoção.
A vida sem carinho é um copo vazio
Uma vida sem esta expressão emocional significa que não nos sentimos reafirmados em nossos relacionamentos pessoais.
Além disso, devemos ter em mente que as crianças que são criadas sem carinho, sem atenção e sem demonstração de afeto têm uma maturação cerebral diferente.
- O medo, o estresse emocional e a baixa autoestima são traços muito comuns nas crianças que passam por uma infância traumática. E pela carência de um amor sincero.
- Por sua vez, os adultos também podem vir a sentir essas carências. Se no relacionamento amoroso, não formos tratados com carinho, respeito e proximidade estaremos sofrendo um tipo de abuso emocional.
Um muro inteiro de sofrimento, que devemos evitar, será erguido quando:
- A frieza responde com agressão,
- A comunicação faz uso da ironia,
- Evitamos as carícias ou o olhar nos olhos do parceiro.
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O carinho é uma energia que flui entre as pessoas
É claro que você já tinha notado. Mas quando tratamos as pessoas que nos rodeiam com afeto, respeito e atenção, uma espécie de energia emocional se acende. Então, todos ganhamos com isso.
Propiciá-la, gerar este tipo de energia positiva enriquecedora, não custa nada e vale muito. Portanto, não pense duas vezes antes de praticar as seguintes estratégias:
- Olhe com atenção toda vez que uma pessoa falar com você.
- Seja próximo, faça uso da escuta empática, de palavras de reafirmação: eu o compreendo, sei o que você está passando, você está certo, eu me coloco em seu lugar…
- Use micro-gestos que atraem as emoções positivas: sorriso, carícias, um toque no ombro, risadas sonoras que arranquem gargalhadas…
- Não hesite em utilizar um tom de voz sereno, onde não haja gritos e não exista um tom de escárnio ou de desprezo.
Por último, a cada vez que nós colocarmos em prática estes comportamentos, também não devemos hesitar em exigi-los.
Você merece respeito e merece desfrutar estes gestos. Neles, se encontra o amor sincero, esse sentimento que é capaz de acariciar a nossa alma com respeito.
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- Leblanc, É., Dégeilh, F., Daneault, V., Beauchamp, M. H., & Bernier, A. (2017). Attachment Security in Infancy: A Preliminary Study of Prospective Links to Brain Morphometry in Late Childhood. Frontiers in Psychology, 8, 2141. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2017.02141
- Walsh, E., Blake, Y., Donati, A., Stoop, R., & von Gunten, A. (2019). Early Secure Attachment as a Protective Factor Against Later Cognitive Decline and Dementia. Frontiers in Aging Neuroscience, 11, 161. https://doi.org/10.3389/fnagi.2019.00161
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