Por que o aborto espontâneo pode ocorrer?
Revisado e aprovado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas
Um aborto espontâneo é a perda de um bebê nas primeiras 20 semanas de gravidez. Isso pode acontecer com relativa frequência. Muitas mulheres saudáveis, podem sofrer um aborto na primeira gravidez. Inclusive, os óvulos fertilizados podem ser perdidos antes de se implantarem no útero, para então serem expelidos durante a próxima menstruação.
Entre 10 e 20% das gestações detectadas que terminaram em aborto espontâneo, mais de 80% dessas perdas ocorreram antes das 12 primeiras semanas. Os primeiros sintomas são sangramento vaginal e dor abdominal. Se esses sintomas ocorrerem, é muito provável que um aborto espontâneo tenha começado.
No entanto, muitos abortos são detectados nas primeiras visitas do controle pré-natal. O médico não escuta o coração do bebê ou não percebe o crescimento esperado do útero. Isso indica que o desenvolvimento do embrião ou do feto foi interrompido, mesmo que a mulher não tenha sangrado.
Causas de um aborto espontâneo
Durante o primeiro trimestre, os abortos espontâneos ocorrem como resultado de anormalidades cromossômicas no óvulo fertilizado ou zigoto. Isso se deve, na maioria das vezes, ao fato de que o óvulo ou o espermatozoide tinham o número errado de cromossomos, o que impede que o zigoto se desenvolva normalmente.
Outras vezes, o aborto é consequência de problemas que ocorrem durante o delicado processo de implantação no útero. Outra causa do aborto espontâneo é que o embrião tem defeitos que o impedem de se desenvolver.
A verdade é que, a menos que o médico faça uma análise completa da mulher que teve um primeiro aborto espontâneo, é difícil determinar com certeza a causa da perda da gravidez.
Fatores de risco
- Mulheres com mais de 40 anos. A chance de uma mulher com mais de 40 anos de idade desenvolver um bebê com uma anomalia cromossômica é alta. Também há influência se o pai tiver idade avançada.
- Apresentar problemas uterinos, tal como malformações congênitas do útero, aderência pélvica (cicatrizes) e insuficiência do colo uterino.
- Ter passado por dois ou mais abortos consecutivos ou ter engravidado 3 meses após o parto.
- Histórico familiar do homem ou da mulher em relação a problemas genéticos ou defeitos congênitos. Além disso, se o casal já tiver um filho com um defeito de nascença.
- Fumar, beber, usar drogas (cocaína, ecstasy) ou altas doses de cafeína. Além disso, a ingestão de alguns medicamentos, desde aqueles vendidos com prescrição médica até os medicamentos de venda livre.
- Sofrer doenças como diabetes (mal controlada), problemas de coagulação sanguínea, doenças do sistema imunológico (síndrome antifosfolípide, lúpus), obesidade, síndrome dos ovários policísticos, entre outras. Além disso, se a mulher estiver infectada com Listeria, Caxumba, Rubéola, Sarampo, Citomegalovírus, Parvovírus, Gonorreia, HIV ou outros.
- Contato com toxinas no ambiente, como chumbo, arsênio, altas doses de radiação, gases anestésicos e algumas substâncias químicas como formaldeído, benzeno e óxido de etileno.
- Rejeição emocional da mãe em relação à gravidez.
O que você deve fazer diante de um aborto espontâneo
Ligue para o seu médico imediatamente após ter tido um sangramento ou dor abdominal. O seu médico irá indicar as seguintes medidas:
- Ele vai pedir um exame de sangue para analisar o nível do hormônio da gravidez.
- Ele vai realizar uma ultrassonografia.
- O médico indicará repouso para reduzir o risco de aborto.
Se houver indicações de que o tecido está sendo expelido, as opções são:
- Esperar o corpo terminar de expulsar o tecido.
- Acelerar o processo com certos medicamentos.
- Realizar uma curetagem, seja por sucção ou por dilatação e raspagem, para minimizar os riscos de infecção.
Considere esse artigo: A gravidez depois dos 35 anos
Dúvidas frequentes após um aborto espontâneo
É normal se preocupar em perder outra gravidez. No entanto, para especialistas em fertilidade, um único aborto natural no início da gravidez não é considerado um indicador de problemas.
Alguns médicos solicitam testes genéticos e exames de sangue especiais para tentar descobrir as causas, principalmente se a mulher tiver mais de 35 anos ou se sofrer de determinadas doenças. O habitual é esperar até que haja dois abortos seguidos, outros médicos preferem esperar até o terceiro.
Antes de tentar uma nova gravidez novamente, é aconselhável esperar pelo menos dois ciclos menstruais completos para que o corpo possa se recuperar. No entanto, dependerá do que o médico vai avaliar. Ele pode solicitar um tempo de espera mais longo, chegando até 1 ano.
Última recomendação
Enquanto você espera antes de tentar uma nova gravidez, será preciso usar um método contraceptivo, já que você pode voltar a ovular 2 semanas após o aborto. Além disso, é importante que você se cure emocionalmente.
Embora fisicamente você esteja recuperada e pronta para conceber novamente, é importante que sua mente também esteja. Aproveite o tempo que você precisa para analisar seus sentimentos e decidir com seu parceiro qual é o melhor momento para tentar novamente.
Um aborto espontâneo é a perda de um bebê nas primeiras 20 semanas de gravidez. Isso pode acontecer com relativa frequência. Muitas mulheres saudáveis, podem sofrer um aborto na primeira gravidez. Inclusive, os óvulos fertilizados podem ser perdidos antes de se implantarem no útero, para então serem expelidos durante a próxima menstruação.
