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Vacina contra a rubéola: tudo que você precisa saber

5 minutos
A rubéola é uma doença de origem viral que ocorre de forma moderada em adultos e crianças. Mesmo assim, é preciso se vacinar contra ela, pois os fetos das gestantes correm um sério risco se forem infectados.
Vacina contra a rubéola: tudo que você precisa saber
Última atualização: 27 julho, 2022

A vacina contra a rubéola faz parte dos calendários oficiais de vários países, sendo administrada gratuitamente. A sua importância é inquestionável, e por isso ela é fundamental no que diz respeito à saúde pública.

A rubéola é uma doença infecciosa causada pelo vírus da rubéola, um patógeno pertencente à família Matonaviridae. Devido à sua importância epidemiológica, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 250 milhões de pessoas sejam vacinadas contra essa patologia só na América.

Apesar de ser uma infecção que geralmente ocorre de maneira leve em crianças e adultos, durante a gravidez  apresenta um risco considerável de aborto espontâneo e morte do feto. A seguir, vamos explicar o que é a vacina contra a rubéola e quando a sua aplicação é necessária.

O que é a rubéola?

Como já dissemos, a rubéola é uma doença infecciosa de origem viral. Vários estudos mostram dados que indicam a importância clínica da doença. Alguns deles são os seguintes:

  • Na epidemia entre 1964 e 1965, mais de 20.000 crianças nasceram com defeitos congênitos devido à rubéola nos Estados Unidos.
  • Nesse mesmo intervalo, mais de 10.000 abortos ocorreram em mães infectadas.
  • Por esse motivo, a OMS considera esta doença a primeira causa de malformações congênitas na infância evitáveis por meio da vacinação.

De acordo com a Mayo Clinic, os sinais e sintomas da rubéola são difíceis de diagnosticar devido ao fato de serem leves. O paciente pode apresentar febre baixa, erupção cutânea, náusea e conjuntivite leve, embora alguns infectados não tenham sintomas.

O contágio entre adultos e crianças se dá pelo contato direto com as mucosas ou as secreções do indivíduo infectado. Por outro lado, de mãe para filho, ela é transmitida por via transplacentária – através da corrente sanguínea.

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A rubéola pode ser leve nas crianças, mas é grave para as mulheres grávidas.

Leia também: O número de infectados pelo Zikavírus na Colômbia pode chegar a 600.000

Que vacinas existem para lidar com esta doença?

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a vacina contra a rubéola costuma ser administrada como parte de uma vacina combinada chamada MMR. Esta forma viral tripla (MMR ou SRC) é um coquetel de três componentes virais atenuados.

Dessa forma, o sistema imunológico pode se preparar e agir efetivamente contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. É feita uma aplicação combinada, acabando com a necessidade de múltiplas injeções.

Também existem vacinas monovalentes, ou seja, únicas para a patologia. Seja como for, é uma imunização sem efeitos adversos graves, com eficácia de 95% após a dose única.

Quem deve tomar a vacina contra a rubéola?

A organização Healthy Children afirma que a vacina contra a rubéola deve ser administrada durante a infância. Para o maior grau de imunidade possível, é necessário distribuir sua dose em dois eventos. Estes são os seguintes:

  1. Primeira dose: entre os 12 a 15 meses de idade.
  2. Segunda dose: entre os quatro a seis anos de idade.

Este é o cenário ideal, mas em países onde a estrutura sanitária é deficiente, geralmente é feito um esforço primário para vacinar todas as pessoas com menos de 40 anos. Se isso não for possível, deve ser dada prioridade às mulheres em idade reprodutiva.

De acordo com os arquivos da OMS, pelo menos 80% da população deve ser imune à rubéola para que aqueles que não podem ser vacinados possam ser protegidos indiretamente. 

Quem não deve tomar a vacina contra a rubéola?

Em primeiro lugar, é fundamental enfatizar que a vacinação é uma obrigação cívica de todo indivíduo saudável. Não se trata de uma escolha, mas de uma responsabilidade.

Infelizmente, existem certos setores da população que não podem ser vacinados contra a rubéola. As fontes já citadas acima reúnem as seguintes exceções:

  • O uso da vacina deve ser evitado em pessoas com histórico de reações alérgicas graves à MMR.
  • Mulheres grávidas não podem tomar a vacina contra a rubéola. A vacina será administrada após o parto.
  • As pessoas com sistema imunológico enfraquecido, seja por infecções como o HIV ou tratamentos como a quimioterapia, devem evitar este tipo de vacinação.

