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Síndrome do coração partido: 3 aspectos que você deve levar em consideração

4 minutos
A síndrome do coração partido é mais comum em mulheres que já estão na menopausa, não fumantes e cujos níveis de colesterol, estresse e açúcar são normais. É desencadeada por um intenso impacto emocional.
Síndrome do coração partido: 3 aspectos que você deve levar em consideração
Maricela Jiménez López

Escrito e verificado por a médica Maricela Jiménez López

Escrito por Valeria Sabater
Última atualização: 27 junho, 2023

A síndrome do coração partido é uma doença que foi descrita pela primeira vez em 1990.

Até então, muitos dos seus sintomas não eram compreendidos, até que, finalmente, chegada esta década, tomou-se conhecimento de que estávamos diante de uma doença cardíaca relacionada com nossas emoções.

Ela é conhecida também como síndrome de Takotsubo e, em 85% dos casos, é desencadeada por um evento emocional ou por uma situação de estresse elevado.

A reação que o coração sofre após este impacto acontece minutos ou horas depois.

É uma doença cardíaca muito comum entre as mulheres, entretanto, não é letal. Ela implica, sim, ter que passar alguns dias sob cuidados intensivos.

Na maioria dos casos, entretanto, as pacientes geralmente se recuperam.

No entanto, não deixa de ser “um aviso”, uma reação do nosso coração que, conectado com nossas emoções e com a pressão psicológica do nosso ambiente, indica que há algo que não nos está fazendo bem.

Hoje, em nosso espaço, daremos 3 dados para que você conheça em profundidade como ocorre a síndrome do coração partido.

A síndrome do coração partido e o infarto do miocárdio: semelhanças e diferenças

A síndrome do coração partido ou de Takotsubo é uma cardiomiopatia que aparece de forma abrupta e imprevisível sem que haja aviso prévio.

Os sintomas, geralmente, são os seguintes:

  • Dor intensa no peito.
  • Dificuldades para respirar (falta de ar e dispneia).
  • A maioria dos pacientes chega ao pronto socorro com a certeza de que estão sofrendo um ataque cardíaco.
  • Os exames médicos geralmente têm as mesmas características que um infarto do miocárdio, tanto nos testes bioquímicos quanto no eletrocardiograma.
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No entanto, as artérias coronárias dos pacientes são saudáveis e sem anomalias. Isso já é uma das primeiras pistas para diferenciar esta doença de um ataque cardíaco.

Descubra também: Estresse e ansiedade? Sinta-se melhor com estas batidas naturais

Muitas vezes os próprios médicos duvidam em diferenciar um quadro clínico de outro. Portanto, o mais comum é iniciar o paciente em cuidados intensivos e monitorar todas as suas constantes.

Os cardiologistas indicam que uma maneira definitiva de diagnosticar a síndrome do coração partido é através de um exame de raios-X. Porque, nesses casos, o ventrículo esquerdo normalmente apresenta uma pequena anomalia.

O que realmente é a síndrome do coração partido?

A síndrome do coração partido é uma cardiomiopatia não muito conhecida. O que se sabe é que pode ser causada, por exemplo, pelo estresse.

A primeira vez que se descobriu esta doença foi no Japão, e ela recebeu o nome de Tako-Tsubo. Isso devido a um tipo de vasilha utilizada pelos pescadores, um pouco curvada e com o gargalo estreito.

Então, o coração dos pacientes que sofrem desta doença apresenta, temporariamente, uma forma similar.

A causa da variação deste órgão pode ser uma resposta às seguintes razões:

  • Nosso coração sofre uma pequena alteração no ventrículo esquerdo. Isso devido a um impacto emocional, uma má notícia, uma decepção muito intensa ou uma situação de estresse muito elevado.
  • Esta alteração na estrutura do coração se deve a uma liberação excessiva de catecolaminas. Essas substâncias, semelhantes à adrenalina, em doses muito elevadas, possuem um efeito “tóxico” sobre o coração.
  • Sofremos palpitações, dor no peito, falta de ar, tonturas, sudorese, aumento da pressão arterial…
  • Todo este impacto bioquímico fará com que o músculo cardíaco mude, mas essa alteração no átrio esquerdo será temporária.
  • Entretanto, a mortalidade é muito baixa, apenas 5 por cento. Pessoas que sofrem mais complicações são as com condições pré-existentes ou com idade avançada.
  • O mais comum, no entanto, é passar alguns dias no hospital e estar recuperado em poucas semanas.
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Recomendamos que você leia: As emoções negativas têm seu lado positivo

As mulheres e a síndrome do coração partido

Esta condição é mais comum em mulheres com idade entre 50 e 65 anos. Isso foi indicado por numerosos estudos populacionais e de gênero.

A incidência em homens geralmente não é superior a 10%. Portanto, é importante ter em mente as seguintes informações:

  • Segundo a “Fundação espanhola do coração” as mulheres com mais risco de sofrer a síndrome do coração partido são mulheres pós-menopáusicas, não fumantes e com níveis normais de colesterol, tensão e açúcar.
  • O mais comum é que sejam mulheres com uma vida muito ativa que, em um dado momento, sofrem um intenso impacto emocional, como por exemplo: a morte de um membro da família, diagnóstico de uma doença grave, problema familiar elevado, etc.

Os médicos nos lembram da necessidade de, na medida do possível, tentar gerir estas situações tão complexas em que a vida costuma nos colocar no momento menos esperado.

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Embora pareça fácil dizer e muito difícil aplicar é necessário impedir que nossas emoções nos alterem até o ponto de perdermos o controle.

