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A arte de não perder a calma durante uma discussão: 5 dicas

5 minutos
Para não perder a calma durante uma discussão, é preciso se conhecer e controlar suas próprias emoções. Aqui vamos dar algumas orientações para lidar com esses casos.
A arte de não perder a calma durante uma discussão: 5 dicas
Última atualização: 06 outubro, 2020

Em maior ou menor grau, podemos nos lembrar de alguma discussão durante a qual foi difícil não perder a calma. As emoções venceram e nos impediram de defender nossos argumentos de uma forma mais eficaz e construtiva.

Mais tarde, parece que evocamos esse episódio como uma situação que saiu do controle ou como um desafio diante do qual não conseguimos usar as estratégias corretas. A questão é que saber argumentar, se não houver outra escolha, não é uma tarefa simples ou uma prática para a qual nascemos instruídos.

Entretanto, há instantes em nossa vida pessoal e profissional nos quais não há outra saída além de começar esse diálogo complexo em que abundam repreensões, versões confrontadas e pequenas tensões.

Visto que, como afirmou o filósofo Immanuel Kant, “é impossível refutar o ignorante em uma discussão”, é preciso, portanto, aprender a fazer isso bem, com inteligência e temperança. Acima de tudo, é importante ter paciência, evitando distrações e permitindo que as ideias fluam com clareza.

Portanto, a seguir vamos apresentar 5 dicas para abordar as discussões de uma forma mais proveitosa e positiva. Se você tem interesse nesse assunto, continue lendo!

5 dicas para não perder a calma durante uma discussão

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1. Conhecer quem está na sua frente, mas, acima de tudo, conhecer a si mesmo

Para conhecer e se conectar com quem está na nossa frente, é importante que primeiro nos conheçamos bem. Seguindo a linha do famoso provérbio: mesmo que os olhos só olhem para fora, é preciso olhar para dentro.

  • Diante das fragilidades que a outra pessoa apresenta (por exemplo, insegurança traduzida em agressividade), o autoconhecimento permite trabalhar as forças interiores e a própria segurança e autoestima.
  • O autoconhecimento impede que as desqualificações nos afetem, como: “você é incompetente” ou “seu ego é muito inflado”. Saber bem quais são as nossas qualidades evitará que esses comentários nos prejudiquem.

Como podemos perceber, saber se conectar consigo mesmo e com quem está na sua frente é fundamental, pois nos permite antecipar certas atitudes dos outros e nos dá maior controle sobre a situação.

2. Desativar as emoções negativas é outra dica para não perder a calma durante uma discussão

Para manter a paciência nessas circunstâncias, também é necessário aprender a controlar as emoções negativas. A raiva, o orgulho, o despeito, a ira e o nervosismo são exemplos de sentimentos que nos colocam na defensiva e com as “garras” preparadas.

Chega um momento em que nos colocamos em “modo de ataque”, e é dessa forma que perdemos o controle. Passamos a argumentar de forma ilógica, fazendo reprovações e mantendo um diálogo rígido que não leva a nenhum tipo de consenso.

Nesse momento, é possível recuperar o controle seguindo estas etapas:

  • Pare por um momento e tente observar essa discussão de fora, com distanciamento e calma.
  • Tente se posicionar como se fosse um mero espectador.
  • Então, o exercício consiste em tentar perceber que nada ali nos machuca, em identificar aquele espaço onde estamos bem com nós mesmos.
  • Essa é a oportunidade de pensar sobre quais justificativas queremos defender, quais palavras podem nos ajudar a resolver esse desacordo.

Leia também: Aprenda a meditar enquanto caminha e emagreça suas emoções negativas

3. Dar um tempo a si mesmo em vez de responder de imediato

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Nas discussões nas quais não se chega a nada, os interlocutores não se escutam. Além disso, as perguntas se sobrepõem às respostas. São lançados comentários envenenados, críticas nada construtivas e frases que, depois, causam arrependimento.

Do que nos serve realizar esse tipo de condutas? De nada. Assim, se quisermos dar forma a uma discussão produtiva, uma estratégia útil é esperar um tempo para responder. Como não há pressa, algumas orientações:

  • Escute com atenção o que a outra pessoa diz. Isso consiste em receber a informação e analisá-la.
  • Reconheça o efeito que essa mensagem causa, detectando as emoções ou sentimentos que ela gera.
  • Depois de sabermos como estamos, é hora de pensar em uma resposta.
  • Apesar do desconforto, será necessário dar uma resposta lenta, que não aumente ainda mais a tensão do momento, para, assim, conseguir manter a calma.

