9 variedades de couves para usar na cozinha
Escrito e verificado por a nutricionista Anna Vilarrasa
Hoje, no mercado, você pode escolher entre diversas variedades de couves. Todas elas pertencem ao gênero Brassica oleracea e sua forma selvagem apareceu pela primeira vez na costa sul e oeste da Europa. Posteriormente, seu cultivo se espalhou para outras áreas dando origem a diferentes exemplares locais.
Seu consumo tem aumentado nos últimos anos à medida que conquistaram um lugar entre os alimentos com propriedades positivas para a saúde. Além disso, são acessíveis, fáceis de manter e muito versáteis na cozinha.
A grande variedade de formas, texturas e sabores permite que sejam consumidas cruas e cozidas. Muitas receitas tradicionais foram feitas com elas, e combinam bem com outros vegetais, legumes, arroz ou carne.
Saber diferenciar entre cada uma delas é interessante porque, embora partilhem muitos nutrientes e propriedades, a sua utilização na cozinha pode ser muito variada. Para facilitar esta tarefa, apresentamos 9 tipos de couves com as suas respectivas características e utilizações na cozinha.
Repolho: o mais universal entre as variedades de couves
O repolho (Brassica oleracea var. Capitata) é, na verdade, um tipo de couve. Ele é um dos mais consumidos na Europa, onde é preparado de diversas formas.
Suas folhas lisas se agrupam para formar um botão denso e compacto, mas também há exemplares com folhas crespas, de cor mais escura ou de forma cônica ou alongada.
A maneira mais fácil de consumi-lo é cru na salada, como a típica salada de repolho americana. Também é muito rápido para cozinhar ou refogar, por isso costuma ser acompanhado de carnes frias e batatas.
Além disso, existem alguns métodos de preparo de longa conservação, como as conservas e o chucrute. Esta receita é feita fermentando folhas de repolho com sal, e o resultado é um alimento muito valorizado pelo seu efeito digestivo e protetor no intestino.
Não deixe de ler: Descubra esta sopa de repolho perfeita para a dieta
Brócolis
Sem dúvida, o brócolis (Brassica oleracea italica) é uma das variedades de couves com maior consumo nos últimos anos devido ao crescente interesse dos cientistas por seus possíveis benefícios à saúde.
Devido à vitamina C, carotenos, fibras, antioxidantes e outros compostos químicos que contém, é altamente valorizado por sua capacidade antioxidante e protetora contra alguns tipos de câncer.
A parte comestível é o buquê de flores da planta. Pode ser de diferentes cores que vão desde o verde vivo até um tom mais cinza. Ele é perfeito para preparar diversas receitas, pois é um produto de qualidade e muito saboroso.
Para respeitar seus nutrientes, é aconselhável cozinhá-lo por curtos períodos. Cozido no vapor por 1 a 3 minutos, pode ser adicionado a uma salada no verão ou misturado com outros vegetais para fazer um ensopado.
Romanesco
No meio do caminho entre o brócolis e a couve-flor, os buquês de romanesco (Brassica oleracea var. Botrytis) aparecem sob uma curiosa forma fractal geométrica. É de cor verde claro e possui textura e sabor muito mais suaves do que os demais.
Para começar, pode substituir o brócolis em qualquer uma de suas preparações: saladas, acompanhamentos ou cremes. Além disso, pode ser gratinado ou salteado com outros vegetais e legumes para um prato completo e nutritivo.
Couve de Bruxelas
Este pequeno espécime crucífero (Brassica oleracea var. Gemmifera) é amplamente consumido em alguns países. É o caso da Bélgica, de cuja capital adotaram o nome. A parte comestível são os botões que se formam ao longo do tronco. Sua aparência é muito semelhante à de um repolho em miniatura.
Nesse caso, é necessário cozinhá-los, pois podem ser indigestos quando crus. Para isso, corta-se o caule (na base) e retira-se as folhas mais amarelas. Em seguida, o método de cozimento preferido é aplicado: fervido, cozido no vapor ou assado no forno.
Uma das receitas mais populares e simples são as couves-de-bruxelas assadas temperadas com azeite, limão e pimenta. Normalmente são servidos como acompanhamento de qualquer tipo de peixe. Outros condimentos comuns são um pouco de vinagre balsâmico, manteiga ou queijo parmesão.