Existem outras exceções, mas elas variam de caso para caso e costumam ser de natureza temporária. A menos que um profissional médico aconselhe o contrário, vacinar-se contra qualquer doença é sempre a melhor opção.

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A lesões da rubéola em adultos geralmente não são tão perceptíveis e ficam localizadas na pele.

Possíveis efeitos colaterais

De acordo com a Associação Espanhola de Pediatria (AEP), os efeitos adversos são raros e leves. Pode ocorrer febre leve ou sarampo entre 5 e 15 dias após a vacinação, embora este quadro clínico se resolva por si só.

Distúrbios de coagulação ou episódios de inchaço também podem ocorrer no paciente, embora sejam efeitos colaterais raros.

Você pode estar interessado em: A vacina contra o HIV / AIDS estará prestes a ser testada em milhares de pessoas

Vacina contra a rubéola para proteger mulheres grávidas

Como vimos, a vacina MMR é essencial sempre que a saúde da criança ou do adulto permitir a sua aplicação. Graças a ela, a incidência de doenças como o sarampo caiu para 1% nas sociedades onde a vacina é administrada de forma geral.

Embora a rubéola seja uma infecção leve em crianças e adultos, os fetos de mulheres grávidas correm um sério risco se forem expostos ao patógeno. Portanto, é uma obrigação da sociedade evitarmos juntos a sua expansão.

A vacina contra a rubéola faz parte dos calendários oficiais de vários países, sendo administrada gratuitamente. A sua importância é inquestionável, e por isso ela é fundamental no que diz respeito à saúde pública.

A rubéola é uma doença infecciosa causada pelo vírus da rubéola, um patógeno pertencente à família Matonaviridae. Devido à sua importância epidemiológica, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 250 milhões de pessoas sejam vacinadas contra essa patologia só na América.

Apesar de ser uma infecção que geralmente ocorre de maneira leve em crianças e adultos, durante a gravidez  apresenta um risco considerável de aborto espontâneo e morte do feto. A seguir, vamos explicar o que é a vacina contra a rubéola e quando a sua aplicação é necessária.

O que é a rubéola?

Como já dissemos, a rubéola é uma doença infecciosa de origem viral. Vários estudos mostram dados que indicam a importância clínica da doença. Alguns deles são os seguintes:

  • Na epidemia entre 1964 e 1965, mais de 20.000 crianças nasceram com defeitos congênitos devido à rubéola nos Estados Unidos.
  • Nesse mesmo intervalo, mais de 10.000 abortos ocorreram em mães infectadas.
  • Por esse motivo, a OMS considera esta doença a primeira causa de malformações congênitas na infância evitáveis por meio da vacinação.

De acordo com a Mayo Clinic, os sinais e sintomas da rubéola são difíceis de diagnosticar devido ao fato de serem leves. O paciente pode apresentar febre baixa, erupção cutânea, náusea e conjuntivite leve, embora alguns infectados não tenham sintomas.

O contágio entre adultos e crianças se dá pelo contato direto com as mucosas ou as secreções do indivíduo infectado. Por outro lado, de mãe para filho, ela é transmitida por via transplacentária – através da corrente sanguínea.

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A rubéola pode ser leve nas crianças, mas é grave para as mulheres grávidas.

Leia também: O número de infectados pelo Zikavírus na Colômbia pode chegar a 600.000

Que vacinas existem para lidar com esta doença?

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a vacina contra a rubéola costuma ser administrada como parte de uma vacina combinada chamada MMR. Esta forma viral tripla (MMR ou SRC) é um coquetel de três componentes virais atenuados.

Dessa forma, o sistema imunológico pode se preparar e agir efetivamente contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. É feita uma aplicação combinada, acabando com a necessidade de múltiplas injeções.

Também existem vacinas monovalentes, ou seja, únicas para a patologia. Seja como for, é uma imunização sem efeitos adversos graves, com eficácia de 95% após a dose única.

Quem deve tomar a vacina contra a rubéola?

