Urticária: tipos, causas e prevenção
A urticária se manifesta através de erupções cutâneas transitórias com prurido intenso. Segundo a revista Dermatology Peru, a lesão típica é uma pápula que varia em tamanho e forma. Essa condição prejudica pessoas de qualquer idade.
Dados da Associação Espanhola de Pediatria indicam que distúrbios desse tipo representam um dos motivos mais frequentes de consultas médicas, afetando entre 10 e 20% da população em algum momento. Além disso, estudos recentes apontam essa condição como um sintoma ocasionalmente vinculado a casos de COVID 19.
Causas da urticária
A patologia está associada a reações alérgicas devido à ingestão de certos alimentos, mudanças extremas de temperatura, pelos de animais, exposição ao pólen, picadas de insetos e consumo de alguns medicamentos.
Processos psicossociais como o estresse também influenciam nessa condição de hipersensibilidade imunológica; é o que indica a revista da Faculdade de Ciências da Saúde da UDES. Da mesma forma, o boletim Acta Médica Peruana afirma que a urticária se origina uma vez que, para se defender de uma infecção, o corpo libera histamina e outras substâncias vasoativas, causando o extravasamento de fluido plasmático para a pele. Se a irritação atingir as camadas mais profundas, torna-se um angioedema.
Também pode te interessar: Como tratar a urticária em crianças?
Sintomas da erupção
Os exantemas aparecem em lotes, e mostram os seguintes sinais característicos:
- Manchas vermelhas, da mesma cor da pele ou esbranquiçadas se pressionadas.
- Eritema em caroços alongados ou na forma de anéis em qualquer parte do corpo.
- Pápulas acompanhadas de coceira.
- Coceira leve a intensa.
- Inflamação da língua e da glote nos casos mais graves, que levam ao desconforto respiratório, conforme confirmado pela Clínica da Universidade de Navarra.
As manchas vermelhas são os sintomas mais óbvios da doença.
Tipos de urticária
A urticária pode ser de origem espontânea ou desconhecida. Existem também as episódicas, que são intermitentes e podem ser aliviadas com remédios naturais. No entanto, é possível dividi-las por suas características clínicas nas seguintes variedades:
1. Aguda
As erupções cutâneas que duram menos de 6 semanas são agudas. As lesões estão relacionadas a infecções, e é comum que as crianças as manifestem. O tratamento é baseado em anti-histamínicos. Se a condição piorar, corticosteroides são prescritos.
2. Crônica
A Associação Colombiana de Dermatologia e Cirurgia Dermatológica destaca que as lesões da urticária crônica demoram mais de 6 semanas para desaparecer. Antes de abordá-las, sugere-se descartar a possibilidade de doenças autoimunes. Embora quase nunca sejam graves, essas inflamações prejudicam a qualidade de vida.
3. Dermografismo
Também chamado de urticária dermográfica, é uma forma de urticária do tipo agudo. Ela acontece quando se esfrega demais a pele. Dura alguns minutos e se manifesta como linhas no local que foi coçado.
4. Por pressão retardada
Lesões por pressão retardada são as que se manifestam pelo menos 6 horas após pressionar as mãos, glúteos, ombros ou solas dos pés. Existe um inchaço e é difícil identificar o que a causou, porque o caroço se apresenta quando a pressão desaparece.
5. Induzida por infecções
Esses eritemas respondem a patologias bacterianas ou virais. Por exemplo, infecções no trato urinário e hepatite são exemplos clássicos de agentes etiológicos.
6. Induzida pela temperatura
Pessoas sensíveis às mudanças na temperatura no ambiental são propensas aos seguintes tipos de urticárias:
- Devido ao frio: baixas temperaturas causam urticária, coceira e inchaço, por isso é recomendado evitar mergulhos na piscina ou no mar para esses pacientes.
- Devido ao calor: ocorre horas após o contato com água quente ou energia radiante. A este bloco acrescenta-se a urticária sofrida pela exposição à luz solar. Ela desaparece em cerca de 3 horas.
- Colinérgica: são urticárias no tronco ou no abdome, produto do suor, exercícios físicos e banhos com água quente. As manchas desaparecem assim que a temperatura corporal se normaliza.
7. Angioedema
Os inchaços devido ao angioedema se estendem para áreas moles da pele: pálpebras, dorso da mão, lábios, língua, membranas mucosas, glote, escroto. É o acúmulo de plasma na camada profunda da pele, e às vezes não responde a anti-histamínicos ou corticosteroides.
8. Angioedema vibratório
O angioedema vibratório apresenta eritemas que duram meia hora após o uso de dispositivos vibratórios, corrida ou depois de esfregar uma toalha na pele. É uma forma rara de apresentação.
Continue lendo: Como a urticária crônica afeta a qualidade de vida?
Como diagnosticar a urticária?
A Academia Espanhola de Dermatologia e Venereologia divulgou um guia no qual especifica como diagnosticar os diferentes tipos de urticária. Para a aguda, o exame físico é fundamental e já mostra os sintomas, sem a necessidade de um exame de sangue.
No caso dos crônicos, outras possíveis doenças de pele devem ser descartadas, de forma que é necessária uma abordagem diferenciada. Da mesma forma, o dermatologista considera testes de provocação para determinar os limiares de ativação.
Quando as lesões correspondem a uma reação alérgica, preveni-las dependerá de mudanças no estilo de vida. Esses pacientes devem cuidar da alimentação, evitar as substâncias que provocam a doença, reduzir a exposição a fatores de risco e optar por vacinas para alergia.
Embora algumas erupções cutâneas sejam temporárias e desapareçam sozinhas, não hesite em consultar um médico para crises que incham a língua ou ao redor da garganta e dificultam a respiração.
