Logo image
Logo image

Qual a diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo?

4 minutos
Enquanto as pessoas que sofrem de hipertireoidismo tendem a perder peso e costumam suar excessivamente, os que têm hipotireoidismo podem ganhar ou perder peso e sentir mais frio.
Qual a diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo?
Diego Pereira

Revisado e aprovado por o médico Diego Pereira

Última atualização: 27 junho, 2023

Hipotireoidismo e hipertireoidismo são duas condições capazes de afetar a glândula da tireoide, que atua como um verdadeiro centro de controle do organismo. Ela é responsável por liberar hormônios que mantêm as atividades do cérebro, coração, músculos e outros órgãos funcionando corretamente, além de ajudar o corpo a usar energia da melhor forma possível.

Estamos acostumados a ouvir falar sobre esses dois nomes, mas você sabe exatamente qual a diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo? Neste artigo, iremos responder esta pergunta e falar sobre as características e particularidades das duas condições. Elas afetam muito mais as mulheres do que os homens, por isso precisamos ficar atentas aos seus sintomas e diagnosticá-las o antes possível.

Some figure

Hipertireoidismo

Como o próprio nome diz, o hipertireoidismo é caracterizado por uma tireoide hiperativa, que produz mais hormônios do que o necessário para manter o organismo funcionando em sua normalidade.

A quantidade extra de hormônios faz com que o metabolismo se mantenha constantemente acelerado, e pode surgir também uma protuberância ou inchaço na parte da frente do pescoço, devido ao aumento do tamanho da glândula.

Ele ocorre em aproximadamente 1% da população, sendo que as mais afetadas costumam ser mulheres entre 30 e 40 anos.

Sintomas

Os sintomas, inicialmente, são difíceis de identificar, mas ao longo do tempo podem ficar mais fortes. Os principais deles são os seguintes:

  • Batimento cardíaco irregular
  • Perda de peso e aumento do apetite
  • Suor excessivo
  • Intolerância ao calor
  • Irregularidade nos ciclos menstruais
  • Perturbações emocionais
  • Inchaço na região do pescoço
  • Distúrbios do sono
  • Ansiedade e irritabilidade
  • Fraqueza muscular

Se você estiver experimentando alguns destes sintomas de forma recorrente, consulte um médico. Ele poderá indicar exames capazes de identificar esta condição e dar início ao tratamento, que inclui o uso contínuo de medicação e, em alguns casos mais graves, procedimentos cirúrgicos para remover parte da tireoide.

Dicas para viver bem

Além disso, a ingestão de alguns alimentos específicos pode ajudar a regular a sua função, reduzindo seus níveis de atividade a patamares mais normais. Eles não irão resolver o problema sozinhos, mas podem ser combinados com outras formas de tratamento para obter melhores resultados.

No caso do hipertireoidismo, é importante consumir bastante proteína vinda de carnes magras, laticínios e, principalmente, da soja. Acrescente na dieta vegetais crucíferos como a couve manteiga, couve-flor, espinafre e brócolis.

Some figure

É fundamental reduzir a ingestão de alimentos que possam estimular ainda mais a ação da glândula, sendo que a principal substância capaz e fazer isso é o iodo. Por isso evite peixes, frutos do mar e algas marinhas.

Hipotireoidismo

O hipotireoidismo, por outro lado, é caracterizado por uma tireoide “deficiente”, que produz menos hormônios do que o necessário para que o organismo funcione corretamente.

Esta condição é um pouco mais comum do que o hipertireoidismo, afetando cerca de 3% da população. Ela também ocorre com mais frequência em mulheres, principalmente nas que têm mais de 50 anos. Muitas mulheres podem sofrer com o hipotireoidismo também no período do pós-parto.

