Gosto de quem sabe que, para ser grande, tem que ser humilde
Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater
Ser humilde é algo mais que uma virtude, é um valor que todos deveríamos praticar e transmitir a nossos filhos. Mas parece que, atualmente, muitos confundem “grandeza” pessoal com poder; e é aí que fica-se vinculado ao egoísmo.
Há um curioso provérbio árabe que comenta que “nascemos sendo criaturas inocentes para, depois, converter-nos em camelos, mais tarde em leões e, finalmente, voltamos a ser crianças”.
O ser humano realiza uma complexa viagem pessoal em que, às vezes, aspira adquirir força e poder, e isso nos torna “leões”.
Mais tarde, acabamos descobrindo que o autêntico valor reside nessa alma mais inocente; que é capaz de ver a vida com um ponto de sabedoria e com um grande oceano de humildade.
Não é precisamente fácil aplicar o conceito de humildade em nosso dia a dia.
isso requer pequenas mudanças e outros enfoques que, sem dúvida, nos permitiriam viver com mais harmonia.
Convidamos você a refletir sobre isso.
Gosto de quem saber ser humilde, quem sabe que ser grande não é passar por cima de mim
Há quem conceba a palavra “humildade” com sentido de carência; de quem segue um voto de pobreza para dar tudo ao próximo.
Outros, por sua vez, podem unir o ser humilde a essa corrente espiritual em que Buda nos lembrava da necessidade de sermos nobres de coração; de nos desapegarmos das coisas materiais.
Também a de não nos apegar às pessoas para sermos mais livres, mais íntegros, mais respeitosos.
Recomendamos ler também: “4 ensinamentos que o budismo nos oferece sobre o amor”
Mas, não é preciso buscar explicações complexas para algo tão simples, tão elementar.
Porque ser humilde não é ser pobre; tampouco ter que estar afiliado a determinada religião, corrente ou prática espiritual.
Trata-se do sentido mais comum: humildade é não se achar melhor do que ninguém.
Humildade é acreditar e praticar a reciprocidade.
Acima de tudo, a humildade não se prega, se pratica.
Aprofundemos um pouco mais este conceito.
Quem prega e não pratica
Todos conhecemos alguma pessoa famosa, políticos ou grandes empresários, que pregam a necessidade de ajudar os desfavorecidos, de compartilhar, de propiciar ambientes mais respeitosos e com mais oportunidades.
- Pregam grandes virtudes que, mais tarde, não realizam em privado (mão-de-obra barata em outros países e em más condições, exploração de trabalho ou levar um nível de vida que não se ajusta ao que defendem publicamente).
- Não precisamos ir aos contextos das altas esferas. A nível pessoal, todos temos esses amigos ou familiares que falam do quanto fazem pelos outros; de tudo ao qual renunciaram…
Falam de suas grandezas pessoais quando; na realidade, o único que ofereceram é infelicidade a seus parentes mais próximos.
É necessário refletir sobre isso e levar em conta que: cada palavra que digamos em voz alta deverá se ajustar a nossos comportamentos.
Devemos agir em consciência e com coerência.
Leia também: “Minha consciência tem mais peso para mim que a opinião do mundo todo”
Assim, a pessoa humilde de coração é quem de verdade pode “destilar” essa nobreza de atos, palavra e intenção, em que nos sentimos realmente amparados, respeitados e inspirados por seu comportamento.
A humildade pode ser aprendida
A psicologia positiva, liderada pelo psicólogo Martin Seligman, entende e vê na humildade um fator indispensável; capaz de propiciar a felicidade em nossas vidas.
Não podemos nos esquecer de que a psicologia positiva surgiu como uma clara necessidade de aportar ao ser humano algumas estratégias adequadas com as quais construir seu próprio bem-estar.
Durante muito tempo, a psicologia esteve orientada em dar resposta às doenças, a curar o patológico…
No entanto, graças a Martin Seligman, fomentou-se essa necessitada guinada que nos convida a “refletir” sobre a felicidade, a alegria, o otimismo…
Tudo isso são dimensões que podemos aprender. Para ter uma vida mais íntegra e com maior equilíbrio, nada melhor do que assumir e praticar determinadas condutas em que está implícita a humildade.
Estas seriam algumas estratégias simples:
- Reconheça seus erros e tenha a maturidade emocional de corrigi-los para propiciar não apenas seu próprio bem-estar e crescimento, mas sim conseguir que; com a sua mudança, também faça chegar a felicidade a quem lhe rodeia.
- Aprenda a valorizar o que é importante no seu dia a dia. O amor, a amizade, o carinho, o sentido de humor, a empatia ou o fomentar sua curiosidade, darão a você essa felicidade que busca.
- Não creia que é melhor ou pior do que ninguém; porque o que você conseguirá é que os outros lhe evitem.
- Aprecie as coisas mais simples e elementares que lhe rodeiam. Olhe para quem está ao seu redor e busque aprender com tudo o que lhe envolve; incluindo aí às pessoas.
- Seja um bom modelo para seus filhos, ensine a eles a serem humildes, a entender suas emoções, a se conectar com seus semelhantes.
Ser humilde é algo mais que uma virtude, é um valor que todos deveríamos praticar e transmitir a nossos filhos. Mas parece que, atualmente, muitos confundem “grandeza” pessoal com poder; e é aí que fica-se vinculado ao egoísmo.
