Ataques de ansiedade: quando ninguém entende o que acontece comigo
Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater
Os ataques de ansiedade podem, eventualmente, afetar a todos nós. O mais complexo destas situações é que não são muito bem entendidas pela população em geral, o que sem dúvida é motivo de desespero para quem sofre com elas.
Embora seja verdade que os transtornos de ansiedade entram no Manual Diagnóstico dos Transtornos Mentais (DSM-V), estamos diante de uma dimensão que pode ser experimentada de forma muito pontual ou recorrente.
Uma situação estressante, um impacto emocional, ou inclusive estar muito tempo sob pressão, por exemplo, pode desencadear um ataque de ansiedade.
Quem sofre com isso tem a clara sensação de que vai morrer, de que seu coração vai explodir. É algo realmente dramático, e é pior ainda se quem está por perto não sabe o que está acontecendo e reage da pior forma possível, com frases como “Não é nada” ou “Você é muito exagerado”, por exemplo.
Por isso, queremos compartilhar aqui mais sobre esta realidade tão comum, para oferecer as estratégias mais adequadas para lidar com ela.
Ataques de ansiedade: quando o coração vai explodir
Em primeiro lugar, precisamos entender um aspecto importante: a ansiedade, por si só, tem uma utilidade para o ser humano.
A ansiedade nos avisa a respeito da proximidade de uma ameaça para que possamos fugir ou enfrentá-la.
O ideal é manter um nível de ansiedade ajustado e equilibrado para, assim, nos motivarmos para sermos mais eficazes em nossos contextos cotidianos.
No entanto, o problema aparece quando o nível de ansiedade dispara e se torna incontrolável.
É aí que nosso cérebro interpreta que há um risco do qual devemos escapar o quanto antes e, dessa maneira, desencadeia uma reação orgânica: aceleração do coração, pressão sanguínea, adrenalina no sangue, etc.
Enquanto nosso cérebro e nosso corpo nos mandam “escapar”, nossa mente nos envia pensamentos negativos e catastróficos que pioram ainda mais a situação.
Assim, vejamos mais informações e detalhes a respeito disso a seguir.
Leia também: Quais são as doenças mentais mais comuns?
Sintomas dos ataques de ansiedade
Antes de mais nada, os transtornos de ansiedade se relacionam com diversas dimensões e situações pessoais.
Dessa forma, há quem tenha medo de avião, outros podem sofrer de transtornos como a agorafobia, a aracnofobia, ou outros onde sejam comuns os ataques de ansiedade.
Outras pessoas, por outro lado, podem experimentar esta situação diante de um contexto de grande impacto emocional.
Apesar das causas serem muitas, geralmente existe uma sintomatologia comum que pode ser identificada com uma certa facilidade.
Sintomas emocionais
- Sentimentos de apreensão ou medo intenso e incontrolável;
- Dificuldade de concentração;
- Tensão e nervosismo;
- Pensamentos fatalistas: ou seja, antecipamos o pior;
- Pensamos somente no negativo, no pânico. Nossa mente adquire, por assim dizer, a forma de um túnel, tudo está escuro e só vemos a catástrofe.
Sintomas físicos
- O coração acelera;
- A pressão arterial aumenta;
- Podemos começar a hiperventilar;
- Suor excessivo;
- Dor de estômago e enjoos;
- Micção frequente ou diarreia;
- Dificuldade de respirar e sensação de que vamos sofrer um infarto;
- Tremores e tiques;
- Tensão muscular;
- Dores de cabeça;
- Fadiga extrema e fraqueza.
Os ataques de ansiedade podem estar relacionados à depressão
Se acaso os ataques de ansiedade serem algo frequente, é muito possível que a pessoa sofra de uma depressão encoberta.
- A ansiedade e a depressão surgem muitas vezes da mesma vulnerabilidade, da sensação de nos sentirmos indefesos e perdermos o controle do que nos envolve, até o ponto de chegar a estas situações angustiantes.
- É preciso deixar claro que, embora a ansiedade e a depressão sejam duas dimensões distintas, em algumas ocasiões uma pode ser um sintoma da outra.
Para não ter dúvida, nada melhor do que consultar um médico para que ele nos encaminhe a um especialista.
Leia também: Yoga contra a depressão
Como enfrentar os ataques de ansiedade
Para enfrentar um ataque de ansiedade o primeiro passo é enfrentar os sintomas emocionais e racionalizar este medo, esta ameaça, esta situação estressante.
Entenda que as mesmas fórmulas não servem para todos. Tente esmiuçar em partes pequenas este “tudo” que está fazendo mal e racionalize cada ameaça até fazê-la desaparecer.
Passos para ajudar uma pessoa sofrendo um ataque de ansiedade
- Entenda a sua situação. Ela não está ficando louca: precisa de ajuda e, antes de mais nada, de calma e compreensão;
- Peça que ele se sente em um lugar onde corra um pouco de ar;
- Solte ou abra peças de roupa que possam estar apertando;
- Se ela estiver hiperventilando, ofereça um saco para que respire dentro dele, ou indique que respire “como se estivesse apagando uma vela” (com os lábios unidos);
- Repita a todo momento que ela “não está sofrendo um ataque cardíaco”, que você “está ali para ajudar e que está tudo bem” (Mas, atenção! Fale com muita calma);
- Peça para que ela coloque uma mão sobre o abdômen e outra sobre coração. É preciso regular as suas respirações.
Se os sintomas não desaparecerem e os batimentos estiverem acelerados demais, é necessário contatar o atendimento médico, especialmente se a pessoa tiver alguma cardiopatia, diabetes ou obesidade, por exemplo.