Mais variedades de couves: couve-flor
A couve-flor (Brassica oleracea var. Botrytis) é uma das couves que apresenta um sabor mais particular. Por isso, possui grandes seguidores e pessoas que a odeiam. Apesar de estarem no mercado na maior parte do ano, a melhor época para consumi-las é entre outubro e abril. A cor branca se deve à falta de contato com a luz solar que impede a formação de clorofila, embora também possam ser encontrados alguns exemplares verdes claros ou até lilases.
Assim como acontece com o resto dos seus companheiros, há uma infinidade de maneiras de prepará-la. Pode ser servida sozinha como protagonista, em receitas com outros ingredientes ou como guarnição. Além disso, aceita bem receitas cozidas no vapor e gratinados assados.
Nos últimos anos, tem sido usada para substituir outros ingredientes em receitas tradicionais. Assim, é comum encontrá-la em pratos de cuscuz, bases de pizza, hambúrgueres de vegetais ou aperitivos.
Repolho roxo
À primeira vista, esta é uma das variedades de couves mais diferentes das outras. Isso se deve à sua atraente cor púrpura que indica a presença de antocianidinas com um poderoso efeito antioxidante.
O repolho roxo (Brassica oleracea Capitata rubra) tem folhas suculentas, embora um pouco mais duras do que as das suas companheiras. Seu sabor é muito parecido com o do repolho e é um alimento comum nas mesas de Natal e nas cozinhas alemãs e suecas.
Como regra geral, a sua utilização na cozinha requer algum tipo de cozimento, seja fervido, refogado ou cozido no vapor. Para isso, não é necessário prepará-lo em demasia, pois é interessante manter um pouco da sua textura crocante e cor viva.
Depois, costuma ser servido como acompanhamento de carnes ou desfiado para fazer purês ou sopas de vegetais. Cru e cortado em Julienne, é perfeito para preparar saladas. Acompanha bem cenoura, repolho, cebola roxa, aipo ou maçã, e pode ser guarnecido com vinagrete de mostarda.
Leia também: 11 razões para comer repolho roxo
Variedades de couves asiáticas: pak choi
Também conhecida como “couve chinesa” ou “bok choy” (Brassica rapa subsp chinensis), tem sua origem na China, Coréia e Japão. No entanto, hoje seu consumo e cultivo se espalharam para outras regiões do mundo. É muito semelhante à acelga, com um talo duro e branco e folhas verdes carnudas.
Para prová-lo, o melhor a fazer é cozinhá-lo. Se isso for feito rapidamente, mantém-se a textura crocante, o sabor delicado e a cor verde brilhante. Com eles, você pode preparar receitas de todos os tipos, algumas mais típicas da culinária oriental, como woks ou sopas.
Broccolini
Esta planta crucífera (Brassica oleracea var. Albogabra Bailey) foi desenvolvida no Japão nos anos 90. Por isso é uma das mais novas, desconhecidas e difíceis de encontrar no mercado. É um híbrido natural entre o brócolis e a couve chinesa.
Sua aparência é muito semelhante à do brócolis, mas apresenta-se em cachos menores e com caule mais longo e fino. Todas as suas partes são comestíveis e seu sabor suave e doce pode lembrar um pouco os aspargos.
No Japão, é um vegetal primaveril que costuma ser consumido no vapor. Aceita também outros tipos de cozimento, como refogados, assados ou grelhados. Sozinho e temperado com azeite ou vinagrete, acompanha bem pratos de carne, peixes, massas ou saladas.
9 variedades de couves para aumentar a diversidade da dieta
Como você viu, todos os vegetais crucíferos são muito diferentes uns dos outros, mas todos são muito versáteis na cozinha. Eles são adequados para a grande maioria das pessoas de todas as idades e são candidatos ideais para fazer parte da dieta regular.
Em geral, as crucíferas são vegetais altamente recomendados pelos nutrientes que fornecem ao corpo. No entanto, assim como acontece com todos os alimentos, é melhor não abusar do seu consumo e manter uma ingestão variada de todos os tipos de vegetais.
Nós o encorajamos a conhecer e experimentar cada um deles. Assim, é possível encontrar aqueles que mais se adaptam ao gosto pessoal e desfrutar de todos os seus sabores e propriedades benéficas para a saúde.
Hoje, no mercado, você pode escolher entre diversas variedades de couves. Todas elas pertencem ao gênero Brassica oleracea e sua forma selvagem apareceu pela primeira vez na costa sul e oeste da Europa. Posteriormente, seu cultivo se espalhou para outras áreas dando origem a diferentes exemplares locais.