A organização Healthy Children afirma que a vacina contra a rubéola deve ser administrada durante a infância. Para o maior grau de imunidade possível, é necessário distribuir sua dose em dois eventos. Estes são os seguintes:

  1. Primeira dose: entre os 12 a 15 meses de idade.
  2. Segunda dose: entre os quatro a seis anos de idade.

Este é o cenário ideal, mas em países onde a estrutura sanitária é deficiente, geralmente é feito um esforço primário para vacinar todas as pessoas com menos de 40 anos. Se isso não for possível, deve ser dada prioridade às mulheres em idade reprodutiva.

De acordo com os arquivos da OMS, pelo menos 80% da população deve ser imune à rubéola para que aqueles que não podem ser vacinados possam ser protegidos indiretamente. 

Quem não deve tomar a vacina contra a rubéola?

Em primeiro lugar, é fundamental enfatizar que a vacinação é uma obrigação cívica de todo indivíduo saudável. Não se trata de uma escolha, mas de uma responsabilidade.

Infelizmente, existem certos setores da população que não podem ser vacinados contra a rubéola. As fontes já citadas acima reúnem as seguintes exceções:

  • O uso da vacina deve ser evitado em pessoas com histórico de reações alérgicas graves à MMR.
  • Mulheres grávidas não podem tomar a vacina contra a rubéola. A vacina será administrada após o parto.
  • As pessoas com sistema imunológico enfraquecido, seja por infecções como o HIV ou tratamentos como a quimioterapia, devem evitar este tipo de vacinação.

Existem outras exceções, mas elas variam de caso para caso e costumam ser de natureza temporária. A menos que um profissional médico aconselhe o contrário, vacinar-se contra qualquer doença é sempre a melhor opção.

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A lesões da rubéola em adultos geralmente não são tão perceptíveis e ficam localizadas na pele.

Possíveis efeitos colaterais

De acordo com a Associação Espanhola de Pediatria (AEP), os efeitos adversos são raros e leves. Pode ocorrer febre leve ou sarampo entre 5 e 15 dias após a vacinação, embora este quadro clínico se resolva por si só.

Distúrbios de coagulação ou episódios de inchaço também podem ocorrer no paciente, embora sejam efeitos colaterais raros.

Você pode estar interessado em: A vacina contra o HIV / AIDS estará prestes a ser testada em milhares de pessoas

Vacina contra a rubéola para proteger mulheres grávidas

Como vimos, a vacina MMR é essencial sempre que a saúde da criança ou do adulto permitir a sua aplicação. Graças a ela, a incidência de doenças como o sarampo caiu para 1% nas sociedades onde a vacina é administrada de forma geral.

Embora a rubéola seja uma infecção leve em crianças e adultos, os fetos de mulheres grávidas correm um sério risco se forem expostos ao patógeno. Portanto, é uma obrigação da sociedade evitarmos juntos a sua expansão.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Rubeola, Organización Mundial de la Salud (OMS). Recogido a 8 de octubre en https://www.who.int/es/news-room/fact-sheets/detail/rubella
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  • Las vacunas contra el sarampión, paperas y rubéola: lo que usted debe saber, Healthychildren.org. Recogido a 8 de octubre en https://www.healthychildren.org/Spanish/safety-prevention/immunizations/Paginas/Measles-Mumps-Rubella-Vaccines-What-You-Need-to-Know.aspx
  • González Miranda, Felipe, and Elsa Paulina Abaca Castillo. Actualización clínica y epidemiológica de sarampión, rubéola, parotiditis y vacuna tres vírica en la región de las Américas ya nivel nacional. Diss. Universidad de Talca (Chile). Escuela de Tecnología Médica., 2019.
  • Castillo González, William, et al. “Enfoque neuroinmunológico para la evaluación de la vacuna triple vírica contra el sarampión, la parotiditis y la rubéola.” Revista Cubana de Investigaciones Biomédicas 38.3 (2019).
  • Mirlesse, V., F. Jacquemard, and F. Daffos. “Rubéola congénita.” EMC-Tratado de Medicina 4.2 (2000): 1-3.
  • Weekly epidemiological record Relevé épidémiologique hebdomadaire, OMS. Recogido a 8 de octubre en https://web.archive.org/web/20160304201805/http://www.who.int/wer/2011/wer8629.pdf?ua=1
  • VACUNA RUBEOLA, AEP. Recogido a 8 de octubre en https://vacunasaep.org/familias/vacunas-una-a-una/vacuna-rubeola

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.