6 razões por que sentimos fisgadas nos ovários
Escrito e verificado por a pedagoga em educação física e nutricionista Elisa Morales Lupayante
O sistema reprodutor feminino pode apresentar uma extensa variedade de doenças e desequilíbrios. Entre eles temos as fisgadas nos ovários, que podem aparecer por diferentes razões.
Além disso, estas fisgadas podem se apresentar de diferentes maneiras para cada mulher, variando em intensidade, tempo e data do mês, para depois desaparecer de forma espontânea. Siga lendo e encontrará as respostas que estava buscando.
As fisgadas nos ovários
1. Os processos de ovulação
As mulheres podem experimentar fisgadas a partir da metade do ciclo de ovulação. Nesse caso, as fisgadas são localizadas na parte baixa do ventre em ambos os ovários.
Sua aparição se deve ao crescimento dos folículos que se encontram dentro dos ovários. Isso age significativamente na superfície dos mesmos, fazendo com que se irritem e inflamem. Normalmente estas dores são temporais e não é necessário se preocupar.
2. O ciclo menstrual
Geralmente, quando uma mulher se encontra em seu ciclo menstrual, costuma apresentar cólicas menstruais. Tais cólicas podem causar fisgadas nos ovários.
A causa desse sintoma tem relação com o aparelho reprodutor, que se encontra inflamado e pressionado. Isso provoca fisgadas até que a área comece a desinflamar.
3. A gravidez
As mulheres costumam experimentar fisgadas, cãibras ou dores durante as primeiras semanas da gravidez. Isso se deve às mudanças hormonais que o corpo gera quando está se preparando para a gestação.
Neste caso é de vital importância prestar atenção às fisgadas. Elas podem colocar em perigo a saúde da mulher e da gravidez ou não deixar que o feto se desenvolva de maneira adequada.
4. Os cistos nos ovários
Em quarto lugar, outra causa possível das fisgadas são os ovários policísticos. Essa doença se baseia em desequilíbrios dos hormônios sexuais femininos que provocam altos níveis de andrógenos na mulher.
Esta doença gera cistos nos ovários e menstruações ausentes ou muito irregulares. Por esta razão, muitas mulheres com ovários policísticos costumam sentir fisgadas em seus ovários. Isso se devo ao fato de que os óvulos já maduros da mulher não são liberados com naturalidade.
5. A endometriose
Também podemos pensar na endometriose. Nesse caso, a dor se localiza nos ovários ou na parte inferior do abdômen.
Nessa doença, as células do endometrio crescem fora do útero. Isso pode provocar a formação de pequenos nódulos de sangue e gerar como resultado fisgadas nos ovários de maneira constante.
Outros sintomas da endometriose podem incluir relações sexuais dolorosas, dor durante a micção ou ao evacuar, sangramento excessivo, náuseas e vômito e cansaço prolongado.
No entanto, uma vez que os mesmos sintomas podem aparecer por outras condições, é necessário solicitar alguns examos para fazer o diagnóstico. O profissional pode sugerir um exame pélvico, uma ecografia, uma ressonância magnética, entre outros.
Recomendamos ler: 9 aspectos IMPORTANTES que todo mundo deveria saber sobre a endometriose
6. Outras doenças
- A doença inflamatória pélvica é uma infecção que afeta os órgãos sexuais da mulher. É causada em grande parte por doenças de transmissão sexual como a gonorreia ou a clamídia.
- O câncer no ovário pode gerar fisgadas nos ovários como sintoma. Também causa um aumento dos ovários, inchaço do abdômen e dores pélvicas.
O que fazer para aliviar a dor?
Apesar de serem dolorosas, as fisgadas podem ser aliviadas com facilidade se seguirmos estes conselhos:
Evitar o café
O café faz com que os níveis de tensão aumentem. Seu consumo comprime os vasos sanguíneos gerando pressão e inflamação nos ovários.
