Prefiro incomodar com a verdade do que iludir com a falsidade
A falsidade faz parte da vida e da própria sociedade. Para muitos, é uma forma de “sobrevivência” e de “integração”. Por outro lado, para outros, é um ato que preferem evitar, mesmo que essa decisão possa lhes trazer mais problemas.
A mentira, o engano e a falsidade são recursos muito comuns em várias das esferas que nos rodeiam. Nos defender delas não é nada fácil, assim como também não é fácil praticar a sinceridade que, em vez de agradar, costuma incomodar em muitos dos casos.
Isso já aconteceu com você alguma vez? Vamos refletir sobre isso?
A falsidade, um instinto de sobrevivência e uma faca de dois gumes
Jean Paul Sartre dizia que “quem é autêntico assume a responsabilidade por ser o que é, e se reconhece livre de ser o que é”.
Embora muitas vezes seja difícil dizer a verdade, ela deve ser dita. Ao ser sinceros, como nos diz Sartre, não apenas agimos de acordo com o que pensamos e queremos, mas também podemos dar uma imagem mais precisa de nós mesmos. É claro que dizer a verdade não é ter carta branca para atacar os outros e nos impor.
Recomendamos a leitura: Sempre vou preferir ouvir a verdade, ainda que doa
Por exemplo, dizer a um companheiro de trabalho que seu comportamento é incômodo e que não nos deixa ser produtivos pode fazer com que a pessoa não fale mais conosco e até que outros companheiros de trabalho nos critiquem por termos sido tão sinceros.
No entanto, não precisamos viver com medo de sermos rejeitados ou mal interpretados. Para o bem comum, o melhor é nos atrevermos a comunicar o que causou desconforto, com respeito e inteligência emocional, para melhorar a situação (para ambas as partes) e promover um bom ambiente de trabalho em geral.
Em suma, não é aconselhável guardar silêncio sobre tudo o que nos incomoda, para manter uma falsa ilusão de harmonia com o meio ambiente. Com isso, só vamos nos prejudicar.
O uso das mentiras para nos sentirmos aceitos
Em algumas ocasiões, temos a sensação de que a própria sociedade nos exige que digamos mentiras para conseguirmos uma melhor adaptação e, assim, nos sentirmos aceitos.
- Pouco a pouco, acabamos transmitindo uma imagem tão diferente de nós mesmos que quase não nos reconhecemos, e isso representa uma fonte de estresse e mal-estar emocional com a qual precisamos lidar.
- Evitamos dizer a nossos familiares certas coisas porque sabemos que não vão aceitar a crítica de forma construtiva.
- Há quem diga mentiras sobre si mesmo para se sentir aceito.
- Mentimos sobre nossos gostos diante de algumas pessoas para não nos sentirmos rejeitados. Usamos a falsidade nas festas ou em reuniões sociais para “harmonizar” com o restante das pessoas, ainda que não estejamos felizes com isso.
Se pensarmos bem, são práticas que todos nós já fizemos mais de uma vez e que, em longo prazo, faz com que nos sintamos mal. Por isso, sempre chega um momento em que nos negamos a seguir essa linha de comportamento.
De acordo com um estudo realizado pelo psicólogo social Robert Feldman, 60% das pessoas são capazes de dizer três mentiras por dia. Algumas inofensivas e outras, é claro, muito mais sérias.
Em algumas situações, o uso constante da sinceridade também nos traz problemas
Dizer a verdade sem tato e sem aviso dói. Por isso, na hora de fazer uso da sinceridade, é necessário ter tato, calma e inteligência.
Leia também: Os alimentos que afetam nossa memória e inteligência
- Não podemos dizer ao nosso parceiro de um dia para o outro que “não o amamos mais”. A verdade repentina dói e, por isso, é melhor fazer uso de uma sinceridade cotidiana (isso que aconteceu não me agradou, estou percebendo que as coisas entre nós não estão bem…).
- O uso da sinceridade não é algo que todo mundo aceite. De fato, é possível que você mesmo já tenha sentido na pele: quando diz uma verdade, pode ser visto como egoísta ou insensível.
Assim como a falsidade é uma faca de dois gumes, a sinceridade também possui essa mesma característica.
Fazer uso da verdade em todos os âmbitos de nossas vidas nos traz, às vezes, consequências que não esperávamos. No entanto, se nossa consciência estiver tranquila e nos sentirmos bem (inclusive com um peso a menos nas costas), terá valido a pena.
A verdade deve ser utilizada com inteligência, não como arma de agressão
Assim como a falsidade causa danos, a sinceridade mais crua também pode trazer consequências dolorosas que precisamos saber controlar.
Certamente você conhece alguém que se vangloria de ser muito sincero. É a típica pessoa sem papas na língua que agride com seus comentários.
- Precisamos ser capazes de oferecer uma verdade que ajude os demais a crescerem, e não humilhá-los.
- O uso da verdade deve permitir que sejamos livres de quem nos faz mal ou impõe limites a nossas vidas, mas, além disso, precisamos fazer uso da verdade sempre com respeito.
Há momentos em que incomodamos com a nossa sinceridade, certamente. No entanto, o incômodo não deve nunca ser uma agressão, e sim um caminho com o qual fazer com que respeitem espaços e o valor da convivência.
A falsidade faz parte da vida e da própria sociedade. Para muitos, é uma forma de “sobrevivência” e de “integração”. Por outro lado, para outros, é um ato que preferem evitar, mesmo que essa decisão possa lhes trazer mais problemas.