Contudo, se as recriminações persistirem e a outra pessoa mantiver sua postura agressiva, encerrar essa discordância torna-se outra alternativa. Infelizmente, há discussões que não valem a pena.

4. Respirar fundo também ajuda a não perder a calma durante uma discussão

O cérebro interpreta essa sensação de alerta que ocorre nessas discussões quase como uma “ameaça”. Diante desses sinais, ocorre toda uma série de reações nas quais são frequentes as palpitações, os tremores ou a falta de ar.

Leia também: As palpitações: por que surgem e como tratá-las

Mas se o que queremos é não perder a calma durante uma discussão, escutar o próprio corpo é, de fato, um passo prioritário. Nesse sentido, o controle da respiração facilita a conexão com os avisos físicos que o organismo emite e é considerada uma opção adequada para se tranquilizar nesses casos.

Para isso, será útil respirar profundamente e expelir lentamente. Podemos repetir esse exercício várias vezes, até perceber que recuperamos a calma.

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5. Treinar sua calma interior é uma preparação para os desafios cotidianos da vida

O dia a dia frequentemente nos exige todo tipo de ações, por exemplo, enfrentar a frustração e as críticas, ou lidar com desacordos de maneira elegante e eficaz.

Diante desses desafios, estar preparado “por dentro” nos ajudará a enfrentar melhor as adversidades que podemos encontrar. Assim, algumas atividades, como a prática de meditação ou de algum esporte ou a realização de exercícios artísticos, como escrever ou pintar, nos ajudam a cultivar nosso interior.

Ou seja, é possível nos treinar para alcançar a paz pessoal por meio de certas experiências nas quais, indiretamente, trabalhamos nossos próprios valores e autoestima.

Se nos sentirmos relaxados e confiantes, vamos conseguir abordar as dificuldades sob um prisma diferente, mesmo aquelas discussões intermináveis ​​que nos deixam exaustos.

Você vai aplicar essas dicas para manter a calma durante uma discussão?

Como comentamos, para que esse assunto não acabe levar nossa estabilidade ao limite, existem várias estratégias eficazes para gerir as emoções, dar respostas prudentes e, acima de tudo, manter a calma.

Devemos nos lembrar dessas orientações na próxima vez que entrarmos em uma discussão. Esperamos que elas possam servir de apoio e guia em ocasiões futuras.

Em maior ou menor grau, podemos nos lembrar de alguma discussão durante a qual foi difícil não perder a calma. As emoções venceram e nos impediram de defender nossos argumentos de uma forma mais eficaz e construtiva.

Mais tarde, parece que evocamos esse episódio como uma situação que saiu do controle ou como um desafio diante do qual não conseguimos usar as estratégias corretas. A questão é que saber argumentar, se não houver outra escolha, não é uma tarefa simples ou uma prática para a qual nascemos instruídos.

Entretanto, há instantes em nossa vida pessoal e profissional nos quais não há outra saída além de começar esse diálogo complexo em que abundam repreensões, versões confrontadas e pequenas tensões.

Visto que, como afirmou o filósofo Immanuel Kant, “é impossível refutar o ignorante em uma discussão”, é preciso, portanto, aprender a fazer isso bem, com inteligência e temperança. Acima de tudo, é importante ter paciência, evitando distrações e permitindo que as ideias fluam com clareza.

Portanto, a seguir vamos apresentar 5 dicas para abordar as discussões de uma forma mais proveitosa e positiva. Se você tem interesse nesse assunto, continue lendo!

5 dicas para não perder a calma durante uma discussão

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1. Conhecer quem está na sua frente, mas, acima de tudo, conhecer a si mesmo

Para conhecer e se conectar com quem está na nossa frente, é importante que primeiro nos conheçamos bem. Seguindo a linha do famoso provérbio: mesmo que os olhos só olhem para fora, é preciso olhar para dentro.

  • Diante das fragilidades que a outra pessoa apresenta (por exemplo, insegurança traduzida em agressividade), o autoconhecimento permite trabalhar as forças interiores e a própria segurança e autoestima.
  • O autoconhecimento impede que as desqualificações nos afetem, como: “você é incompetente” ou “seu ego é muito inflado”. Saber bem quais são as nossas qualidades evitará que esses comentários nos prejudiquem.

Como podemos perceber, saber se conectar consigo mesmo e com quem está na sua frente é fundamental, pois nos permite antecipar certas atitudes dos outros e nos dá maior controle sobre a situação.