Há um curioso provérbio árabe que comenta que “nascemos sendo criaturas inocentes para, depois, converter-nos em camelos, mais tarde em leões e, finalmente, voltamos a ser crianças”.
O ser humano realiza uma complexa viagem pessoal em que, às vezes, aspira adquirir força e poder, e isso nos torna “leões”.
Mais tarde, acabamos descobrindo que o autêntico valor reside nessa alma mais inocente; que é capaz de ver a vida com um ponto de sabedoria e com um grande oceano de humildade.
Não é precisamente fácil aplicar o conceito de humildade em nosso dia a dia.
isso requer pequenas mudanças e outros enfoques que, sem dúvida, nos permitiriam viver com mais harmonia.
Convidamos você a refletir sobre isso.
Gosto de quem saber ser humilde, quem sabe que ser grande não é passar por cima de mim
Há quem conceba a palavra “humildade” com sentido de carência; de quem segue um voto de pobreza para dar tudo ao próximo.
Outros, por sua vez, podem unir o ser humilde a essa corrente espiritual em que Buda nos lembrava da necessidade de sermos nobres de coração; de nos desapegarmos das coisas materiais.
Também a de não nos apegar às pessoas para sermos mais livres, mais íntegros, mais respeitosos.
Recomendamos ler também: “4 ensinamentos que o budismo nos oferece sobre o amor”
Mas, não é preciso buscar explicações complexas para algo tão simples, tão elementar.
Porque ser humilde não é ser pobre; tampouco ter que estar afiliado a determinada religião, corrente ou prática espiritual.
Trata-se do sentido mais comum: humildade é não se achar melhor do que ninguém.
Humildade é acreditar e praticar a reciprocidade.
Acima de tudo, a humildade não se prega, se pratica.
Aprofundemos um pouco mais este conceito.
Quem prega e não pratica
Todos conhecemos alguma pessoa famosa, políticos ou grandes empresários, que pregam a necessidade de ajudar os desfavorecidos, de compartilhar, de propiciar ambientes mais respeitosos e com mais oportunidades.
- Pregam grandes virtudes que, mais tarde, não realizam em privado (mão-de-obra barata em outros países e em más condições, exploração de trabalho ou levar um nível de vida que não se ajusta ao que defendem publicamente).
- Não precisamos ir aos contextos das altas esferas. A nível pessoal, todos temos esses amigos ou familiares que falam do quanto fazem pelos outros; de tudo ao qual renunciaram…
Falam de suas grandezas pessoais quando; na realidade, o único que ofereceram é infelicidade a seus parentes mais próximos.
É necessário refletir sobre isso e levar em conta que: cada palavra que digamos em voz alta deverá se ajustar a nossos comportamentos.
Devemos agir em consciência e com coerência.
Leia também: “Minha consciência tem mais peso para mim que a opinião do mundo todo”
Assim, a pessoa humilde de coração é quem de verdade pode “destilar” essa nobreza de atos, palavra e intenção, em que nos sentimos realmente amparados, respeitados e inspirados por seu comportamento.
A humildade pode ser aprendida
A psicologia positiva, liderada pelo psicólogo Martin Seligman, entende e vê na humildade um fator indispensável; capaz de propiciar a felicidade em nossas vidas.
Não podemos nos esquecer de que a psicologia positiva surgiu como uma clara necessidade de aportar ao ser humano algumas estratégias adequadas com as quais construir seu próprio bem-estar.
Durante muito tempo, a psicologia esteve orientada em dar resposta às doenças, a curar o patológico…
No entanto, graças a Martin Seligman, fomentou-se essa necessitada guinada que nos convida a “refletir” sobre a felicidade, a alegria, o otimismo…
Tudo isso são dimensões que podemos aprender. Para ter uma vida mais íntegra e com maior equilíbrio, nada melhor do que assumir e praticar determinadas condutas em que está implícita a humildade.
Estas seriam algumas estratégias simples:
- Reconheça seus erros e tenha a maturidade emocional de corrigi-los para propiciar não apenas seu próprio bem-estar e crescimento, mas sim conseguir que; com a sua mudança, também faça chegar a felicidade a quem lhe rodeia.
- Aprenda a valorizar o que é importante no seu dia a dia. O amor, a amizade, o carinho, o sentido de humor, a empatia ou o fomentar sua curiosidade, darão a você essa felicidade que busca.
- Não creia que é melhor ou pior do que ninguém; porque o que você conseguirá é que os outros lhe evitem.
- Aprecie as coisas mais simples e elementares que lhe rodeiam. Olhe para quem está ao seu redor e busque aprender com tudo o que lhe envolve; incluindo aí às pessoas.
- Seja um bom modelo para seus filhos, ensine a eles a serem humildes, a entender suas emoções, a se conectar com seus semelhantes.
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Tangney, J. P. (2002). Humility. Handbook of positive psychology, 411-419.
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Wright, J. C., Nadelhoffer, T., Perini, T., Langville, A., Echols, M., & Venezia, K. (2017). The psychological significance of humility. The Journal of Positive Psychology, 12(1), 3-12.
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Peterson, C., & Seligman, M. E. (2004). Humility and modesty. Character strengths and virtues: A handbook and classification, 461-475.
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