A urticária se manifesta através de erupções cutâneas transitórias com prurido intenso. Segundo a revista Dermatology Peru, a lesão típica é uma pápula que varia em tamanho e forma. Essa condição prejudica pessoas de qualquer idade.
Dados da Associação Espanhola de Pediatria indicam que distúrbios desse tipo representam um dos motivos mais frequentes de consultas médicas, afetando entre 10 e 20% da população em algum momento. Além disso, estudos recentes apontam essa condição como um sintoma ocasionalmente vinculado a casos de COVID 19.
Causas da urticária
A patologia está associada a reações alérgicas devido à ingestão de certos alimentos, mudanças extremas de temperatura, pelos de animais, exposição ao pólen, picadas de insetos e consumo de alguns medicamentos.
Processos psicossociais como o estresse também influenciam nessa condição de hipersensibilidade imunológica; é o que indica a revista da Faculdade de Ciências da Saúde da UDES. Da mesma forma, o boletim Acta Médica Peruana afirma que a urticária se origina uma vez que, para se defender de uma infecção, o corpo libera histamina e outras substâncias vasoativas, causando o extravasamento de fluido plasmático para a pele. Se a irritação atingir as camadas mais profundas, torna-se um angioedema.
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Sintomas da erupção
Os exantemas aparecem em lotes, e mostram os seguintes sinais característicos:
- Manchas vermelhas, da mesma cor da pele ou esbranquiçadas se pressionadas.
- Eritema em caroços alongados ou na forma de anéis em qualquer parte do corpo.
- Pápulas acompanhadas de coceira.
- Coceira leve a intensa.
- Inflamação da língua e da glote nos casos mais graves, que levam ao desconforto respiratório, conforme confirmado pela Clínica da Universidade de Navarra.
As manchas vermelhas são os sintomas mais óbvios da doença.
Tipos de urticária
A urticária pode ser de origem espontânea ou desconhecida. Existem também as episódicas, que são intermitentes e podem ser aliviadas com remédios naturais. No entanto, é possível dividi-las por suas características clínicas nas seguintes variedades:
1. Aguda
As erupções cutâneas que duram menos de 6 semanas são agudas. As lesões estão relacionadas a infecções, e é comum que as crianças as manifestem. O tratamento é baseado em anti-histamínicos. Se a condição piorar, corticosteroides são prescritos.
2. Crônica
A Associação Colombiana de Dermatologia e Cirurgia Dermatológica destaca que as lesões da urticária crônica demoram mais de 6 semanas para desaparecer. Antes de abordá-las, sugere-se descartar a possibilidade de doenças autoimunes. Embora quase nunca sejam graves, essas inflamações prejudicam a qualidade de vida.
3. Dermografismo
Também chamado de urticária dermográfica, é uma forma de urticária do tipo agudo. Ela acontece quando se esfrega demais a pele. Dura alguns minutos e se manifesta como linhas no local que foi coçado.
4. Por pressão retardada
Lesões por pressão retardada são as que se manifestam pelo menos 6 horas após pressionar as mãos, glúteos, ombros ou solas dos pés. Existe um inchaço e é difícil identificar o que a causou, porque o caroço se apresenta quando a pressão desaparece.
5. Induzida por infecções
Esses eritemas respondem a patologias bacterianas ou virais. Por exemplo, infecções no trato urinário e hepatite são exemplos clássicos de agentes etiológicos.
6. Induzida pela temperatura
Pessoas sensíveis às mudanças na temperatura no ambiental são propensas aos seguintes tipos de urticárias:
- Devido ao frio: baixas temperaturas causam urticária, coceira e inchaço, por isso é recomendado evitar mergulhos na piscina ou no mar para esses pacientes.
- Devido ao calor: ocorre horas após o contato com água quente ou energia radiante. A este bloco acrescenta-se a urticária sofrida pela exposição à luz solar. Ela desaparece em cerca de 3 horas.
- Colinérgica: são urticárias no tronco ou no abdome, produto do suor, exercícios físicos e banhos com água quente. As manchas desaparecem assim que a temperatura corporal se normaliza.
7. Angioedema
Os inchaços devido ao angioedema se estendem para áreas moles da pele: pálpebras, dorso da mão, lábios, língua, membranas mucosas, glote, escroto. É o acúmulo de plasma na camada profunda da pele, e às vezes não responde a anti-histamínicos ou corticosteroides.
8. Angioedema vibratório
O angioedema vibratório apresenta eritemas que duram meia hora após o uso de dispositivos vibratórios, corrida ou depois de esfregar uma toalha na pele. É uma forma rara de apresentação.
Continue lendo: Como a urticária crônica afeta a qualidade de vida?
Como diagnosticar a urticária?
A Academia Espanhola de Dermatologia e Venereologia divulgou um guia no qual especifica como diagnosticar os diferentes tipos de urticária. Para a aguda, o exame físico é fundamental e já mostra os sintomas, sem a necessidade de um exame de sangue.
No caso dos crônicos, outras possíveis doenças de pele devem ser descartadas, de forma que é necessária uma abordagem diferenciada. Da mesma forma, o dermatologista considera testes de provocação para determinar os limiares de ativação.
Quando as lesões correspondem a uma reação alérgica, preveni-las dependerá de mudanças no estilo de vida. Esses pacientes devem cuidar da alimentação, evitar as substâncias que provocam a doença, reduzir a exposição a fatores de risco e optar por vacinas para alergia.
Embora algumas erupções cutâneas sejam temporárias e desapareçam sozinhas, não hesite em consultar um médico para crises que incham a língua ou ao redor da garganta e dificultam a respiração.
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