Seu consumo tem aumentado nos últimos anos à medida que conquistaram um lugar entre os alimentos com propriedades positivas para a saúde. Além disso, são acessíveis, fáceis de manter e muito versáteis na cozinha.
A grande variedade de formas, texturas e sabores permite que sejam consumidas cruas e cozidas. Muitas receitas tradicionais foram feitas com elas, e combinam bem com outros vegetais, legumes, arroz ou carne.
Saber diferenciar entre cada uma delas é interessante porque, embora partilhem muitos nutrientes e propriedades, a sua utilização na cozinha pode ser muito variada. Para facilitar esta tarefa, apresentamos 9 tipos de couves com as suas respectivas características e utilizações na cozinha.
Repolho: o mais universal entre as variedades de couves
O repolho (Brassica oleracea var. Capitata) é, na verdade, um tipo de couve. Ele é um dos mais consumidos na Europa, onde é preparado de diversas formas.
Suas folhas lisas se agrupam para formar um botão denso e compacto, mas também há exemplares com folhas crespas, de cor mais escura ou de forma cônica ou alongada.
A maneira mais fácil de consumi-lo é cru na salada, como a típica salada de repolho americana. Também é muito rápido para cozinhar ou refogar, por isso costuma ser acompanhado de carnes frias e batatas.
Além disso, existem alguns métodos de preparo de longa conservação, como as conservas e o chucrute. Esta receita é feita fermentando folhas de repolho com sal, e o resultado é um alimento muito valorizado pelo seu efeito digestivo e protetor no intestino.
Não deixe de ler: Descubra esta sopa de repolho perfeita para a dieta
Brócolis
Sem dúvida, o brócolis (Brassica oleracea italica) é uma das variedades de couves com maior consumo nos últimos anos devido ao crescente interesse dos cientistas por seus possíveis benefícios à saúde.
Devido à vitamina C, carotenos, fibras, antioxidantes e outros compostos químicos que contém, é altamente valorizado por sua capacidade antioxidante e protetora contra alguns tipos de câncer.
A parte comestível é o buquê de flores da planta. Pode ser de diferentes cores que vão desde o verde vivo até um tom mais cinza. Ele é perfeito para preparar diversas receitas, pois é um produto de qualidade e muito saboroso.
Para respeitar seus nutrientes, é aconselhável cozinhá-lo por curtos períodos. Cozido no vapor por 1 a 3 minutos, pode ser adicionado a uma salada no verão ou misturado com outros vegetais para fazer um ensopado.
Romanesco
No meio do caminho entre o brócolis e a couve-flor, os buquês de romanesco (Brassica oleracea var. Botrytis) aparecem sob uma curiosa forma fractal geométrica. É de cor verde claro e possui textura e sabor muito mais suaves do que os demais.
Para começar, pode substituir o brócolis em qualquer uma de suas preparações: saladas, acompanhamentos ou cremes. Além disso, pode ser gratinado ou salteado com outros vegetais e legumes para um prato completo e nutritivo.
Couve de Bruxelas
Este pequeno espécime crucífero (Brassica oleracea var. Gemmifera) é amplamente consumido em alguns países. É o caso da Bélgica, de cuja capital adotaram o nome. A parte comestível são os botões que se formam ao longo do tronco. Sua aparência é muito semelhante à de um repolho em miniatura.
Nesse caso, é necessário cozinhá-los, pois podem ser indigestos quando crus. Para isso, corta-se o caule (na base) e retira-se as folhas mais amarelas. Em seguida, o método de cozimento preferido é aplicado: fervido, cozido no vapor ou assado no forno.
Uma das receitas mais populares e simples são as couves-de-bruxelas assadas temperadas com azeite, limão e pimenta. Normalmente são servidos como acompanhamento de qualquer tipo de peixe. Outros condimentos comuns são um pouco de vinagre balsâmico, manteiga ou queijo parmesão.
Mais variedades de couves: couve-flor
A couve-flor (Brassica oleracea var. Botrytis) é uma das couves que apresenta um sabor mais particular. Por isso, possui grandes seguidores e pessoas que a odeiam. Apesar de estarem no mercado na maior parte do ano, a melhor época para consumi-las é entre outubro e abril. A cor branca se deve à falta de contato com a luz solar que impede a formação de clorofila, embora também possam ser encontrados alguns exemplares verdes claros ou até lilases.