Os ataques de ansiedade podem, eventualmente, afetar a todos nós. O mais complexo destas situações é que não são muito bem entendidas pela população em geral, o que sem dúvida é motivo de desespero para quem sofre com elas.
Embora seja verdade que os transtornos de ansiedade entram no Manual Diagnóstico dos Transtornos Mentais (DSM-V), estamos diante de uma dimensão que pode ser experimentada de forma muito pontual ou recorrente.
Uma situação estressante, um impacto emocional, ou inclusive estar muito tempo sob pressão, por exemplo, pode desencadear um ataque de ansiedade.
Quem sofre com isso tem a clara sensação de que vai morrer, de que seu coração vai explodir. É algo realmente dramático, e é pior ainda se quem está por perto não sabe o que está acontecendo e reage da pior forma possível, com frases como “Não é nada” ou “Você é muito exagerado”, por exemplo.
Por isso, queremos compartilhar aqui mais sobre esta realidade tão comum, para oferecer as estratégias mais adequadas para lidar com ela.
Ataques de ansiedade: quando o coração vai explodir
Em primeiro lugar, precisamos entender um aspecto importante: a ansiedade, por si só, tem uma utilidade para o ser humano.
A ansiedade nos avisa a respeito da proximidade de uma ameaça para que possamos fugir ou enfrentá-la.
O ideal é manter um nível de ansiedade ajustado e equilibrado para, assim, nos motivarmos para sermos mais eficazes em nossos contextos cotidianos.
No entanto, o problema aparece quando o nível de ansiedade dispara e se torna incontrolável.
É aí que nosso cérebro interpreta que há um risco do qual devemos escapar o quanto antes e, dessa maneira, desencadeia uma reação orgânica: aceleração do coração, pressão sanguínea, adrenalina no sangue, etc.
Enquanto nosso cérebro e nosso corpo nos mandam “escapar”, nossa mente nos envia pensamentos negativos e catastróficos que pioram ainda mais a situação.
Assim, vejamos mais informações e detalhes a respeito disso a seguir.
Leia também: Quais são as doenças mentais mais comuns?
Sintomas dos ataques de ansiedade
Antes de mais nada, os transtornos de ansiedade se relacionam com diversas dimensões e situações pessoais.
Dessa forma, há quem tenha medo de avião, outros podem sofrer de transtornos como a agorafobia, a aracnofobia, ou outros onde sejam comuns os ataques de ansiedade.
Outras pessoas, por outro lado, podem experimentar esta situação diante de um contexto de grande impacto emocional.
Apesar das causas serem muitas, geralmente existe uma sintomatologia comum que pode ser identificada com uma certa facilidade.
Sintomas emocionais
- Sentimentos de apreensão ou medo intenso e incontrolável;
- Dificuldade de concentração;
- Tensão e nervosismo;
- Pensamentos fatalistas: ou seja, antecipamos o pior;
- Pensamos somente no negativo, no pânico. Nossa mente adquire, por assim dizer, a forma de um túnel, tudo está escuro e só vemos a catástrofe.
Sintomas físicos
- O coração acelera;
- A pressão arterial aumenta;
- Podemos começar a hiperventilar;
- Suor excessivo;
- Dor de estômago e enjoos;
- Micção frequente ou diarreia;
- Dificuldade de respirar e sensação de que vamos sofrer um infarto;
- Tremores e tiques;
- Tensão muscular;
- Dores de cabeça;
- Fadiga extrema e fraqueza.
Os ataques de ansiedade podem estar relacionados à depressão
Se acaso os ataques de ansiedade serem algo frequente, é muito possível que a pessoa sofra de uma depressão encoberta.
- A ansiedade e a depressão surgem muitas vezes da mesma vulnerabilidade, da sensação de nos sentirmos indefesos e perdermos o controle do que nos envolve, até o ponto de chegar a estas situações angustiantes.
- É preciso deixar claro que, embora a ansiedade e a depressão sejam duas dimensões distintas, em algumas ocasiões uma pode ser um sintoma da outra.
Para não ter dúvida, nada melhor do que consultar um médico para que ele nos encaminhe a um especialista.
Leia também: Yoga contra a depressão
Como enfrentar os ataques de ansiedade
Para enfrentar um ataque de ansiedade o primeiro passo é enfrentar os sintomas emocionais e racionalizar este medo, esta ameaça, esta situação estressante.
Entenda que as mesmas fórmulas não servem para todos. Tente esmiuçar em partes pequenas este “tudo” que está fazendo mal e racionalize cada ameaça até fazê-la desaparecer.
Passos para ajudar uma pessoa sofrendo um ataque de ansiedade
- Entenda a sua situação. Ela não está ficando louca: precisa de ajuda e, antes de mais nada, de calma e compreensão;
- Peça que ele se sente em um lugar onde corra um pouco de ar;
- Solte ou abra peças de roupa que possam estar apertando;
- Se ela estiver hiperventilando, ofereça um saco para que respire dentro dele, ou indique que respire “como se estivesse apagando uma vela” (com os lábios unidos);
- Repita a todo momento que ela “não está sofrendo um ataque cardíaco”, que você “está ali para ajudar e que está tudo bem” (Mas, atenção! Fale com muita calma);
- Peça para que ela coloque uma mão sobre o abdômen e outra sobre coração. É preciso regular as suas respirações.
Se os sintomas não desaparecerem e os batimentos estiverem acelerados demais, é necessário contatar o atendimento médico, especialmente se a pessoa tiver alguma cardiopatia, diabetes ou obesidade, por exemplo.
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