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5 coisas pelas quais você não deve se sentir culpado

4 minutos
Não se sinta culpado por buscar seu próprio bem-estar. Não permita que as opiniões dos outros façam com que você se sinta culpado, caso você faça algo que eles não queiram. Pense em você
5 coisas pelas quais você não deve se sentir culpado
Última atualização: 05 janeiro, 2019

Existem inúmeras razões pelas quais você não deve se sentir culpado. Quando foi a última vez que você se sentiu assim?

Uma palavra fora do lugar, um esquecimento ou um tratamento pouco adequado com alguém são, sem dúvidas, fatos que todos já vivenciamos um pouco.

Agora, temos que levar em consideração que o sentimento de culpa está associado, por sua vez, com nossa consciência moral. É um indicador da própria personalidade e um reflexo de nossos valores, assim como de nossa educação.

Nos sentir culpados por algo e nos permitir que os remorsos nos deem esse “toque de aviso”, de vez em quando, ajuda a melhorar. É adequado e necessário.

Contudo, como sempre acontece nesses casos, o bem-estar psicológico e emocional dependem do equilíbrio. Os excessos não são bons.

O acúmulo desse sentimento de culpa é o que nos limita e veta nossa liberdade pessoal, além de não ser saudável nem adequado. De fato, temos certeza de que, nos dias de hoje, você vem arrastando em seu coração muito peso relacionado com a culpa.

Em seguida, vamos mostrar um pouco essas dimensões. Reflita sobre elas para se dar conta de que, efetivamente, existem muitos comportamentos cotidianos que estão relacionados com o sentimento de culpa.

Aspectos pelos quais você deve começar a deixar de se sentir culpado

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1. Dizer “não”  quando acredita que precisa dizer

Praticar a assertividade é essencial para nossa autoestima. Dizer “não” a algo quando acreditamos ser o certo, sentimos e necessitamos é um ato de valentia pessoal que todos deveríamos pôr em prática.

  • Dar uma resposta negativa é construirmos muros para nos protegermos. Além disso, é também oferecermos aos demais um tipo de informação para a relação, para que eles compreendam onde estão os limites.

É necessário que comecemos a deixar de nos sentirmos culpados ao dizer “não” quando for necessário.

Leia também: Sempre vou preferir ouvir a verdade, ainda que doa

2. Fazer o que quer quando necessite

Sabemos que não é fácil. Entendemos que nenhum de nós dispõe dessa liberdade total e absoluta que nos dá prazer sempre que queremos.

  • Pois bem, dentro desses “limites” cabe sempre a autorrenegociação.
  • Mereço uma tarde livre para mim mesmo. Mereço este pequeno capricho, mereço me cuidar, mimar-me e me colocar em primeiro lugar…
  • Não tenha dúvidas em pôr isso em prática quando sua mente quer. Deixe um pouco de lado os encargos de consciência e permita-se aquilo que você necessita sem se sentir culpado.

3. Expressar sua opinião em cada momento

Você tem voz, alguns valores e sentimentos determinados. Sendo assim, por que deve se sentir culpado por expressar sua opinião quando vê que deve fazê-la?

  • Nos dá medo por acharmos que vamos machucar alguém. Por mostrarmos uma imagem de nós mesmos que os outros não esperam. Nos assusta enganar ou, inclusive, decepcionar ao dizer a verdade.
  • Não devemos cair nesse abismo tão destrutivo dominado pela culpa. A verdade sempre deve ser dita, mas sem provocar qualquer tipo de dano baseado pela agressão.
  • A verdade que ajuda a compreender e a pôr limites pessoais é necessária.

Faça, expresse sua voz, o que você pensa, o que sente e o que não lhe parece ser bom. Calar, assumir e dissimular são atos imaturos que nos destroem pouco a pouco.

Conheça também: Como a solidão afeta a vida dos idosos?

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4. Afaste-se de quem não o faz se sentir bem

Este é, sem dúvida, um dos focos mais problemáticos em nosso dia a dia: as interações sociais de pouca qualidade.