Este processo torna possível o aparecimento das fisgadas. Por isso, se você sofre desse problema constantemente deve evitar o consumo de café.
Remédios
Há dois tipos de medicamentos que devemos ter em mente:
- Os analgésicos te ajudarão a aliviar a dor que as fisgadas geram. No entanto, recomendamos contatar um médico para que ele recomende o analgésico perfeito para você.
- Os contraceptivos orais: principalmente para aquelas mulheres que sofrem de ovários policísticos. Os contraceptivos orais são capazes de controlar os desequilíbrios de hormônios sexuais femininos. Devem ser prescritos por um ginecologista.
O chá
Por último, tomar chá e infusões de camomila ajudará a reduzir a dor que as fisgadas geram nos ovários. Não obstante, não podemos esquecer que elas podem ser um sintoma de outro problema de saúde.
Por esta razão recomendamos consultar um ginecologista com regularidade. Assim você poderá descartar qualquer doença.
O sistema reprodutor feminino pode apresentar uma extensa variedade de doenças e desequilíbrios. Entre eles temos as fisgadas nos ovários, que podem aparecer por diferentes razões.
Além disso, estas fisgadas podem se apresentar de diferentes maneiras para cada mulher, variando em intensidade, tempo e data do mês, para depois desaparecer de forma espontânea. Siga lendo e encontrará as respostas que estava buscando.
As fisgadas nos ovários
1. Os processos de ovulação
As mulheres podem experimentar fisgadas a partir da metade do ciclo de ovulação. Nesse caso, as fisgadas são localizadas na parte baixa do ventre em ambos os ovários.
Sua aparição se deve ao crescimento dos folículos que se encontram dentro dos ovários. Isso age significativamente na superfície dos mesmos, fazendo com que se irritem e inflamem. Normalmente estas dores são temporais e não é necessário se preocupar.
2. O ciclo menstrual
Geralmente, quando uma mulher se encontra em seu ciclo menstrual, costuma apresentar cólicas menstruais. Tais cólicas podem causar fisgadas nos ovários.
A causa desse sintoma tem relação com o aparelho reprodutor, que se encontra inflamado e pressionado. Isso provoca fisgadas até que a área comece a desinflamar.
3. A gravidez
As mulheres costumam experimentar fisgadas, cãibras ou dores durante as primeiras semanas da gravidez. Isso se deve às mudanças hormonais que o corpo gera quando está se preparando para a gestação.
Neste caso é de vital importância prestar atenção às fisgadas. Elas podem colocar em perigo a saúde da mulher e da gravidez ou não deixar que o feto se desenvolva de maneira adequada.
4. Os cistos nos ovários
Em quarto lugar, outra causa possível das fisgadas são os ovários policísticos. Essa doença se baseia em desequilíbrios dos hormônios sexuais femininos que provocam altos níveis de andrógenos na mulher.
Esta doença gera cistos nos ovários e menstruações ausentes ou muito irregulares. Por esta razão, muitas mulheres com ovários policísticos costumam sentir fisgadas em seus ovários. Isso se devo ao fato de que os óvulos já maduros da mulher não são liberados com naturalidade.
5. A endometriose
Também podemos pensar na endometriose. Nesse caso, a dor se localiza nos ovários ou na parte inferior do abdômen.
Nessa doença, as células do endometrio crescem fora do útero. Isso pode provocar a formação de pequenos nódulos de sangue e gerar como resultado fisgadas nos ovários de maneira constante.
Outros sintomas da endometriose podem incluir relações sexuais dolorosas, dor durante a micção ou ao evacuar, sangramento excessivo, náuseas e vômito e cansaço prolongado.
No entanto, uma vez que os mesmos sintomas podem aparecer por outras condições, é necessário solicitar alguns examos para fazer o diagnóstico. O profissional pode sugerir um exame pélvico, uma ecografia, uma ressonância magnética, entre outros.