Sintomas

O hipotireoidismo desacelera o metabolismo, afetando assim diferentes funções do organismo. Os sintomas também começam de forma tímida, por isso pode ser difícil perceber que há um problema com a tireoide. Fique atento se estiver experimentando os seguintes sintomas:

  • Falta de apetite
  • Ganho de peso constante, mesmo sem exagerar no consumo de alimentos
  • Depressão
  • Intolerância ao tempo frio
  • Redução dos batimentos cardíacos
  • Fadiga
  • Prisão de ventre
  • Dificuldade de raciocinar de forma clara
  • Retenção de líquidos
  • Pele pálida ou amarelada

Consulte um médico para obter um diagnóstico mais preciso e dar início ao tratamento o antes possível. Os medicamentos utilizados irão fornecer os hormônios que a tireoide não está conseguindo produzir sozinha, por isso, infelizmente, pacientes com hipotireoidismo podem precisar fazer uso de medicação específica para o resto da vida.

Dicas para viver bem

Também é possível combinar os remédios com hábitos alimentares saudáveis, incluindo alimentos capazes de estimular a tireoide. O principal deles é o iodo, precursor da produção hormonal da glândula, por isso aumente o consumo de peixes, frutos do mar e alga marinha, também conhecida como nori e muito usada na culinária japonesa.

Some figure

É importante também evitar a ingestão de soja, já que ela contém um tipo de isoflavona capaz de inibir as funções da tireoide, exatamente o oposto do que precisam as pessoas que sofrem com o hipotireoidismo.

Hipotireoidismo e hipertireoidismo são duas condições capazes de afetar a glândula da tireoide, que atua como um verdadeiro centro de controle do organismo. Ela é responsável por liberar hormônios que mantêm as atividades do cérebro, coração, músculos e outros órgãos funcionando corretamente, além de ajudar o corpo a usar energia da melhor forma possível.

Estamos acostumados a ouvir falar sobre esses dois nomes, mas você sabe exatamente qual a diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo? Neste artigo, iremos responder esta pergunta e falar sobre as características e particularidades das duas condições. Elas afetam muito mais as mulheres do que os homens, por isso precisamos ficar atentas aos seus sintomas e diagnosticá-las o antes possível.

Some figure

Hipertireoidismo

Como o próprio nome diz, o hipertireoidismo é caracterizado por uma tireoide hiperativa, que produz mais hormônios do que o necessário para manter o organismo funcionando em sua normalidade.

A quantidade extra de hormônios faz com que o metabolismo se mantenha constantemente acelerado, e pode surgir também uma protuberância ou inchaço na parte da frente do pescoço, devido ao aumento do tamanho da glândula.

Ele ocorre em aproximadamente 1% da população, sendo que as mais afetadas costumam ser mulheres entre 30 e 40 anos.

Sintomas

Os sintomas, inicialmente, são difíceis de identificar, mas ao longo do tempo podem ficar mais fortes. Os principais deles são os seguintes:

  • Batimento cardíaco irregular
  • Perda de peso e aumento do apetite
  • Suor excessivo
  • Intolerância ao calor
  • Irregularidade nos ciclos menstruais
  • Perturbações emocionais
  • Inchaço na região do pescoço
  • Distúrbios do sono
  • Ansiedade e irritabilidade
  • Fraqueza muscular

Se você estiver experimentando alguns destes sintomas de forma recorrente, consulte um médico. Ele poderá indicar exames capazes de identificar esta condição e dar início ao tratamento, que inclui o uso contínuo de medicação e, em alguns casos mais graves, procedimentos cirúrgicos para remover parte da tireoide.

Dicas para viver bem

Além disso, a ingestão de alguns alimentos específicos pode ajudar a regular a sua função, reduzindo seus níveis de atividade a patamares mais normais. Eles não irão resolver o problema sozinhos, mas podem ser combinados com outras formas de tratamento para obter melhores resultados.

No caso do hipertireoidismo, é importante consumir bastante proteína vinda de carnes magras, laticínios e, principalmente, da soja. Acrescente na dieta vegetais crucíferos como a couve manteiga, couve-flor, espinafre e brócolis.

Some figure

É fundamental reduzir a ingestão de alimentos que possam estimular ainda mais a ação da glândula, sendo que a principal substância capaz e fazer isso é o iodo. Por isso evite peixes, frutos do mar e algas marinhas.