  • Apesar de estar muito na moda o termo “pessoa tóxica”, na verdade não é preciso de um amigo ou um familiar “tóxico”.
  • Há pessoas com as quais nós convivemos que não nos fazem sentir bem. Não são “pessoas más”: são só personalidades que se destacam contrárias a nós mesmos.
Você acredita ou não que não é obrigado a se dar bem com todo o mundo? Não se sinta culpado de escolher a simples distância ao invés da falsa cortesia.

Leia também: Uma pessoa não nasce com autocontrole,  aprende a desenvolvê-lo

5. Não se sinta culpado por não cumprir suas expectativas

Não existe pior inimigo do que  a própria mente. Em alguns casos, as pessoas estabelecem expectativas tão elevadas sobre o que devem conseguir que, a única coisa que realmente obtêm é sofrimento.

  • Todos passamos por esses períodos em que nos sentimos culpados por não dar o melhor de nós aos demais.
  • Culpados de não conseguir esse trabalho tão sonhado. Culpados por não perder todo o peso que desejávamos. Assim, somos escravos de uma infelicidade que nós mesmos criamos.
  • Temos que cortar esses vínculos insanos e nos libertarmos dessa prisão. Não crie altas expectativas. Lute pelo que deseja, mas antes de tudo, seja humilde e respeite-se como pessoa.
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Para concluirmos, o sentimento de culpa pode ser, às vezes adequado. Ele se relaciona com nossa consciência moral e nos ajuda a melhorarmos em muitos aspectos.

Entretanto, quando ficamos obcecados excessivamente com determinadas dimensões, como as que expusemos, aparece a infelicidade e, inclusive, a sombra da depressão.

Por fim, não permita isso, assuma responsabilidades, mas cresça com as boas decisões. As que permitem ser uma pessoa livre e feliz.

Existem inúmeras razões pelas quais você não deve se sentir culpado. Quando foi a última vez que você se sentiu assim?

Uma palavra fora do lugar, um esquecimento ou um tratamento pouco adequado com alguém são, sem dúvidas, fatos que todos já vivenciamos um pouco.

Agora, temos que levar em consideração que o sentimento de culpa está associado, por sua vez, com nossa consciência moral. É um indicador da própria personalidade e um reflexo de nossos valores, assim como de nossa educação.

Nos sentir culpados por algo e nos permitir que os remorsos nos deem esse “toque de aviso”, de vez em quando, ajuda a melhorar. É adequado e necessário.

Contudo, como sempre acontece nesses casos, o bem-estar psicológico e emocional dependem do equilíbrio. Os excessos não são bons.

O acúmulo desse sentimento de culpa é o que nos limita e veta nossa liberdade pessoal, além de não ser saudável nem adequado. De fato, temos certeza de que, nos dias de hoje, você vem arrastando em seu coração muito peso relacionado com a culpa.

Em seguida, vamos mostrar um pouco essas dimensões. Reflita sobre elas para se dar conta de que, efetivamente, existem muitos comportamentos cotidianos que estão relacionados com o sentimento de culpa.

Aspectos pelos quais você deve começar a deixar de se sentir culpado

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1. Dizer “não”  quando acredita que precisa dizer

Praticar a assertividade é essencial para nossa autoestima. Dizer “não” a algo quando acreditamos ser o certo, sentimos e necessitamos é um ato de valentia pessoal que todos deveríamos pôr em prática.

  • Dar uma resposta negativa é construirmos muros para nos protegermos. Além disso, é também oferecermos aos demais um tipo de informação para a relação, para que eles compreendam onde estão os limites.

É necessário que comecemos a deixar de nos sentirmos culpados ao dizer “não” quando for necessário.

Leia também: Sempre vou preferir ouvir a verdade, ainda que doa

2. Fazer o que quer quando necessite

Sabemos que não é fácil. Entendemos que nenhum de nós dispõe dessa liberdade total e absoluta que nos dá prazer sempre que queremos.