Entre 10 e 20% das gestações detectadas que terminaram em aborto espontâneo, mais de 80% dessas perdas ocorreram antes das 12 primeiras semanas. Os primeiros sintomas são sangramento vaginal e dor abdominal. Se esses sintomas ocorrerem, é muito provável que um aborto espontâneo tenha começado.
No entanto, muitos abortos são detectados nas primeiras visitas do controle pré-natal. O médico não escuta o coração do bebê ou não percebe o crescimento esperado do útero. Isso indica que o desenvolvimento do embrião ou do feto foi interrompido, mesmo que a mulher não tenha sangrado.
Causas de um aborto espontâneo
Durante o primeiro trimestre, os abortos espontâneos ocorrem como resultado de anormalidades cromossômicas no óvulo fertilizado ou zigoto. Isso se deve, na maioria das vezes, ao fato de que o óvulo ou o espermatozoide tinham o número errado de cromossomos, o que impede que o zigoto se desenvolva normalmente.
Outras vezes, o aborto é consequência de problemas que ocorrem durante o delicado processo de implantação no útero. Outra causa do aborto espontâneo é que o embrião tem defeitos que o impedem de se desenvolver.
A verdade é que, a menos que o médico faça uma análise completa da mulher que teve um primeiro aborto espontâneo, é difícil determinar com certeza a causa da perda da gravidez.
Fatores de risco
- Mulheres com mais de 40 anos. A chance de uma mulher com mais de 40 anos de idade desenvolver um bebê com uma anomalia cromossômica é alta. Também há influência se o pai tiver idade avançada.
- Apresentar problemas uterinos, tal como malformações congênitas do útero, aderência pélvica (cicatrizes) e insuficiência do colo uterino.
- Ter passado por dois ou mais abortos consecutivos ou ter engravidado 3 meses após o parto.
- Histórico familiar do homem ou da mulher em relação a problemas genéticos ou defeitos congênitos. Além disso, se o casal já tiver um filho com um defeito de nascença.
- Fumar, beber, usar drogas (cocaína, ecstasy) ou altas doses de cafeína. Além disso, a ingestão de alguns medicamentos, desde aqueles vendidos com prescrição médica até os medicamentos de venda livre.
- Sofrer doenças como diabetes (mal controlada), problemas de coagulação sanguínea, doenças do sistema imunológico (síndrome antifosfolípide, lúpus), obesidade, síndrome dos ovários policísticos, entre outras. Além disso, se a mulher estiver infectada com Listeria, Caxumba, Rubéola, Sarampo, Citomegalovírus, Parvovírus, Gonorreia, HIV ou outros.
- Contato com toxinas no ambiente, como chumbo, arsênio, altas doses de radiação, gases anestésicos e algumas substâncias químicas como formaldeído, benzeno e óxido de etileno.
- Rejeição emocional da mãe em relação à gravidez.
O que você deve fazer diante de um aborto espontâneo
Ligue para o seu médico imediatamente após ter tido um sangramento ou dor abdominal. O seu médico irá indicar as seguintes medidas:
- Ele vai pedir um exame de sangue para analisar o nível do hormônio da gravidez.
- Ele vai realizar uma ultrassonografia.
- O médico indicará repouso para reduzir o risco de aborto.
Se houver indicações de que o tecido está sendo expelido, as opções são:
- Esperar o corpo terminar de expulsar o tecido.
- Acelerar o processo com certos medicamentos.
- Realizar uma curetagem, seja por sucção ou por dilatação e raspagem, para minimizar os riscos de infecção.
Considere esse artigo: A gravidez depois dos 35 anos
Dúvidas frequentes após um aborto espontâneo
É normal se preocupar em perder outra gravidez. No entanto, para especialistas em fertilidade, um único aborto natural no início da gravidez não é considerado um indicador de problemas.
Alguns médicos solicitam testes genéticos e exames de sangue especiais para tentar descobrir as causas, principalmente se a mulher tiver mais de 35 anos ou se sofrer de determinadas doenças. O habitual é esperar até que haja dois abortos seguidos, outros médicos preferem esperar até o terceiro.
Antes de tentar uma nova gravidez novamente, é aconselhável esperar pelo menos dois ciclos menstruais completos para que o corpo possa se recuperar. No entanto, dependerá do que o médico vai avaliar. Ele pode solicitar um tempo de espera mais longo, chegando até 1 ano.
Última recomendação
Enquanto você espera antes de tentar uma nova gravidez, será preciso usar um método contraceptivo, já que você pode voltar a ovular 2 semanas após o aborto. Além disso, é importante que você se cure emocionalmente.
Embora fisicamente você esteja recuperada e pronta para conceber novamente, é importante que sua mente também esteja. Aproveite o tempo que você precisa para analisar seus sentimentos e decidir com seu parceiro qual é o melhor momento para tentar novamente.
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- Durán, R. I. B. (2012). ABORTO ESPONTÁNEO. Liberabit. Revista de Psicología.
- General, C. de S. (2008). Diagnóstico y tratamiento del Aborto Espontáneo y manejo inicial del Aborto Recurrente. Catálogo Maestro de Guías de Práctica Clínica. https://doi.org/www.center.salud.gob.mx/interior/gpc.html
- Ministerio de salud publica del Ecuador. (2013). Guia practica clinica. Diagnóstico y tratamiento del aborto espontáneo, incompleto, diferido y recurrente. GUIA PRACTICA CLINICA.
- Menéndez-Velázquez, J. F. (2003). El manejo del aborto y sus complicaciones. Gaceta Médica de México.
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