Ou seja, devemos tentar “controlar” nosso cérebro para que não reaja provocando essa liberação perigosa de catecolaminas que afetam diretamente o coração. Temos que ter isso em mente.

As dicas foram úteis pra você? Sendo assim, leia os próximos artigos com mais sugestões para o seu bem-estar.

A síndrome do coração partido é uma doença que foi descrita pela primeira vez em 1990.

Até então, muitos dos seus sintomas não eram compreendidos, até que, finalmente, chegada esta década, tomou-se conhecimento de que estávamos diante de uma doença cardíaca relacionada com nossas emoções.

Ela é conhecida também como síndrome de Takotsubo e, em 85% dos casos, é desencadeada por um evento emocional ou por uma situação de estresse elevado.

A reação que o coração sofre após este impacto acontece minutos ou horas depois.

É uma doença cardíaca muito comum entre as mulheres, entretanto, não é letal. Ela implica, sim, ter que passar alguns dias sob cuidados intensivos.

Na maioria dos casos, entretanto, as pacientes geralmente se recuperam.

No entanto, não deixa de ser “um aviso”, uma reação do nosso coração que, conectado com nossas emoções e com a pressão psicológica do nosso ambiente, indica que há algo que não nos está fazendo bem.

Hoje, em nosso espaço, daremos 3 dados para que você conheça em profundidade como ocorre a síndrome do coração partido.

A síndrome do coração partido e o infarto do miocárdio: semelhanças e diferenças

A síndrome do coração partido ou de Takotsubo é uma cardiomiopatia que aparece de forma abrupta e imprevisível sem que haja aviso prévio.

Os sintomas, geralmente, são os seguintes:

  • Dor intensa no peito.
  • Dificuldades para respirar (falta de ar e dispneia).
  • A maioria dos pacientes chega ao pronto socorro com a certeza de que estão sofrendo um ataque cardíaco.
  • Os exames médicos geralmente têm as mesmas características que um infarto do miocárdio, tanto nos testes bioquímicos quanto no eletrocardiograma.
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No entanto, as artérias coronárias dos pacientes são saudáveis e sem anomalias. Isso já é uma das primeiras pistas para diferenciar esta doença de um ataque cardíaco.

Descubra também: Estresse e ansiedade? Sinta-se melhor com estas batidas naturais

Muitas vezes os próprios médicos duvidam em diferenciar um quadro clínico de outro. Portanto, o mais comum é iniciar o paciente em cuidados intensivos e monitorar todas as suas constantes.

Os cardiologistas indicam que uma maneira definitiva de diagnosticar a síndrome do coração partido é através de um exame de raios-X. Porque, nesses casos, o ventrículo esquerdo normalmente apresenta uma pequena anomalia.

O que realmente é a síndrome do coração partido?

A síndrome do coração partido é uma cardiomiopatia não muito conhecida. O que se sabe é que pode ser causada, por exemplo, pelo estresse.

A primeira vez que se descobriu esta doença foi no Japão, e ela recebeu o nome de Tako-Tsubo. Isso devido a um tipo de vasilha utilizada pelos pescadores, um pouco curvada e com o gargalo estreito.

Então, o coração dos pacientes que sofrem desta doença apresenta, temporariamente, uma forma similar.

A causa da variação deste órgão pode ser uma resposta às seguintes razões:

  • Nosso coração sofre uma pequena alteração no ventrículo esquerdo. Isso devido a um impacto emocional, uma má notícia, uma decepção muito intensa ou uma situação de estresse muito elevado.
  • Esta alteração na estrutura do coração se deve a uma liberação excessiva de catecolaminas. Essas substâncias, semelhantes à adrenalina, em doses muito elevadas, possuem um efeito “tóxico” sobre o coração.
  • Sofremos palpitações, dor no peito, falta de ar, tonturas, sudorese, aumento da pressão arterial…
  • Todo este impacto bioquímico fará com que o músculo cardíaco mude, mas essa alteração no átrio esquerdo será temporária.
  • Entretanto, a mortalidade é muito baixa, apenas 5 por cento. Pessoas que sofrem mais complicações são as com condições pré-existentes ou com idade avançada.
  • O mais comum, no entanto, é passar alguns dias no hospital e estar recuperado em poucas semanas.
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As mulheres e a síndrome do coração partido

Esta condição é mais comum em mulheres com idade entre 50 e 65 anos. Isso foi indicado por numerosos estudos populacionais e de gênero.

A incidência em homens geralmente não é superior a 10%. Portanto, é importante ter em mente as seguintes informações:

  • Segundo a “Fundação espanhola do coração” as mulheres com mais risco de sofrer a síndrome do coração partido são mulheres pós-menopáusicas, não fumantes e com níveis normais de colesterol, tensão e açúcar.
  • O mais comum é que sejam mulheres com uma vida muito ativa que, em um dado momento, sofrem um intenso impacto emocional, como por exemplo: a morte de um membro da família, diagnóstico de uma doença grave, problema familiar elevado, etc.

Os médicos nos lembram da necessidade de, na medida do possível, tentar gerir estas situações tão complexas em que a vida costuma nos colocar no momento menos esperado.

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Embora pareça fácil dizer e muito difícil aplicar é necessário impedir que nossas emoções nos alterem até o ponto de perdermos o controle.

Ou seja, devemos tentar “controlar” nosso cérebro para que não reaja provocando essa liberação perigosa de catecolaminas que afetam diretamente o coração. Temos que ter isso em mente.

As dicas foram úteis pra você? Sendo assim, leia os próximos artigos com mais sugestões para o seu bem-estar.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.