  • Pois bem, dentro desses “limites” cabe sempre a autorrenegociação.
  • Mereço uma tarde livre para mim mesmo. Mereço este pequeno capricho, mereço me cuidar, mimar-me e me colocar em primeiro lugar…
  • Não tenha dúvidas em pôr isso em prática quando sua mente quer. Deixe um pouco de lado os encargos de consciência e permita-se aquilo que você necessita sem se sentir culpado.

3. Expressar sua opinião em cada momento

Você tem voz, alguns valores e sentimentos determinados. Sendo assim, por que deve se sentir culpado por expressar sua opinião quando vê que deve fazê-la?

  • Nos dá medo por acharmos que vamos machucar alguém. Por mostrarmos uma imagem de nós mesmos que os outros não esperam. Nos assusta enganar ou, inclusive, decepcionar ao dizer a verdade.
  • Não devemos cair nesse abismo tão destrutivo dominado pela culpa. A verdade sempre deve ser dita, mas sem provocar qualquer tipo de dano baseado pela agressão.
  • A verdade que ajuda a compreender e a pôr limites pessoais é necessária.

Faça, expresse sua voz, o que você pensa, o que sente e o que não lhe parece ser bom. Calar, assumir e dissimular são atos imaturos que nos destroem pouco a pouco.

Conheça também: Como a solidão afeta a vida dos idosos?

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4. Afaste-se de quem não o faz se sentir bem

Este é, sem dúvida, um dos focos mais problemáticos em nosso dia a dia: as interações sociais de pouca qualidade.

  • Apesar de estar muito na moda o termo “pessoa tóxica”, na verdade não é preciso de um amigo ou um familiar “tóxico”.
  • Há pessoas com as quais nós convivemos que não nos fazem sentir bem. Não são “pessoas más”: são só personalidades que se destacam contrárias a nós mesmos.
Você acredita ou não que não é obrigado a se dar bem com todo o mundo? Não se sinta culpado de escolher a simples distância ao invés da falsa cortesia.

Leia também: Uma pessoa não nasce com autocontrole,  aprende a desenvolvê-lo

5. Não se sinta culpado por não cumprir suas expectativas

Não existe pior inimigo do que  a própria mente. Em alguns casos, as pessoas estabelecem expectativas tão elevadas sobre o que devem conseguir que, a única coisa que realmente obtêm é sofrimento.

  • Todos passamos por esses períodos em que nos sentimos culpados por não dar o melhor de nós aos demais.
  • Culpados de não conseguir esse trabalho tão sonhado. Culpados por não perder todo o peso que desejávamos. Assim, somos escravos de uma infelicidade que nós mesmos criamos.
  • Temos que cortar esses vínculos insanos e nos libertarmos dessa prisão. Não crie altas expectativas. Lute pelo que deseja, mas antes de tudo, seja humilde e respeite-se como pessoa.
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Para concluirmos, o sentimento de culpa pode ser, às vezes adequado. Ele se relaciona com nossa consciência moral e nos ajuda a melhorarmos em muitos aspectos.

Entretanto, quando ficamos obcecados excessivamente com determinadas dimensões, como as que expusemos, aparece a infelicidade e, inclusive, a sombra da depressão.

Por fim, não permita isso, assuma responsabilidades, mas cresça com as boas decisões. As que permitem ser uma pessoa livre e feliz.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Winnicott, D. W. (1983). Psicanálise do sentimento de culpa. ______. O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Porto Alegre: Artmed, 19-30.
  • Benute, G. R. G., Nomura, R. M. Y., Pereira, P. P., Lucia, M. C. S. D., & Zugaib, M. (2009). Abortamento espontâneo e provocado: ansiedade, depressão e culpa. Revista da Associação Médica Brasileira, 55(3), 322-327.
  • Guilhardi, H. J. (2002). Análise comportamental do sentimento de culpa. Ciência do comportamento: conhecer e avançar, 1, 173-200.
  • Gaspar, T. R. (2007). O sentimento de culpa e a ética em psicanálise. Psychê, 11(20), 47-65.

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