Assim como acontece com o resto dos seus companheiros, há uma infinidade de maneiras de prepará-la. Pode ser servida sozinha como protagonista, em receitas com outros ingredientes ou como guarnição. Além disso, aceita bem receitas cozidas no vapor e gratinados assados.
Nos últimos anos, tem sido usada para substituir outros ingredientes em receitas tradicionais. Assim, é comum encontrá-la em pratos de cuscuz, bases de pizza, hambúrgueres de vegetais ou aperitivos.
Repolho roxo
À primeira vista, esta é uma das variedades de couves mais diferentes das outras. Isso se deve à sua atraente cor púrpura que indica a presença de antocianidinas com um poderoso efeito antioxidante.
O repolho roxo (Brassica oleracea Capitata rubra) tem folhas suculentas, embora um pouco mais duras do que as das suas companheiras. Seu sabor é muito parecido com o do repolho e é um alimento comum nas mesas de Natal e nas cozinhas alemãs e suecas.
Como regra geral, a sua utilização na cozinha requer algum tipo de cozimento, seja fervido, refogado ou cozido no vapor. Para isso, não é necessário prepará-lo em demasia, pois é interessante manter um pouco da sua textura crocante e cor viva.
Depois, costuma ser servido como acompanhamento de carnes ou desfiado para fazer purês ou sopas de vegetais. Cru e cortado em Julienne, é perfeito para preparar saladas. Acompanha bem cenoura, repolho, cebola roxa, aipo ou maçã, e pode ser guarnecido com vinagrete de mostarda.
Leia também: 11 razões para comer repolho roxo
Variedades de couves asiáticas: pak choi
Também conhecida como “couve chinesa” ou “bok choy” (Brassica rapa subsp chinensis), tem sua origem na China, Coréia e Japão. No entanto, hoje seu consumo e cultivo se espalharam para outras regiões do mundo. É muito semelhante à acelga, com um talo duro e branco e folhas verdes carnudas.
Para prová-lo, o melhor a fazer é cozinhá-lo. Se isso for feito rapidamente, mantém-se a textura crocante, o sabor delicado e a cor verde brilhante. Com eles, você pode preparar receitas de todos os tipos, algumas mais típicas da culinária oriental, como woks ou sopas.
Broccolini
Esta planta crucífera (Brassica oleracea var. Albogabra Bailey) foi desenvolvida no Japão nos anos 90. Por isso é uma das mais novas, desconhecidas e difíceis de encontrar no mercado. É um híbrido natural entre o brócolis e a couve chinesa.
Sua aparência é muito semelhante à do brócolis, mas apresenta-se em cachos menores e com caule mais longo e fino. Todas as suas partes são comestíveis e seu sabor suave e doce pode lembrar um pouco os aspargos.
No Japão, é um vegetal primaveril que costuma ser consumido no vapor. Aceita também outros tipos de cozimento, como refogados, assados ou grelhados. Sozinho e temperado com azeite ou vinagrete, acompanha bem pratos de carne, peixes, massas ou saladas.
9 variedades de couves para aumentar a diversidade da dieta
Como você viu, todos os vegetais crucíferos são muito diferentes uns dos outros, mas todos são muito versáteis na cozinha. Eles são adequados para a grande maioria das pessoas de todas as idades e são candidatos ideais para fazer parte da dieta regular.
Em geral, as crucíferas são vegetais altamente recomendados pelos nutrientes que fornecem ao corpo. No entanto, assim como acontece com todos os alimentos, é melhor não abusar do seu consumo e manter uma ingestão variada de todos os tipos de vegetais.
Nós o encorajamos a conhecer e experimentar cada um deles. Assim, é possível encontrar aqueles que mais se adaptam ao gosto pessoal e desfrutar de todos os seus sabores e propriedades benéficas para a saúde.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Hwang J-H, Lim S-B. Antioxidant and anticancer activities of broccoli by-products from different cultivars and maturity stages at harvest. Preventive Nutrition and Food Science. Marzo 2015. 20(1): 8-14.
- Khoo H.E, et al. Anthocyanidines and anthocyanins: colored pigments as food, pharmaceutical ingredients, and the potential health benefits. Food and Nutrition Research. Agosto 2017. 61(1): 1361779.
- Wikipedia. Brassica oleracea. https://es.wikipedia.org/wiki/Brassica_oleracea
- Wikipedia. Fractal. https://es.wikipedia.org/wiki/Fractal
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