2. Desativar as emoções negativas é outra dica para não perder a calma durante uma discussão

Para manter a paciência nessas circunstâncias, também é necessário aprender a controlar as emoções negativas. A raiva, o orgulho, o despeito, a ira e o nervosismo são exemplos de sentimentos que nos colocam na defensiva e com as “garras” preparadas.

Chega um momento em que nos colocamos em “modo de ataque”, e é dessa forma que perdemos o controle. Passamos a argumentar de forma ilógica, fazendo reprovações e mantendo um diálogo rígido que não leva a nenhum tipo de consenso.

Nesse momento, é possível recuperar o controle seguindo estas etapas:

  • Pare por um momento e tente observar essa discussão de fora, com distanciamento e calma.
  • Tente se posicionar como se fosse um mero espectador.
  • Então, o exercício consiste em tentar perceber que nada ali nos machuca, em identificar aquele espaço onde estamos bem com nós mesmos.
  • Essa é a oportunidade de pensar sobre quais justificativas queremos defender, quais palavras podem nos ajudar a resolver esse desacordo.

Leia também: Aprenda a meditar enquanto caminha e emagreça suas emoções negativas

3. Dar um tempo a si mesmo em vez de responder de imediato

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Nas discussões nas quais não se chega a nada, os interlocutores não se escutam. Além disso, as perguntas se sobrepõem às respostas. São lançados comentários envenenados, críticas nada construtivas e frases que, depois, causam arrependimento.

Do que nos serve realizar esse tipo de condutas? De nada. Assim, se quisermos dar forma a uma discussão produtiva, uma estratégia útil é esperar um tempo para responder. Como não há pressa, algumas orientações:

  • Escute com atenção o que a outra pessoa diz. Isso consiste em receber a informação e analisá-la.
  • Reconheça o efeito que essa mensagem causa, detectando as emoções ou sentimentos que ela gera.
  • Depois de sabermos como estamos, é hora de pensar em uma resposta.
  • Apesar do desconforto, será necessário dar uma resposta lenta, que não aumente ainda mais a tensão do momento, para, assim, conseguir manter a calma.

Contudo, se as recriminações persistirem e a outra pessoa mantiver sua postura agressiva, encerrar essa discordância torna-se outra alternativa. Infelizmente, há discussões que não valem a pena.

4. Respirar fundo também ajuda a não perder a calma durante uma discussão

O cérebro interpreta essa sensação de alerta que ocorre nessas discussões quase como uma “ameaça”. Diante desses sinais, ocorre toda uma série de reações nas quais são frequentes as palpitações, os tremores ou a falta de ar.

Leia também: As palpitações: por que surgem e como tratá-las

Mas se o que queremos é não perder a calma durante uma discussão, escutar o próprio corpo é, de fato, um passo prioritário. Nesse sentido, o controle da respiração facilita a conexão com os avisos físicos que o organismo emite e é considerada uma opção adequada para se tranquilizar nesses casos.

Para isso, será útil respirar profundamente e expelir lentamente. Podemos repetir esse exercício várias vezes, até perceber que recuperamos a calma.

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5. Treinar sua calma interior é uma preparação para os desafios cotidianos da vida

O dia a dia frequentemente nos exige todo tipo de ações, por exemplo, enfrentar a frustração e as críticas, ou lidar com desacordos de maneira elegante e eficaz.

Diante desses desafios, estar preparado “por dentro” nos ajudará a enfrentar melhor as adversidades que podemos encontrar. Assim, algumas atividades, como a prática de meditação ou de algum esporte ou a realização de exercícios artísticos, como escrever ou pintar, nos ajudam a cultivar nosso interior.

Ou seja, é possível nos treinar para alcançar a paz pessoal por meio de certas experiências nas quais, indiretamente, trabalhamos nossos próprios valores e autoestima.

Se nos sentirmos relaxados e confiantes, vamos conseguir abordar as dificuldades sob um prisma diferente, mesmo aquelas discussões intermináveis ​​que nos deixam exaustos.

Você vai aplicar essas dicas para manter a calma durante uma discussão?

Como comentamos, para que esse assunto não acabe levar nossa estabilidade ao limite, existem várias estratégias eficazes para gerir as emoções, dar respostas prudentes e, acima de tudo, manter a calma.

Devemos nos lembrar dessas orientações na próxima vez que entrarmos em uma discussão. Esperamos que elas possam servir de apoio e guia em ocasiões futuras.


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