Recomendamos ler: 9 aspectos IMPORTANTES que todo mundo deveria saber sobre a endometriose
6. Outras doenças
- A doença inflamatória pélvica é uma infecção que afeta os órgãos sexuais da mulher. É causada em grande parte por doenças de transmissão sexual como a gonorreia ou a clamídia.
- O câncer no ovário pode gerar fisgadas nos ovários como sintoma. Também causa um aumento dos ovários, inchaço do abdômen e dores pélvicas.
O que fazer para aliviar a dor?
Apesar de serem dolorosas, as fisgadas podem ser aliviadas com facilidade se seguirmos estes conselhos:
Evitar o café
O café faz com que os níveis de tensão aumentem. Seu consumo comprime os vasos sanguíneos gerando pressão e inflamação nos ovários.
Este processo torna possível o aparecimento das fisgadas. Por isso, se você sofre desse problema constantemente deve evitar o consumo de café.
Remédios
Há dois tipos de medicamentos que devemos ter em mente:
- Os analgésicos te ajudarão a aliviar a dor que as fisgadas geram. No entanto, recomendamos contatar um médico para que ele recomende o analgésico perfeito para você.
- Os contraceptivos orais: principalmente para aquelas mulheres que sofrem de ovários policísticos. Os contraceptivos orais são capazes de controlar os desequilíbrios de hormônios sexuais femininos. Devem ser prescritos por um ginecologista.
O chá
Por último, tomar chá e infusões de camomila ajudará a reduzir a dor que as fisgadas geram nos ovários. Não obstante, não podemos esquecer que elas podem ser um sintoma de outro problema de saúde.
Por esta razão recomendamos consultar um ginecologista com regularidade. Assim você poderá descartar qualquer doença.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Brott, N. R., & Le, J. K. (2023). Mittelschmerz. In StatPearls [Internet]. StatPearls Publishing. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK549822/
- Cedeño, P. K. M., Desiderio, J. E. C., Chiquito, O. L. A., & Mora, M. M. M. (2019). La dismenorrea como principal causante de periodos menstruales doloroso. RECIAMUC, 3(3), 769-788. https://reciamuc.com/index.php/RECIAMUC/article/view/302
- Gaona-Luviano, P., Medina-Gaona, L. A., & Magaña-Pérez, K. (2020). Epidemiology of ovarian cancer. Chinese clinical oncology, 9(4), 47-47. https://cco.amegroups.org/article/view/45941/html
- Maddern, J., Grundy, L., Castro, J., & Brierley, S. M. (2020). Pain in endometriosis. Frontiers in cellular neuroscience, 14, 590823. https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fncel.2020.590823/full
- Martin, M. L., Halling, K., Eek, D., Krohe, M., & Paty, J. (2017). Understanding polycystic ovary syndrome from the patient perspective: a concept elicitation patient interview study. Health and quality of life outcomes, 15, 1-10. https://link.springer.com/article/10.1186/s12955-017-0736-3
- Martínez, C. O., Fumero, S. R., & Céspedes, D. M. (2020). Actualización sobre enfermedad pélvica inflamatoria. Revista Clínica de La Escuela de Medicina de La Universidad de Costa Rica, 10(3), 19-25. https://www.medigraphic.com/cgi-bin/new/resumenI.cgi?IDARTICULO=96422&idP=9134
- Ranji, G. G., Usha Rani, G., & Varshini, S. (2018). Ectopic pregnancy: risk factors, clinical presentation and management. The Journal of Obstetrics and Gynecology of India, 68, 487-492. https://link.springer.com/article/10.1007/s13224-017-1075-3
- Tan, B., Philipp, M., Hill, S., Che Muhamed, A. M., & Mündel, T. (2020). Pain across the menstrual cycle: considerations of hydration. Frontiers in Physiology, 11, 585667. https://www.frontiersin.org/journals/physiology/articles/10.3389/fphys.2020.585667/full
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.