A mentira, o engano e a falsidade são recursos muito comuns em várias das esferas que nos rodeiam. Nos defender delas não é nada fácil, assim como também não é fácil praticar a sinceridade que, em vez de agradar, costuma incomodar em muitos dos casos.
Isso já aconteceu com você alguma vez? Vamos refletir sobre isso?
A falsidade, um instinto de sobrevivência e uma faca de dois gumes
Jean Paul Sartre dizia que “quem é autêntico assume a responsabilidade por ser o que é, e se reconhece livre de ser o que é”.
Embora muitas vezes seja difícil dizer a verdade, ela deve ser dita. Ao ser sinceros, como nos diz Sartre, não apenas agimos de acordo com o que pensamos e queremos, mas também podemos dar uma imagem mais precisa de nós mesmos. É claro que dizer a verdade não é ter carta branca para atacar os outros e nos impor.
Recomendamos a leitura: Sempre vou preferir ouvir a verdade, ainda que doa
Por exemplo, dizer a um companheiro de trabalho que seu comportamento é incômodo e que não nos deixa ser produtivos pode fazer com que a pessoa não fale mais conosco e até que outros companheiros de trabalho nos critiquem por termos sido tão sinceros.
No entanto, não precisamos viver com medo de sermos rejeitados ou mal interpretados. Para o bem comum, o melhor é nos atrevermos a comunicar o que causou desconforto, com respeito e inteligência emocional, para melhorar a situação (para ambas as partes) e promover um bom ambiente de trabalho em geral.
Em suma, não é aconselhável guardar silêncio sobre tudo o que nos incomoda, para manter uma falsa ilusão de harmonia com o meio ambiente. Com isso, só vamos nos prejudicar.
O uso das mentiras para nos sentirmos aceitos
Em algumas ocasiões, temos a sensação de que a própria sociedade nos exige que digamos mentiras para conseguirmos uma melhor adaptação e, assim, nos sentirmos aceitos.
- Pouco a pouco, acabamos transmitindo uma imagem tão diferente de nós mesmos que quase não nos reconhecemos, e isso representa uma fonte de estresse e mal-estar emocional com a qual precisamos lidar.
- Evitamos dizer a nossos familiares certas coisas porque sabemos que não vão aceitar a crítica de forma construtiva.
- Há quem diga mentiras sobre si mesmo para se sentir aceito.
- Mentimos sobre nossos gostos diante de algumas pessoas para não nos sentirmos rejeitados. Usamos a falsidade nas festas ou em reuniões sociais para “harmonizar” com o restante das pessoas, ainda que não estejamos felizes com isso.
Se pensarmos bem, são práticas que todos nós já fizemos mais de uma vez e que, em longo prazo, faz com que nos sintamos mal. Por isso, sempre chega um momento em que nos negamos a seguir essa linha de comportamento.
De acordo com um estudo realizado pelo psicólogo social Robert Feldman, 60% das pessoas são capazes de dizer três mentiras por dia. Algumas inofensivas e outras, é claro, muito mais sérias.
Em algumas situações, o uso constante da sinceridade também nos traz problemas
Dizer a verdade sem tato e sem aviso dói. Por isso, na hora de fazer uso da sinceridade, é necessário ter tato, calma e inteligência.
Leia também: Os alimentos que afetam nossa memória e inteligência
- Não podemos dizer ao nosso parceiro de um dia para o outro que “não o amamos mais”. A verdade repentina dói e, por isso, é melhor fazer uso de uma sinceridade cotidiana (isso que aconteceu não me agradou, estou percebendo que as coisas entre nós não estão bem…).
- O uso da sinceridade não é algo que todo mundo aceite. De fato, é possível que você mesmo já tenha sentido na pele: quando diz uma verdade, pode ser visto como egoísta ou insensível.
Assim como a falsidade é uma faca de dois gumes, a sinceridade também possui essa mesma característica.
Fazer uso da verdade em todos os âmbitos de nossas vidas nos traz, às vezes, consequências que não esperávamos. No entanto, se nossa consciência estiver tranquila e nos sentirmos bem (inclusive com um peso a menos nas costas), terá valido a pena.
A verdade deve ser utilizada com inteligência, não como arma de agressão
Assim como a falsidade causa danos, a sinceridade mais crua também pode trazer consequências dolorosas que precisamos saber controlar.
Certamente você conhece alguém que se vangloria de ser muito sincero. É a típica pessoa sem papas na língua que agride com seus comentários.
- Precisamos ser capazes de oferecer uma verdade que ajude os demais a crescerem, e não humilhá-los.
- O uso da verdade deve permitir que sejamos livres de quem nos faz mal ou impõe limites a nossas vidas, mas, além disso, precisamos fazer uso da verdade sempre com respeito.
Há momentos em que incomodamos com a nossa sinceridade, certamente. No entanto, o incômodo não deve nunca ser uma agressão, e sim um caminho com o qual fazer com que respeitem espaços e o valor da convivência.
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- Tolstoi, L. (2005). La muerte de Iván Ilich -. La muerte de Iván Ilich.
- Ramírez, F. (2001). Variables de personalidad asociadas en la dinámica bullying ( agresores versus víctimas ) en niños y niñas de 10 a 15 años. Anales de Psicología. https://doi.org/10.6018/analesps.29.3.154911
- Verona Martel, M. C. (2005). Evaluación de la enseñanza y del aprendizaje. Revista Cubana de Educación Médica Superior.
- AA.VV., & Carreras, L. (1997). Cómo educar en valores : materiales, textos, recursos y técnicas. Narcea.
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