Hipotireoidismo

O hipotireoidismo, por outro lado, é caracterizado por uma tireoide “deficiente”, que produz menos hormônios do que o necessário para que o organismo funcione corretamente.

Esta condição é um pouco mais comum do que o hipertireoidismo, afetando cerca de 3% da população. Ela também ocorre com mais frequência em mulheres, principalmente nas que têm mais de 50 anos. Muitas mulheres podem sofrer com o hipotireoidismo também no período do pós-parto.

Sintomas

O hipotireoidismo desacelera o metabolismo, afetando assim diferentes funções do organismo. Os sintomas também começam de forma tímida, por isso pode ser difícil perceber que há um problema com a tireoide. Fique atento se estiver experimentando os seguintes sintomas:

  • Falta de apetite
  • Ganho de peso constante, mesmo sem exagerar no consumo de alimentos
  • Depressão
  • Intolerância ao tempo frio
  • Redução dos batimentos cardíacos
  • Fadiga
  • Prisão de ventre
  • Dificuldade de raciocinar de forma clara
  • Retenção de líquidos
  • Pele pálida ou amarelada

Consulte um médico para obter um diagnóstico mais preciso e dar início ao tratamento o antes possível. Os medicamentos utilizados irão fornecer os hormônios que a tireoide não está conseguindo produzir sozinha, por isso, infelizmente, pacientes com hipotireoidismo podem precisar fazer uso de medicação específica para o resto da vida.

Dicas para viver bem

Também é possível combinar os remédios com hábitos alimentares saudáveis, incluindo alimentos capazes de estimular a tireoide. O principal deles é o iodo, precursor da produção hormonal da glândula, por isso aumente o consumo de peixes, frutos do mar e alga marinha, também conhecida como nori e muito usada na culinária japonesa.

Some figure

É importante também evitar a ingestão de soja, já que ela contém um tipo de isoflavona capaz de inibir as funções da tireoide, exatamente o oposto do que precisam as pessoas que sofrem com o hipotireoidismo.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Imam, S. K. (2016). Hyperthyroidism. In Thyroid Disorders: Basic Science and Clinical Practice. https://doi.org/10.1007/978-3-319-25871-3_8
  • Ross, D. S., Burch, H. B., Cooper, D. S., Greenlee, M. C., Laurberg, P., Maia, A. L., … Walter, M. A. (2016). 2016 American Thyroid Association Guidelines for Diagnosis and Management of Hyperthyroidism and Other Causes of Thyrotoxicosis. Thyroid. https://doi.org/10.1089/thy.2016.0229
  • Shah, M., & Gharib, H. (2014). Hypothyroidism. In Endocrinology and Diabetes: A Problem-Oriented Approach. https://doi.org/10.1007/978-1-4614-8684-8_3
  • Autónomos S, Salud B, Salud P, tiroides T, tiroides T. Todo sobre la tiroides. Sanitas. 2018. https://www.sanitas.es/sanitas/seguros/es/particulares/biblioteca-de-salud/prevencion-salud/san005158wr.html
  • El departamento de endocrinología del Instituto Universitario Dexeus. Tiroides. Qué es, qué función tiene? http://www.endocrino.cat/es/tiroides.cfm/ID/4576/ESP/tiroides-es-funcion-tiene-.htm
  • Departamento de Salud y Servicios Humanos de Estados Unidos. Enfermedad de la tiroides. https://espanol.womenshealth.gov/a-z-topics/thyroid-disease#
  • Endocrinol Metab (Seoul). 2014 Sep; 29(3): 240–247. Published online 2014 Sep 25. Effects of Increased Iodine Intake on Thyroid Disorders. doi: 10.3803/EnM.2014.29.3.240
  • Biblioteca Nacional de Medicina de los Estados Unidos. Hipertiroidismo. https://medlineplus.gov/spanish/ency/article/000356.htm
  • Universidad Clínica de Navarra. Hipertiroidismo. https://www.cun.es/enfermedades-tratamientos/enfermedades/hipertiroidismo

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.